quinta-feira, 30 de outubro de 2014

DOIS ASPECTO DO AMOR DE DEUS

                              Jr. 1.12-18
Deus teve um cuidado especial por Jerusalém, como um pai protegendo sua filha. Mas, os pecados do povo foram persistentes, e sua punição foi horrível.O sofrimento e lamento de Jeremias pelo julgamento de Jerusalém expressam o sofrimento da nação.
Em primeiro lugar, o pecado parece oferecer liberdade.Então, tornamo-nos  prisioneiro dele, presos por seu "jugo". Quando sofremos as consequências do pecado, o arrependimento é a primeira  e mais importante forma de encontrar alívio - isso significa afastar-se do erro que causou o problema e buscar em Deus o perdão.
Não importa o que você fez  e não importa quais foram as consequências, você pode afastar-se  do pecado e buscar a Deus agora, e Ele perdoará. O Senhor não irá necessariamente apagar todas  as  consequência, mas dará perdão à sua vida, conforto, alívio e liberdade dos pecados que você era obrigado a manter.
Essa passagem de Jeremias, esta falando do relacionamento de Deus com seu povo(os judeus), e a sua misericórdia que teve com essa nação.
                                                                              Filemon 1.10,11
Agora vamos falar do relacionamento que devemos ter com as pessoas que muitas vezes, nos causam mal e pecam contra nós, e devemos perdoa-las.
Filemon era um rico membro  da igreja de colossos, e Onésimo era seu escravo. Onésimo fugiu de Filemon e foi até Roma, onde encontrou Paulo, que o levou a Cristo.
Paulo persuadiu Onésimo a voltar para o seu senhor. Agora, o apóstolo escreveu essa carta a Filemon para pedir que se reconciliasse com seu escravo fugitivo e que o recebesse com um irmão e membro da família de Deus.
Paulo oferece um bom exemplo de como lidar com conflitos entre cristãos. Quando se estiver  reconciliando  um relacionamento partido ou mediando uma discussão, a confiança  deve ser  restaurada entre os que estão em conflito. Reconciliação significa restabelecer o relacionamento. Cristo reconciliou-nos com Deus e com o próximo. Há muitas barreiras  entre as pessoas - raças, "status" social, gênero, diferenças na personalidade - mas, Cristo pode quebrar essa barreiras. Jesus mudou o relacionamento de Onésimo com Filemon de escravo a irmão.
Você tem relacionamento que precisamos de reconciliação? Use a abordagem  de Paulo para reconstruir um relacionamento de confiança: identifique-se com os envolvidos, busque o seu consentimento em vez de força-los a seguir certas regras; apelo ao amor cristão em vez de poder  e autoridade; concorde  em absorver quaisquer  custo que for capaz. Cristo pode  transformar nosso relacionamento mais impossível e reconciliar pessoas aparentemente irreconciliáveis.

Pr. Carlos Borges(CABB)

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

O QUE SERIA A ESPERANÇA DIVINA AS NAÇÕES DO MUNDO?

                                                                        Jeremias 45. 1-5

Tanto a antigo como o Novo Testamento afirmam que o Senhor  é o único  Deus verdadeiro e que Ele é supremo sobre todas as nações  e sobre todos os povos da história. As Escrituras declaram que essa supremacia é verdadeira, mesmo quando os governantes das nações  não creem ou reconhecem esse Deus verdadeiro. Os reis  e os imperadores podem acreditar que controlam aquilo que acontece em seus domínio, mas eles estão errados. O Senhor Deus está sempre no controle.
Os profetas do Antigo Testamento, incluindo  Jeremias, declararam que o Senhor  Deus de Israel decide quem se torna rei  ou imperador de cada nação. Esses governadores  foram considerados responsáveis, diante de Deus, pela moralidade  de sua s políticas e pelo modo como elas foram realizadas.
O Senhor lida com as nações  objetivando sempre  levá-las a voltarem-se  para Ele. O Altíssimo quer que todos os povos obedeçam a ele e a Sua Leis; se não reconhecerem a realidade do Deus único e verdadeiro, sofrerão severa condenação. Todavia, o Pai  aliviou o castigo contra certas nações, prometendo que um remanescente  permaneceria  para continuar sua histórias.
O Senhor deseja a conversão, a devoção e o compromisso de todas as nações da Terra para com  Ele. Deus sempre  quis que todas as pessoas  vivessem em retidão e experimentassem a alegria que é verdadeiramente  adorá-lo.

                                                                   2 Tm 3.14-17

Cercado pelos falsos mestres e pelas inevitáveis pressões de um ministério crescente, Timóteo bem que poderia facilmente ceder as essas pressões e abandonado a sua fé ou modificado a sua doutrina( como muitos em nossos dias estão fazendo),. Uma vez  mais Paulo aconselhou seu discípulo Timóteo a olhar para o seu passado, isto,é, para a doutrina que lhe foi ensinada pela sua genitora, Eunice e sua avó  Lóide e permanecer na sã doutrina a respeito de Jesus, que são eternamente verdadeiras. Assim como Timóteo, estamos cercados de falsos ensinos, mas, não devemos permitir que a nossa sociedade distorça  ou coloque  empecilhos  à eterna verdade de Deus.
Dediquemos diariamente tempo para refletir  sobre o fundamento de nossa fé  cristã, encontrando na Palavra de Deus, que são as grandes verdades que edificam a vida.
Timóteo foi um dos primeiros cristãos  da segunda geração, não por causa ou obra de um grande pregador, mas, pela doutrina que sua mãe e avó lhe ensinaram quando ainda criança(Pv. 2.6 - Ensina a criança no caminho que deve andar e quando ficar velho não se desviara dele.).
O trabalho dos pais é educar seus filhos, desde a pequena idade, fazendo assim vão moldando-lhes o caráter e ajustando-os a se tornarem membro de uma sociedade ética e responsável, portanto o trabalhos dos pais é muito importante na vida de seus filhos, essa educação não deve ser transferida para as escolas e professores, nas escolas as crianças vão aprender a Instrução (matérias:Português,matemática, história etc..), que irão qualifica-los para a vida profissional.
Tanto no lar como na igreja, devemos perceber que ensinar  crianças pequenas é uma grande oportunidade e uma responsabilidade, Jesus queria que as crianças viessem a Ele(Mt 19.13). Seja como a mãe e avó de Timóteo, faça a sua parte levando as suas crianças a Cristo, mas, não deixe elas irem sozinhas, vá com elas, pode ser que você também esteja precisando de um Salvador, e faça do seu lar uma lugar de benção.

Pr. Carlos Borges(CABB)

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

A ADORAÇÃO ACEITÁVEL E INACEITÁVEL

Introdução: A Bíblia fala de adoração aceitável e inaceitável. Ela afirma o seguinte com relação a um culto aceitável: “ Por isso, recendo nós um reino inabalável, retenhamos a graça, pela qual sirvamos a Deus de  modo agradável, com reverência e santo temor (Hb.12.28).
ADORAÇÃO INACEITÁVEL 
Encontramos um bom exemplo de adoração  inaceitável na história de Caim, registrada em Gn 4.3-5.
Por que Deus se agradou da oferta de Abel, mas não se agradou da de Caim, porque Abel ofertou pela fé, por isso obteve testemunho justo, tendo a aprovação de Deus. Abel aceitou o padrão  que Deus havia estabelecido  com relação as ofertas de sacrifícios, e ás ofereceu pela fé. Já Caim criou seu próprio padrão e foi rejeitado por Deus. Jesus também se referiu à adoração inaceitável, quando citou o profeta Isaías (Mt. 15.7-9). Quantas vezes temos ouvido alguns líderes, dirigentes, pastores e dirigentes de louvores dizendo ao povo – “Não pensem em seus problemas agora, deixem seus problemas do lado de fora. Esqueçam-se de seus problemas e lutas”. Será que é fácil esquecer os problemas e lutas para ao adorarmos ao Senhor. Somente a fé pode nos proporcionar essas condições, pois pela fé sabemos que Deus está no controle de toda situação, e qual seja o resultado ou desdobramento da situação, sempre haverá um propósito de Deus para cada resultado.

ALGUMAS QUESTÕES PRÁTICAS

1-Louvor-Muito do que atualmente chamamos de “adoração”, na verdade, deveria ser chamado de “louvor”. No Antigo Testamento, havia 3(três) termos principais que hoje são traduzidos como “louvor”.
Um deles halal, que significa “fazer barulho.”
O outro é yada, que significa gestos ou movimentos corporais.
E por fim zimar que quer dizer “tocar ou cantar musica”. O Louvor agrada ao Senhor e lhe confere honra. Em  se tratando de  música e  cânticos, o termo
Louvor é mais específico do que adoração.

20- Adoração-Esse termo engloba tudo que fazemos para glorificar ao Senhor. Significa servir, reconhecer, admirar, honrar e proclamar as virtudes de Deus. Podemos praticá-la calado, em silêncio( atitude contemplativa) ou de forma exuberante, com ou sem emprego de música.Consta de adoração: Leitura da Palavra, ofertas, salmos, hinos, cânticos espirituais, testemunhos, teatro (representações visando dramatizar os ensinos Bíblicos)confissão, declaração de cunho espiritual, sermões, apelos, ministério de aconselhamento, evangelismo, assistência aos necessitados e obra social.E ainda é possível praticá-la de forma   ativa  ou  passiva.

3- Intensidade – Existe uma idéia aceita por muitos hoje em dia no sentido de que a adoração deve ser intensa, de que devemos sempre engajar nelas as nossas emoções com grande intensidade. Contudo esse  pensamento traz consigo  algumas tentações  muito  sutis:
1-É achar que nosso principal objetivo (inconsciente) é cultivar fortes emoções a respeito de Deus, e não ter contato com o próprio Deus.
2-É avaliar tudo que se diz, canta ou pratica, com base no estado emocional que se atinge.
3-É pensar que se tem unção espiritual por causa de uma intensidade emocional.
4-É usar de emoções intensas para tentar causar uma boa impressão em Deus, e alcançar maiores bênçãos. Com tudo isso, será  muito fácil ficarmos  física e emocionalmente e  esgotados, esquecendo-nos de que Deus também quer nos dar descanso.

4-Tentar forçar os acontecimentos- À medida que nossos desejos de receber as bênçãos de Deus vão aumentando, cresce também a tentação de “fazer” as coisas acontecerem. Muitas vezes isso é uma decorrência do seguinte pensamento: Eu já orei e fiz minha parte. Deus prometeu, então tenho de receber o que quero, e vou insistir até receber” Parece que a reputação de Deus (e a nossa também) está em jogo. Às vezes achamos que, se dissermos as palavras certas ou pensarmos de forma adequada, se criarmos uma  atmosfera apropriada, Deus irá somar esforços conosco e realizar o que  desejamos. E geralmente se trata de algo que um determinado pregador ou dirigente de louvor tentaram fazer, mas não conseguiram. Quando agirmos assim, começamos a impor nossa vontade sobre outros, e eles se ressentem dessa nossa atitude.

5-Instrumento- Nenhum instrumento é mais sagrado que o outro, qualquer um desses pode ser santo, desde que seja
Consagrado a Deus, no objetivo de promover a glória Dele, e não de exibir o talento daquele que o usa. Entretanto quando alguém os usa para louvar a Deus deve fazê-lo com a preocupação de inspirar os adoradores a voltarem sua atenção totalmente para o Senhor, e não para o instrumento. É muito fácil deixar o barulho da música tomar o lugar da voz de Deus.
6-Recursos Eletrônicos- Parece que em muitas igrejas o símbolo do cristianismo deixou de ser a cruz para ser o microfone. Em salões grandes, com um público numeroso, o microfone é um excelente recurso para auxiliar a  comunicação.Contudo, em salões  menores, ele se torna  uma  barreira entre o  pregador e os  ouvintes.
7 – Mania de Show- Em nossos dias sofremos uma forte influência da indústria do entretenimento. Estamos acostumados a assistir a shows espetaculares, produzidos por profissionais altamente competentes. Muitos dos concertos realizados por cantores e artistas cristãos seguem linhas semelhantes. Será que nossos cultos seriam melhores se fossem dirigidos por músicos  profissionais e pastores bem preparados nesse aspecto? Será que a igreja precisa de grandes artistas para atrair as multidões? A congregação é mesmo um auditório? Será que deveríamos elaborar programas com vista ao entretenimento e à edificação do público, dando mais ênfase ao espetáculo do que a adoração.
8- O centro da nossa atenção- O centro de nossa atenção deve estar sempre no próprio Deus, não em nossos sentimentos a respeito Dele, nem na maneira como os expressamos. Jamais  devemos  adorar a adoração, e claro que devemos sentir desejo ou anseio de adorar a Deus, porém com verdadeiro espírito de adorador.
9-A vontade de Deus- Em Rm 12.1,2, o apóstolo Paulo mostra como podemos experimentar qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus. Temos de nos apresentar a Deus, em  sacrifício vivo (culto espiritual), não nos conformando ou conformar com a  sociedade de nossa época e ser transformado pela renovação de nossa mente,uma orientação, que abrange 3 (três) capítulos, na qual  ele ensina que atitude devemos ter  para com Deus e com os irmãos no corpo de Cristo.Tais atitudes   constituem o que chamamos de “ adoração” são elas:
·       Descobrir em que parte do corpo de cristo nos encaixamos.
·       Procurar saber qual é o nosso dom espiritual, e exercitá-lo para o benefício de todos.
·       Amar sem hipocrisia.
·       Detestar o mal e nos apegar ao bem.
·       Amar-nos uns aos outros com amor fraternal.
·       Honrar os outros, colocando-os acima de nós mesmos.
·       Ser fervoroso de espírito.
·       Servir ao Senhor.
·       Regozijar-nos na esperança, ser paciente na tribulação e perseverar na oração.
·       Auxiliar os filhos de Deus que passam necessidades.
·       Abençoar aqueles que nos perseguem.
·       Alegrar-nos com os que se alegram.
·       Chorar com os que choram.
·       Viver em harmonia uns com os outros.
·       Não ser orgulhoso.
·       Não pagar o mal com o mal.
·       Fazer o que é certo aos olhos de todos.
·       Viver em paz com todos os homens.
·       Não colocar pedra de tropeço para os irmãos.
·       Não deixar que alguém defina como mau algo que é bom.
·       Agir sempre no sentido de contribuir para a paz e a edificação.
·       Agradar ao nosso próximo naquilo que é bom para a sua edificação.
·       Acolher uns aos outros, assim como Cristo nos acolheu.


10- Nossa herança espiritual- A igreja possui uma rica herança espiritual que deverá ser legada aos membros mais jovens e os filhos destes. Muitos de nossos velhos hinos e o gosto por cânticos são produtos de tempos de avivamento. Nossa hinologia é fruto do que Deus realizou em nosso meio. Jamais devemos ver esses hinos como um meio de forçar Deus a fazer aquilo que queremos que Ele faça. A adoração é uma resposta de nosso coração ao que Deus realiza entre nós. Jamais devemos vê-la como um botão que apertamos para constrangê-lo a operar.
11- Adorar ou trabalhar- Embora Jesus tenha elogiado Maria pelo fato de ele ter escolhido a adoração, isso não significa que uma das irmãs era melhor do que a outra. Todos nós precisamos encontrar o ponto de  equilíbrio no que  se relaciona com   adorar e  trabalhar. Nosso trabalho se torna melhor quando podemos fazer dele um ato de louvor. E quando não adoramos isso afeta nosso labor. Por outro lado quando não somos diligentes no trabalho, tal atitude prejudica nossa adoração. Quando  trabalhamos  em  cooperação com Jesus, estamos lhe  dando  louvor.A adoração é o combustível que precisamos para realizar nosso trabalho.Quando prestamos uma  boa adoração a Deus, sentimo-nos mais feliz em nosso trabalho. Trabalhamos melhor quando não permitimos que amarguras, sentimentos de culpa ou excesso de atividades nos impeça de desfrutar desse relacionamento que é a maior comunhão de amor que se pode ter nesta vida. A oração e a litura da Bíblia são formas de adoração que nos fortalecem para enfrentar as tentações. Não podemos   armar  barraca no monte e permanecer lá,mas também não podemos ficar  o tempo todo no  vale. Precisamos ter momentos de adoração e de trabalho. Melhor ainda será  manter com Jesus um  relacionamento tal que  nossas horas de trabalho sejam um ato de  adoração, assim como o são aquelas  em que  permanecemos silenciosos em sua presença.Todos precisamos praticar a adoração contemplativa de Maria, na qual aspiramos a benção de Deus. E também precisamos da adoração prática de Marta, quando abençoamos outros
“habite, ricamente, em vós a Palavra de Cristo; instruí-vos e aconselhai-vos mutuamente em toda a sabedoria, louvando a Deus, com Salmos, hinos e cânticos espirituais, com gratidão, em vosso coração” (Cl. 3.16).

Pr. Carlos Borges(CABB)



sábado, 18 de outubro de 2014

A IMPORTÂNCIA DO AVIVAMENTO - PARTE FINAL

Sabe o que significa SUPLICAR? É pedir de maneira humilde, e insistente; implorar, rogar encarecidamente que Deus atenda ao nosso pedido. Era isso que os primeiros cristãos faziam nas suas orações,  a contrição, não era uma exigência apenas da  antiga ALIANÇA, em 1 Pe 5.6: Humilhai-vos, pois debaixo da  potente mão de Deus, para que, a seu tempo, vos exalte.
                                       
                                                                  Com Perseverança
Quem ora e está buscando um avivamento deve caminhar  apoiado em duas  colunas: a Fé e Perseverança. Em Mateus  21.22, temos um ensino de Jesus que diz, que tudo o que pedirmos em oração, CRENDO, receberemos. Porém em Mat. 7.7,8. Ele instruiu seus discípulos a perseverarem: 7  Pedi e dar-se-vos-á; buscai, e achareis; batei e abrir-se-vos-á.8 Pois todo o que pede, recebe; e quem busca, acha; e ao que bate, abrir-se-lhe-á.

                                Estar Aberto as Mudanças Promovidas por Deus

Para que haja um verdadeiro avivamento algo deve mudar, a começar  pelo nosso interior, pela nossa maneira de pensar, sentir, desejar e agir. Em At.4.31 E, tendo eles orado, tremeu o lugar em que estavam reunidos; e todos foram cheios do Espírito Santo, e anunciavam com intrepidez a palavra de Deus. Mover é deslocar algo do lugar  em que está, provocando  MUDANÇA. Quando aqueles primeiros cristãos reunidos no cenáculo oraram, o lugar foi abalado com a presença de Deus, que se manifestou  de modo tremendo, enchendo-os de PODER e marcando a vida deles de tal forma que nunca mais  foram os mesmos, pois passaram a TESTEMUNHAR sobre Cristo como nunca antes.
O avivamento nos leva a sair da mesmice espiritual em que vivemos, da estagnação a que  estamos habituados. Então, nosso CULTO a Deus não é mais um mero ritual ou uma rotina RELIGIOSA.
É uma CELEBRAÇÃO ao Deus Vivo e Verdadeiro que está em nosso meio, que nos AMA e move-se  a nosso FAVOR, reagindo favoravelmente  à nossa busca por Ele. Foi isso que Ele prometeu em Jeremias 29.13, 14 Buscar-me-eis, e me achareis, quando me buscardes de todo o vosso coração. E serei achado de vós, diz o Senhor, e farei voltar os vossos cativos, e congregaivos-ei  de todas as nações, e de todos os lugares para onde vos lancei, diz o Senhor; e tornarei a trazer-vos ao lugar de onde vos transportei.
Nós as vezes estamos acostumados a fazer sempre as mesmas coisas na igreja, dirigir um grupo de irmãos, um departamento, dar aulas na EBD ou fazer visitas aos doentes ou novos convertidos, Glória Deus por isso, porém Deus tem planos mais ousados para seus servos fieis: Deus quer movimentar nossa vida, Ele tem planos mais ousados, e quer nos usar  em novas áreas.
Quando o AVIVAMENTO chegar a nossa vida, Deus vai mudar o nosso ser  e levar-nos  a desfrutar de coisas  NOVAS.
Quando Deus despertar  a Sua Igreja nestes últimos tempos que antecedem a sua VOLTA, Ela vai sacudir muitos cristãos que estão tendo  uma vida aquém do que deveriam, acomodados  à sua a sua repetitiva rotina, sem poder, sem milagres.
Ele vai leva-los a superar barreiras impostas por TRADIÇÕES RELIGIOSAS, LEGALISMOS, crises, vai promover  a UNIÃO do Corpo de Cristo e leva-lo a anunciar o evangelho como nunca, no poder , na graça, na autoridade do NOME de Jesus e testificado pelo Espírito Santo. Muitas pessoas  vão se CONVERTER  e ser  tratadas pela  Igreja  do Senhor . Elas também vão crescer, a congregação também no conhecimento de Cristo, serão cristãs maduras e dar  muitos frutos, para a glória de Deus.

Isto é AVIVAMENTO, DESPERTAMENTO! É a ação do Espírito Santo, a qual tem a ver com movimento, mudança. O avivamento de que precisamos para os dias de hoje é este! ESTEJA PREPARADO. 
Pr. Carlos Borges(CABB)

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

A IMPORTÂNCIA DO AVIVAMENTO - PARTE 2

Como sabemos que uma pessoa tem vontade de alguma coisa? Por suas atitudes. Apenas  afirmar que deseja um avivamento não basta. É preciso caminhar em direção ao que se deseja, tendo atitudes concretas. É isso que percebemos na exortação de Jesus a sua Igreja em Éfeso (Ap 2.5).

2-SER OBEDIENTE AO SENHOR

O Avivamento real só pode ocorrer na vida daqueles que se submetem a Jesus Cristo. Essa é uma condição (atitude) concreta para ser avivado. Não há avivamento genuíno sem obediência a Cristo.
Em Lucas 24.49, o Senhor instruiu seus discípulos que permanecessem em Jerusalém até que do alto fossem revestidos de poder, se eles não tivessem obedecido ao Senhor Jesus, não teria havido o derramamento do poder(Pentecostes), como está relatado em At.2.

3-PERMITIR UM AVIVAMENTO AUTENTICO

É necessário  um avivamento  genuíno, produzido  por Deus, e não mero barulho ou imitação do que Deus está realizando em outras nações por meio da Igreja, por mais admirável que isto nos pareça. O Espírito Santo não trabalha sempre da mesma forma. A Bíblia fala de multiforme graça, e não de  uniforme  graça. Nosso Senhor  é um Deus  de coisas novas. Ele utiliza métodos novos.
Se quisermos um avivamento verdadeiro, a Igreja no Brasil precisa aprender  a ouvir a voz do Senhor e obedecer. O que o Senhor deseja para nós,  como igreja, neste país é especifico. Devemos descobrir e nos enquadrarmos nas condições  que Ele estabeleceu, para que haja o avivamento.
Além disso, o avivamento começa de dentro para fora, e não de fora para dentro. Começa dentro do coração de cada cristão que se quebranta e dispõe-se  para o Senhor . Logo, não adianta fazer barulho, falar línguas  estranhas e rodopiar nos cultos, se esse “mover” não for produzido realmente pelo Espírito Santo e se não vier acompanhado de quebrantamento, santificação, temor a Deus, graça e alvos específicos, estabelecidos por Cristo,  O Cabeça da Igreja.

4- BUSCAR O AVIVAMENTO

O Avivamento só acontece como resultado de uma constante  e intensa busca. Buscar  é uma reação em prol de um objetivo. E como se deve buscar o avivamento?  Em Atos 1.14, vemos que as pessoas  que obedeceram à ordem de Jesus em Lucas 24.49(sobre ficar em Jerusalém até que fossem revestidas de poder), perseveraram unânimes em oração e suplicas!
Há três(3) coisas  a considerar: 1º- A unidade, unidade da uma Igreja; 2º- A oração e as suplicas; 3º- A Perseverança, quais as implicações disso:
                                                                       
                                                             Com Unidade
Em Efésios 4.4-6, Paulo fez uma observação, que a Igreja é o Corpo de Cristo, um organismo vivo onde todos os membros trabalham de acordo com orientação da cabeça, Jesus, em prol daquilo que Ele  estabeleceu como missão para esse corpo: promover a edificação de cada cristão e anunciar o evangelho aos que ainda não fazem  parte desse  edifício espiritual, a fim de que tenham  a oportunidade  de conhecer Jesus como o Filho de Deus, Salvador e Senhor, possam  ser salvos, fazer parte da Igreja e ter vida eterna(Ver Ef. 4.12,16 ; 1 Pe 2.9).
Mas, se não há UNIDADE quando, em uma igreja, o pastor-presidente ou simplesmente pastor quer uma coisa, e o superintendente da EBD, os dirigentes de congregação, os obreiros ou qualquer líder de departamento querem outra coisa, divergindo  entre si e não chegando a um consenso, como esperar um avivamento se a igreja está dividida? Se queremos uma renovação espiritual e poder para mudar nossa vida e impactar a sociedade onde estamos inseridos, devemos buscar a UNIDADE de amor e de propósito.

                                                            Com Oração e Suplica                       
A Igreja  Primitiva, buscava o Senhor, perseverando  unânimes nas orações e suplica(At 1.14). Orar é falar com Deus apresentando a Ele os nossos problemas, aflições, anseios, e ouvir o que Ele trem a dizer. Existem muitas maneiras de Deus falar conosco, mas, só tem uma maneira de nós falarmos com Deus: ORANDO.

Pr. Carlos Borges(CABB)

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

A IMPORTÂNCIA DO AVIVAMENTO - 1 parte

                                                                  Avivamento
Despertamento, renovação, vigor, ânimo são palavras que vêm à mente quando pensamos em avivamento. Mas porque Deus  precisa avivar-nos se já temos em nós o Espírito, que nos foi dado quando cremos e confessamos Jesus como nosso Salvador e Senhor? Pelo menos por três motivos.
1º Motivo – Porque todos nós precisamos crescer na graça e no conhecimento de Jesus Cristo até alcançarmos  a estatura de varão perfeito.
2º- Motivo – Porque, no meio da caminhada  cristã, após lutas, problemas e adversidades, podemos ficar cansados e abatidos. Então, precisamos clamar a Deus como fez  profeta Habacuque: Aviva, ó Senhor a tua obra no meio dos anos(Hc 3.2), a fim de não começarmos a abrir mão de nossa fé em Cristo, não darmos lugar à nossa carne e aos padrões  mundanos, bem como  vencermos as astutas  ciladas do diabo.
3º- Motivo – Porque Jesus breve virá. A qualquer momento a trombeta soará, e a Igreja será  arrebatada para encontrar-se  com o Senhor. Precisamos buscar a renovação espiritual para subirmos com os salvos, como fizeram as virgens prudentes, na parábola contada por Jesus em Mateus 25.

    Renovação espiritual, necessidade  constante.

A renovação espiritual é uma necessidade urgente  de todo cristão que deseja manter-se em pé diante de Deus, aparar as arestas da vida, não esfriar na fé e vencer os  constantes desafios que surgem durante a nossa jornada nesta terra pelo poder do Senhor.
Desde o antigo Testamento, vemos Deus  agindo na vida de seu povo e trazendo  avivamento, para quebrar  cativeiros, trazer curas, restauração e comunhão  com Ele. É isso  que observamos  na história  de Israel em  momentos-chaves, como  quando Deus ungia líderes  para guiar e orientar seu povo, e chama-lo ao arrependimento(ver Nm 11.16,17,24.30; Dt 34.9; Jz 3.10; 6.34; 1 Sm 10.6,10-13; 1Rs18;Ed 1.5).
A diferença é que, na época  veterotestamentária, o Espírito Santo ungia pessoas ou grupos específicos(juízes, reis e profetas), e trazia o avivamento a seu povo por intermédio deles, mas a partir do Pentecostes que sucedeu  à morte, ressurreição e ascensão de Jesus, o Espírito Santo veio sobre  todos os cristãos reunidos no cenáculo, sobre  a multidão para a qual o apóstolo Pedro pregou(At 2.1-4; 4.31),e sobre todos  aqueles que creem em Cristo como um selo, uma garantia da salvação e um revestimento de poder(2 Co 1.22; Ef 1.14), em cumprimento à promessa de Deus em Ezequiel 11.19,20 e Joel 2.28-30.

O Maior Avivamento

Os capítulos  2 e 4 de Atos, está registrado o maior  avivamento de todos os tempos. O derramar  do Espírito Santo na Igreja Primitiva, que permitiu que ela evangelizasse todo o mundo antigo( At. 2.1-6, 14-19,21,33).
Qual foi o resultado desse avivamento? Comunhão, unidade e ousadia para anunciar o evangelho com graça, poder  e muitos sinais de que Deus estava no meio de seu povo salvando e operando milagres. É isso que está subentendido em At 2.42-44,46,47 e 4.31-33.
Avivamento é fundamental para cada cristão e para a igreja. Sem vida, comunhão, graça e poder não há como ser uma testemunha de Cristo e levar outros ao conhecimento da verdade! Busquemos, pois, o avivamento espiritual, para a glória de Deus!

Condições para um Avivamento Genuíno 

Mas quais são as condições  para que Deus avive um filho seu e a sua Igreja como um todo? São pelo menos 5(cinco) Ter o desejo  de ser avivado, Ser obediente ao Senhor, Permitir um Avivamento autentico, Buscar o Avivamento, estar aberto as mudanças prometidas por Deus.

1-TER O DESEJO DE SER AVIVADO.

O Avivamento não pode acontecer quando, no coração do povo de Deus, não existir o desejo, a vontade de participar  de um despertamento espiritual e voltar ao propósito inicial de Deus para sua igreja.
Pr.Carlos Borges(CABB)

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

HOMILÉTICA, O QUE É ISSO?

Rm 10.14-17
Introdução: O termo Homilética é derivado do Grego "HOMILOS" o que significa multidão assembléia do povo, derivando assim outro termo, "HOMILIA" ou pequeno discurso do verbo "OMILEU" conversar.
 I O QUE É HOMILÉTICA
1-Conceituação
§  O termo Grego "HOMILIA" significa um discurso com a finalidade de Convencer e agradar. Portanto, Homilética significa "A arte de pregar".
§  A arte de falar em público nasceu na Grécia antiga com o nome de Retórica. O cristianismo passou a usar esta arte como meio da pregação, que no século 17 passou a ser chamada de Homilética.
§  Discurso - Conjunto de frases ordenadas faladas em público.
§  Homilética - É a ciência ou a arte de elaborar e expor o sermão.
§  Oratória - Arte de falar ao público.
§  Pregação - Ato de pregar, sermão, ato de anunciar uma notícia.
§  Retórica - Conjunto de regras relativas à eloquência; arte de falar bem.
§  Sermão - Discurso cristão falado no púlpito.

2-A Pregação
§  A maior evidência de uma igreja prospera e abençoada é a sua visão evangelística. Uma igreja que prima pela Palavra de Deus, que tem compromisso com pregação do Evangelho, está cumprindo a missão peculiar deixada pelo seu fundador, Jesus Cristo.
§  Sabemos que as características de evangelizar, ensinar e adorar forma a tríplice missão da igreja (Mt 28.19,20; Mc 16.15; Jo 4.23, 24).
§  Como Igreja do Senhor, fomos chamados e capacitados pelo Espírito Santo para arrebatarmos das mãos do opressor, as almas que estão perecendo sem conhecer Àquele que pode tirar o homem do seu estado miserável (Rm 3.23) e reconduzi-lo a presença de Deus (Jo 14.6; I Tm 2.3-6).
§   É preciso estar baseada em texto e citações bíblicas em todo o seu desenvolvimento, de sorte que apresente com clareza o plano de Salvação feito por Deus para livrar o homem do pecado (II Tm 3.16,17).
§  Todo o desenvolvimento da mensagem deve constituir-se em esforços que estejam convergindo para um só ponto: “Comunicar” ao pecador a respeito dos fatos do Evangelho (Ef 3.8; 6.19).

II A IMPORTANCIA DA HOMILÉTICA
1-Exemplo e Palavra (Rm 10.17)
§  O proposito da pregação cristã é o de despertar a fé nos homens, dirigindo-lhes a alma para o seu destino apropriado.
§  Os pregadores do evangelho não deveriam preocupar-se em entreter suas respectivas congregações, impressionando os crentes com seus conhecimentos pessoais (teológicos ou seculares) ou proferindo declarações espirituais (era assim que faziam os antigos sofistas na Grécia).
§  O pregador que se transforma em um mero político, e prega doutrinas políticas, erra crassamente, pois se ocupa com essas questões, ao invés de anunciar o Senhor Jesus Cristo.
§  Aquilo que se ouve é aquela mensagem concernente a Cristo, e o Espírito Santo pode usar a mesma a fim de convencer os homens sobre a grande necessidade que eles têm de um Salvador.
§   O pensamento humano se comunica pela linguagem. É preciso, no entanto, que o pregador transmita a mensagem bíblica usando uma linguagem clara e compreensiva (I Cor 14.9).  



2-O poder da Palavra (Rm 1.14-17)
§  O dilema do homem é inegável: o pecado levantou uma barreira intransponível impedindo o acesso até Deus (Romanos 3:23; 6:23). Entretanto Deus está querendo ajudar, oferecendo resposta para os apelos desesperados dos homens (Romanos 7:24; Atos 17:27).
§  O livro de Romanos claramente nos mostra a necessidade de aceitar e obedecer ao evangelho para se livrar do pecado e restaurar a comunhão com Deus. O evangelho é realmente o poder de Deus para nossa salvação (Romanos 1:16).
§  A revelação do plano eterno de Deus para a salvação do homem atingiu seu ponto culminante no sacrifício de Jesus Cristo, e seu benefício na revelação do evangelho. Simplesmente não existe possibilidade de salvação sem Cristo (Atos 4:10-12).
§   A morte de Cristo é essencial para a nossa salvação (Mateus 26:28). O evangelho é importante porque mostra como podemos ser salvos pela morte de Jesus. Nós podemos compartilhar da promessa em Cristo somente através do evangelho (Efésios 3:6).
§  Não existe nenhum relato bíblico de nenhuma pessoa sendo salva através de outro meio. Nós somos salvos quando ouvimos, cremos e obedecemos ao evangelho (Romanos 10:8-17). Deus nos oferece uma saída para o dilema do pecado através do evangelho, o qual "se manifestou agora. para obediência da fé" (Romanos 16:25-26). Se rejeitarmos esta saída, não existirá outro caminho para a salvação.

3-E a sua vez de falar
§  Cumpre o ministério (4:1-8). Nestas cartas para Timóteo, Paulo tem enfatizado a importância da pregação da sã doutrina (veja 1 Timóteo 1:3-7, 18-20; 4:1-3; 6:3-5; 2 Timóteo 1:13; 3:1-9). Este serviço é para Deus e não para homens, pois Deus é quem julgará a todos (4:1).
§  "Prega a palavra" (4:2): deve-se pregar a palavra de Deus, e não as idéias dos homens. Somente a palavra de Deus é suficiente para corrigir, repreender, e exortar pessoas para salvação (veja 2 Timóteo 3:16-17).
§  "Quer seja oportuno, quer não" (4:2): por causa da certeza do julgamento de Deus, ser pregador do evangelho da salvação é um trabalho de urgência (veja Atos 17:30-31). Portanto, o evangelista deve pregar a palavra em todo lugar e sob todas as condições.
§  "Pois... não suportarão a sã doutrina" (4:3-5): é necessário sempre pregar a verdade do evangelho justamente porque muitos não a pregam. Alguns procuram atualizar o evangelho para que este seja mais agradável aos ouvintes. A Bíblia, porém, ensina que a palavra de Cristo julgará a todos no último dia (veja João 12:48), e que qualquer mudança trará somente a condenação (2 João 8-11).
§  A vida de Paulo é um exemplo notável deste trabalho. Encarando a certeza de sua morte (4:6), ele reflete com confiança sobre seu serviço ao Senhor. Combateu o bom combate, completou a carreira e guardou a fé, exatamente como ensinou Timóteo a fazer (4:7; veja 1 Timóteo 1:18; 2 Timóteo 2:3-7; 1:13-14). Todos aqueles que amam a vinda de Cristo estarão se preparando e preparando outros, com a pregação do evangelho puro, para que possam receber o galardão de Deus (4:8).

III HOMILÉTICA PARA TODOS
1-Exemplos atuais
§  Hoje, a missão dos servos de Deus não é aniquilar os rebeldes: “Se possível, quanto depender de vós, tende paz com todos os homens; não vos vingueis a vós mesmos, amados, mas dai lugar à ira, porque está escrito: A mim me pertence à vingança; eu é que retribuirei, diz o Senhor” (Romanos 12:18-19).
§  Deus tem dado aos servos dele, nos dias de hoje, uma missão de misericórdia e amor. Nós devemos anunciar as boas novas que oferecem a salvação aos homens perdidos, para que possam evitar a condenação eterna e participar do privilégio da comunhão eterna com Deus.
§  Se Deus condenou os servos negligentes na missão de vingança, quanto mais ele vai cobrar a falta de zelo na missão de misericórdia! Os obreiros hoje devem ser diligentes no trabalho do Senhor.
§  É interessante e triste observar como as descrições mais simples e humildes podem ser distorcidas pelos homens para criar cargas de importância nas igrejas. Algumas palavras são tão simples que seria difícil compreendê-las de forma errada, mas muitos religiosos conseguem!
§  Considere alguns exemplos do Novo Testamento, em contraste com os abusos dos dias atuais. A palavra ministro significa servo, e ministério significa serviço. Mas muitas igrejas usam tais palavras como títulos para engrandecer pessoas (colocando servos acima dos irmãos que devem ser servidos) e trabalhos (a palavra ministério assumiu, no entendimento de muitos, a idéia de alguma obra ou até organização de destaque).
§  Precisamos aprender que ministrar quer dizer servir. Ao invés de pensar em subir para uma carga de liderança e domínio sobre outros, deve lembrar-se do exemplo de Jesus quando ele pegou uma toalha e uma bacia de água e lavou os pés dos apóstolos.
§   Do mesmo modo, as palavras traduzidas obreiro no Novo Testamento significam trabalhador, às vezes destacando a idéia do trabalho árduo e cansativo. Evangelistas são obreiros (2 Timóteo 2:15), não no sentido de serem líderes ou dominadores de igrejas, mas no sentido de trabalharem para pregar o evangelho de Jesus.


2-Exemplos Bíblicos
§  Neemias era um profissional competente e honesto em um emprego que lhe conferia responsabilidades e privilégios. Tinha a visão do reino de Deus e estava firmado na ética desse reino; por isso se mostrou disposto a arriscar seu status e seus privilégios. O interesse maior dele era o avanço do reino de Deus e a manutenção de seus padrões éticos; sua lealdade última era a Deus e ao povo de Deus, e transcendia sua lealdade a seu empregador.
§  MOISÉS-Ele tomou a iniciativa assim que viu a necessidade. Chamou Josué para defender o povo e foi para o monte interceder. Ele viu que era preciso de gente para lutar e para orar.
§  Este ministério é tão importante que quando Moisés levantava a mão abençoando o povo de Deus prosperava e quando abaixava perdia (Ex 17.11).
§  JOSUÉ - um jovem de aproximadamente 40 anos. Ele não questionou Moisés, Arão e Hur ficarem só orando, mas obedeceu e partiu para a luta com a confiança de que alguém estava orando por ele.
3-Jesus, o exemplo
§  Billy Graham é chamado, com justiça, de "o maior evangelista do século XX". Outros, como D.L. Moody e C.H. Spurgeon — o príncipe dos pregadores — foram considerados, em seu tempo, grandes propagadores do evangelho de Cristo. E no presente século? Quem tem sido o grande evangelista de nosso tempo? Aquele que sopra sobre as pessoas ou as golpeia com seu paletó "mágico", a fim de derrubá-las? Não, não.
§  Quem, então, pode ser chamado hoje de "o maior evangelista deste século"? Aqueles famosos tele bispo e tele missionários brasileiros, que viajam o mundo todo, promovendo campanhas que reúnem milhares de pessoas? Não, não. Eles não pregam o evangelho de Cristo. O negócio deles é confissão positiva e teologia da prosperidade, pois isso lhes traz um bom retorno financeiro...
§  O Senhor Jesus, de fato, foi o mais importante pregador que já existiu, o principal expoente que já andou na terra, o maior evangelista de todos os tempos.

§  Jesus é o maior exemplo para todos nós; e os principais obreiros do Novo Testamento reconheceram isso. João Batista não se achou digno de desatar as correias de suas sandálias (Mt 3.11; Jo 3.30). Paulo reconheceu que imitava o Senhor e incentiva-nos a termos o mesmo sentimento que houve nEle (1 Co 11.1; Fp 2.5-11). Pedro o chamou de Sumo Pastor e afirmou que todos devem seguir às suas pisadas (1 Pe 5.4; 2 Pe 2.20,21). E o que dizer do evangelista João? Ele afirmou que todos devemos andar como o Mestre andou (1 Jo 2.6). 
Pr. Carlos Borges(CABB).

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

VOCÊ É CHAMADO PARA PREGAR

VOCÊ É CHAMADO PARA PREGAR
2 Tm 4.2-5
Introdução: O Apóstolo Paulo em uma de suas cartas, descreve bem o que  seria o “ministério” na vida da Igreja e convoca todos os santos para se prepararem para  a obra do ministério, portanto, a Igreja  toda, e não só aqueles que hoje costumamos chamar de “ministros”(Ef4.11-12).

I O PREGADOR
1-Vocação(1Co 9.16)
v  Pregar as Boas Novas era o dom e a chamada de Paulo, e ele disse que não podia  parar de pregar ainda que  quisesse.
v  Paulo era levado pelo desejo de fazer a vontade de Deus, usando seus dons para a glória do Senhor( Deus).
v  Que dons especiais que Deus lhe deu? Estamos motivados, como Paulo, a honrar a Deus com nossos dons?
v  A palavra vocação significa chamado. Quando falamos em vocação,certamente estamos pressupondo que alguém fez essa vocação, alguém chamou.
v   A Escritura diz que quem nos chama para o exercício profissional é Deus. Observe o texto que trata da instituição do trabalho por Deus, antes mesmo que o primeiro pecado fosse cometido. Gênesis 2.15 diz que “tomou, pois, o Senhor Deus ao homem e o colocou no jardim do Éden para o cultivar e guardar”. Adão, portanto, tinha uma tarefa a cumprir a qual foi dada a ele por Deus.

2-Preparo(2 Tm 2.15)
v  Como Deus julgará que tipo de trabalhadores temos sido para Ele, devemos edificar nossa vida em sua Palavra e aplica-la  à nossa vida cotidiana.
v  Esta, por si mesma, já nos indica como viver e servir a Deus, os crentes  que ignoram a Bíblia certamente se envergonharão no dia do julgamento.
v  O estudo consistente e diligente da Palavra de Deus é vital, caso contrario, seriamos impelidos a negligenciar a Deus e ao nosso verdadeiro propósito na vida.
v  A suprema tarefa da igreja do Senhor Jesus Cristo, no mundo, é a evangelização, Mc. 16:15; Mt. 28:19; Jo. 20:21; At. 1:8. " Evangelizar significa proclamar a verdade "; boas novas.
v  Pregar: anunciar; ensinar sob forma de doutrina; aconselhar; inculcar; fazer sermões.
v  Sermão: discurso religioso, pronunciando no púlpito ; prédica.
v  Púlpito: tribuna de onde pregam os sacerdotes; eloquência sagrada.
3-Prática(2 Tm 2.2;Tg 1.22)
v  Se a igreja seguisse sempre esse conselho, se expandiria geograficamente, além disso, os crentes bem instruídos ensinariam outros  e os comissionariam, estes, por sua vez, ensinariam ainda outras pessoas.
v Os discípulos  precisam  ser equipados para transmitir sua fé a outros, nosso trabalho não  estará terminado até que os novos crentes sejam capazes de fazer outros  discípulos(Ef 4.12,13).
v É importante ouvir o que a Palavra de Deus diz, mas é muito mais importante obedecê-la e fazer o que ela diz.
v Podemos  medir a eficiência do tempo do nosso estudo bíblico pelo efeito que ele tem em nosso comportamento e atitude.
v Colocamos em prática aquilo que aprendemos, quando estudamos a Palavra de Deus.

II PREGAÇÃO
1-Loucura da Pregação
v  É um crime utilizar o púlpito e não pregar a bíblia. "Os pentecostais são acusados de incluir demasiadamente textos bíblicos em suas mensagens".
v  Certamente aí está o segredo do crescimento, II Tm. 4:2a, nunca irá faltar na bíblia o pregador deve falar de verdade contida no livro Santo.
v  Deve ser reduzida a uma expansão bíblica. Os ouvintes jamais irão reter na memória todas as verdades que escutam do pregador, então é necessário ter cuidado para centralizar a mensagem em Cristo Jesus e sua palavra.
v  A pregação não deve ser como um conto vulgar, é uma forma de comunicação sublime, o pregador recebe de Deus uma mensagem, que então transformará aos homens. "Ele é veículo que levará". Exige-se dedicação para se ter frutos na colheita.
v  O Pregador deve pregar somente a verdade. O mundo necessita de uma transformação, mudança de vida, de natureza, de costumes, que somente a verdade de Deus pode produzir.

2-Chamados para Pregar(Mc 16.15)
v  Jesus disse aos discípulos que contassem ao mundo que Ele pagou o preço pelos pecados de todos, e aqueles que creem nEle serão perdoados e viverão eternamente com Deus.
v  Atualmente, em todas as partes do mundo, há cristãos anunciando as boas Novas Boas a pessoas que nunca ouviram falar de Cristo.
v  O poder que motiva os missionários a irem a todas as partes do mundo e colocar a Igreja de Cristo em movimento é a fé fundamentada na ressurreição de Jesus Cristo.
v  Alguma vez você já sentiu que não possui a habilidade ou a determinação necessária para ser uma testemunha de Cristo? É necessário entender que Jesus ressuscitou e vive hoje em nós.
v  A medida que seu relacionamento com Cristo se aprofunda, ele lhe dá as oportunidades e o poder  necessário para transmitir o evangelho.

3-Mensagem inspirada
v  Existe a necessidade de que compreendamos a contribuição exata do fato de que a inspiração divina das Escrituras resume a totalidade do propósito divino na revelação. Este é um assunto que precisa ser exposto com a mais absoluta clareza face às objeções contra ele levantadas.
v  A teoria da inspiração plenária ou verbal afirma que homens santos de DEUS escreveram a Bíblia com palavras de seu vocabulário, porém, sob a influência poderosa do ESPÍRITO SANTO, de sorte que o que eles escreveram foi a Palavra de DEUS.
v   Ensina que a inspiração plenária cessou ao ser escrito o último livro do Novo Testamento, e que depois disso, nem os mesmos escritores, nem qualquer outro servo de DEUS pode ser chamado inspirado no mesmo sentido.
v  A teoria da inspiração plenária ou verbal afirma que homens santos de DEUS escreveram a Bíblia com palavras de seu vocabulário, porém, sob a influência poderosa do ESPÍRITO SANTO, de sorte que o que eles escreveram foi a Palavra de DEUS. Revelação e Inspiração Divinas. A inspiração das Escrituras só pode ser compreendida à luz da revelação de DEUS. Revelação é a ação de DEUS pela qual Ele dá a conhecer ao escritor coisas desconhecidas e que o homem por si só jamais poderia saber (Dn 12.8; l Pé 1.10,11).
v   Certamente que a inspiração nem sempre implica em revelação. Toda a Bíblia foi inspirada por DEUS, mas nem toda ela foi dada por revelação. São Lucas, por exemplo, foi inspirado a examinar trabalhos já conhecidos e averiguar fatos notórios, a fim de escrever o terceiro Evangelho (Lc 1.1-4). O mesmo se deu com Moisés, que foi inspirado a registrar o que presenciara no seu dia-a-dia, como relata o Pentateuco.

III O DESTINATÁRIO
v  Apresentar a salvação toda: a salvação da culpa do pecado por meio da justificação, graças ao sacrifício vicário de Jesus Cristo; a salvação do poder do pecado por meio da santificação progressiva, graças à habitação do Espírito em nós; e a salvação da presença do pecado em nós e ao nosso redor por meio da glorificação do corpo e da criação, graças ao poder de Deus em fazer novas todas as coisas.



1-Necessidade
v  Todos nós temos a Palavra de Deus no coração. Ela é viva! Nós cremos naquilo que está escrito na Bíblia. Isso é tão importante que, no Livro de João 15:7, Jesus fala sobre a necessidade de estarmos ligados à Palavra. Olha só o que Ele diz: “Se permanecerdes em mim, e as minhas palavras permanecerem em vós, pedireis o que quiserdes, e vos será feito.”
v  Ora, todos nós queremos pedir coisas para que elas nos sejam feitas. Há duas condições: permanecer em Cristo e permanecer na Palavra. Sem esta fusão de Cristo com a Palavra, do Espírito com a Palavra, não há resultados na vida.
v  O que significa permanecer? Permanecer, no original grego, significa: ter uma relação vital, uma relação profunda, uma dependência total, com a Palavra e com Jesus.
v  Jesus, quando falou da necessidade de permanecermos na Palavra e nEle, fez uma analogia para explicar à Sua Igreja, ao Seu povo, o significado dessa dependência. Olha o que Ele diz em João 15:1-5 “Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o agricultor. Todo ramo que, estando em mim, não der fruto, ele o corta; e todo o que dá fruto limpa, para que produza mais fruto ainda. Vós já estais limpos pela palavra que vos tenho falado; permanecei em mim, e eu permanecerei em vós. Como não pode o ramo produzir fruto de si mesmo, se não permanecer na videira, assim, nem vós o podeis dar, se não permanecerdes em mim. Eu sou a videira, vós, os ramos. Quem permanece em mim, e eu, nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer.”

2-Propósito
v  Você já ouviu a frase "Deus tem um propósito para sua vida." ? Provavelmente, já, porém, pode ser que você não tenha entendido ou acreditado na verdade que há nessa frase, e deve ter pensado: "É, Ele tem para todo mundo".
v  Portanto, este estudo bíblico permitirá que você compreenda porque Deus tem um propósito especial para sua vida e porque Ele deseja que você realize seus sonhos para o cumprimento desse propósito.
v  É necessário que você entenda que Deus, por ser onisciente, não erra, não se engana e não se arrepende. Ele criou um propósito maravilhoso para sua vida e, por meio desse propósito, você alcançará a tão procurada felicidade.

3-Eficacia
v  “Pois a Palavra de Deus é viva, eficaz e mais penetrante que qualquer espada de dois gumes. Penetra até dividir alma e espírito, articulações e medulas. Julga os pensamentos e as intenções do coração” (Hebreus 4,12).
v  Esta frase da carta aos Hebreus inclui duas palavras dinâmicas e sempre atuais: “viva” e “eficaz”, a responder aos anseios, às buscas, às necessidades dos homens e das mulheres de hoje.
v  Eficaz porque o homem e a mulher modernos já não suportam algo que não tem significado e nem se sente atraído a aquilo que não é eficaz.
v  A Palavra contem as respostas do povo às ações e propostas de Deus, acolhendo sua aliança, outras vezes entrando por caminhos errados.
v   Mas Deus nunca abandona seu povo, e, por isso, envia seu Filho como Palavra Viva e Eficaz, para realizar suas promessas.
v  A Palavra de Deus é Jesus: caminho, verdade e vida (Jo 14,6). O Caminho verdadeiro nos leva à Vida.
v  Ao se apresentar como Caminho Jesus resume as dimensões inseparáveis da Palavra: presença e dons de Deus às pessoas para que convivam como filhos e irmãos, e realizem um mundo novo, justo e fraterno.

v  Paulo assim resume sua experiência de contato com a Palavra: “Muita vezes e de muitos  modos, Deus falou outrora aos nossos pais, pelos profetas. Nestes dias, que são os últimos, falou-nos por meio de seu Filho...” (Hb 1,1-2). “Nós mesmos não deixamos de falar daquilo que vimos e ouvimos” (At 4,20).
Pr. Carlos Borges(CABB)