sexta-feira, 30 de agosto de 2013

A PRIMEIRA CARTA DE JOÃO



A PRIMEIRA CARTA DE JOÃO(b)
I Jo.1.1-4 (Lição nº 1ª - 3º Trimestre 2009)

Introdução:A primeira  epístola de João foi escrita para uma comunidade cristã que se defrontava com a heresia agnóstica do primeiro século. João procurou encorajar os seus membros a viverem uma espécie de vida coerente com a  comunhão com Deus e seu Cristo. A epístola aborda temas  vitais como a  justiça,amor e o conhecimento certo. O autor não considera esses temas meramente como exigências éticas, mas como realidade espirituais baseadas na revelação cristã  de Deus e Seu Filho.

I ENTENDENDO A CARTA DE JOÃO, O APÓSTOLO- É fácil nos  assustarmos com a maldade que vemos ao nosso redor e sermos subjugado pelos  problemas que enfrentamos. O mal é obviamente muito mais forte do que nós. João nos assegura, porém, que Deus é ainda mais forte. Ele  vencerá todo o mal – e seu Espírito e  sua Palavra vivem em nosso coração.
Os falsos ensinadores são populares no mundo porque como os falsos profetas  do A.T. dizem o que as pessoas querem ouvir. João adverte que os cristãos que fielmente ensinam a Palavra de Deus não ganharão qualquer competição de popularidade no mundo. As pessoas não querem ter seus pecados denunciados; não querem ouvir solicitações de mudanças de comportamentos. Um falso mestre será bem recebido pelos não cristãos.
Todos acreditam que o AMOR é importante, mas o amor é normalmente considerado um SENTIMENTO. Na verdade é uma escolha e uma ação. Deus é a fonte  de nosso amor.Ele nos amou o suficiente para sacrificar seu Filho por nós.

II CONHECENDO O AUTOR DA CARTA- Muitas controvérsias  têm envolvido este assunto.
A associação com João, o filho de Zebedeu, está  enraizada  na tradição da igreja  primitiva. Ao final  de segundo século, I João e em uma extensão menor, 2 João, foram citadas pelos patriarcas da Igreja como tendo autoridade; e no terceiro século, 3 João foi também considerada desta maneira.
A primeira afirmação especifica de que  o Evangelho de João e I João foram escritos pela mesma pessoa foi feita por  Dionísio de Alexandria no terceiro século.
Por muitos anos existiu a dúvida a respeito da autoria comum do dito Evangelho e das três (3) cartas porque  2 e 3 João foram  escritas pelo “presbítero”, aparentemente sendo distinguida do apóstolo associado ao referido Evangelho e a 1 João.
As cartas de 2 e 3 João eventualmente foram também atribuídas ao apóstolo, o  qual  chamava a si próprio de “ presbítero” sem qualquer modéstia.

1-Um autor com uma característica singular- João deixa transparecer em suas cartas que foi alcançado pelo amor de Deus, e consequentemente transformado. O amor de Deus não é estático, inerte, egoísta, alcança e atrai a todos. João tinha esse conhecimento, pois ele foi alcançado de uma maneira muito especial. Agora ele vem revelar esse amor através de suas cartas, expõe esse amor de Deus de uma maneira bem clara. Deus estabeleceu o exemplo do verdadeiro amor, a base para todo relacionamento amoroso: quem ama alguém carinhosamente está disposto a dar-se gratuitamente, a ponto de sacrificar-se a si mesmo.
Crer é muito mais  do que  chegar a um entendimento intelectual de que Jesus é Deus. Significa colocar a nossa confiança e segurança  nEle. O único que nos pode salvar. É confiar a nossa vida presente e nosso destino eterno a Cristo. Crer  é ter a certeza de que as Palavras dEle são fidedignas e que Jesus tem o  poder de transformar-nos em alguém muito melhor.

III O PROPÓSITO DA CARTA DE JOÃO- O propósito de João ao escrever esta epístola foi duplo:
 1- Expor e rebater os erros  doutrinários e éticos  dos falsos  mestres.
2- Exortar seus filhos  na fé  a manter uma vida de santa comunhão com Deus, na verdade e na justiça, cheios de alegria e de certeza da vida  eterna, mediante a fé  obediência em Jesus, o Filho de Deus, e pela habitação interior do Espírito Santo.

1- Erros concernente a Cristo­- O crente permanecerá em Cristo como salvo, somente a medida em que permanecer  no ensino bíblico original de Cristo e dos apóstolos. Isso sugere duas coisas:
(a) –Abandonar  o evangelho original conforme o NT é espiritualmente fatal, e nos separa de Jesus Cristo(Cf. Gl.1.6-8 ;5.1-4).Os crentes devem  permanecer  biblicamente CONSERVADORES quanto à teologia,isto é,sempre seguirem os ensinos do NT.
(b) – É perigoso correr atrás de novos ensinos ou mestres, que pregam coisas NOVAS,alheias à fé cristã(Cf.Jd3). Por essa razão, é importante estudar a Palavra de Deus e ser-lhe fiel, nossa própria alma e nosso destino eterno dependem disso.
Para João, o ponto mais importante é que a vida  dos crentes não será caracterizada pelo pecado. A primeira  vinda de Jesus teve  a finalidade de tirar os NOSSOS pecados, embora Ele mesmo fosse sem pecado(Cf.Jo.8.46; Hb.4.15) .Novamente, João apela ao exemplo de Jesus. Aqueles que  alegam viver(literalmente, permanecer) nEle, devem  viver como Ele( I Jo.2.6,29 ; 3.3) qualquer que permanecer  nEle não continua pecando(Nova Versão Internacional). O pecado é uma atitude de REBELIÃO contra os mandamentos de Deus, que em I João consiste na crença  no Filho e no AMOR pelos irmãos. Até mesmo um mandamento da lei mosaica como a proibição do assassinato representa  em 3.11-15 uma  referência  especifica  à ausência  do amor ao próximo na vida dos oponentes.Assim, o autor  pode  concluir que ninguém que  continue no pecado( isto é,os adversários) jamais viu ou  conheceu  a Deus e a Jesus.

2- Auto engano moral – O crente deve rejeitar qualquer teologia  ou doutrina afirmando que a pessoa pode estar  fora da comunhão com Deus(1.3), continuar a pecar, fazer as  obras do diabo(v.8), amar o mundo(2.15), lesar o próximo (v.14-8), e ainda ser filho de Deus, salvo, a caminho do céu. Contrariamente a esse  FALSO ensino,João cria claramente que quem continua na prática de pecado conhecido “é do diabo” e “ não é de Deus”.
Quem habitualmente pratica o pecado, e afirma que tem a vida eterna e que é filho de Deus, está  enganado e “é mentiroso”. Além disso o que caracteriza um verdadeiro filho de Deus é o amor a Deus, manifesto na guarda dos seus mandamentos.(5.2) e na solicitude sincera pelas necessidades espirituais e físicas doutros crentes.

3- A auto exaltação espiritual- “Não creiais em todo espírito, mas provai se o espírito  são de Deus”.Na verdade, existem fundamentalmente apenas dois espíritos que merecem consideração. Um deles é o Espírito de Deus(v.2), enquanto o outro é o espírito do anticristo; um é o espírito da verdade, enquanto o outro é o espírito  do erro. Os leitores são  exortados a provar os  espíritos, “porque já muito falsos profetas se têm levantado no mundo”.
Precisamos ter muito cuidado, e levar em consideração as instruções de João, pois na nossa atualidade, temos vistos muitos “ pseudos” pregadores que chegam nas igrejas, rotulados de exímios conhecedores  da  Palavra de Deus, chegam nas igrejas com “palavras de ordem”, usam e abusam da “auto-sugestão”, que é um instrumento de manipulação de massa, transformam uma mentira em “verdade”, obrigam o povo(crentes ingênuos,não atento) a fazerem o que eles querem, é nesta pratica da auto-sugestão, que eles estabelecem os seus “ganhos” e saem dos cultos garbosos, enfatuados, e ainda são “exaltados” como “verdadeiros homens de Deus”.
Diante de tudo isso fica uma pergunta, baseado no livro de João, estes “pregadores modernos”, eles estão na luz e andam na luz ?, o amor de Cristo está neles ?, eles amam seus irmãos de fé ?, se as respostas forem  SIM, entendemos que suas atitudes deverão refletir essa verdade.
Terão uma vida santa sem hipocrisia; o amor de Cristo será notório em suas vidas, pois a HUMILDADE será notória em seus atos; consequentemente os seus irmãos na fé não serão explorados por eles.

Créditos:
Lições Bíblicas Jovens e Adultos lição nº 1 3º trimestre 2009
Bíblia de Estudos Aplicação Pessoal
Comentário Bíblica Pentecostal Novo Testamento
Bíblia de Estudos Pentecostal
Bíblia Shedd
Ev. Carlos Borges(CABB)

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

O QUE ESTÁ FALTANDO EM NOSSAS VIDAS

Um propósito, um significado, uma razão para viver - são estas  as coisas  que desejamos e buscamos na vida.Em que pesem as iniciativas que cada um  de nós possa tomar para  encontrar um propósito e um  significado na  existência, continuamos ainda  nos sentindo vazios e insatisfeitos.Isso  porque existe um vácuo espiritual na vida de cada um de nós.Cada qual traz consigo um espaço aberto no coração, um vazio espiritual no fundo de nossa alma - "espaço em branco no formato de Deus"(um vazio do tamanho de Deus). Bens materiais não poderão preencher essa lacuna(espaço), tampouco o sucesso.Os relacionamentos, tão somente, não conseguem satisfazer essa vacuidade, e a moral, em si e por si só, não dá conta, infelizmente, de ocupar  esse lugar.Na verdade, nem a religião é capaz de preencher  essa lacuna em nosso coração.
Só existe um meio de preencher efetivamente esse vazio.Ele  não apenas nos ajuda  a termos  uma vida  plena neste mundo, mas - o é mais importante - nos oferece  a total  esperança de vivermos a eternidade na presença de Deus.Antes que possamos desfrutar inteiramente dessa boa notícia, no entanto, é preciso tomarmos conhecimento de uma informação ruim - que é o grande problema de que somo todos portadores.
                                                                    PECADO
As Escrituras Sagradas identificam claramente nosso grave problema como sendo o pecado.O que é o pecado? Pecado é acima de tudo uma desobediência a Deus e seus ensinamentos, que também pode significar "errar o alvo", transgredir a "Lei de Deus", " "ofender a Deus". O pecado não é simplesmente um ato,mas, a verdadeira natureza do nosso ser. em outras palavras, não somos pecadores porque pecamos, mas,sim, pecamos porque somos pecadores.Nascemos com a natureza  de praticar  o que é errado. O rei Davi, que governou Israel nos tempos do Antigo Testamento, escreveu "Eis que em iniquidade fui formado, e em pecado  me concebeu minha mãe"(Sal.51.5).Por nascermos pecadores, o pecado acontece com naturalidade a todos nós.Daí, é  inútil pensar  que a resposta para todos os problemas da vida vem de  "dentro". Segundo a Bíblia, o problema se encontra dentro de nós! Diz a Escritura " Enganoso é o coração, mais do todas as coisas, e  perverso; quem o conhecerá?(Jer.17.9) .
Não somos basicamente bons - somos basicamente pecadores. Esta pecaminosidade se difunde  por tudo que  fazemos.Todos os problemas que vivenciamos hoje  em nossa  sociedade podem ser atribuídos à nossa  recusa, no passado, em viver  da maneira que Deus  deseja. Façamos  um retrocesso ao jardim do Éden, por um instante.Adão  fez sua opção(livre arbítrio) e sofreu as consequências, estabelecendo o padrão que toda a humanidade iria seguir. A Bíblia explica: " Pelo que , como por  um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte(espiritual), assim também a morte, assim também  a morte  passou a todos os  homens, por isso que todos pecaram(...) por uma só ofensa veio o juízo sobre todos os homens para condenação(...)"(Rm 5.12-18).
Na verdade , não há um só dia  sequer em que  não nos defrontamos  com a mesma prova que se apresentou diante dele(Adão). Deus nos dá liberdade de optar entre dois caminhos distintos,  o que conduz à vida eterna(salvação) e o que leva à morte eterna(perdição). Diz a  Bíblia: "O céu e a terra tomo hoje como  testemunhas contra ti, que  te tenho proposto a vida  e a morte, a bênção e a maldição;escolhe, pois, a vida, para que vivas, tu e a tua semente(descendentes)(Dt.30.19).
A SORTE ESTÁ LANÇADA, QUAL CAMINHO VOCÊ VAI SEGUIR, A VIDA ETERNA OU A MORTE ETERNA? A ESCOLHA É SUA, A PROMESSA É DE DEUS.

Ev. Carlos Borges(CABB)

terça-feira, 27 de agosto de 2013

A IMORALIDADE EM CORINTO



A IMORALIDADE EM  CORINTO
I Co. 5.1-6, 9-11
Introdução: Às vezes se faz distinção entre os pecados do espírito e os pecados da carne. Jesus não fez esta distinção, porém podemos ver, por um lado, seu ensino sobre o assassinato e o adultério, e por outro seu ensino sobre a ira e a luxúria (Mt.5.21,22,27,28).
Até aqui Paulo lidou com os “pecados do espírito” – o espírito partidário, a arrogância e a fascinação pela sabedoria mundana. Agora deve tratar da questão da imoralidade sexual no meio da congregação.

I ESCÂNDALO NA IGREJA
1-O transgressor precisa ser confrontado – Paulo passa a escrever sobre um “informe” recebido, de imoralidade na igreja de Corinto e a recusa dos seus dirigentes quanto a “disciplinar o culpado” (vv.1-8). Paulo declara  que a igreja,sendo um povo santo,não deve  permitir nem tolerar a imoralidade entre seus membros. Cita três (3) razões por que a igreja deve disciplinar um membro culpado.
(1) Para o bem do culpado (v.5)- A exclusão pode despertá-lo para ver a tragédia do seu pecado e sua necessidade de perdão e restauração.
(2) Por amor à pureza da igreja (vv.6-8)- Tolerar a iniqüidade numa igreja é rebaixar paulatinamente o padrão moral de todos.
(3) Para o bem do mundo –(cf. v-1)- A igreja não poderá ganhar homens e mulheres para Cristo, se ela mesma for semelhante ao mundo (cf. Mt. 5.13).
Paulo ao referir-se á mulher do pai daquele transgressor (membro da igreja), provavelmente, quis dizer que havia um envolvimento sexual deste com sua madrasta.
(a) – Paulo ficou pasmado e horrorizado, porque a igreja estava tolerando semelhante imoralidade em seu meio. Ele disse que isso é ainda mais grave do que a própria transgressão do indivíduo.
(b) – A permissividade dos coríntios é semelhante à de muitas igrejas da atualidade que tolera e silenciam sobre a imoralidade entre seus membros, inclusive o adultério e todas as formas de fornicação (Ter relações sexuais com; cúpula). As intimidades pré-conjugais, especialmente entre a juventude da igreja, não somente são toleradas, mas às vezes, até mesmo justificadas, alegando-se amor e compromisso mútuo. Poucos dirigentes de igreja falam abertamente, em nome de Cristo, da prática do namoro imoral entre a juventude.
Como faziam os líderes da igreja de Corinto, os tais não lamentavam o fato da corrupção do povo de Deus, que se tornava cada vez mais semelhante à sociedade à sua volta. Esses dirigentes, na sua autocomplacência, permitem o pecado alegavam, “VIVEMOS EM TEMPOS MODERNOS, E NÃO DEVEMOS SER VISTO COMO JUÍZES”

2-Lançar fora o fermento velho (vv.6-8)- Na Bíblia “fermento” (isto é, - levedura) é símbolo do erro que permeia o povo e corrompe a verdade, a retidão e a vida espiritual (Gl. 5.7-9). Paulo,neste versículo, compara o fermento ao processo (fermentação) pelo qual o pecado e a iniqüidade paulatinamente se propagam numa comunidade cristã, corrompendo assim a muitos. Qualquer igreja que não tomar medidas severas contra a imoralidade sexual entre seus membros descobrirá que a influência maligna desse mal se alastrará pela congregação e contaminará a muitos. O pecado deve ser  rigorosamente  removido, doutra forma, no decurso do tempo, a totalidade da comunidade cristã se  corromperá e o Espírito Santo não terá lugar nesta igreja.
Agora os coríntios são ordenados a “limparem-se ” do fermento velho para que sejam uma “nova massa” (I Co. 5.7). Em geral é dito que uma vez que uma pessoa é um filho de Deus, deve-se  comportar como tal, para quem as coisas velhas(velho fermento) já passaram, eis que tudo se fez novo (nova massa-2Co.5.17). Paulo diz  que Cristo nossa páscoa, foi sacrificado por nós, além disso, Cristo cumpriu tudo o que a Páscoa original pressagiou, inclusive  a purificação do pecado e a libertação da morte e da escravidão. Por essa razão, a igreja é exortada a continuar celebrando a Festa, não dever ser celebrada com fermento velho (malícia e maldade),mas com pão sem fermento (sinceridade e verdade), e a pureza.

3-Aplicação da disciplina na igreja (vv.9-11)- Paulo se referiu a uma carta que havia enviado à igreja coríntia, freqüentemente chamada de “a carta perdida”, porque não foi preservada. Parece que os coríntios não entenderam algo que Paulo havia escrito nesta carta, sobre o assunto de não  associar-se a pessoas sexualmente imorais. O apóstolo se referiu claramente aos membros imorais da comunidade cristã, e não às pessoas imorais “deste mundo”.
Paulo deixa claro que não devemos nos separar completamente dos incrédulos, caso contrário não poderia obedecer à ordem de Cristo de falar-lhes a respeito da salvação (Mt. 28.18-20), mas devemos nos afastar da pessoa que reivindica ser cristã, sendo, porém indulgente em relação aos pecados explicitamente proibidos nas Escrituras, procurando justificar suas ações ímpias. Uma pessoa que tolera o pecado, magoa  as outras por quem  Cristo morreu e obscurece a imagem de Deus em si mesma. Uma igreja que incluir esse tipo de pessoa dificilmente será a luz do mundo. O retrato de Cristo que esta apresenta para o mundo seria distorcido. Os líderes da igreja devem estar prontos para corrigir esses erros em amor, visando à unidade espiritual.                                                

II A AÇÃO PASTORAL DISCIPLINAR  NA IGREJA-
1 – A ação pastoral e eclesiástica sobre o pecado- Paulo não estava presente, porém mesmo a distância aplica a disciplina, juntamente com a igreja, isso significa, a igreja remove a pessoa imoral da sua comunhão e entregá-la ao domínio de Satanás, expondo-a as influências destrutivas do pecado demoníacas (vv.7.13).
(a) tal disciplina tem dois propósitos:
·         Que o culpado, ao experimentar problemas e sofrimentos físicos, arrependa-se e seja finalmente salvo (Lc. 15.11-24)
·         Que a igreja livre-se do “fermento velho” (influências pecaminosas), para assim tornar-se o pão novo “(da sinceridade e da verdade)
(b) A mesma ação pode ser adotada pela igreja hoje, ao procurar salvar a quem abandonou a vida cristã e voltou ao mundo (cf. I Tm 1.20).

2- O fermento do erro (v.6)- Quando os hebreus se preparavam para o êxodo da escravidão no Egito, foi-lhes ordenado que preparassem o pão sem “fermento” porque não tinham tempo para esperar que ele crescesse. E como fermento é um símbolo do pecado, foi ordenado-lhes que o eliminassem de suas casas(Ex.12.15;13.7).Uma vez que Cristo é o nosso cordeiro pascoal, Ele nos libertou da escravidão do pecado, não devemos  nos relacionar com os  pecados do passado(fermento velho). A porta que leva à vida eterna é reconhecida como “estreita”. Isto não significa que é difícil tornar-se um cristão, mas que há um único Caminho que conduz à vida eterna com Deus, e que poucos decidem andar por Ele. O único modo de chegar ao céu é crer em Jesus Cristo, porque apenas Ele morreu por nossos pecados e justificou-nos diante de Deus. Seguir os passos de Cristo pode não dar popularidade, mas é a atitude verdadeira e correta.

3-Motivação para uma vida santa (Cl. 2.16,17)-Paulo disse aos cristãos colossenses para não deixarem que outros criticassem sua dieta ou suas cerimônias religiosas. Em vez de observâncias exterior, os crentes  deveriam enfocar apenas a fé em Jesus Cristo. Nossa adoração, tradições e cerimônias podem ajudar a nos aproximar de Deus, mas nunca demos criticar companheiros cristãos cujas tradições e cerimônias diferem da nossa. As leis, os dias santos e as festas do AT apontam para  Cristo. Paulo os chama de “sombras” da realidade que estava por vir – o Próprio Cristo. Quando Cristo veio, dispersou as sombras.  Se temos a Cristo, temos o necessário para conhecer e agradar a Deus.

III RELACIONAMENTO DO CRENTE
1-O relacionamento com os descrentes (v.10)- Os homens deste mundo são descritos como devassos (aquele que é libertino, dissoluto, licencioso), avarentos, roubadores e idólatras. É impossível que os cristãos se separem completamente de tais pessoas, e isto também não é desejável, já devemos se associar a eles ( sem nos contaminarmos) afim de proclamar o Evangelho. Como Jesus, cada cristão dever ser “amigo de publicanos e pecadores”(Mt.11.19). O cristão não deve se retirar do mundo, mas da companhia de cristãos impenitentes(que não demonstra arrependimento e continua no erro), culpados de tais pecados públicos, todas as tentativas devem ser feitas para a restauração do crente que caiu em pecado, mas quando houver resistência a tais tentativas, a exclusão da comunidade será o curso correto da ação.

 2-O relacionamento com o crente vivendo em pecado - Alguns crentes em corinto se colocaram acima das restrições morais. Eles “se posicionaram” espiritualmente; eram arrogantes; sentiam-se livres para fazer com seus corpos o que lhes agradasse, porque pensavam que estivessem vivendo no reino do Espírito. Se existisse uma influência gnóstica  primitiva por trás de declarações como esta, seria na idéia de que pessoas verdadeiramente espirituais podem, com impunidade, fazer o que desejam com seus  corpos, já que o corpo sendo material, é inerentemente mal, de qualquer modo.

3-A disciplina sofrida pelo infrator- A conclusão inevitável é que uma pessoa na comunidade cristã, cujo estilo de vida seja “devasso, ou avarento, ou idólatra, ou maldizente, ou beberrão, ou roubador, tem cassado o seu direito de ser chamado irmão; sua conduta trai sua profissão de fé.
Quão terríveis são os efeitos do pecado! O Diabo reina onde Cristo não reina. O homem está sob o poder de Satanás quando não está em Cristo.

Créditos:
Lições Bíblicas nº 5 de Jovens e Adultos 2º trimestre
Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento
Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal
Bíblia de Estudo Pentecostal
Comentário Bíblico Matthew Henry
Bíblia de Estudo NVI

Ev. Carlos Borges(CABB)

domingo, 25 de agosto de 2013

O HOMEM, MORDOMO DE DEUS



O HOMEM,MORDOMO DE DEUS
Mt. 25.20,21,24,25

Introdução: É proposito de Deus, que invistamos no bem estar dos outros (Pv.3.27,28 :1 Pe.4.19), as próprias palavras de Jesus....de graça recebestes, de graça dai(Mt.10.8).Não somos tão pobre assim que não possamos ajudar, se não podemos com bens financeiros, podemos ajudar com esforço físico(ajuda braçal), com palavras de conforto(aconselhamento), ou então na área espiritual(oração, consagração e jejum),portanto somos mordomos de Deus, e como tal devemos investir o que Deus deixa ou deixou em nossas mãos em favor do nosso próximo.

I  MORDOMO CRISTÃO
1-Conceito(Gn.24.2)   
·         Mordomo, é um empregado(servo) de confiança, que o seu Senhor deposita nele toda a sua confiança.
·         Ele é o gestor dos serviços e patrimônio do seu Senhor, inclusive a criadagem e nada é dele, porém ele tem a grande responsabilidade de prestar contas com o seu Senhor.
·         Ele não pode fazer o que quer, mas, sim o que o seu Senhor quer, dai a responsabilidade e humildade do mordomo de estar sempre junto de seu Senhor, para obter as instruções necessárias para o seu desempenho.
·         Ser um servo fiel, é uma questão de hombridade, responsabilidade, obediência, caráter, diligência, respeito, dedicação, lealdade e acima de tudo, reconhecer o seu SENHORIO.

2-No Antigo Testamento(Gn.2.15-17)
·         Deus conferiu a Adão a responsabilidade de cuidar do jardim, e ordenou  que ele não comesse o fruto  da árvore do conhecimento do bem e do mal .
·         Deus não tomou nenhuma providência no sentido de coibir o acesso de Adão ao fruto proibido.
·         Porém Deus deu ao homem o livre arbítrio que é o direito de escolher, a escolha do homem é uma semente, o fruto dessa semente, depende da escolha do homem.
·         Deus continua a nos dar chances, e nós  ainda costumamos a fazer as coisas erradas.
·         Tais erros podem nos causar sérios prejuízos, físicos, financeiros e espirituais.

3-No Novo Testamento(Mt.21.33-43).
·         Ao tentar alcançar-nos com seu amor, Deus  finalmente enviou seu Filho. A vida exemplar de  Jesus, suas  palavras verdadeiras e seu  sacrifício de amor  têm  o propósito de nos fazer ouvi-lo e segui-lo como Senhor.
·         Se ignorarmos seu Filho, suas bondosas dadivas, estaremos  rejeitando o próprio Deus.
·         Jesus usou a metáfora da pedra de esquina, que Ele é o ponto de referência qualquer  obra ou edificação que não o tiver como pedra de esquina, essas obra  está fora do nível, e poderá ruir a qualquer momento.

II  JESUS, MODELO DE MORDOMO
1-Administador(Lc. 2.49)  
·         Jesus é o modelo maior de um verdadeiro mordomo, pois ele nos deu inúmeros  exemplo de como ser um mordomo fiel ao seu Senhor.
·         Jesus jamais fez alguma coisa de sua inteira vontade, tudo ele  submetia a orientação do Pai.
·         As bodas de Caná é um forte exemplo, Jesus não fez nem a sua vontade nem a vontade de Maria sua mãe, mas a vontade de seu Pai.
·         Se Jesus foi obediente aos seus pais humanos, quanto mais ao Pai Celestial, e nós também estamos sendo obediente ao nosso Pai Celestial?
·         Não podemos usar o nosso compromisso com a obra de Deus para negligenciar a família, nem o compromisso com a família para negligenciar a obra de Deus.- Devemos buscar o equilíbrio.

2-Servo(Mc 10.45).
·         Tiago e João, almejavam as posições mais elevadas do Reino de Jesus. Mas o Senhor (Jesus) lhes disse: que a verdadeira grandeza  consiste  em servir aos outros...
·         No contexto humano/secular, empresas e instituições  modernas medem a grandeza de alguém  por meios das conquistas pessoais, no Reino de Cristo, entretanto, é pelo servir ao próximo, servir é uma maneira de progredir.
·         O desejo de alcançar o topo da fama, riquezas, e prestígios pessoais  são muitas vezes pedras de tropeço na vida de muitas pessoas.
·         Em vez de satisfazer as suas necessidades pessoais (muitas vezes egoístas), procure  formas de ajudar e suprir as necessidades de seus semelhantes, acumule riquezas no céu, e não na terra.
·         Esse texto  revela não apenas as razões  do ministério de Jesus, mas também a base de nossa salvação.
·         O resgate era o preço pago para libertar um escravo, Jesus pagou um alto preço para resgatar-nos, porque nós não tínhamos condições de pagá-lo.

3-Obreiro(Jo. 17.4)
·         Jesus veio ao mundo para realizar a obra que Deus lhe confiara. Nós também estamos neste mundo para realizar a obra que Jesus nos confiou.
·         Ser obreiro(a), não é um titulo de acomodação, mas, de trabalho e responsabilidade, diante de Deus, da igreja e do mundo.
·         Ser obreiro, requer uma vida de obediência, responsabilidade, propósito e abnegação. 
·         Obreiro que não honra seu chamado (convocação), é desobediente e pode ser considerado rebelde, dependendo da missão(veja o caso de Jonas), o preço é muito caro.

III REQUISITOS
1-Fidelidade(1 Co.4.1,2
·         Paulo exortou os coríntios a pensarem  sobre ele, Pedro e Apolo como meros servos  de Cristo a quem foram confiados  os ministérios de Deus.
·         Um servo faz o que seu Senhor ordena (obediência), devemos nos manter integro aos ensinamentos da Escrituras Sagradas(fidelidade) e leais a Cristo(lealdade).
·         A cada dia Deus faz com que nos deparemos com diferentes  necessidades e oportunidade que nos desafiam a fazer o que sabemos ser correto.

2-Integridade(Tt 1.7)
·         A integridade é na verdade uma conduta de caráter, que a pessoa deve ter nos seus negócios e atitude.
·         Paulo exortou a Timóteo com um conjunto de atitudes, dentre elas estava a integridade, um crente que não tem integridade, ele compromete a reputação da igreja e dos demais crentes.
·         O estilo de vida e os relacionamentos de uma pessoa demonstram seu caráter.
·         É muito importante que tenhamos líderes que possam pregar eficazmente a Palavra de Deus, mas, é ainda mais importante que eles sejam íntegros e vivam a Palavra de Deus, que eles sejam exemplos vivos.

3-Sabedoria(Tg 1.5)
·         Ao mencionar a “sabedoria”, Tiago está se referindo não somente ao conhecimento, mas também à habilidade de tomar decisões sábias em circunstâncias difíceis.
·         Sempre que precisarmos de sabedoria, devemos orar a Deus pedindo, pois ele é generoso e sábio para nos dar a sabedoria adequada para aquele momento.
·         Não devemos andar no “escuro” das duvidas, e sim pedir a sabedoria de Deus, que é mais adequada para dirigir as nossas escolhas.

IV  RESPONSABILIDADE
1-Seguir orientações( 1 Co 9.17)
·         A responsabilidade da mordomia é muito grande. O que é melhor para a igreja? O que é melhor para os outros crentes?
·         Paulo sempre se preocupou com essa situação, ele queria o melhor para a igreja e para os crentes, porém ele buscou a legitimidade, o que era realmente justo fazer sob a orientação do Espirito Santo.
·         Como nós estamos agindo assim com relação a obra de Deus? Estamos escutando a voz do Espirito santo? Ou estamos fazendo do nosso jeito?
·         A igreja de Corinto agia dessa maneira, busca o que era melhor no aspecto material em detrimento do espiritual.
·         Seus membros buscavam seus próprios bens e não se preocupavam com os demais.

 2-Pedir orientação(At 16.6-10)
·         É prioritário que o mordomo busque a orientação do seu Senhor.
·         As instruções recebidas devem ser aplicadas corretamente, para propósitos específicos.
·         Todos os negócios efetuados, deve ser prestados contas, até mesmo os prejuízos.
·         O mordomo sincero, não esconde nada de seu Senhor, isto é fidelidade, lealdade e obediência.
·          No Éden, antes da queda, Deus vinha no virar do dia, saber da situação e o homem prestava contas com Deus.
·         Paulo e Davi foram homens que sempre esperaram no Senhor, antes de tomar qualquer decisão.
·         Davi, no caso de Bate Seba, não pediu orientação a Deus, cometeu muitos pecados.

3-Fazer investimentos(Mt. 25.20,22)
·         Deus deu a cada um de nós, talentos, e devemos investir esses talentos na obra do Mestre.
·         Temos o talento da oração, aconselhamento, canto, pregação, ensino, não desenvolver os talentos é ser um servo infiel.
·         A omissão não é bem vista aos olhos de Deus, mas, pode ser uma arma que nosso  adversário poderá usar contra nós, para sermos improdutivo na obra de Deus.
·         Também devemos investir no conhecimento, buscando aprender mais sobre a Palavra de Deus e cursos de Teologia.

4-Prestar contas(1 Co.3.13)   
·         Todos os que estão a frente de um trabalho, devem prestar contar a quem é subordinado, direta ou indiretamente.
·         A prestação de conta faz parte da obediência e submissão.
·         Quando prestamos conta, estamos mostrando honestidade, integridade e respeito, as ordens que nos foram dadas.
·         Os departamentos da igreja, e suas lideranças devem prestar contas ao pastor, tanto no âmbito financeiro como material e espiritual.
·         Ninguém é pastor(ra) em seu departamento, haverá sempre alguém acima de nós. Assim como  o pastor presta contas a seus superiores, os líderes no geral prestam contas a Deus que é o dono da Obra.

Ev. Carlos Borges(CABB)