quinta-feira, 27 de agosto de 2015

O ESPÍRITO SANTO NA ADORAÇÃO



Jo. 4.20-24
Introdução: Com a vinda do Espírito Santo, fontes vivas de adoração de adoração fluiriam de dentro do crente como ministério do Espírito Santo para Deus. A adoração verdadeira manifesta-se por uma santa reverência ou temor a Deus que resulta na exaltação do Senhor, na obediência aos seus mandamentos, e um desejo de se entregar ao serviço dedicado ao Reino de Deus.

I ADORAÇÃO A DEUS
1-Adoração ao Pai
·       Deus não quer apenas uma parte de sua vida. Ele pede todo o seu coração, toda a sua alma, toda a sua mente e toda a sua força. Deus não está interessado em um comprometimento tímido, em uma obediência parcial ou em sombras de seu tempo e dinheiro.
·        Ele deseja sua total devoção, e não pequenos pedaços de sua vida,
uma mulher samaritana certa vez tentou ponderar com Jesus sobre o melhor momento, lugar e forma de adorar. Jesus respondeu que essas questões externas não tinham importância.
·       Onde você adora não é tão importante quanto por que você adora e o quanto de si mesmo você oferece a Deus quando adora. Existe a forma certa e a forma errada de adorar. A Bíblia diz: Sejamos agradecidos, e adoremos a Deus de um modo que o agrade (Hebreus 12:28).
·       Deus se agrada quando nossa adoração é precisa. As pessoas frequentemente dizem "Eu gosto de pensar em Deus como...", e então contam sobre que tipo de Deus gostaria de adorar. Mas só não podemos apenas criar nossa própria imagem de Deus, confortável e politicamente correta, e adora-la. Isso é idolatria.
·       Hoje em dia, muitas pessoas comparam estar comovidas com uma música a ter sido tocado pelo Espírito Santo, mas não é a mesma coisa. A verdadeira adoração acontece quando seu espírito responde a Deus, e não a alguma melodia musical. Na verdade, algumas canções introspectivas e sentimentais impedem a adoração, pois retiram a evidência de Deus e a transferem para nossos sentimentos. Sua maior distração na adoração é você mesmo - seus interesses e preocupações com o que os outros pensam a seu respeito.

2-Adorar em Espírito e em verdade
·       Ao passarmos pelo Evangelho de João vemos um dialogo de Jesus com uma mulher samaritana, dialogo que nos ensina algumas verdades, sobre a adoração e o louvor que o Senhor deseja de seu povo.
·       Nos últimos tempos temos visto uma defasagem muito grande com relação dos louvores que temos apresentado nos cultos ao Senhor.
·       Muitos líderes de louvor tem permitido o mundo invadir o seu ministério.
·       Canções que não tem nenhum conteúdo, bíblico nenhum base com a Palavra de Deus e isso tem prejudicado e destruído muitos ministérios da igreja do Senhor.
·        Mas nós não estamos querendo tratar deste assunto, o intuito deste estudo é falarmos sobre louvor e adoração.  Depois nós iremos comentar sobre esse assunto, “porque os ministérios da igreja do Senhor Jesus têm fracassado no momento  de se aproximar de Deus”.
·       Tradições que nos afastam e nos impede de conhecer o verdadeiro Deus e a verdadeira adoração. Isso tem acontecido com ministérios que tem vivido mais as tradições do que o verdadeiro Deus.
·       "Se você conhecesse o dom de Deus e quem lhe está pedindo água, você lhe teria pedido e ele lhe teria dado água viva" João 4.10. Qual o conhecimento que temos tido de Deus?  Jesus fez uma colocação muito importante, você conhece o Jesus que “você tem adorado”?
3-Na língua do Espírito
·       "Se você conhecesse o dom de Deus e quem lhe está pedindo água, você lhe teria pedido e ele lhe teria dado água viva" João 4.10 Qual o conhecimento que temos tido de Deus?  Jesus fez uma colocação muito importante, se você conhecesse você   conhece o Jesus que “você tem adorado”?
·       O Batismo do Espírito só é possível em vidas que cultivam a santidade (“Tendo, pois, ó amados, tais promessas, purifiquemo-nos de toda impureza, tanto da carne como do espírito, aperfeiçoando a nossa santidade no temor de Deus.” 2 Co 7.1).
·        A condição de santos é imposta a todos que querem viver na presença do Senhor, estes estão habilitados a receberem os dons reservados, não especificamente línguas. As vidas que produzem os frutos da carne (Gl 5.19-21) estão em pecado, afastadas de Deus e incapacitadas de serem usadas pelo Espírito Santo, se falam em línguas, profetizam, etc. provavelmente são movidas pelo espírito de engano.
·       É possível  contemplar a graça de Deus na vida do homem de diversas formas, quando vemos alguém dobrado diante do Trono louvando em línguas é maravilhoso, edifica a vida de todos e com certeza sobe como “aroma agradável” às narinas do Pai. O dom de línguas é a forma mais pura de louvor e adoração, pois, é o próprio Espírito que se apresenta diante do Eterno Rei.
·       Paulo, escrevendo aos de Corinto, afirma: “Dou graças a Deus, porque falo em outras línguas mais do que todos vós.” Estas palavras testificam a profunda comunhão e intimidade com o Espírito, no entanto, ele não exaltou este dom, pelo contrário, procurou doutrinar a igreja no uso correto, afirmando que o falar em línguas é para edificação pessoal. A descrever os dons por importância, situou o de línguas entre os menores. Não há motivos ou fundamentos para que esta realidade seja invertida em nossos dias.

II TEMENDO A DEUS
1-Temor e reverência
·       A expressão: “temer a Deus; ouve-se com grande frequência nas igrejas. Pastores e Professores de Escola Dominical estão sempre fazendo referência. Mas infelizmente, muitos não conseguem compreender verdadeiramente o que ela quer dizer.
·       Quando se ouve a palavra “temer” de imediato a associamos a: Medo ou Receio. A nossa idéia é que devemos ter receio (medo) de Deus.
·       No entanto, este é um enfoque errado para a palavra “temer”. Quando a Bíblia em algumas dezenas de texto refere-se, a Temor a Deus. Não está afirmando literalmente que o homem deve estar com medo e cheio de receio em relação a Ele. Mas, que deve haver um “sentimento” de reverência e respeito ao Senhor.
·       “Temer a Deus” é, portanto, Reverenciar ou Respeitar ao Criador.
·       E este sentimento de Reverência e Respeito é uma prática que deve ser desenvolvida pelos Servos do Senhor. Todos aqueles que querem viver uma vida santa e irrepreensível deve observá-las, esta é uma ordem.

2-Reverência necessária (Hb 12.12-29)
·       Vivemos na era da irreverência. Tudo pode ser zombado, satirizado e distorcido. Há uma urgente necessidade de resgatarmos o respeito e reverência para com Deus e Sua palavra. Reverência significa: Respeito às coisas sagradas; respeito, veneração.
·       Se estivermos na presença de um Deus Santo, o momento é de respeito (Ec 5.1). A visão da santidade de Deus proporcionou a Isaías uma ideia de sua própria pecaminosidade (Is 6.1-5). O profeta reconheceu suas imperfeições de caráter, elas se tornaram mais evidentes, diante da contemplação de um Deus santo.
·       Ao tomarmos consciência que estamos na presença de um Deus Santo, nós, pecadores deveram temer (Lc 5.8; Jó 42.5,6; 1 Sm 6.20; Mt 17.6).
·       A principal característica da essência de Deus é a sua santidade. Ele é santo (Hb 3.3). A santidade é o atributo de Deus, enquanto separado e elevado acima de tudo o que é comum e criado (Is 40.25).

3-Reverência progressiva
·       A nossa reverência a Deus deve ser progressiva e consciente, cada momento que andamos nesta vida, ou fazemos alguma coisa, devemos ter em nossa memória que Ele está sempre presente em nós pelo seu Santo Espírito.
·       Nosso pensamento também dever ser filtrado por essa reverência progressiva, sabendo que nosso corpo é o Templo do Espírito Santo (valendo com mais preocupação para os crentes), pois as pessoas que não tem O Senhor como seu Salvador, logo o Espírito Santo não está neles, pois quem não tem o Espírito de Deus esse não é dele.
·       A Bíblia nos ordena que sirvamos ao Senhor em reverência (Hb 12.18-29).
As igrejas eram edificadas andando no temor do Senhor (At 9.31)
O mesmo temor e reverência a Deus exigido no AT, são requeridos da igreja No N.T. nos recomenda: “Andai em temor na vossa peregrinação” (1Pe 1.17)
Temer a Deus é compreender quão grande, poderoso e santo Ele é, em contraste como nossa pequenez, fraqueza e quão diferentes de Cristo nós somos (Hb 2.9).


III SERVINDO A DEUS
1-Adorar no Serviço
·       Servir a Deus é servir a Cristo, notadamente no que se refere às ordenanças do Evangelho. “Se alguém me serve, siga-me, e, onde eu estou ali estará também o meu servo. E, se alguém me servir, o Pai o honrará.”.
·       Muito deste serviço está direcionado a tudo o que se refere à salvação dos homens (conversão, santificação, edificação). Daí a necessidade do preparo dos cristãos para o seu desempenho no corpo de Cristo, conforme o caráter da vocação de cada uma deles por Deus.
·       “com vistas ao aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do seu serviço, para a edificação do corpo de Cristo”.
·       A par do seu caráter espiritual este serviço é materializado especialmente nos assuntos comuns da vida cotidiana, como a prática da hospitalidade, da generosidade, do socorro aos necessitados e de tudo o que demonstre um verdadeiro amor ao próximo.

­2-Servir e adoração
·       Antes de pensarmos em serviço ou ministério, precisamos pensar se somos ou não servos. Infelizmente, essa palavra praticamente caiu em desuso. Quase não se ensina a respeito deste assunto. Por essa razão, a maioria dos cristãos não vive como servos.
·       O já falecido presidente Abraham Lincoln disse, “quem não vive para servir, não serve para viver.”.
·       No livro dos profetas, Jesus é chamado “o Servo do Senhor”. O evangelho de Marcos também focaliza esse perfil do Senhor. Na condição de servo por excelência, em Mt. 4:10 Jesus faz a citação do primeiro mandamento dizendo, “está escrito ao Senhor teu Deus adorarás e só a ele servirás”.
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IV ORANDO A DEUS
1-Orar no Espírito
·       A palavra grega traduzida “orar em” pode ter vários significados diferentes. Pode significar “por meio de”, “com a ajuda de”, “na esfera de” e “em conexão ao”. Orar no Espírito não se refere às palavras que estamos dizendo.
·       Na verdade, refere-se a como estamos orando. Orar no Espírito é orar de acordo com a liderança do Espírito. É orar por coisas que o Espírito nos leva a mencionar. Romanos 8:26 diz: “Também o Espírito, semelhantemente, nos assiste em nossa fraqueza; porque não sabemos orar como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós sobremaneira, com gemidos inexprimíveis”.
·       Em Efésios 6:18, Paulo nos ensina: “com toda oração e súplica, orando em todo tempo no Espírito e para isto vigiando com toda perseverança e súplica por todos os santos”. Como podemos orar com toda oração e súplica por todos os santos se ninguém, incluindo o orante, entende o que está sendo dito? Portanto, orar no Espírito deve ser entendido como orar no poder do Espírito, de acordo com a liderança e vontade do Espírito, não como orar em línguas.
·       A verdadeira oração é realizada no Espírito. Orar no Espírito não é falar em outras línguas, ou ter uma experiência de êxtase emocional. Mas, orar no Espírito significa orar conscientemente, em nome de Cristo, capacitado e dirigido pelo Espírito Santo a encontrar a vontade do Pai. Não é uma nova revelação, mas a iluminação espiritual necessária que nos dá o entendimento e convicção da vontade de Deus específica para um assunto.

2-Orar como Jesus
·       Os primeiros seguidores de Jesus observaram seus hábitos de oração. Eles o viram frequentemente procurando um lugar deserto para falar com seu Pai. Numa ocasião dessas, eles pediram sua ajuda. Também desejamos comunicar- nos com Deus como seu filho estava fazendo. "Senhor, ensina-nos a orar" (Lucas 11:1).
·       Jesus fez como eles pediram. Ele os ensinou como orar, tanto por suas palavras como por seu exemplo. Ele orava frequentemente, fervorosamente e com grande fé naquele que estava ouvindo aquelas orações. Através do exemplo de sua vida, ele está ainda nos ensinando a orar.
·       Então, ele os ensinou: Quando orardes, dizei: Pai, santificado seja o teu nome; venha o teu reino; o pão nosso cotidiano dá-nos de dia em dia; perdoa-nos os nossos pecados, pois também perdoamos a todo o que nos deve. E não nos deixes cair em tentação.
·       Reverenciar e glorificar a Deus: "Pai, santificado seja o teu nome". Grandes orações de grandes homens e mulheres são sempre proferidas com grande respeito a Deus. Quando Moisés, Ana, Davi, Daniel, Neemias e outras importantes personagens da era do Velho Testamento oraram, começaram com declarações de genuína reverência a Deus, como criador e comandante do universo.
·       2. Buscar a vontade de Deus: "Venha o teu reino". A oração não é um instrumento para manipular Deus para que faça nossa vontade. Aqui, Jesus orou pelo reino de Deus, sabendo que esse reino só poderia vir com todo o seu poder através da avenida de sua própria morte. Aqui, como na oração agonizante no Getsêmani, Jesus colocou a vontade do Pai acima de seus próprios interesses: "Todavia, não seja como eu quero, e sim como tu queres" (Mateus 26:39). Quando vemos a oração como nada mais do que uma oportunidade de fazer pedidos a Deus, colocamos a vontade do servo indevidamente acima da vontade do Senhor. Deveremos sempre procurar fazer a vontade de Deus.
·       3. Reconhecer nossa dependência de Deus para as necessidades físicas: "O pão nosso cotidiano dá-nos de dia em dia". Esta não é uma exigência de abundância e riqueza. Jesus nem praticou, nem ensinou a noção materialista de que o discípulo pode "dizer e exigir" o que quer na oração. Diferentemente das orações de certas pessoas hoje em dia, que se aproximam de Deus como pirralhos mal criados exigindo tudo o que querem, Jesus mostrou aqui uma dependência de Deus para as necessidades básicas da existência diária. Precisamos de Deus todos os dias.
·       4. Reconhecer nossa dependência de Deus para as bênçãos espirituais: "Perdoa-nos os nossos pecados, pois também nós perdoamos a todo o que nos deve. E não nos deixeis cair em tentação". Encontramos algumas lições valiosas no versículo 4. Primeiro, precisamos do perdão. As palavras de João 8:7 e Romanos 3:23 nos recordam nossa culpa. Pecamos. Necessitamos do perdão. Só Deus tem o direito e o poder para perdoar (Marcos 2:7). Segundo, precisamos perdoar. Nossa comunhão com Deus é condicionada a várias coisas, incluindo-se como tratamos as outras pessoas. Quem se recusa a perdoar outro ser humano simplesmente não será perdoado por Deus (Mateus 6:14-15; 18:15-35). Terceiro, precisamos do auxílio de Deus para que não pequemos. Deus não é apenas um guarda-livros registrando os pecados cometidos e apagando-os depois. Ele tem poder para nos auxiliar a derrotar o inimigo. Paulo garantiu que há um jeito de escapar de cada tentação (1 Coríntios 10:13). Jesus "é poderoso para socorrer os que são tentados" (Hebreus 2:18). Ele nos deixou um exemplo perfeito de obediência para encorajar nossa fidelidade (1 Pedro 2:21-24). Na hora de sua mais difícil tentação, Jesus voltou-se para seu Pai em oração fervorosa. Depois daquelas orações ele saiu do Getsêmani preparado para suportar o poder das trevas, e sofreu o ridículo e a morte para cumprir a vontade de seu Pai. Jesus encontrou o auxílio necessário quando apelou para seu Pai, em oração.
 Pr.Carlos Borges(CABB)

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

O ESPÍRITO SANTO NA VIDA DO CRENTE




Rm 8.26-29
Introdução: À medida que os crentes crescem e se desenvolvem-na maturidade espiritual, podem arcar com mais responsabilidade. Mudam de uma dieta de leite para aquela do alimento sólido (1 Co3. 2 e Hb 5,11-14). Embora a dieta espiritual mude, o assunto Jesus Cristo, permanece sendo o mesmo.

I O ESPÍRITO SANTIFICA
1-Santificação
·       A missão do Espírito Santo é promovera santificação na vida do crente (salvo).
·       Entrando na vida do cristão na conversão, Ele o enche com sua presença purificando o coração e capacitando para testemunhar e servir (Jo 3:5; At 1:8; Rm 8:9 e Gl 3:3).
·       Quando somos cheios do Espírito Santo agimos com pureza de intenção, amamos a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos, tratando outras pessoas como gostaríamos de ser tratados, experimentando em todo tempo aquela paz que excede a todo entendimento humano.
·       A palavra santificar significa separar. Somos separados para uso do Senhor com todo o nosso ser. Se somos templo do Senhor para que Ele se manifeste em nós, devemos cuidar, não só da alma e espírito, mas também do corpo para que o mesmo esteja sempre em condições para a manifestação divina.
·        Os vícios e pecados contra o corpo devem ser repelidos. Todo o pecado contra o corpo afeta a nossa comunhão com o Espírito que habita nele e tem seu trono no nosso espírito.

2-Propósito
·       (a)-Lava-nos de todo impureza- O Espírito Santo lava-nos das impurezas (sujeiras espirituais do pecado).
·       Ao se tornar cristão, o crente reconhece a Cristo como Senhor e Salvador.
·       Temos uma nova vida através do Espírito Santo, e ele continuadamente renova o nosso coração.
·       Nada disso acontece por termos recebido algum pagamento ou por algum mérito de nossa parte, tudo isso é dom de Deus.
·       O Pai nos perdoa e nos envia o seu Espírito Santo para nos lavar dos nossos pecados e nos renovar continuamente
·       (b)-Auxilia nosso crescimento Espiritual – Ao aceitarmos Jesus como Salvador nos tornou nova criatura (recém-nascido).
·       Precisamos de alimento espiritual para alimentar nossa alma.
·       (c) Revestido do caráter de Cristo- Deixando o velho homem, para nos revestir do novo homem.
·       Quando uma roupa fica rota, velha e rasgada, nós trocamos de roupa.
·       A nossa roupa mundana estava rota, rasgada pelo pecado e cheirava mal.
·       Com a nova roupa (veste) espiritual (salvação), perfeita e com cheiro agradável diante de Deus, pois ela tem o cheiro de Cristo.

II O ESPÍRITO TESTIFICA
1-Intimidade com o Pai
·       O Senhor é a autoridade máxima sobre todos e a vida de cada pessoa, mesmo aqueles que se recusam a reconhecer a Sua soberania.
·       Se você tem confiança na morte de Jesus na cruz para pagar a divida dos seus pecados, você se tornou um dos filhos de Deus e têm uma relação única com ele.
·       Às vezes, os filhos de Deus permitem que seu relacionamento com Deus se desgaste. Eles podem ir à igreja, mas não leem a Bíblia fielmente ou não sabem como se relacionar com o Senhor em oração. Como resultado, eles desculpam o pecado em suas vidas e não têm um sentido de unidade com ele.
·       Alguns crentes apaixonadamente buscam relação com Deus em um contínuo e cotidianamente, independentemente das circunstâncias da vida.
·       Para a maioria das pessoas, a palavra "intimidade" está associada principalmente com a sexualidade. Mas comunhão genuína com Deus envolve relacionar com Ele em um nível emocional e espiritual, em vez de físico.

2-A plenitude dos direitos
·       Uma das mais significativas doutrinas bíblicas é a da paternidade divina. Ela está esboçada suavemente no Antigo Testamento e desenvolvida exaustivamente no Novo Testamento.
·        Sempre que a estudarmos de vemos compará-la com a doutrina da filiação espiritual. Isto equivale a dizer que Deus é pai de todos, mas nem todos são filhos de Deus. Deus somente tem um filho legitimo – Jesus Cristo
·       Posto que cada um ser humano nasce neste mundo como CRIATURA de Deus, convém investigar nas escrituras as possibilidades e as condições para alguém se tornar filho ou filha de Deus. Ei-las:
1. Crer no nome de Jesus- Para ser filho de Deus é absolutamente necessário crer em Jesus. Jesus é o filho unigênito de Deus, e os que alcançam o privilégio de também virem a serem filhos de Deus, o são por adoção, unicamente a filiação de Jesus pode garantir a nossa.
·       Receber a adoção oferecida por Jesus, Gálatas 4. 4-5  – A adoção é um instrumento legal que nos transfere para a real família de Deus. A partir de então, todos os direitos nos são outorgados mediante tão maravilhosa adoção. Isto ocorre no instante em que o Espírito Santo nos permite espontaneamente chamar a Deus de pai.
·       Deixar a vida de pecados, II Coríntios 6.17-18 - O pecado é uma herança universal que assola toda a raça humana e faz parte de nosso inalienável patrimônio pessoal, até que o sangue se impõe sobre ele e nos assegura perdão, justificação e redenção, I Pedro 1.15-17.

III ELE ENSINA
1-Instrutor
·       Necessita-se um reavivamento no estudo da Bíblia em todo o mundo. Cumpre chamar-se a atenção, não para as afirmações dos homens, mas para a Palavra de Deus.
·        À medida que se fizer isto, realizar-se-á poderosa obra. Quando Deus declarou que Sua Palavra não voltaria para Ele vazia, queria dizer tudo quanto disse.
·       O evangelho deve ser pregado a todas as nações. A Bíblia deve ser aberta perante o povo. O conhecimento de Deus é a mais alta educação, e encherá a Terra com suas maravilhosas verdades, como as águas cobrem o mar.
·       Das muitas religiões existentes no mundo somente o Cristianismo requer um professor sobrenatural. Nenhuma qualificação terrestre pode permitir a alguém entender a verdade de Deus.
·        Que esta lição seja usada por Deus para nos lembrar de nossa grande necessidade de um professor Divino, e do privilégio de termos o Espírito Santo como tal Professor. Ele verdadeiramente é o "Espírito da Verdade" (João 15:26).

2-Intérprete
·       Desde os tempos bíblicos Deus levantou profetas e intérpretes da lei que conduzissem seu povo segundo os princípios estabelecidos em sua Palavra. No capítulo 8 do livro de Neemias vemos vários servos de Deus que, juntamente com os levitas, "ensinavam o povo na lei" (v7). E mais: "Leram no Livro, na lei de Deus, claramente, dando explicações, de maneira que entendessem o que se lia" (v8).
·       Contudo, a atuação do Espírito Santo em capacitar os intérpretes da Bíblia, não se limitou a eles. Deus tem levantado nos dias de hoje homens e mulheres, verdadeiros mestres e doutores da exposição bíblica, para orientar e dirigir a sua igreja.
·       Todavia, o “direito” de interpretação das Escrituras não se limita apenas aos mestres e doutores. O mesmo Espírito capacita gente simples também que, por conta própria, consegue entender e explicar o que lê com muita propriedade e coerência.



3-Porta voz
·       A Palavra de Deus (davar em hebraico) é tanto o que Ele fala como aquilo que Ele faz. Tudo o que Deus diz, Ele faz. E tudo o que Ele faz é a Sua Palavra para nós.
·        Quando o Espírito de Deus vinha sobre o profeta no Antigo Testamento, o profeta (nabi) tornava-se um porta-voz da Palavra de Deus para o Seu povo.
·       O Espírito Santo inspirou os profetas para falar a Palavra de Deus a outros. E nos dias de hoje, as pessoas movidas pelo Espírito também atuam como profetas.
·       Elas proclamam e pregam a Palavra de Deus - ousadamente compartilham o que Deus tem a dizer para a nossa época e geração. Às vezes, o porta-voz divino pode proclamar o que Deus fará se obedecermos ou não à Sua Palavra.

IV ELE ACONSELHA
1-Intercessor
·       A Palavra de Deus nos ensina que só o Espírito de Deus conhece os pensamentos de Deus com precisão, e por esse motivo, precisamos que Ele interceda por nós e nos conduza na nossa intercessão e nas nossas orações.
·       Se quisermos orar de acordo com a vontade de Deus – e acredito que você quer fazer isso – precisamos saber o que Deus está pensando e o que Ele quer. Muitas vezes, não conseguimos perceber essas coisas, mas o Espírito Santo consegue, então, Ele intercede a nosso favor.
·        Faço o melhor que posso em oração, mas sou muito grata por saber que o Espírito Santo é o meu parceiro de oração e que está orando por mim. Também sabemos pela Palavra de Deus que independentemente do que acontece em nossa vida, podemos confiar em Deus para fazer com que as coisas cooperem para o bem, desde que continuemos orando, amando a Deus e desejando a Sua vontade.
·       Que consolo saber que Deus enviou o Seu Espírito Santo para nos ajudar em tudo, inclusive na oração. Não há nenhuma situação que Ele não possa fazer cooperar para o bem. Quando orar, peça ao Espírito Santo para ajudá-lo. O Espírito Santo é nosso intercessor em: Nossas fraquezas, nossas perplexidades, em nossas dores e segundo a vontade de Deus.
2-Guia
·       “Pois todos os que são guiados pelo Espírito de Deus são os filhos de Deus” (Rm. 8:14). E, no mesmo sentido: “Andai no Espírito e jamais satisfarei à concupiscência da carne” (Gl). 5:16.
·        Estes dois textos indicam que a liderança do Espírito Santo em nossa vida é uma preciosa realidade. O primeiro fala da nossa adoção e a certeza da salvação. O segundo indica um dos propósitos da liderança do Espírito Santo em nossa vida.
·       Ele intenta a nossa conformação à prática da vontade de Deus, ou seja, a nossa santificação, uma vida santa e irrepreensível em todos os sentidos, Ef. 1:4.
·       O dom do Espírito é a prova infalível de que pertencemos a Deus. “Nisto conhecemos que permanecemos nele, e ele, em nós: em que nos deu seu Espírito” (Jo. 4:13).
3-Consolador
·       A palavra grega usada para consolador é 'parakletos' que significa "pessoa chamada para acompanhar..." o Espírito Santo como um consolador é nosso ajudante, conselheiro e defensor.
·       Em I João 2:1, Cristo é mencionado como nossa 'parakletos'. Em João 14:16 Cristo disse que Ele enviaria "outro" consolador. Ele lhes "prometeu outro Consolador" que continuaria ensinando-lhes (João 14:26, João 16:13-14). Nesta condição o Espírito Santo é chamado de "O Espírito da verdade" (João 14:17) que veio dar-lhes palavras que deveriam dizer quando fossem perante os tribunais (Mat. 10:17-20). Em tempos apostólicos ele ensinou pela revelação e pela iluminação. Com a conclusão do Novo Testamento Seu trabalho ficou limitado à iluminação (Mateus 10:17-20).
 Pr. Carlos Borges (CABB)