quinta-feira, 28 de maio de 2015

CUIDADO NO CASAMENTO

Ef. 5.22-26
Introdução: Quando Deus criou o casamento, Ele o fez para que homem e mulher pudessem completar um ao outro em suas necessidades espirituais, emocionais, intelectuais, físicas e sociais. Para que o casamento cumpra o propósito é necessário, porém, que esteja alicerçado na Rocha que é Jesus.
Portanto deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma só carne. “E ambos estavam nus, o homem e a sua mulher; e não se envergonhavam.” (Gn 2:24, 25)

I DIFERENÇA ESPIRITUAL ENTRE CÔNJUGES
1-A questão do jugo desigual
·       O casamento não é um contrato social. É a união divinamente dirigida, de um homem com uma mulher, com o objetivo de constituir família e servir e adorar a Deus. Essa união deve ser entendida no sentido amplo e abrangente; trata-se de uma união, ao mesmo tempo, espiritual, física e social.
·       O casamento é a única forma de união consagrada por Deus para a constituição da família, objetivando o bem-estar do ser humano em todos os aspectos da vida. Foi o próprio Deus quem instituiu o matrimônio.
·       Na Bíblia, vemos o casamento elevado a um nível bem alto, como observamos na Epístola aos Hebreus 13.4: "Venerado seja entre todos o matrimônio e o leito sem mácula; porém, aos que se dão à prostituição, e aos adúlteros Deus os julgará".
·       Nesta aula estudaremos acerca do casamento misto; veremos como o cristão deve encarar o casamento, e compreender que as uniões mistas prejudicam o povo de Deus.
·       Deus nunca aprovou a união dos israelitas com os outros povos. Todas as vezes que Israel desobedeceu à ordenança do Senhor sobre o casamento misto, sofreu duras conseqüências.
·       Da mesma forma também não é da vontade de Deus o casamento entre o fiel e o infiel; a Bíblia chama isso de jugo desigual. Como pode haver comunhão genuína entre o casal, que não concorda entre si sobre questões espirituais? Diz a Bíblia: "Porventura andarão dois juntos, se não estiverem de acordo?” (Am 3:3).
2-Conversão posterior do cônjuge
·       Temos observado que a relação conjugal entre casais, onde o marido não crente tem gerado divergência na família, baseado nos ensinamentos de Deus como a Mulher Cristã pode proceder para dirimir as divergências?Por mais difícil que possa parecer, a postura da mulher deve ser segundo os frutos do Espírito.
·       Uma das primeiras atitudes que a mulher tem que tomar e a submissão, a caridade, longanimidade, paz, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança (Gl 5:22, 23).
·       Outro ponto é tentar se colocar no lugar da outra pessoa, talvez a implicância dele possa derivar do fato de se sentir sozinho, ameaçado por uma nova "religião", se sentir trocado ou mesmo deixado de lado e talvez o orgulho o impeça de admitir isso, por isso os gestos negativos.
·       Jamais o deixe pensar que seu amor por Jesus faça com que o ame menos, por isso mesmo, seja mais dócil, compreensiva e procure-o mais.
·       Assim a mulher deve ser mais cuidadosa ainda com as coisas do lar e como seu marido, afinal se não houver verdadeiramente uma mudança para melhor, que proveito terá a sua conversão? 

2-A questão da liderança espiritual do lar
·       O marido é a cabeça da casa, da esposa; a mulher precisa aceitar a autoridade do marido, ser submissa. Porém o marido não pode ser autoritário, o seu modelo deve ser Jesus, Ef 5:23-25. Assim o marido deve cuidar da manutenção da família, I Tim. 5:8.
·       Queremos abordar agora a vida espiritual no lar; isto envolve não só o casal, mas toda a família.
·       Porém, nosso enfoque maior neste momento não são os filhos, e sim os cônjuges. Durante muito tempo, ao ensinarmos sobre o assunto, usamos a expressão “o sacerdócio no lar”, mas queremos começar corrigindo isso aqui.
·       Muitas vezes propagamos conceitos equivocados, sem base bíblica, porque os recebemos sem questionar e acabamos levando adiante.
·       “Quero, entretanto, que saibais ser Cristo o cabeça de todo homem, e o homem, o cabeça da mulher, e Deus, o cabeça de Cristo.” (1 Coríntios 11.3).
·       Antes de governar na igreja, o homem tem que governar em sua própria casa: É necessário, portanto, que o bispo seja irrepreensível, esposo de uma só mulher… e que governe bem a própria casa, criando os filhos sob disciplina, com todo o respeito (pois, se alguém não sabe governar a própria casa, como governará a Igreja de Deus?)” (1 Timóteo 3.2a, 4-5).
·       Não é porque vai governar a igreja que o bispo tem que ter um bom lar, mas justamente o contrário. O homem tem que ser o pastor do seu próprio lar; isto é requisito não só para quem ingressa no ministério de tempo integral, mas é um exemplo de vida cristã.
·       E se a pessoa não cumpre um requisito básico da vida cristã, então não tem autoridade para ser um ministro à frente da Igreja.
·       O homem, além de ser fiel à sua esposa, deve conduzir seus filhos no caminho do Senhor e numa vida de santidade, o que exigirá dele não só conselhos casuais, mas todo um acompanhamento, investimento e ministração na vida espiritual de seus familiares.
·       O posicionamento de um homem de Deus sempre deve envolver sua casa. Este foi o exemplo dado por Josué:

II RESPEITO, COMUNICAÇÃO E FINANÇAS
1-Ausência de respeito mútuo e confiança
·       Muitas pessoas foram vítimas de agressões físicas, emocionais, sexuais e hoje carregam amargura na alma, lembranças dolorosas que podem afetar os sentimentos em relação aos pais e conseqüentemente em relação ao cônjuge.
·       A amargura prejudica o lar e impede que as bênçãos cheguem até o casal. Portanto, não alimente sentimentos negativos em sua vida, busque a cura de Deus para que você e o seu cônjuge tenham a melhor família de toda a terra.
·       Precisamos arrancar todas as raízes de amargura que foram construídas no passado, porque toda raiz de amargura produz frutos amargos e nós fomos chamados a viver uma vida de plenitude, Jesus conquistou essa vida na cruz do calvário.
·       Deus tem bênçãos para a família de Gênesis a Apocalipse. Como Seus filhos têm um direito e uma herança de vivermos cada uma dessas bênçãos.
·       Não abra mão de ter uma família alicerçada nas bases que a Palavra apresenta. Usufrua as benesses de Deus para o seu relacionamento conjugal, dessa forma vocês só têm a ganhar.
·       Se cada parceiro mantiver esta convicção, o casamento terá uma possibilidade maior de dar certo. Quando aparecem problemas (e sempre aparecem!), tanto o esposo como a esposa empenham-se em resolvê-los em vez de procurar escapar facilmente através do divórcio.
·       Confiança o que é? – É um sentimento de segurança na sinceridade ou na competência de alguém.
Falta de comunicação
·       Comunicação é o ato ou efeito de comunicar (-se), que é de emitir, transmitir e receber mensagens. É a capacidade de trocar ou discutir idéias, de dialogar, de conversar, com vista ao bom entendimento entre pessoas.
·       Através da comunicação podemos gerar vida, como também a morte.
·       Quando usamos palavras de incentivo, de valorização, de consolo ou quando dizemos que amamos, estamos comunicando vida. A comunicação é algo fascinante, que vai além de palavras. Expressões faciais, olhares, gestos, toques podem ser usados com muita habilidade na arte de transmitir idéias, pensamentos e sentimentos.
·       Qualquer tentativa de fazer saber ou tornar comum algo é de comunicar-se. Comunicação tem como objetivo de travar ou manter entendimento. É de ligar ou unir por exposição oral.
Problemas financeiros
v  Independência Emocional/Financeira.
·       Uma das coisas que marido e esposa não podem deixar de pensar, é o tipo de relacionamento que os prende aos seus parentes, principalmente a seus pais, a partir do momento do casamento.
·       Evidentemente, que um filho, ao se casar, não perde suas obrigações para com seus pais. Porém, a partir do momento do casamento, a primeira obrigação do marido é com a esposa e da esposa para com o marido.
·        Isso diz respeito à independência emocional e financeira dos pais. A partir da celebração do ato matrimonial, marido e mulher passam a ser os parentes mais chegados.
·       Apesar do exposto, muitas vezes os pais são os primeiros a não atinarem para o fato de que seus filhos casados já são adultos e têm o direito de controlar as suas próprias vidas, sem qualquer ingerência deles.
·        É importante também a independência na área da moradia: trata-se de deixar pai e mãe, mesmo.
·       É indiscutível a necessidade de visitar os pais de vez em quando, mas não deve ser esquecido que, o seu lar, a partir do casamento, já não é mais aquele integrado pelos seus pais e irmãos; seu lar é aquele em que o casal vive um ao lado do outro.
·       É necessário união e compreensão entre os membros da família. Se todos tiverem afeição e confiança entre si, se houver altruísmo, tolerância e respeito como base para seu relacionamento, a família conseguirá superar seus problemas financeiros. É preciso que todos saibam fazer a diferença entre aquilo que é necessário e o que é supérfluo, 1Tm. 6: 8, cooperando-se mutuamente.
·       Deve-se ter uma atitude equilibrada com relação ao dinheiro.
·       Ele não deve ser encarado como um fim em si mesmo.
·       É apenas um meio pelo qual se alcançam alguns valores da vida. Por outro lado, não podemos minimizar sua importância. É justo que se trabalhe se esforce e que se poupe certa quantidade para momentos imprevisíveis e para outras necessidades da vida.
·       Economizar visando a um futuro melhor para os filhos é um dever dos pais, e os filhos aprenderão a gastar construtivamente e a dar a devida importância ao dinheiro.
·       Determinação de viver dentro dos rendimentos. Precauções devem ser tomadas para que as despesas do lar não ultrapassem ao que se ganha.
·       Se há descontrole nas finanças, se os pais excedem nos gastos, é claro que no final do mês haverá dificuldades financeiras.
III OS FILHOS OS FAMILIARES E OTEMPO
1-Diferença na forma de criar filhos
·       A questão da disciplina dentro da família encontra-se bem tratada na Palavra de Deus. E o Novo Testamento até a utiliza para demonstrar como Deus não age diferente dentro de sua própria família espiritual:
·       Vocês se esqueceram da palavra de ânimo que Ele lhes dirige como a filhos: “Meu filho, não despreze a disciplina do Senhor, nem se magoe com a sua repreensão, pois o Senhor disciplina a quem ama, e castiga todo aquele a quem aceita como filho”.
·       Suportem as dificuldades, recebendo-as como disciplina; Deus os trata como filhos. Ora, qual o filho que não é disciplinado por seu pai? Se vocês não são disciplinados, e a disciplina é para todos os filhos, então vocês não são filhos legítimos, mas sim ilegítimos.
·       Além disso, tínhamos pais humanos que nos disciplinavam, e nós os respeitávamos. Quanto mais devemos submeter-nos ao Pai dos espíritos, para assim vivermos! Nossos pais nos disciplinavam por curto período, segundo lhes parecia melhor; mas Deus nos disciplina para o nosso bem, para que participemos da sua santidade.
·       Nenhuma disciplina parece ser motivo de alegria no momento, mas sim de tristeza. Mais tarde, porém, produz fruto de justiça e paz para aqueles que por ela foram exercitados.
·       O sacerdote Eli, por exemplo, criou os filhos no sacerdócio e, quando se tornaram homens, eles cometiam freqüentemente pecados contra Deus. Eles estavam até violando os sacrifícios oferecidos a Deus na casa de Deus.
2-Problemas relacionado com a família
·       A família, de modo geral, tem sido alvo de ênfase tanto do mundo secular quanto do mundo cristão e evangélico. Hoje, há uma preocupação com a deterioração da vida familiar.
·       Existe uma estrutura para a família, dentro da vontade de Deus, revelada na Sua Palavra, que impede essa deterioração. A realidade é que, no nosso país em especial, muitas famílias têm se distanciado muito dos padrões divinos, levando a deterioração dos valores cristãos.
·       No coração da família ímpia há uma voz da transgressão porque não há temor de Deus diante de seus olhos.
·       Onde não há temor de Deus, implicitamente, há transgressões dos padrões divinos.
·       Em função disso, nós vemos em nosso país uma verdadeira epidemia de separações, de divórcios, de gravidez na adolescência, perda da autoridade dos pais dentro dos lares, crimes sexuais hediondos, pais alcoólatras, ausência do pai e da mãe na educação dos filhos e a desestabilização da família.
·       Nós não podemos exigir de Deus  responsabilidades para a manutenção da felicidade da família, se nós não aplicarmos o plano que Ele tem para esta felicidade. Então, meus amados, filhinhos na fé, vamos examinar a vida de algumas famílias bíblicas e viver os seus exemplos positivos.
3-Excesso de compromisso do cônjuge
·       Mulheres na força de trabalho Após a Primeira Grande Guerra, a porcentagem de mulheres que trabalham fora subiu 2 para cerca de 49 por cento, entre as casadas.
·       Isso implica numa enorme tentação para as pessoas, de ambos os sexos. É muito comum um casal passar mais tempo, nas horas de trabalho, em companhia dos cônjuges de outras pessoas, do que do seu.
·       A família foi instituída por Deus, por isso não há força nenhuma capaz de destruí-la. O homem, através dos séculos, tem tentado provar que não há valor nessa instituição.
·       Mas vemos a família transpor milhares de anos, apesar das pressões sofridas.
·       A família é o lugar onde os seus membros recebem abrigo, proteção e ela precisam ser cuidadas, valorizadas. Será que estamos dando o valor e prioridade que merece? Deus é mais importante do que a sua família?
·       Se a família é o mais importante para você, significa que vai necessitar de tempo, disposição, paciência para cultivá-la, para que realmente seja algo digno e que satisfaça a cada membro.
·       Este livro não traz soluções milagrosas para os problemas familiares, mas, tentaremos passar valores e princípios primordiais sobre o tema: família cristã.

 Pr. Carlos Borges(CABB).

domingo, 24 de maio de 2015

A IGREJA E SUA MULTIPLICAÇÃO


At.8.4-8
Introdução:A Igreja é um órgão vivo,é uma instituição criada por Deus,para um propósito de Deus, a igreja é composta de pessoas que foram alcançadas pela evangelização,e se converteram a Cristo.Quando estamos falando de igreja,não estamos falando de prédios(edificações) estamos falando de igreja espirituais, onde seus membros são o Corpo Místico de Cristo, regido pela Lei de Deus,onde todos os membros devem ser submetidos.

I NOVAS IGREJAS  SÃO NECESSÁRIAS
1-Sinal de vitalidade
·       Igrejas que se reproduzem são o meio mais rápido de ganhar muitas pessoas para o Senhor Jesus Cristo.
·       Jesus compara o poder dado por Deus à Sua Igreja para crescer e reproduzir com aquele das plantas, Marcos 4.
·       Ele planeja que Seu Reino seja reprodutivo, e tem nos dado uma parte neste processo.
·       Se sua igreja – ou a igreja daqueles a quem você treina – tem grupos caseiros, precisamos  aprender como multiplicar a igreja( templos).
·       Igrejas que se reproduzem rapidamente em igrejas (extensões-filhas e Originárias-mães) o que fazem através do poder que Deus lhes dá, e não confiam em dinheiro.
2-Sinal de saúde
·       Precisamos saber hoje, como uma saudável igreja se multiplica  e por que.
·       Ela é um corpo vivo de Cristo e deve normalmente reproduzir enquanto mais igrejas estão sendo geradas.
·       Deus dá a cada igreja obediente Seu poder para multiplicar, assim como Ele dá para todas as outras coisas vivas que Ele criou para se reproduzir segundo a sua própria espécie.
·       Nós enfatizamos a palavra “multiplicação” porque o crescimento da igreja tanto por adição quanto por reprodução é mais estratégico e bíblico do que crescimento apenas por adição.
3-Sinal de continuidade
·       A base da unidade da igreja  centra-se na  adesão à revelação que o Pai  deu aos primeiros  discípulos  por meio do Filho.
·       Os crentes também devem estar unidos  em fé comum na verdade que é recebida  na Palavra de Deus.
·       Não é uma unidade experimental, mas a unidade de vida  eterna comum partilhada  por todos que creem na verdade, e resulta no Corpo de Cristo(místico),todos partilhando da vida Dele.
·       Nós devemos ensinar aos novos crentes que Deus está trazendo-os para a família onde nós conhecemos uns aos outros intimamente.
·       Nós devemos viver nossa nova vida com os companheiros crentes, de modo que possamos reconhecer as barreiras à vida cheia do Espírito, arrepender-nos e sermos renovados.

II  METODOS QUE AJUDAM
1-Evangelismo pessoal
·       O que é evangelismo Pessoal?
·       É a ministração  da Palavra de Deus, a uma pessoa mostrando a elas, o perigo espiritual que elas correm,se  recusaram a aceitar a Jesus como seu salvador.
·       A importância vê-se no fato de que a evangelização dos pecadores foi o último assunto de Jesus aos seus discípulos antes de ascender ao céu. Nessa ocasião, Ele ordenou à Igreja o encargo da evangelização do mundo(Mc 16.15,19; At 1.8,9).
·       O alvo é tríplice: salvar os perdidos, restaurar os desviados e edificar os crentes.
·       Ele nos ordena com toda a autoridade no céu e na terra a fazer discípulos por ensiná-los a  obedecer a todos os Seus mandamentos em Mateus 28.18-20.
2-Pequenos Grupos
·       Conectar pessoas relacionalmente em grupos com o objetivo de conhecer e viver os ensinos de Jesus, amando um ao outro e cumprindo o mandamento de Cristo de fazer discípulos em todas as nações.
·       Obedecer ao mandato do Mestre: “Ide e fazei discípulos de todas as nações” – Mt. 28:18-2.
·       É plano de Deus que aqueles que se acham pelo seu nome, tornem-se como ele é nas suas atitudes e comportamento. Esta estratégia deve proporcionar transformação genuína no caráter de cada integrante.
·       Uma das grandes emoções da vida é comunicar o evangelho de maneira clara a uma pessoa que ainda não conhece a Cristo, de modo que a sua vida seja transformada e se torne um discípulo de Jesus Cristo.
·       Grupos pequenos foi o coração da estratégia de Jesus quando formou sua equipe de discípulos. Foi a base do crescimento da igreja dos primeiros três séculos.
3-Campanhas
·       Um aspecto importante do ministério de evangelização é que há determinadas atividades que não podem ser realizadas sem o envolvimento efetivo de toda a igreja.
·       Quando se realiza uma série de conferências para a qual se espera o comparecimento maciço das pessoas do bairro ou da cidade, e mesmo das autoridades locais, é necessário que haja uma grande mobilização de todas as igrejas da região, demonstrando que existe uma unidade de propósitos em proclamar o nome de Jesus Cristo como Salvador para todas as pessoas
·       O trabalho de mobilização envolve três etapas distintas, mas que se entrecruzam antes, durante e depois da realização da campanha evangelística: oração, preparação e discipulado.
4-Igrejas mãe e filha
·       Não é um termo muito apropriado, “ mãe e filha”, seria mais razoável, extensão da igreja já instituída.
·       Isto ajudaria parte da membrasia, que moram longe, e passariam a se congregar no novo templo, evitando assim a lotação do templo já instituído.

III PROPÓSITO E PLANEJAMENTO DE NOVOS TRABALHOS
1-Propósito  
a)Salvação e discipulado
·       O propósito da igreja(denominação) é obedecer o ide de Jesus(Mt.28.19).
·       Discípulo é um aprendiz, que  está aprendendo de alguém, alguma instrução sua  ou de alguém .
·       Todo ensino tem duas parte: uma pratica e outra teórica.
·       O discípulo por ficar mais tempo com seu mestre, acaba adquirindo alguma semelhança com ele.
b)Reunir os salvos na igreja(templo)
·       Devemos procurar  condições  e  local  onde podemos levar os novos convertidos a se reunirem com certa regularidade.Os crentes, os salvos, a Igreja deverá ser de igual forma e até melhor.
·        O que pode não ser constatado nas Igrejas, com a devida seriedade que se tiver, com o reunir da Igreja e com a prestação devida de contas que há para tudo.
·        Para quem se prestará contas por uma família que se desfez? Uma família que conviveu com um erro? Uma família que não teve exemplos? O Pai? A Mãe? Os filhos, os mais novos? Ignorar estas respostas, é ignorar o plano perfeito de Deus, para a humanidade, o plano perfeito de Deus para Igreja, e o seu destino final, a sua união com Jesus Cristo e sua estadia eterna ao seu lado.


c)interagir com a comunidade
·       Qualquer comunidade de fé saudável constitui-se em uma igreja atuante que influencia a sociedade da qual faz parte. Foi assim nos primórdios da igreja e também no período da reforma; dois grandes marcos na história da cristã.
·       Basta olhar para a igreja primitiva para entender do que falo. Nos relatos do livro de Atos dos Apóstolos, por exemplo, o médico Lucas nos mostra uma igreja viva, ativa e com atos que refletiam na sociedade local ao ponto de ser mencionado que eles caíram na graça do povo (Atos 2. 47).
2-Planejamento
·       (a)Orar-É necessário que ao implantarmos uma igreja, em um determinado local, devemos buscar as diretrizes de Deus, através do Espírito Santo, pois é ele que vai dar as coordenadas para a efetivação dos trabalhos.
·       (b)-Conhecer a população localÉ preciso ter um  conhecimento da comunidade local, para avaliarmos as diferenças existentes entre a nossa comunidade(evangélica) e a comunidade local(não evangélicos).
·       ( c) Definir quais as necessidade espirituais e materiais- Quando nós sabemos  quais as praticas espirituais que essa comunidade pratica(católica,espírita,umbandista etc...),podemos traçar estratégicas espirituais para  ensinar e combater o erro doutrinário, levando essas pessoas a crer em Jesus e se tornar um salvo.

Pr. Carlos Borges(CABB) 


segunda-feira, 18 de maio de 2015

COBIÇA DINHEIRO E DESONESTIDADE


PV. 11.1-5
Introdução: Deus por sua própria vontade e propósito usou seu filho, o único filho, em sacrifício aceitável e perfeito, como meio de reconciliar os pecadores consigo.
Deus dá inicio a mudanças na situação do pecador, no fato de que Ele o leva de uma condição de alienação (afastamento) a um estado de perdão e relacionamento correto com Ele próprio. Essa  é a essência  do Evangelho.

I COBIÇA E DESEJO POR STATUS (posição)
1- Cobiça
·       O que é cobiça- É um forte desejo de possuir ou conseguir bens materiais, honrarias etc.
·       Um dos problemas da humanidade e a Cobiça, pois muitos se deixam levar por esse desejo de TER ao invés de SER.
·       No Novo Testamento, temos o contraste doutrinário de alguns mestres com o ensino sobre a prosperidade, é uma diferença abissal (profundidade de 2000m).
·       Esses doutores incentivam o consumo e acúmulo de bens materiais, porém o Senhor Jesus e seus apóstolos até desencorajam tal pratica (Mt. 6.19; I Tm 6.8-10).
·       Sucesso e consumo são termos que definem o que se considera hoje uma prospera.
·       O ensino apostólico, não significa realizações materiais, mas, o aprofundamento da Comunhão do ser humano com Deus.
·       Se para o ser humano moderno prosperar implica galgar (andar, subir) os degraus do sucesso e fama, para a Bíblia tais coisas não têm valor algum.
·       A Bíblia até incentiva a perda desses bens (Fp 3.7,8; Luc 18.22; Luc 19.28).

2-Desejo de status (posição)
·       O ser humano tem na sua natureza, por deformação do pecado, o desejo de ser elogiado, ter boa reputação, ser notado.
·       O problema surge quando não levamos em conta os planos de Deus e de nossos irmãos, às vezes levamos os nossos planos com tanto egoísmo, querendo chegar ao topo, ser notado, adquirir prestigio.
·       Jesus tem um remédio para evitar esses tipos de males, uma das soluções está na postura como vivemos e servimos a Deus.
·       Um dos ensinos de Jesus e que não devemos seguir padrões mundanos de denominações (Lc. 22.24-26).
·       Deus não nos julgará pela posição que ocupamos no ministério (cargo ou atividades), mas, pela maneira como exercemos e cumprimos nosso dever (Mt. 25.14-30).
1.      Devo usar as minhas habilidades no serviço do mestre.
2.      Não posso ser omisso, só porque não tenho habilidade igual ao demais (Cl. 3.23).
3.      O verdadeiro servo, procura agradar ao seu Senhor, e não aos homens.

II PROBLEMA DA RIQUEZA
1-A riqueza pode escravizar  
·       Aqueles que confiam na riqueza acabam se tornando escravo dela.
·       Tudo o que fazem, gira em torno da riqueza, e a obedecem cegamente.
·       O maior pecado na área da riqueza, e acumulá-la, fazendo dela seu “deus”.
·       Quando o homem coloca seu coração nos bens materiais acaba caindo na tentação da cobiça (I Tm 6.9,10).
·       Tiago já alertava que a confiança nos bens terrenos nos conduz a opressão e ao engano (Tg 2.6; 5.4).



2-A riqueza pode destruir a simplicidade
·       Já é uma regra básica, avaliarmos as pessoas, não pelo que ela é, mas, pelo que ela possui (têm).
·       Quem tem alguma coisa mais do que a outra, por questões de falta de vigilância, acaba menosprezando a outra.
·       A perda da simplicidade se dá quando sairmos da humildade para a exaltação (arrogância).
·       Em algumas situações, saímos da simplicidade de Jesus, para a ostentação dos fariseus.
·       Os ricos em algumas situações são endeusados, pelos menos favorecidos.
·       O problema não está somente na riqueza financeira, mas, também na riqueza intelectual, profissional e musical.
·       As lições deixadas por Jesus, é que a vida do homem não depende dos bens matérias e financeiros que ele possui (Lc 12.15).

3-A riqueza pode distorcer nossos valores
·       É comum valorizarmos, mais as riquezas do que os valores espirituais.
·       As riquezas aumentam o ego humano, as espirituais glorificam a Deus.
·       O perigo das riquezas (mal administradas), é que elas podem mudar o curso nossa confiança em Deus.
·       O dinheiro compra bens materiais, mas, não compra a felicidade.
·       O dinheiro compra remédios, mas, não compra a saúde.
·       O dinheiro compra casa, mas, não compra um lar.
·       O dinheiro compra prestígios, mas, não compra a salvação.

4-A riqueza pode levar a tentação de pecar  
·       É possível que um rico seja honrado, mas, pode se tornar escravo da avareza, sem reconhecer que isso é pecado.
·       Geralmente a avareza, está ligada a idolatria (amor ao dinheiro) Ef. 5.5.
·       Porque a avareza é perigosa? Porque ela põe o dinheiro no lugar de Deus.
·       Ela torna os homens, desonestos no trato com seus semelhantes e praticam coisas más, isto, é, vivem egoisticamente (Luc. 16.19-22).
·       Muitos homens ricos, escravos da avareza, quando donos de empresas, falham não pagando salários justos (Tg 5. 1-6).

III PROBLEMA DA POBREZA
1-O medo e a preocupação
·       A preocupação e o medo estão ligados a falta de fé e confiança em Deus.
·       As preocupações são muitas vezes, uma estratégia do nosso inimigo para nos tirar dos propósitos de Deus para nossa vida.
·       Pedro, já nos advertia a respeito disso (I Pe. 5.7).
·       Porém se entregarmos nossos caminhos ao Senhor com fé Ele tudo fará (Sl 37.5).
2-Tentação da desonestidade
·       Ricos e pobres são alvos da tentação da desonestidade.
·       Porém a incidência afeta mais o pobre do que o rico (por causa da sua situação financeira).
·       O Pobre pode usar as desculpas mais variadas, pode ser desonesto no trabalho, com o vizinho e com outras pessoas, sempre alegara sua condição financeira.
·       A verdadeira felicidade independe de ter pouco ou ter muito (Lc 12.15).

3-Sentimentos Inferiores
·       A baixa auto-estima pode levar o homem a se sentir inferior aos demais
·       A inferioridade está ligada ao lado psicológico que aflige a humanidade em geral.
·       O problema é quando as pessoas se baseiam em valores errados (riqueza, posição social, prestígios e bens materiais).

4- Idéias erradas sobre provisão divina
·       Vivemos sobre a síndrome da “prosperidade”, como status para vivermos na sociedade moderna.
·       Muitos acham que podem tornar-se ricos pela sua piedade (I Tm 6.5).
·       Há lideres que apregoam o ensino que o crente pode ser rico pela fé.
·       Mas Jesus ensinou que primeiramente devemos buscar o reino dos céus e sua justiça e as demais coisas seriam acrescentadas (Mt. 6.33).

 Pr. Carlos Borges(CABB)