quarta-feira, 26 de novembro de 2014

REVERÊNCIA A DEUS -PARTE I

Introdução: Reverencia é a atitude própria de quem se coloca de forma humilde ante algo muito maior. É a virtude que impede as pessoas de quererem agir como deuses, esquecendo que são somente humanas.
Reverencia tem a ver com ficar maravilhado ante alguma coisa que torna a pessoa pequena, que a faz perceber a extensão das suas limitações. O profeta Isaías, quando se viu diante de Deus, ficou aterrorizado e disse (capítulo 6, versículo 5): “... Aí de mim! Estou perdido! Porque sou homem de lábios impuros, habito no meio de um povo de impuros lábios, e os meus olhos viram o Rei...”  

QUEM É DEUS? 

Deus. Nenhuma pessoa ou coisa é superior a Ele. Ele sozinho tem plena autoridade. Ele está acima de tudo.
A palavra “Deus” pertence legitimamente a um único Ser somente, embora o homem tenha cometido o erro de tentar adorar idéias e imagens de pedra, madeira e barro, feitas por homens. Somente um Ser é Deus; unicamente Ele é objeto de toda adoração verdadeira. Qualquer adoração prestada a outro ser que assim se defina, quer seja imaginário quer seja vivo, é falsa.
Se quiséssemos explicar em poucas palavras a honra devida a Deus, não encontraríamos palavras mais grandiosas nem expressão mais simples do que as de 1 Timóteo 1:17: “... ao rei eterno, imortal, invisível, Deus único, honra e glória pelos séculos dos séculos. Amém”.

Ele pode ser conhecido

Deus, que criou o universo em toda a sua imensidão e detalhes criativos, pode ser conhecido por nós. Ele nos conta sobre si mesmo, e também nos revela muito mais. Deus nos convida a ter um relacionamento com Ele, onde podemos conhecê-lo pessoalmente. Não somente podemos aprender sobre Ele, como podemos conhecê-lo, intimamente. “Não se glorie o homem sábio em sua sabedoria nem o forte em sua força nem o rico em sua riqueza, mas quem se gloriar, glorie-se nisto: em compreender-me e conhecer-me, pois Eu sou o Senhor e ajo com lealdade, com justiça e com retidão sobre a terra, pois é dessas coisas que me agrado”, declara o Senhor. (Jeremias 9:23, 24) NVI
Ele é Acessível
Deus nos convida a conversarmos com Ele e deixá-lo saber de tudo o que nos preocupa. Nós não precisamos consertar as nossas atitudes primeiras.  Também não precisamos ser educados, teologicamente corretos ou santos. É da própria natureza de Deus ser amável e receptivo quando vamos até Ele. “O Senhor está perto de todos os que o invocam, de todos os que o invocam com sinceridade”. (Salmos 145:18) NVI
Ele é Criativo
Tudo o que nós fazemos é formado por materiais existentes ou construído com coisas que já foram criadas. Deus tem a capacidade de falar e trazer coisas à existência. Não somente as galáxias e as formas de vida, mas também soluções para os problemas de hoje. Deus é criativo e é desejo Dele que saibamos disso e confiemos em Seu poder. “Proclamarão o glorioso esplendor de tua majestade, e meditarei nas maravilhas que fazes.” (Salmos 145:5) NVI
“… De onde me vem o socorro? O meu socorro vem do Senhor, que fez os céus e a terra.” (Salmos 121:1, 2) NVI
Ele é Honesto
Assim como uma pessoa que compartilha com você seus pensamentos e sentimentos, Deus claramente nos conta sobre si mesmo. A única diferença que existe é que Ele é sempre honesto. Tudo o que Ele conta sobre si mesmo, ou sobre nós, é uma informação confiável. Mais verdadeiro do que nossos sentimentos, pensamentos e percepções, Deus é completamente preciso e honesto no que diz. Nós podemos confiar completamente em cada promessa que Ele nos faz, pois Ele cumpre. Nós podemos conhecê-lo com base em sua palavra.
“A explicação das tuas palavras ilumina e dá discernimento aos inexperientes.”

“A tua palavra é lâmpada que ilumina os meus passos e luz que clareia o meu caminho.” (Salmos 119:130, 105) NVI
Pr. Carlos Borges(CABB)

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

ROCHA INABALÁVEL

Mt 16.13-19
v  Jesus após ser abandonado por muitos dos seus discípulos (não os apóstolos), Jesus de súbito interroga seus apóstolos –“Que dizem os homens ser o Filho do Homem (Mt 16.13b).
v  Houve várias respostas, como João Batista, Elias ou algum profeta que ressuscitou (Lc 9.19).
v  Mas, foi à resposta de Simão (Pedro), -“Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo” (Mt16. 16b), esta foi à resposta mais certa, e aprovada por Jesus.
v  A resposta de Pedro, não veio do conhecimento humano, mas Divino (Espírito Santo).
v  Jesus chama Simão de Pedro (Petros – pequena pedra, pedregulho).Pois também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja, e as portas do Inferno não prevalecerão contra ela (Mt 16.18).
v  A afirmação de Jesus que sobre esta pedra (rocha)- refere-se a si mesmo – Sua igreja seria edificada em Cristo.
v  A igreja está edificada sobre a ROCHA (o próprio Cristo), e não sobre Pedro, como querem alguns.
v  Paulo fala sobre isso –”Porque ninguém pode pôr outro fundamento além do que já está posto, o qual é Jesus Cristo (I Co 3.11)”.
v  Quando Jesus disse que as portas do inferno não prevaleceriam contra sua igreja, estava afirmando que o inferno ou diabo, os demônios, o mal não conseguirão derrubar a igreja, pois esta sempre prevalecerá.
v  As chaves do Reino ou autoridade para realizar a vontade de Deus foram entregue a Pedro, pois ali ele representava os apóstolos devido a sua resposta correta ao questionamento de Jesus.
v  Isso não quer dizer que ele era o primeiro Pontífice e que a Bíblia ensina sucessão apostólica, pois essa autoridade era para todos, não somente para um (Mt 18.18).
v  Jesus pediu aos seus discípulos que se calassem sobre sua posição, isto porque a visão do Messias que Israel tinha era deturpada e errônea, já que esperavam um Messias político que usaria a força para quebrar o jugo do Império Romano.
v  Cristo daquele momento em diante, começou a preparar os apóstolos para sua morte, informando que ia a Jerusalém onde sofreria muito nas mãos dos chefes religiosos (Mt 16.21).
v  Pedro, ao ouvir tais informações sobre a paixão e morte de Jesus, manifestou-se contrário e é duramente repreendido por Jesus (Mt 16.22,23).
v  Devido ao seu temperamento e falta de discernimento, Pedro deixou-se influenciar pelo inimigo de Deus.
v  Jesus ao se dirigir a Pedro repreende a Satanás. Ele claramente  está ciente de que Pedro é o agente  que está sendo usado para tentar o Senhor a não aceitar  a sua morte expiatória.
v  Nesta hora, Pedro fora o veículo usado pelo adversário, mas não estava possesso por ele, pois a Bíblia jamais afirmou a possibilidade de um crente ser possesso.
v  Acreditamos sim que ele influenciou o apóstolo a ser uma pedra de tropeço
v  `Precisamos estar bem alerta para não sermos influenciado pelo nosso adversário e sermos uma pedra de tropeço na vida de alguém,devemos ser uma pedra de edificação e não tropeço.
v  A igreja é instituição divina e nós somos patrimônio desta igreja, se a igreja é de Jesus, logicamente que somos também.

 Pr. Carlos Borges(CABB)

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

UNÇÃO NA PREGAÇÃO E NO ENSINO

UNÇÃO NA PREGAÇÃO E NO ENSINO
1 Co.2.4-7
Introdução: As Escrituras são a revelação divina. Por essa razão, devemos depender do ministério de ensino do Espírito Santo para nos guiar em toda verdade. Duas fortes razões por que devemos ser ensinados pelo Espírito Santo. 1-Somente o Espírito Santo sabe tudo a respeito de Deus;2-Somente o Espírito Santo pode revelar as coisas de Deus.

I AÇÃO DO ESPÍRITO SANTO
1-Não entristecer o Espírito (Ef 4.30)
·        Efésios 4; 30 : E não entristeçais o Espírito Santo de Deus, no qual fostes selados para o dia da redenção.
·       Muitas vezes sem perceber, eu e você fazemos coisas que entristece o Espírito de Deus, fazemos coisas + má.
·       Vemos hoje, que é uma dificuldade enorme um cristão se revelar na escola,trabalho, entre amigos pelo contrário este cristão se comporta como se fosse do mundo, tem medo do que as pessoas podem achar dele, se mostrar o que realmente é. 
·       Devemos acreditar que em qualquer lugar que estivermos, devemos levar o evangelho, mostrar que somos diferentes.
·       Entretanto o difícil é ser Evangélico perto dos amigos não convertidos, perto das pessoas da escola. Será que a maneira que você está se comportando, está agradando a Deus? 
2-Não apagar o Espírito (1Ts 5.19)
·       É este Espírito de graça e suplica que ajude nas nossas fraquezas, que nos assiste em nossas orações e ações de graça.
·       Ele trabalha como o fogo iluminando, dando vida, e purificando as almas dos homens.
·       Devemos ter cuidado para não extinguir esse fogo santo.
·       Assim como o fogo se apaga por falta de combustível, assim extinguimos o Espírito se não animamos o nosso espírito e tudo o que há em nós para seguir os movimentos do bom espírito.
·       Assim como o fogo se extingue ao se jogar água ou uma grande quantidade de terra sobre ele, assim devemos ter cuidado para não extinguir o Espírito Santo alimentando-nos das lascívias (luxúria=interesses incansável por prazeres carnais) e afeições carnais ou pensando apenas nas coisas terrenas.

II AÇÃO NA PREPARAÇÃO
1-Na preparação
·       A preparação é fundamental na vida de um obreiro, principalmente no que diz respeito à ministração da Palavra de Deus.
·       Muitos obreiros negligenciam essa preparação, sobre a alegação que o Espírito irá lhes conceder ou revelar o que deve falar.
·       Muitas vezes nesta atitude está um pretexto para passar a ideia de intimidade com Deus, ou passar uma imagem de grande homem de Deus (vanglória pessoal).
·       Muitos se baseiam no texto de Mt13. 11, porém tal texto não corresponde a isso, pois trata-se de uma situação iminente de perigo em casos de perseguições ou prisões, porém não respalda a grupos de pregadores preguiçosos e alheios a vontade do Espírito Santo.
·       Estes mesmos elementos, ignoram a recomendação de Paulo a Timóteo quando diz... “Procura apresentar–te a Deus aprovado, como obreiro que não tem do que se envergonhar, que maneja bem a Palavra da Verdade” (2 Tm 2.15).

2-Na escolha da mensagem certa
·       A sensibilidade espiritual é uma das características que o Espírito Santo concede ao cristão dependente Dele, cujo papel fundamental é discernir as pessoas que nos escutam.
·       Sem a ação fundamental do Espírito Santo, a igreja fica sem conhecer a vontade do Espírito Santo para suas vidas.
·       Cada igreja tem uma necessidade espiritual, e precisa ser orientado pelo Espírito Santo, o exemplo que temos e as instruções de Apocalipse aos sete igrejas da Ásia.
·       De igual modo cada crente (cristão), também tem uma necessidade espiritual, e outros uma chamada apara o serviço.
·       O pregador ou ministro que tem comunhão com o Espírito Santo, ele sabe que tipo de mensagem deve ministrar visando o bem estar espiritual da igreja ou ouvintes.

III AÇÃO NA PREGAÇÃO
1-Antes da mensagem
·       O Espírito Santo age na vida de cada pessoa, pois Ele sabe a necessidade de cada um, porém Ele respeita o livre arbítrio, pois é ele que convence o homem do juízo e do pecado, ninguém é obrigado a aceitar a Jesus como seu Salvador.
·       Assim como acontece na vida material com relação à fome e a sede, também acontece na vida espiritual, é muito difícil alguém querer beber água se está dessedentado (já bebeu água), de igual modo alguém comer se  já está farto de comida.
·       Em um culto na igreja, o Espírito Santo sabe e conhece as necessidades de cada pessoa, e é seu desejo libertar essa pessoa de suas mazelas espirituais, o Espírito só faz a obra de libertação se a pessoas realmente quiser ser liberta.
·       Por essa razão é que o pregador deve se deixar conduzir pelo Espírito Santo, fins atingir o coração do pecador, para que ele próprio se decida por ser nova criatura e abdique de sua vida de pecado, que é uma abominação contra Deus.
·       O exemplo disso foi o que aconteceu na casa de Cornélio (At 10.44), onde todos foram salvos pela pregação de Pedro.

2-Durante a Mensagem
·       Não é o esboço esmerado do pregador nem a sua habilidade de eloquência, mas o agir do Espírito Santo em sua vida colocando no seu coração ou mente a mensagem adequada para aquele momento, fins atingir determinada pessoa ou pessoas.
·       E comum vermos pregadores após a ministração, buscar aprovação da igreja ou de pessoas no ministério, quando na verdade ele deveria buscar ser mais sensível a voz do Espírito.
·       Na obra de Deus não cabe lugar para as  “Estrelas  Espirituais” nem para os “ que buscam suas próprias glórias”, só cabe lugar para os salvos, servos e obedientes à voz do Espírito, como diz as últimas palavras das mensagens de Apocalipse... quem tem ouvidos para ouvir  ouça o que o Espírito diz às igrejas(Ap 2.29).
·       Na pregação não cabe lugar a momentos de “quebra gelo”, sob o risco de quebrar o objetivo da mensagem.
·       Também não cabe lugar para “momentos pitorescos” ou “piadas”, o pregador é um instrumento do Espírito Santo, não é um animador de auditório, o Espírito Santo não faz piadas, Ele é o dono da verdade, e o assunto que Ele trata é muito serio.

3-Depois da mensagem
·       Quando o ministro ou pregador, conclui sua mensagem, o pregador deixa de falar, porem o Espírito Santo, continua falando aos corações que ouviram a mensagem, tanto dentro da igreja como nos lares dos ouvintes da mensagem.
·       É o Espírito Santo que nos faz lembrar o que já lemos na Palavra de Deus, ou o que  já ouvimos em pregações anteriores, em estudos bíblicos, ou até mesmo em testemunhos.
·       Não podemos descartar a ação do Espírito Santo em nossas vidas, ele é nosso consolador, orientador espiritual, que nos faz avaliar as mensagens recebidas e confronta-las com o ensino da Palavra de Deus.
·       Precisamos pedir a Deus que nos conceda o Espírito de discernimento para podermos avaliar as circunstâncias de cada momento de nossa vida, para sabermos quando determinada situação é obra das trevas e repreender o maligno.
·       Vivemos dias de turbulências espirituais onde já não sabemos se é o Espirito de Deus agindo nas pessoas ou se é ação do nosso adversário, principalmente onde a Palavra de Deus pouco é valorizada, onde os anseios e desejos humanos não dão lugar à verdadeira liturgia sacra, onde pecado e omissão andam de braços dados.
·       Precisamos lembrar que somos agentes de Deus e, portanto, não lutamos sozinhos, somos cooperadores de Deus, e Deus coopera conosco, tendo o Espírito Santo como nosso consolador como foi prometido por Jesus, é nosso aliado na sagrada missão de ministrar a Palavra de Deus com unção é poder do alto.
Pr. Carlos Borges(CABB)



terça-feira, 11 de novembro de 2014

TIPOS DE ORAÇÃO

Introdução: Tudo é simples na vida de oração, contudo exige alguma coisa, pois estamos lidando com um Reino, que é espiritual. Todo Reino tem uma constituição que governa suas Leis, princípios  e  Instituições. O mesmo ocorre no Reino de Deus. Os homens têm  apenas seguidos padrões divinos.
A Bíblia, Palavra de Deus, é a Constituição do Seu Reino, ao qual pertencemos por direito de nascimento espiritual em Cristo.

Definição de Oração

v  Oração não se define, nem se ensina.
v  Só há um meio de conhecê-la e aprendê-la: Orando
v  Assim como aprendemos a nadar, nadando, aprendemos a orar Orando.
v  Oração é um modo de viver.
v  Oração é uma comunicação entre nosso espírito recriado e o Espírito de Deus que em nós habita.
a)     É um relacionamento intimo com o Senhor, residente em nosso coração, pelo Seu Espírito.
v  Oração é comunhão com Deus
a)     Nossa vida inteira deve ser estabelecida sobre o fundamento de uma comunhão pessoal, profunda e intima com Deus.
v  Comunhão com um Deus pessoal.
DEUS.

a) Deus é uma pessoa, que é digna de confiança.
b) Ele é um Deus pessoal que se relaciona conosco numa base pessoal.
v  Oração é comunhão com Deus residente no cristão.
a)     No Antigo Testamento, Deus estava no meio do povo, era pelo povo, mas não estava no povo.
b)     No Novo Testamento, Deus não somente está no meio do seu povo, é pelo povo e está em nós, pelo seu Espírito Santo.
v  Oração é algo sério, especifico  e objetivo e segue as regras e princípios da Palavra de Deus.

OS TRÊS (3) NÍVEIS DE ORAÇÃO

Deus, Nós e os outros, nestes  três níveis temos  sete(7) tipos de  oração.
v  Três(3)  nos níveis de Deus.
v  Três(3)  nos níveis pessoais.
v  Um(1) no nível do outro.

A- NOS  NÍVEIS DE DEUS
1-Ações de Graça
a)     É a expressão do nosso  reconhecimento e gratidão a Deus pelo que Ele tem feito.
b)     É estarmos encantado com suas  dádivas que nos beneficiam.
c)     É a oração que expressa gratidão a Deus  pela benção que Ele tem derramado sobre nós.
2-Louvor
v  A oração de louvor é um  passo além das ações de graça.
v  São expressões de louvor e exaltação a Deus, não necessariamente pelo que Ele nos faz mas, pelo que Ele faz como um todo pelos outros.
v  O louvor, portanto, se concentra nas obras de Deus.
v  Louvar é reunir todos os feitos de Deus e expressá-lo em palavras, uma atitude de exaltação e glorificação ao seu nome, que é digno de ser LOUVADO.
3-Adoração
v  É a oração que exalta a Deus, pelo que Ele é.
v  Concentra-se  no caráter de Deus, nos seus atributos, na sua Pessoa.
v  É à entrada dos  Santos dos Santos, para responder ao amor de Deus.
v  É o reconhecimento do que Ele é.

B - NÓS MESMOS  COMO CENTRO DAS NOSSAS ORAÇÕES
1-Petição ou suplica
v  É um pedido formal a um PODER maior(Petição)
v  É a apresentação a Deus de um pedido visando satisfazer uma necessidade pessoal . Ex. mulher Cananéia. Mt15. 27,28) tendo como base uma promessa de Deus(suplica).
v  Nesse tipo de oração, já temos o conhecimento de qual é a vontade de Deus, pelo que o pedido será feito em fé, com a certeza da resposta, antes mesmos da sua manifestação, ver Mc 11.24.
2-Consagração ou Dedicação
v  É uma atitude de submissão à vontade de Deus.
v  Essa oração é para ocasiões em que a vontade de Deus é DESCONHECIDA.
v  Há uma circunstancia  em que precisamos de direção.
a)     Não sei o plano de Deus para aquele assunto em particular.
b)     Aqui exige espera, consagração e inteira disposição de conhecer e seguir a vontade do Pai (Deus).
c)     É mais uma atitude  de rendição, busca e submissão, com propósito de obediência quando a direção vier.
3-Entrega
v  É a transferência de um cuidado ou inquietação da alma (do servo) para Deus.
v  Há uma circunstancia  em que os cuidados, problemas, inquietações da vida  nos batem à Porta, então assumimos uma atitude de transferência do nosso problema para Aquele que tem condições resolvê-las ou carregá-las: NOSSO DEUS.
v  Está é a oração em que lançamos os fatos  sobre o SENHOR, com um consequente DESCANSO. (I Pe.5.7).

C- OS OUTROS COMO  CENTRO DAS NOSSAS ORAÇÕES
Intercessão
v  Aqui vou a Deus como SACERDOTE, como intercessor, levando a necessidade de outra pessoa(Gl. 6.2 e Jo.13.34,35).
v  Interceder é colocar-se no lugar do outro e pleitear (defender a própria causa ou de uma parte (de alguém) em juízo) a sua causa como se fosse a sua própria causa.
v  O motivo primeiro deste tipo de oração é ver circunstancias alterada na vida de outrem.
v  Exige bem mais  do que os outros tipos e merece um estudo aparte.

Outras formas de oração

1-Oração Privada(a sós)- Quando oramos sozinho em uma casa, quarto, ou lugar isolado (Mt. 6.6).

2-Oração de concordância( dois ou três)- Quando duas pessoas oram de comum acordo. Na mesma fé, no mesmo propósito, mesmo pensamento, levando a Deus segundo sua vontade (Mt. 18.19,20).

3-Oração coletiva( grupo) – É a oração de concordância multiplicada, e quando um grupo ou igreja ora em favor de alguma causa ou propósito. (At.4.24).


 Pr. Carlos Borges(CABB)