segunda-feira, 30 de junho de 2014

QUATRO (4)REALIDADES

1-Pecado
2-Perdão
3-Inferno
4-Céu

QUAL A SUA REAÇÃO?
Há coisas  que são invisíveis, mas que ainda assim existem sem que duvidemos de sua existência. Por exemplo, ninguém duvida de que a eletricidade seja real, pois, apesar de não vermos, podemos experimentar seus efeitos. Mesmo que você não veja  a eletricidade, você não irá tocar um cabo de alta tensão, pois você acredita que ela está lá.
1-PECADO é uma realidade.
Ele é que nos separa de Deus e que traz tanto sofrimento para o mundo. Também a sua vida está escravizada pelo pecado. Por causa desta realidade existem tantas injustiças, guerras, ódio, assassinatos e homicídios no mundo.
O pecado é a desgraça dos povos(Pv. 14.34b),
2-O PERDÃO é uma realidade.
Você  não precisa mais servir ao pecado, pois Jesus Cristo nos liberta dessa escravidão. Ele morreu pelos seus pecados, para que você possa viver em liberdade." No qual temos a redenção, pelo seu sangue, a remissão dos pecados, segundo a riquezas da sua graça(Ef. 1.7)
3-O INFERNO é uma realidade.
As duas  realidades já mencionadas, o pecado e o perdão, conduzem à dois caminhos e dois objetivos: quem  permanecer no pecado e não receber o perdão permanece separado de Deus e poderá ir para ao inferno."Porque se não credes quem eu sou  morrereis nos vossos pecados(Jo.8.24)
4-O CÉU é uma realidade
Você pode experimentar as quatros realidades e eu espero que você aceite a segunda realidade ( o perdão de seus pecados), arrependendo-se  e confessando os seus pecados. Assim você será liberto da perdição e da possibilidade de ir para o inferno  e será transformado em cidadão do céu, com um futuro maravilhoso pela  frente. " E lhes enxugará dos olhos toda a lágrima, e a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras coisas passaram"(Ap.21.4).
Não feche seu coração para estas verdades, simplesmente negando tudo.Seja realista, seja alguém que recebe a vida verdadeira pela FÉ.
Pr. Carlos Borges(CABB).

quinta-feira, 26 de junho de 2014

O GRANDE DIA DO JUÍZO

1 Pois eis que aquele dia vem ardendo como fornalha; todos os soberbos, e todos os que cometem impiedade, serão como restolho; e o dia que está para vir os abrasará, diz o Senhor dos exércitos, de sorte que não lhes deixará nem raiz nem ramo.
2 Mas para vós, os que temeis o meu nome, nascerá o sol da justiça, trazendo curas nas suas asas; e vós saireis e saltareis como bezerros da estrebaria
3 E pisareis os ímpios, porque se farão cinza debaixo das plantas de vossos pés naquele dia que prepararei, diz o Senhor dos exércitos.
4 Lembrai-vos da lei de Moisés, meu servo, a qual lhe mandei em Horebe para todo o Israel, a saber, estatutos e ordenanças.
5 Eis que eu vos enviarei o profeta Elias, antes que venha o grande e terrível dia do Senhor;
6 e ele converterá o coração dos pais aos filhos, e o coração dos filhos a seus pais; para que eu não venha, e fira a terra com maldição.
No dia do Senhor, a ira de Deus em relação aos ímpios queimará como fornalha(4.1).Mas Ele será como  o calor curativo do sol para aqueles que o amam e lhe obedecem.João Batista profetizou que, com a vinda de Jesus, a aurora estava  prestes a romper com a luz para  aqueles que se  encontravam  nas trevas do pecado(Lc 1.76-79). Em Isaías 60.20 e Apocalipse 21.23,24 aprendemos que nehuma luz será necessária na  Cidade Santa de Deus, porque o próprio Senhor será a luz.
A despeito de como a vida possa estar neste momento, o Senhor  controla o futuro, e tudo será feito corretamente.Nós  que amamos e servimos a Deus, aguardamos ansiosamente uma alegre comemoração.Esta esperança torna-se nossa quando confiarmos nossa vida ao Senhor.
Estas leis dada a Moisés no Monte Sinais, eram o fundamento da vida civil, moral e cerimonial da nação(Êx.20; Dt 4.5,6). ainda  devemos considerar as LEIS MORAIS porque elas  são aplicáveis  a todas as gerações.
Elias foi um dos maiores profetas que já viveram em Israel( sua historia está registrado nos livros I Rs. 17 e em II Rs 2). Com a morte de Malaquias, a voz  dos profetas de Deus ficaram em silêncio por um período de 400 anos. Então viria um profeta, como Elias, para anunciar a vinda do Messias(Mt.17,10-13;Lc1.17).
Este profeta foi João Batista. Ele preparou o coração do povo para a chegada de Cristo, ao exortá-lo a arrepender-se de seus pecados. A vinda do Senhor Jesus não traria apenas  a unidade e a paz, mas também juízo sobre aqueles que se recusassem a deixar seus pecados.
Malaquias nos dá diretrizes práticas sobre nosso compromisso com Deus: o Senhor merece o melhor que tivermos a oferecer(1.7-10);devemos estar dispostos a mudar nosso modo errado de viver(2.13-16); devemos ser sensíveis ao processo de purificação de Deus em nossa vida(3.3);devemos dar o dizímo de nossa  renda (3.8-12); e não deve haver o orgulho em nossa vida(3.13-15).
Malaquias conclui sua mensagem apontando para aquele dia do Juízo Final.Para aqueles que estão comprometidos com Deus, será um momento de alegria porque introduzirá à  eternidade, na presença do Senhor. Aqueles  que ignoram a Deus serão como a "palha", que será totalmente queimada(4.1).
Para ajudar as pessoas  a se prepararem para aquele dia do Juízo, o Senhor  enviaria um profeta como Elias(João Batista), que prepararia o caminho para Jesus Cristo, o Messias. O NT tem inicio com essa profeta que conclama as pessoas a se converterem de seus pecados e retornarem para Deus.Tal compromisso com o Senhor exige grande sacrifício de nossa parte, mas podemos estar certos de que no final será compensador.
Pr. Carlos Borges(CABB)

segunda-feira, 23 de junho de 2014

AS QUATRO EPISTOLAS DE PAULO



Filipenses, Colossenses, 1ª e 2ª Tessalonicenses.
Cl 2.13-17
Introdução: O ponto de vista tradicional é que Filipenses, juntamente com as outras epístolas da prisão (Efésios, Colossenses e Filemom), foi escrita durante a primeira prisão de Paulo em Roma (60-62 a.C).
A epístola aos Filipenses é uma inspiradora expressão dos sentimentos e ambições pessoas de Paulo. Ela mostra-nos os valores e os ideais que formavam  a base do seu ministério.Essa carta evidencia a íntima relação entre Paulo e os crentes aos quais ele se dirige.Eles haviam sido  leais desde o princípio.

I FILIPENSES, O TESTEMUNHO DE PAULO.
1-Generalidade
·         Paulo não escreve aos seus amigos em Filipos de sua posição como apóstolo, mas sim de sua posição ao lado deles, em jugo como eles no serviço ao Senhor.
·         Suas palavras são para todos  os santos em Cristo Jesus em Filipos -- frisando a importância de eles serem unidos na recepção da mensagem que ele está enviando-- mas com ênfase especial nos bispos e diáconos da congregação, cujo trabalho é de ajudar em manter os irmãos unidos e constantes no serviço do Senhor.
·         Paulo não perdeu nenhuma oportunidade para pregar Cristo; mesmo na cadeia, ele estava pregando aos perdidos.
·         Outros, também, estavam pregando. Alguns ficaram animados pelo exemplo de Paulo na prisão e se esforçaram para pregar mais fora da prisão.
·          Outros, talvez egoístas em querer mostrar que o apóstolo não era o único capaz de ganhar almas, estavam pregando zelosamente.
·         Paulo não demonstrou o mesmo caráter daqueles com atitudes erradas. Ele não sentiu inveja deles como eles esperavam.
·         Antes, ele louvou ao Senhor porque Cristo estava sendo pregado.
·          O poder da salvação está na palavra (veja Romanos 1:16); aqueles que procuram a salvação vão ouvir a palavra da verdade e a seguir, ao invés de seguir os homens que a ensinam.
·         Paulo conhece apenas duas opções: viver como Cristo viveu, ou morrer como Cristo morreu (1:21).
·         Essa é a chave para entender a atitude de Paulo. Porque ele vive como Cristo viveu, ele não se envergonha de estar preso.
·          Sabe que será provado justo no dia do Senhor, assim como Cristo foi provado justo pela ressurreição.
·         Uma vez que ele vive como Cristo, sabe que a morte será para ganhar a recompensa eterna com o Pai.
·          Portanto, o desejo sincero de Paulo é que Cristo seja magnificado no seu corpo, e que sua vida encoraje os irmãos em Filipos.
·         Ele preferiria morrer agora para estar com Cristo. Mas, se a decisão fosse dele, ele escolheria ficar para trás para continuar servindo, ainda na carne, aos seus irmãos, para o bem maior deles e não para o próprio bem dele.

Esboço de Filipenses
1.      A exortação de Paulo - Fp. 1.1 a 2.18
2.      Os planos de Paulo – Fp. 2.19-30
3.      Prosseguindo para o Alvo – Fp. 3.1 a 41
4.      Agradecimento – Fp 4.2-23
II COLOSSENSES, A SUPREMACIA DE CRISTO.
1-Generalidade
·         Deus fez os cristãos idôneos, ou seja, Deus já os criou com capacidade plena para serem participantes da herança dos santos.
·          Quando os cristãos creram na mensagem do evangelho, eles receberam poder para serem feitos filhos de Deus (Jo 1:12), e quando foram criados, foram criados em verdadeira justiça e santidade (Ef 4:24).
·          Desta maneira Deus fez (criou) um novo homem (os cristãos) em Cristo.
·          As novas criaturas (os cristãos) vieram à existência com direito pleno à herança guardada nos céus, não necessitando estar debaixo de tutores ou curadores como era próprio a lei (Gl 4:1 -2).
·         O apóstolo preocupava-se com a mensagem que os cristãos estavam retransmitindo.
·         Além de serem cuidadosos em retransmitir a verdade do evangelho, eles deviam atentar para a sociedade onde estavam inseridos.
·          À época de Paulo a sociedade era composta por vários povos, culturas e etnias, e, portanto, a preocupação com a mensagem a ser retransmitida devia ser redobrada.  .
·         O apóstolo Paulo preocupa-se em recomendar que a união em Cristo refletisse mudanças nas relações sociais dos cristãos.
·         Vós, senhores, fazei o que for de justiça e equidade a vossos servos, sabendo que também tendes um Senhor nos céus. Col.4.1
·         A base utilizada por Paulo para exortar os senhores é a mesma utilizada para exortar os servos.
·         Os senhores deveriam ter em mente que tinham um Senhor nos céus e o servos deviam servir aos senhores temendo a Deus.
·         Paulo não busca mudar a ordem socioeconômica da sua época, antes exorta de maneira que as relações humanas da época fossem reguladas com justiça  e equidade.
·         Para nós, hoje, é inconcebível a ideia de uma sociedade escravocrata. Muitos questionam por que o apóstolo Paulo não se empenhou em fazer uma revolução social. Porém, estes esquecem que o discípulo não pode ser maior que o mestre. Basta ao discípulo ser igual ao mestre "Não é o discípulo mais do que o mestre, nem o servo mais do que o seu senhor" (Mt 10:24 ).
4-Esboço de Colossenses
1.      Supremacia na criação – Cl 1.1 a 2.3
2.      Supremacia da religião –Cl 2.4-23
3.      Supremacia na vida cristã –Cl 3.1 a 4.18

III 1ª E 2ª TESSALONICENSES, ESPERANÇA DA VINDA DE CRISTO.
1-Generalidade
1Tessalonicenses 1:1-10-Cristãos Exemplares
·         Quando Paulo chegou a Tessalônica durante sua segunda viagem missionária, alguns foram convertidos pela pregação do evangelho.
·          Outros principalmente judeus invejosos rebelaram-se violentamente contra Paulo e os outros pregadores, querendo levá-los à força para o meio do povo para serem julgados como criminosos (veja Atos 17:1-5).
2-Contexto Histórico
·         Ao lembrar-se desta igreja, Paulo dava sempre graças a Deus pela fé ativa, amor sacrificial, e esperança firme dela (1:1-3).
·         Paulo e os outros davam graças a Deus porque os que haviam se convertido se tornaram irmãos verdadeiros, na mesma família amada de Deus, e eleitos juntos porquanto obedeceram ao mesmo evangelho (1:4-5).
·         Modelo para os crentes (1:6-10). Os irmãos tessalonicenses seguiram o exemplo dos evangelistas e do próprio Cristo, obedecendo à palavra e aprendendo o viver do servo de Deus (veja Mateus 28:18-20).
·         Assim, eles mesmos se tornaram exemplos para outros ao redor (1:6-7).
·         Observemos o exemplo perfeito destes irmãos: "A operosidade da [sua] fé" (1:3, 8): a fé deles era ativa - se dedicavam em divulgar a palavra do Senhor. Fé verdadeira levará o servo de Deus a ensinar o evangelho por palavra e, por exemplo, (veja Colossenses 3:16-17; Atos 4:12-20; 1 Pedro 4:11).
·         "A abnegação do [seu] amor" (1:3, 9): o amor deles para com Deus se manifestou visivelmente em suas vidas. Eles deixaram de servir ídolos, se converteram a Deus e serviram a Deus. O amor de Deus exige que deixemos a velha vida e mudemos para servir a ele de acordo com a sua vontade e não a nossa (veja Marcos 8:34).
·         "A firmeza da [sua] esperança" (1:3, 10): os tessalonicenses ficaram firmes mesmo no meio de tribulações porque sua esperança estava em Cristo, no céu, e não aqui na terra.
·          Muitos perdem a esperança em tribulação porque esperam por dinheiro ou saúde ou coisas desta vida. Mas estes esperavam o galardão verdadeiro do céu - a salvação.
·         Mesmo com esta tribulação a igreja floresceu. Alguns meses depois de sua saída de lá, Paulo escreveu para encorajá-los a continuarem firmes no Senhor com a mesma convicção do início.
·         Ao lembrar-se desta igreja, Paulo dava sempre graças a Deus pela fé ativa, amor sacrificial, e esperança firme dela (1:1-3).
3-Conteúdo
·         2 Tessalonicenses 1:1-12 Cumpre-nos Dar Graças a Deus Provavelmente apenas alguns meses depois de enviar sua primeira carta, Paulo, ainda junto com Silvano e Timóteo, escreve mais uma vez à igreja dos tessalonicenses (1:1-2).
·         Dando graças pelo crescimento deles (1:3-5). Na primeira carta Paulo e seus companheiros oraram pelo crescimento da fé e do amor dos tessalonicenses (1 Tessalonicenses 3:11-13).
·         Portanto, ao começar a segunda carta, agradecem a Deus pela maneira que ele já estava respondendo a estas orações nas vidas dos irmãos (1:3).
·         Paulo disse que tanto as provações quanto a confiança destes irmãos eram provas de que Deus é justo e que os estava preparando para o seu reino (1:5).
·          De fato, enquanto muitos evitam a todo custo o passar por tribulações, a Bíblia ensina que elas são úteis, e que fazem parte do crescimento espiritual (veja Tiago 1:2-4).
·         Dando graças pelo reto juízo de Deus (1:6-10). Muitos se desesperam ao ver pessoas que não buscam a Deus se dando bem nesta vida enquanto as que o buscam em verdade sofrem (veja Salmo 73:2-13).
·         Porém, Deus a tudo vê e a justiça dele é verdadeira (veja Hebreus 4:12-13). Paulo consola os irmãos com a lembrança de que a justiça de Deus trará alívio para eles e tribulações para aqueles que agora os perseguem "quando do céu se manifestar o Senhor Jesus com os anjos do seu poder", ou seja, no dia de julgamento (1:6-7).
·          Neste dia Deus há de tomar "vingança contra os que não conhecem a Deus e contra os que não obedecem ao evangelho do nosso Senhor Jesus" (1:8).
·         Ele é justo em assim fazer, porque todos foram criados para buscá-lo, e porque ele enviou seu Filho para chamá-los por meio do evangelho (veja Atos 17:24-31; 2 Tessalonicenses 2:13-14).
·          No julgamento Deus fará clara distinção entre os justos e os injustos, expulsando os rebeldes da sua presença eternamente e sendo glorificado na obediência e na fé dos santos (1:9-10).
4-Esboço de Tessalonicenses
1ª TS.
1.      Revisão do Ministério de Paulo -1 Ts. 1.1 a 2.16
2.      Desejo de Paulo visitar os Tessalonicenses -1 Ts. 2.17 a 3.5
3.      Relatório de Timóteo – 1Ts. 3.6-13
4.      A vida cristã e a volta de Jesus – 1Ts. 4 e 5
             2ª Ts
1.      O dia do Senhor e a apostasia – 2 Ts. 1.1 a 2.1-2
2.      Exortações finais e bênçãos – 2 Ts. 2 e 3

Pr. Carlos Borges(CABB)

sábado, 21 de junho de 2014

A SEGUNDA VOLTA DE JESUS



At 1.8-11
Introdução: O fato da segunda vinda de Jesus é mencionado mais de 300 vezes no Novo Testamento. Paulo refere-se ao evento mais de cinquenta (50). Alguém já disse que a segunda vinda e mencionada oito(8)vezes mais do que a primeira Epístola inteira(1 e 2 Tess) e capítulos inteiro(Mt. 24,Mc 13) são dedicados ao assunto. Sem dúvida, é uma das doutrinas mais importantes do Novo Testamento.

I O ARREBATAMENTO
1-A Esperança (I Ts. 4.17).
·         Quando Jesus prometeu aos Seus discípulos: “Eu voltarei” (João 14:3), Ele criou uma esperança que têm ardido no coração de quase todos os cristãos por 2.000 anos.
·         E, raras vezes desde o primeiro século d.C tem esta esperança queimada mais intensamente nos corações dos cristãos do que hoje.
·         Esta esperança é escurecida, no entanto, por uma sombra. Segundo a Bíblia, um momento terrível de angústia, muitas vezes chamado de “tribulação” – terá lugar na Terra pouco antes da segunda vinda de Cristo. 
·         Depois que os mortos tiverem ressuscitados de seus túmulos, os crentes que estiverem vivos, serão arrebatados com eles nas nuvens, a encontrarem o Senhor Jesus nos ares.
·         Os dois grupos desfrutarão juntos da volta de Cristo.
·         Há 3 tipos de correntes de pensamentos sobre o arrebatamento:
1-OS PRÉ-TRIBULACIONISTAS – Eles creem que Jesus virá antes da sua vinda, vira para levar sua igreja, antes da grande tribulação.
Os crentes já estarão no céu enquanto a terra passará pela tribulação.
2-TRIBULACIONISTAS- dizem que o arrebatamento irá acontecer na metade da grande tribulação, os crentes estarão na terra durante a primeira metade da grande tribulação, mas então serão arrebatados e escaparão da segunda metade, que será uma época de intenso sofrimento.
3-OS PÓS- TRIBULACIONISTAS- Acreditam que os crentes permanecerão na terra durante o período de tribulação, anteriormente à segunda vinda de Cristo, então, quando Cristo retornar nas nuvens, os crentes serão arrebatados para estar com ele.
·         Embora os cristãos passem a discordar a respeito do arrebatamento, todos acreditam que ele irá acontecer e que será uma alegre reunião de todos os crentes, vivos e mortos.
2-Corpo glorioso (I Ts 4.13
·         Os tessalonicenses estavam se perguntando por que muitos de seus companheiros crentes haviam morrido e o que lhes aconteceria quando Cristo retornasse.
·         Paulo queria que eles soubessem que a morte não é o fim da história.
·         Quando Cristo voltar, todos os crentes – mortos e vivos- serão reunidos para nunca mais sofrer ou morrer.
·         Alguns crentes estarão vivos na ocasião do retorno de Cristo. Eles não precisarão morrer para que tenham os seus corpos ressuscitados.
·         Eles serão transformados (modificados espiritualmente) imediatamente e receberão novos corpos, essa mudança ocorrerá instantaneamente para todos os verdadeiros cristãos, quer sejam vivos ou mortos, todos serão preparados para partir com Cristo.
3-Galardão (Mt. 16.27)
·         Jesus tem autoridade para julgar a todos (Rm 14.9-11).
·         Embora esse julgamento já esteja operando em nossas vidas, existe um julgamento (juízo final).
·         Ele virá novamente, mas nessa ocasião Ele estará na sua condição exaltada de Rei e juiz.
·         O julgamento mencionado aqui e positivo, e envolve a aceitação amorosa dos verdadeiros discípulos por parte do Filho do Homem.
·         Embora Jesus tenha convocado os seus seguidores a renunciarem a si mesmo, tomando suas cruzes e o seguindo, Ele também prometeu grande recompensa.
·         Essa recompensa viria no futuro e glorioso Reino de Deus (a vida eterna).
4-Celebração (Ap 19.7)´
·         Uma grande festa celestial inicia um coro de louvor a Deus por sua grande vitória.
·         A multidão cantava, alegrava-se, exultava, e dava glória a Deus, em uma ocasião de celebração como nada jamais visto, pois esta será a celebração das Bodas do Cordeiro.
·         Cristo compara a chegada de seu Reino a uma cerimonia de casamento, para a qual todos deveram estar preparados.
·         Os crentes não devem realizar boas obras para serem salvos, mas, devem realizar boas obras por já estarem salvos.

II A GRANDE TRIBULAÇÃO
1-Sofrimento e dor
·         Após o arrebatamento da Igreja terá início um período de grande sofrimento, angústia, dor, desespero e perseguição sem paralelo em toda a história da humanidade.
·          Esse período corresponde à septuagésima semana de Daniel, ou seja, à última das setenta semanas preditas em Daniel 9.24-27. 
·         Serão dias de grande agitação, caos, sofrimentos, opressão econômica e perseguições religiosas.
·         Parte disse será provocado por guerras entre os homens, haverá ocorrências sem precedente na natureza, que talvez inclua até mesmo a mudança dos polos terrestres; o mar bramira descontrolado, deixando os homens inteiramente perplexos.
·         As pragas, as enfermidades, a morte levarão a maior parte da população da terra.
·         Todas essas coisas visarão dizer aos homens que o caminho pecaminoso deles atingiu seu ponto critico, e, tal como nos dias do Dilúvio, essa condição não poderá continuar sem os mais horrendos castigos.
·         Já tivemos ocasião de estudar parte dessas tribulações nos selos de numero 3 a seis em Apocalipse cap. 6.
·         Nos capítulos oitavo a décimo nono de Apocalipse, a parte final das tribulações, que envolverá os juízos das trombetas, das taças e das sete condenações, será mais critica e envolverá poder destruidor mais potente.
2-Governo Satânico (Dn 9.27; Ap 13.1-4).
·         É com essa linguagem figurada, que a palavra revela o surgimento de um governante a nível mundial que é o anticristo.
·          Ele é a encarnação do que há de pior entre as nações. Encabeçará uma federação de dez reinos, provavelmente países da aliança europeia, tendo a sua sede em Roma a cidade de sete montes.
·         Fará oposição a tudo que se refere a Deus, operará milagres e perseguirá a todos que professarem a fé cristã. É um emissário do Satanás e estará sob o comando do próprio, tendo poder, ou seja, autoridade sobre todas as nações, e será o último governante da terra, antes que Cristo o derrote e assuma o governo total da terra.
·         Ele, o anticristo, tem poder para fazer todo tipo de milagres inclusive físicos e já tem os seus precursores em algumas igrejas. Fará também prodígios sobrenaturais, mas, sempre com o intuito de enganar a muitos e aumentar o seu prestígio, assim como alguns que atuam em nossos tempos, levando muitos a acreditar nos seus falsos milagres.
·         O cenário será horrendo para quem não quer Cristo, ou aquele pensa que tem Cristo, mas, Cristo não vive nele.  
3-Armagedom (Zc 14.1,2; Dn 11.40-45).
·         Os ímpios, por outro lado, não se arrependeram, mas blasfemaram contra Deus. Pessoas castigadas deveriam desistir, mas estes apoiaram o esforço do diabo para retaliar quando enviou três espíritos imundos semelhantes a rãs para reunir tropas para a batalha do Armagedom.
·         A imagem de rãs convocando o exército é para provocar riso; ela simboliza a impotência das forças do mal.
·         Uma estreita passagem entre montanhas, Megido serviu como uma localização ideal para emboscadas. Débora, Saul e Josias lutaram ali em tempos críticos na história de Israel; portanto, Armagedom (a montanha de Megido) tornou-se um símbolo de batalhas decisivas.
·         Quando o exército do Senhor enfrenta o de Satanás em Megido o suspense é grande, na expectativa de ataque e contra-ataque, de estratégia e táticas, de montes de mortos e feridos, finalmente um lado emergindo como vitorioso de uma batalha sangrenta.
·         Mas o texto não descreve nenhuma ação militar. Logo que os exércitos se reúnem, o anjo anuncia "Feito está!" (16:17). O que aconteceu com a batalha? Quando Deus e o diabo se encontram para uma demonstração, o Senhor vence sem luta.
·          A batalha termina antes de começar. A terra treme e o céu deixa cair pedras de granizo de 35 quilos. Mas nenhum julgamento jamais muda os corações dos ímpios incorrigíveis; apesar do granizo, eles continuam blasfemando contra Deus.  




III A REVELAÇÃO DE JESUS
1-As Condições
·         A iniquidade dos homens tomara tal proporção que Deus em sua infinita misericórdia, se sentirá movido por sua justiça, a não mais permitir que a humanidade continue em sua pecaminosidade, então dará inicio a colheita separará o joio do trigo.
·         O joio será queimado e o trigo será recolhido, o pecado será por fim destronado das vidas, e os promotores do pecado, será aniquilado, dando lugar ao restabelecimento do Milênio.
2-Eventos
·         Haverá grandes eventos marcantes, Jesus se apresentará como o Rei dos Reis perante o povo de Israel, na primeira vez Ele era o Filho do Homem, porém agora após derrotar seu inimigo e nosso inimigo, Ele chegará como o Rei da Glória.
·         A milícia celestial está visível aos olhos humanos, pois participarão do grande confronto entre nosso Senhor e as forças do mal (Iníquo Ap 19.14).
·         A tão falada guerra do Armagedom terá seu fim, e a paz será restabelecida (Ap 19.15-18).
·         A nação de Israel, que ao longo dos séculos, foi aviltada e perseguida, agora encontrará sua salvação do extermínio, sofrerá uma transformação espiritual através do avivamento, e voltará a amar a Lei do Senhor (Zc 12.8; Ez 36.26,27).
·         As lideranças satânicas, derrotadas na guerra do Armagedom serão lançadas no lago de fogo (Ap.19.20,21).
·         Por fim Satanás será preso por mil anos no abismo (Ap 20.1-3).

3-Julgamento
·         A primeira coisa a entender sobre o juízo final é que não pode ser evitado. Independentemente de como interpretemos a profecia sobre o fim dos tempos, a Bíblia nos diz que "como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo depois o juízo" (Hebreus 9:27).
·          Todos nós temos um compromisso divino com o nosso Criador. O apóstolo João registrou alguns detalhes do julgamento final:
·         Ap 20.11-15, essa passagem notável nos apresenta o julgamento final – o fim da história humana e o início do estado eterno. Podemos ter certeza disto: nenhum erro será feito em nossas audiências porque seremos julgados por um Deus perfeito (Mateus 5:48, 1 João 1:5). Isto irá se manifestar em muitas provas inegáveis. Primeiro Deus será perfeitamente justo e imparcial (Atos 10:34, Gálatas 3:28). Em segundo lugar, Deus não pode ser enganado (Gálatas 6:7). Em terceiro lugar, Deus não pode ser influenciado por quaisquer preconceitos, desculpas ou mentiras (Lucas 14:16-24).
·         Como Deus Filho, Jesus Cristo será o juiz (João 5:22). Todos os incrédulos serão julgados por Cristo no "grande trono branco" e serão punidos de acordo com as obras que fizeram.
·         A Bíblia deixa bem claro que os incrédulos estão acumulando ira contra si mesma (Romanos 2:5) e que Deus vai "retribuirá a cada um segundo as suas obras" (Romanos 2:6).
·          Os crentes também serão julgados em um julgamento diferente chamado de "tribunal de Cristo" (Romanos 14:10), mas já que a justiça de Cristo nos foi imputada e nossos nomes estão escritos no Livro da Vida, seremos recompensados, não punidos, de acordo com as nossas ações.
·          No juízo final o destino dos perdidos estará nas mãos do Deus onisciente que julgará cada um segundo a condição de sua alma.
 Pr. Carlos Borges(CABB)