sábado, 31 de maio de 2014

CRISE MUNDIAL OU CRISE ESPIRITUAL - Parte I



CRISE MUNDIAL OU CRISE ESPIRITUAL
O mundo atual atravessa uma grande crise no plano social, econômico e político, mas a fonte de tudo isso tem inicio no próprio homem que por ter caído em pecado (desobedecendo a Deus), rebelou-se contra o seu próprio criador, e, como tal passou a dirigir a sua própria vida como bem entende, deixando Deus a plano secundário e fazendo tudo que é contrário a Lei do Senhor, com isso enveredando por caminhos tortuosos, e recebendo a sua recompensa pela transgressão.
Diz a Palavra de Deus no Livro de 2 Crônicas capitulo 7 versículo 14 o seguinte: Se o meu povo que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar e buscar a minha face e se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra.
Eis ai a carta magna para a humanidade, os povos tem que se arrependerem dos seus pecados, se convertendo ao Criador, mas isto não basta, é preciso buscar a face de Deus diariamente, orando a Deus, pedindo a sua misericórdia pelos pecados e desobediência a Deus.
Rebelar–se contra Deus é negar-lhe o direito de Senhorio de nossas vidas, é um fato notório que nossa vida não nos pertence, porém Deus deu a cada ser humano um livre arbítrio, isto é, podemos tomar a direção que bem nos convém, mas essa liberdade tem um limite, quando o ser humano ultrapassa o limite da tolerância de Deus, então vem a Justiça de Deus que é implacável.
Para os que obedecem a Deus temos bênçãos maravilhosas Deuteronômio Capitulo 28, está registradas as bênçãos para aqueles que obedecem e ouvem a voz de Deus, já no Capitulo 27, está registrado as maldições para os que desobedecem a voz de Deus.
Pois é justamente isso que está faltando à humanidade, para poderem desfrutar das benções do Senhor, obedecerem à voz de Deus e fazerem o que Ele nos mandou, pois Ele é justo e misericordioso, por isso Ele enviou seu Filho amado para nos resgatar da maldição do pecado, que está disseminado na humanidade rebelde contra a Deus.
Jesus só pode ser salvador dos que o aceitam também como Senhor, ele veio para nos redimir dos delitos e pecados antes cometidos contra Deus, o pecado é uma parede de divisão que nos separa de Deus.
Cada ser humano, independente de sua posição social ou financeira, tem um VAZIO DO TAMANHO DE DEUS, como não há nada maior do que Deus, somente Deus poderá preencher esse vazio da humanidade.
Quando Deus através de seu Filho Jesus Cristo entra na vida do ser humano, tudo se transforma, há uma nova vida, aquela vida de erros e desatinos, passa a ser uma vida de acertos e bons propósitos, os vícios são abandonados, as pratica abominável é substituída por uma conduta irrepreensível, desaparece o “velho” homem, e nasce um “novo” homem, voltado para Deus e serviço ao próximo.
Uma vida de frutos ruins é substituída por bons frutos digno de um filho de Deus, transformado pela Palavra de Deus, tornado–se o Templo do Espírito Santo sai às orgias, roubos, concupiscências, rebeldia, fornicação, mentiras, desamor, fraudes, má querência, a vida passa ser uma vida equilibrada, dependente de Deus, sua vida é uma vida de louvor, gratidão, adoração e serviço.
É uma busca diária do Deus vivo, nesta busca não há tempo para coisas abomináveis, sem propósitos, a comunhão com Deus torna-se cada dia mais frequente, enquanto no mundo as pessoas sem Deus buscam se firmar em seus próprios negócios, buscando as riquezas, fama posição social, seu próprio bem estar, tornando-se pessoas egoístas, em detrimento de seus semelhantes.
Há no mundo uma obsessão frenética por bens matérias, pessoas querendo se livrarem das dificuldades, estresses, muitos fugindo das “religiões”, pois querem ser seu próprio deus, sem interferência de quem quer que seja para essas pessoas Deus deve ficar bem distante delas, não aceitam interferência Dele em suas vidas.
A concupiscência da vida tem cegado muitas pessoas, que por não saberem para onde vão, acabam caindo nos abismos espirituais, em tais circunstâncias buscam os falsos deuses, oferecendo a eles suas oferendas, cultos vazios, fazendo sacrifícios de tolos como diz as Escrituras.
Há muitas pessoas que estão escravas, acorrentadas, sem poderem se libertar, dessas mazelas espirituais, são oprimidas sem direito a nada, sua vidas são esfaceladas, vivem em constante.
Ev. Carlos Borges(CABB)

quarta-feira, 28 de maio de 2014

JESUS E OS QUATRO EVANGELHOS




Jo. 1.1-9
Introdução: Entre os incontáveis livros escritos sobre vidas de homens, não há nenhum que se equipare aos quatro (4) Evangelhos, pois nunca houve homem como Jesus, cuja história aqueles quatro relatam. Os Evangelhos  são  registros fascinantes da sua vida, repletos de nomes de pessoas e lugares e plenos de descrições de eventos dramáticos e significativos.

I UM EVANGELHO EM QUATRO NARRAÇÕES
1-O valor dos quatro relatos
Na sabedoria de Deus, Ele não nos conferiu apenas um relato da vida de Jesus, mas quatro.
·         Poderíamos fazer a pergunta: Qual é o valor de se ter mais de um registro da vida de Cristo?
·         Primeiro, a variedade de narrativas serve para chamar a atenção de muitos tipos diferentes de pessoas.
·         Quando os Evangelhos foram originalmente escritos, cada qual tinha alguma característica especial que apelava para certo grupo.
·         MATEUS, por exemplo, ressaltava o cumprimento das profecias do Antigo Testamento na vida de Cristo. Essa  ênfase fazia os judeus dar um valor especial à narrativa de Mateus.
·         MARCO enfocou o ministério dinâmico e ativo de Jesus, e adicionou pormenores em seu registro que eram interessantes aos leitores romanos.
·         LUCAS escreveu o seu registro do ponto-de-vista de um gentio que recebeu profunda compreensão da missão salvífica de Cristo.
·         Os leitores gentios podiam identificar-se com sua perspectiva, enquanto ele narrava à história do progresso e avanço dessa missão.
·         JOÃO, ao apresentar Cristo como o Verbo eterno, conquistava a atenção de pessoas meditativas, que estavam buscando respostas para grandes questões acerca do significado da vida, da história e da eternidade.
·         Desde que foram escritos, os evangelhos têm atraído homens e mulheres de todas as circunstancias, posições na vida e origem nacional. Assim continuam fazendo até os dias de hoje.
2-Características principal das quatro narrativas.
·         Os relatos dos evangelhos são seletivos. Não são listas exclusivas de tudo quanto Jesus disse e fez. Conforme observou João: “Há, porém, ainda, muitas outras coisas que Jesus fez; e, se cada uma das quais fosse escrita, cuido que nem ainda o mundo todo poderia conter os livros que se escrevessem” (João 21:25).
·         Dentre a multidão de eventos ocorridos durante a vida terrena de Cristo, cada autor sagrado, guiado pelo Espírito Santo, escolheu somente alguns para serem incluídos na sua narrativa.
·         Para exemplificar, a infância e a juventude de Jesus são passadas em silêncio, excetuando os treze versículos que Lucas devotou a esse período (Lucas 2:40-52).
·           A Semana da Paixão, por outro lado, é descrita com grandes pormenores por todos os quatro escritores. Mateus, Marcos e Lucas incluíram muita matéria em comum.
·           Mas João incluiu muitas coisas que nenhum dos outros três registrou, todos esses fatos demonstram a seletividade das narrativas dos evangelhos.
·         As narrativas dos evangelhos também são harmoniosas entre si, embora cada escritor sagrado tivesse selecionado o seu material, todos eles seguiram o mesmo padrão básico, desdobrando os principais eventos da história.
·         Há a introdução de Jesus no Seu ministério público, feita por João Baptista, em seguida, aparecem milagres, ensinamentos e encontros de Jesus com os Seus discípulos, com indivíduos diferentes e com líderes judeus.
·         Os relatos dos evangelhos são seletivos. Não são listas  exclusivas de tudo quando Jesus fez ou disse.
·         João observou que, se fossem escritos cada coisa que Jesus fez, uma por uma, o volume escrito, seria muito grande, que não caberiam no mundo os volumes dos livros escritos.
·         Dentre a multidão de eventos ocorridos durante a vida terrena de Jesus, cada autor sagrada, guiado pelo Espírito Santo, escolheu somente certos detalhes para serem incluídos em sua narrativa.
·         Também é retratada a divisão entre aqueles que aceitavam a Jesus e aqueles que o rejeitavam.
·         Finalmente, há a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, seu julgamento, sua crucificação e sua ressurreição.
II LUGARES ONDE JESUS VIVEU E MINISTROU
1-A terra da Palestina
·         Objetivo 2. Identifique a localização das quatro principais áreas geográficas da Palestina.
·         Palestina é o nome dado à área inteira exibida no mapa que segue. Foi nessa terra que Jesus passou a maior parte da Sua vida terrena.
·         Examine o mapa e repare os principais tipos geográficos ali indicados. Esses tipos geográficos são quatro faixas paralelas que correm de norte para sul:
ü  1. A planície costeira que se prolonga desde o norte em Sidom, até a Gaza no sul.
ü  2. A região montanhosa central que se estende de Dã e Cades no norte, até a Berseba no sul.
ü  3. O vale do Rio Jordão, que começa ao norte do mar da Galileia e segue para o sul, até ao Mar Morto.
2-Galileia e Judeia
·         A Galileia: Jesus cresceu até à idade adulta na cidade de Nazaré, no distrito da Galileia (Mateus 2:23; Lucas 2:51), Ele realizou o Seu primeiro milagre em Caná (João 2:11).
·         Mais tarde, Ele mudou-se para a cidade de Cafarnaum (Mateus 4:13).
·          Os judeus mais radicais nos outros distritos da Palestina desprezavam os galileus, porque a Galileia estava localizada perto das regiões gentílicas da Fenícia e de Decápolis.
·         Todavia, os galileus eram inteiramente dedicados na sua fé e leais à nação judaica, Jesus passou uma boa parte do Seu ministério em aldeias, vilas e regiões montanhosas desse distrito.
·         Jesus viveu e ministrou nos distritos da Galileia, da Sumária e da Judeia, no lado oeste do Rio Jordão, e nos distritos de Decápolis e Peréia, no lado oriental do Rio Jordão, Jesus também esteve nas cidades de Tiro e Sidom, na Fenícia.
·         Enquanto lê as descrições sobre essas áreas, encontre no mapa cada cidade ou distrito mencionado.
·         Judeia: No distrito da Judeia estavam localizadas as cidades de Belém, onde Jesus nasceu, e Jerusalém, cenário de muitos dos mais cruciais acontecimentos da Sua vida. Perto de Jerusalém ficava a aldeia de Betânia, lar de Maria, Marta e Lázaro, o qual Jesus ressuscitou dos mortos (João 11:1, 32-44).
·         Não muitos quilômetros dali ficava Jericó, onde Jesus curou o cego (Marcos 10:46-52). Durante o Seu ministério, Jesus fez diferentes viagens a Jerusalém e às aldeias próximas.
·         Foi em Jerusalém que Jesus foi julgado, crucificado e sepultado (Lucas 22 – 23). Após a Sua ressurreição Jesus apareceu a dois dos Seus seguidores, no caminho para Emaús, a cerca de onze quilômetros de Jerusalém (Lucas 24:13-27).
·         Posteriormente, Jesus instruiu os Seus discípulos acerca do seu futuro ministério, conduzindo-os na direção de Betânia.
·         Foi então que Ele foi arrebatado para o céu, desaparecendo diante das suas vistas. E os discípulos regressaram a Jerusalém para esperar pela prometida descida do Espírito Santo (Lucas 24:36-53).
3-Samaria e Decapolis
·         Samaria: O povo da região costeira da Samaria era gentio. Contudo, aqueles que viviam nas regiões montanhosas formavam uma população mista.
·         Eram descendentes das dez tribos do reino do norte, ou Israel, que se tinham misturado por casamento com gentios.
·         Tinham edificado o seu próprio templo, no Monte Gerizim. Embora já não existisse nos dias de Jesus, o seu sítio era considerado sagrado.
·         Os samaritanos, conforme eram chamados os habitantes de raça mista dessa região, eram desprezados pelos judeus da Palestina.
·         Muitos judeus nem sequer cruzavam a Samaria nas suas viagens. Jesus, porem, por muitas vezes ministrou aos habitantes desse distrito.
·          No seu notável diálogo com a mulher samaritana no poço de Sicar, Ele não permitiu que a controvérsia entre os judeus e os samaritanos se tornasse o principal ponto de discussão. Pelo contrário, chamou a atenção para Si mesmo, como o Messias (João 4:1-42).
·         Decápolis: A nordeste da Galileia estavam os distritos de Decápolis e Basã. Decápolis era uma associação de cidades gregas (Decápolis significa “dez cidades”) fundadas por Alexandre o Grande.
·         Jesus visitou essa área (Marcos 7:31-35). Ele ministrou em Gadara (também chamada Gergesa ou Gerasa), onde curou um endemoninhado (Marcos 5:1-20; Lucas 8:26-39). Também esteve na cidade de Cesárea de Filipe (Mateus 16:13-20).

IV OS ENSINAMENTOS DE JESUS
A Base
·         Os ensinos de Jesus eram alicerçados no Antigo Testamento, como a Palavra de Deus para todos os povos.
·         Jesus era a palavra viva entre nós, e deixou bem claro que ele veio cumprir a Lei (Mt. 5.17-20).
·         No caminho de Emaús, Ele explicou o que se achava escrito a respeito Dele nas Escrituras (Lc 24.27).
2-O Propósito
·         Jesus tinha um propósito, era de revelar Deus e ensinar suas verdades aos homens, cujos objetivos era para edificar suas vidas.
·         Não era apenas ideias evasivas, nem pensamentos filosóficos ou esperanças vazias, pois eram as próprias Palavras de vida eterna. (Jo. 6.68).
3-Os métodos
·         As Parábolas eram um método muito usado por Jesus, fins transmitir um ensinamento, pois se tratava de uma ilustração ou história da vida diária.
·         Declarações curtas, que serviam para fixar as verdades, que com frequência, essas declarações contrastavam duas ideias ex.... ser prudente como as serpentes e simples como as pombas(Mt.10.16).
·         Fatos do momento, usando uma criancinha para ensinar sobre humildade e entrar no Reino dos Céus (Mt. 18.1-6).
·         A viúva pobre, para ensinar sobre oferta de coração (Lc 21.1-4).
4-Os efeitos
·         É um fato incontestável que os ensinos de Jesus exerciam grande influências nas pessoas que os ouvia.
·         Alguns guardas que foram enviados para prendê-lo voltaram de mãos vazias, pois eles foram influenciados por Jesus, quase se convertendo (Jo. 7.45-46).
·         No Sermão do Monte, os seus ouvintes ficaram maravilhados dos seus ensinamentos (Mt. 5.7).
·         Os ensinos de Jesus, não eram ensinos medíocres, eles tinham autoridades, muitos seguidores de Jesus hoje carecem dessa autoridade.
·         A profundidade dos ensinos de Jesus silenciavam seus opositores. (Mt.22.46). 
Ev.CArlos Borges(CABB)


quinta-feira, 22 de maio de 2014

SALVAÇÃO, E A SOLUÇÃO PARA O PECADO



Ef. 2.1-5
Introdução: O pecado é sem dúvida uma desobediência a Deus, é recusa em atender as suas orientações para a humanidade. Não fazer as coisas que Deus orientou para  fazer, é pecado (ex. de Adão e Eva), transgredir é ultrapassar os limites, ultrapassar as normas, orientação. É errar o alvo, não acertar o que deveria ser acertado, é rebelião contra Deus como, a rebelião é semelhante ao pecado de feitiçaria.  


I COMPREENSÃO DO PECADO
1-Origem do Pecado ((Ez. 28.11-19; Is 14. 13,14)).
v  O pecado teve origem no céu quando o anjo de luz chamado Lúcifer, quis ser mais do que Deus, e provocou uma rebelião dos anjos e foram expulsos do céu.
v  Ao caírem no ar, na terra, e nos rios e mares, começaram a promover uma batalha campal contra Deus, se opondo a tudo que se diz Deus.
v  Então no Éden, usando de sutileza, e forte persuasão, convenceu a Eva para desobedecer a Deus descumprindo a ordem divina de não comer do Fruto do Bem e do Mal.
v  O pecado começou no céu e se propagou aqui na terra, pela inconstância da humanidade (Adão e Eva), que não levaram em conta a ordem expressa de Deus (um único mandamento).
v  Em consequência disso, a humanidade caiu, e o mal se estendeu a todos os descendentes do homem caído (uma herança espiritual pecaminosa), e esse ato teve influência até na natureza, e o resultado disso é a atuais condições em que vivemos, com todas as mazelas espirituais e sociais que nos cercam.

2-Natureza do Pecado
v  Pecado é toda desobediência a Deus em toda sua forma e atitude que não expressa seu Santo caráter por ação ou omissão.
v  TRANSGRESSÃO (1 Jo 3.4; Rm 5.14-17) - É não seguir determinações (de ordem ou lei), infligir, ultrapassar as fronteiras (ir além do que está escrito).
v  ERRAR O ALVO (Êx. 20.20; Rm 3.23) - É não acertar, errar o objetivo, não cumprir o propósito de Deus para a vida, e a Glória de Deus.
v  EGOÍSMO (Sl 119.36; Fp 2.3) – É apego excessivo aos próprios interesses sem consideração pelo alheio, priorizar as coisas, desejos pessoais.
v  REBELDIA (Êx. 23.21; Is 53.6)- É um ato muito grave, é uma ação contra a autoridade de Deus e seus ministros. Isaías (Is 53.6) fala sobre Israel ter se afastado de Deus e compara o povo a ovelhas que vagueiam sem rumo.
v  Se conhecermos a obra de Jesus e ainda assim o rejeitamos, nosso pecado é maior que o dos antigos Israelitas, que não podiam ver tudo o que já vimos.
v  IMUNDÍCIE (Sl 51.2,7; Is 64.6; 1 Jo 1.7) – O pecado nos torna impuro e nos impede de nos aproximarmos de Deus (Is 6.5), como se fossemos pedintes em trapos imundos, desejando participar da mesa de um rei.
v  Nossos melhores esforços ainda estão contaminados com o pecado. Portanto, nossa única esperança é a fé em Jesus Cristo.
v  INIQUIDADE (PV. 22.12)- É injustiça natural, parcialidade, é todo ato contrário à equidade (imparcialidade) ou justiça (ser justo).
v  IMPIEDADE (Pv 11.5). - É falta de respeito ao que sagrado, é aquele que é repreensível em seus atos, está é a antiga disputa entre justiça do homem e a justiça de Deus.

3-Realidade do Pecado (Gn. 4.7; Rm 5.12-14; Êx 20.1-17).
v  Como podemos ser declarado culpados por uma falta que Adão cometeu há milhares de anos? Muitos acreditam que não é justo Deus nos julgar por causa do pecado de Adão.
v  Cada um de nós confirma a herança adâmica que recebemos quando praticamos erros cotidianos.
v  Temos a mesma natureza pecaminosa de Adão, estamos sempre inclinados a nos rebelar contra Deus.
v  Mas seremos julgados pelo mal que cometemos; como pecadores não precisamos de justiça e sim de misericórdia.
v  Por essa razão que precisamos morrer de novo (no simbolismo do batismo), para ressuscitar para Cristo e adquirir a nova herança espiritual, nos tornando filhos de Deus, livres da herança pecaminosa.

II CONSEQUENCIA DO PECADO
1-Morte espiritual (GN 2.17; Is 59.1,2; Rm 3.23.
v  Alguns pecados parecem serem maiores do que outros, porque suas consequências são mais graves.
v  Ex. matar parece ser pior que odiar, o adultério parece ser pior orgulho, pecado não tem tamanho, tem consequência.
v  Qualquer pecado nos priva da vida eterna, todas as iniquidades nos tronam pecadores e nos afastam de Deus.
v  Todos os pecados nos leva a morte eterna (porque nos desqualificam para vivermos com Deus).

2- Doenças e enfermidades (Êx. 15.26; Dt. 28.58-62).
v  Deus prometeu que, se o povo lhe obedecesse, estaria salvo dos males infligidos aos egípcios.
v  Mal eles também sabiam que muitas leis morais recebidas de Deus também tinham o propósito de mantê-los a salvos das doenças.
v  Exemplo- Obedecer à lei de Deus contra a prostituição os manteria livres das doenças venéreas, com frequência as leis de Deus destinam-se a proteger-nos de males.
v  Como somos seres complexos, as áreas físicas, sentimental e espiritual de nossa vida estão entrelaçadas.
v  A medicina moderna está agora reconhecendo o significado destas leis. Se desejarmos que Deus cuide de nós, precisamos nos submeter a sua direção.

3-Destruição ambiental (Gn. 3.17,18).
v  A desobediência de Adão e Eva e o afastamento da gloriosa presença de Deus afetaram toda a criação, incluindo o meio ambiente.
v  No passado ninguém se preocupava com o meio ambiente (local onde vivermos e moramos), hoje essa preocupação é gritante e preocupante.
v  O pecado em nossa vida é semelhante à poluição nas águas correntes, mesmo em pequenas porções são mortais.
v  A vida vegetal também reflete esse efeito do pecado, a dificuldade de conseguirmos obter alimentos, os alimentos são produzidos com muito esforço, as pragas, agrotoxos que tornam os alimentos caros e contaminados, produzindo mais enfermidades.
v  Mas, um dia, toda a criação será liberta e transformada, adquirindo o estado anterior ao pecado.

4-Punição eterna (Jo 3.16-18; 2 Ts 1.6-10).
v  Algumas pessoas rejeitam a ideia da vida eterna, porque a atual é miserável, mas a vida eterna não é uma extensão da vida terrena, miserável e mortal.
v  A vida eterna é uma vida de Deus, personificada em Cristo, que foi dado a todos nós crentes como uma garantia de que viverão para sempre.
v  Na vida eterna, não há morte, doença, inimigos, o mal ou pecado. Quando não conhecemos a Cristo, fazemos escolhas como se essa vida fosse tudo o que temos, mas, na verdade, esta vida é apenas uma ponte para a eternidade.

III VITÓRIA SOBRE O PECADO
1-Restauração espiritual (Jo 8.36; Jo3. 16,17; Ef 2.8).
v  Cristo só pode libertar o homem pecador, mediante o que Ele fez na cruz do calvário, e a nossa fé naquela obra. Uma liberdade que o mundo não pode ter e, de fato, nem a entende.
v  Apresenta a classe de amor, entregou-lhe a cruz, já que isto é o que se exige para redimir a humanidade, quer dizer que o objetivo da Missão de Cristo era salvar, mas a rejeição resulta em condenação (eterna).
v  Jesus Cristo é a única Salvação para o mundo (humanidade), não há outra, além disso.
v  Ele é a salvação somente mediante a Cruz, em consequência, a cruz deve ser sempre o objetivo da nossa fé.

2-Autoridade espiritual (Cl 2.15; At 10.38).
v  Satanás e todos os seus seguidores foram derrotados na cruz por Cristo que expiou todo o pecado; o pecado era o direito legal que Satanás tinha para manter o homem no cativeiro.
v  Com todo pecado expiado, já não tem nenhum direito legal para reter a ninguém na escravidão.
v  O triunfo está completo e tudo foi feito por nós (para nós), o que significa que podemos andar em poder e vitória eterna devido à cruz.
v  Como homem, Cristo necessitava do Espírito Santo, é seguro que O necessitamos também!  Certamente tudo o que Ele fez foi pelo poder do Espírito Santo.
v  Só Cristo podia fazer isso, e os crentes podem fazer o mesmo unicamente ao serem  revestidos por  Cristo em  Poder do Espírito Santo.

3-Restauração física (Is 53. 4,5; Mt 10.7,8; Mc 16.18).
v  Jesus estabeleceu uma diretriz para seus discípulos quando fossem pregar o as Boas Novas, “de graça recebestes, de graça dai”.
v  Por Deus  nos ter  coberto de benção, devemos conceder generosamente uma parte de nosso tempo, de nosso amor e das nossas posses aos semelhantes.
v  “O que se havia perdido”, diz outra tradução da Bíblia. E o que foi perdido? Quem foi perdido?   Adão, com toda a família humana… e também a possibilidade de viver vida eterna, num mundo sem pecado.
v   Jesus veio, tomou a forma humana; e assim Adão e todos os seus descendentes podem se livrar da condenação do pecado e restaurar em nós tudo que Adão perdera. Zaqueu é um exemplo.
v  Quando Deus criou Adão, o fez com a possibilidade de não pecar e viver eternamente, ou pecar e interromper a vida com a morte. Portanto, Deus deu a Adão duas espécies de vida: a física e a espiritual. A espiritual era e é a mais importante, pois compreendia, e ainda compreende o livre-arbítrio, uma consciência moral e ainda a possibilidade de conhecer ao Criador e servi-Lo.
v  Quando o homem deixa de ser espiritual, deixa de ter o poder espiritual, e rebaixa-se ao nível apenas físico ou animal. Assim ficaram Adão e Eva quando pecaram: perderam o poder espiritual da natureza humana.
v  Diz a Bíblia que Deus nos declara agora sem culpa das ofensas que Lhe fizemos se confiarmos em Jesus Cristo, Aquele que em Sua bondade tira os nossos pecados gratuitamente. Sem Cristo nós estamos espiritualmente mortos. É nosso andar diário com Ele que nos dá poder espiritual e salvação e vida eterna afinal!  “Se temos o Filho, temos a vida!” (I João 5:12).
Ev. Carlos Borges(CABB)