sábado, 30 de julho de 2016

EVANGELIZAÇÃO E DISCIPULADO QUE FUNCIONAM

1 Tm. 2. 1-6
Introdução: Mas a evangelização propriamente dita é a proclamação do Cristo bíblico e histórico como Salvador e Senhor, com o intuito de persuadir as pessoas a vir a Ele pessoalmente e, assim, se reconciliarem com Deus.

I ENSINAMENTO
1-O que é evangelização.
·        Como já temos visto evangelizar é tarefa para todos os cristãos. Vimos também que evangelizar é compartilhar o Evangelho do Reino: a possibilidade do ser humano colocar-se debaixo do governo de Deus, através da vida, morte e ressurreição de Cristo.
·        É bom lembrar que o objetivo do evangelismo é o DISCIPULADO. Ninguém melhor para nos ensinar sobre como evangelizar do que o próprio Senhor. Vamos estudar João 4 e aprender os princípios do evangelismo pessoal.
·        Aprendendo com Jesus os Princípios do Evangelismo Pessoal: Jesus nos deixou um maravilhoso exemplo de como evangelizar através do seu encontro com a mulher samaritana (João 4:1-29).

2- O que é discipulado
·        A ordem de fazer discípulos é descrita por dois gerúndios que mostram o que é necessário para fazer discípulos de Cristo: batizando (19) e ensinando (20).
·         Algumas pessoas têm interpretado mal este texto, sugerindo uma lista de três passos sucessivos (Fazer discípulos - batizar - ensinar). Certamente devemos continuar ensinando depois do batismo do novo discípulo, mas não é o ponto fundamental deste texto.
·        Para se tornar discípulo de Cristo, a pessoa precisa ser batizada para remissão dos pecados e precisa ser ensinada "a guardar todas as coisas" que Jesus tem ordenado. Vamos pausar para considerar esses dois requisitos do processo de fazer discípulos.
·        Jesus deu importância ao batismo. Muitas doutrinas hoje tratam o batismo como ato de pouca importância, até sugerindo que ele não tem lugar no plano de Deus para a nossa salvação. Tais idéias não vêm de Jesus. Aqui ele apresenta o batismo como necessário para ser discípulo dele, e sabemos que ninguém será salvo sem ser seguidor de Jesus (Atos 4:12).
·        Em Marcos 16:16, Jesus disse que precisamos crer e ser batizado para sermos salvos. Ele mandou que os apóstolos pregassem a mesma mensagem, e eles foram obedientes ao Senhor.
·        É ir até eles, interessar-se por eles, despertar a curiosidade deles, dar a apalavra no momento oportuno, dar o próprio testemunho e não condenar.

3-O que não é evangelização
·        Consideramos também que hoje geralmente somos ineficientes em nossa proclamação do evangelho devido aos nossos contatos com modelos evangelísticos defeituosos.
·         Embora muitas práticas evangelísticas proporcionem o crescimento das igrejas, há também muitas que inibem o crescimento das mesmas.
·        Ao mesmo tempo em que há igrejas que não crescem porque não estão evangelizando, há igrejas que não crescem justamente porque estão evangelizando de maneira errada.
·        A necessidade  que temos em nos relacionar com um número de pessoas cada vez maior, o que tem influenciado grandemente para que sejamos ineficientes na proclamação do evangelho.
·        Perder-se nas narrativas de histórias pessoas, contar experiências fora do contexto “evangelização.”.
·        Apresentar-se como alguém superior por “crente” ou demonstrar falta de amor pela alam sem Deus e sem salvação. Como também pregar aquilo que não vive.

II DESAFIOS ATUAIS
1-A população mundial
·        Quando Deus chamou a Paulo para ir à Europa, mostrou-lhe, numa visão, um varão macedônio que lhe rogou, dizendo: "Passa à Macedônia e ajuda-nos!” (At 16.9).
·        Esse homem, que o apóstolo viu em sua visão, apresentava no seu pedido todos os sofrimentos, angústias e decepções em que os povos na Europa viviam naquele tempo, por não conhecerem o caminho da salvação.
·        O mesmo clamor ainda hoje se ouve! O clamor dos que não foram alcançados pelo amor de Cristo deve representar para nós motivo real para realizarmos urgentemente a obra missionária.
·        Qual deve ser sua resposta diante deste imenso desafio? De que forma você pode contribuir para a expansão do Reino de Deus? Qual é a sua parcela neste empreendimento divino?

2-Os perdidos que sofrem sem Deus
·        A Palavra de Deus afirma que ninguém poderá subsistir sem o Seu perdão. Independentemente da conduta dos homens, foi para perdoar-lhes os pecados que Cristo morreu, e a rejeição deste perdão redunda, inexoravelmente, em condenação.
·        Segundo a Bíblia, todos os homens e todas as mulheres que morrem sem o perdão de Deus, são, imediatamente, lançados em um lugar provisório de castigo e de tormento, cujo nome é Sheol, ou Hades.
·        Todavia a maior necessidade das pessoas é espiritual (Mc 6.34).
·        Todo homem tem um vazio em seu coração do tamanho de Deus, como nada é maior do que Deus, somente Deus pode preencher esse vazio.

3- Avanços das religiões
·        Há várias explicações para o crescimento do cristianismo na Ásia, a começar pela perda de credibilidade do comunismo e o avanço da religião na China, onde mesmo diante da perseguição, não é possível conter a conversão de novos fiéis.
·        A pesquisa do Centro de Estudos sobre as Novas Religiões (CESNUR) realizadas entre os dias 21 e 24 de junho também aponta um fator demográfico que explicaria esse crescimento de pessoas religiosas na Ásia: as pessoas religiosas têm mais filhos.
·        Outro dado divulgado na pesquisa é que assim como o cristianismo, o islamismo também tem crescido e juntas essas duas religiões representam 48% da população mundial. A previsão é que em 2020 elas alcancem 57,2% do mundo.
·        Para a África a expectativa é que daqui a sete anos 50% da população se declare cristã, tornando o cristianismo à maioria absoluta no continente. A estimativa está baseada no dado de que o número de cristãos cresce em dobro em relação ao crescimento da população em geral. Quando a pesquisa cita cristianismo está somando católicos e protestantes.
·        As previsões para a Europa estão relacionadas ao aumento do número de pessoas sem religião, que em 2020 pode chegar a dois terços da população. Essa quantidade, porém não representa a realidade da Itália, o único país que continua com 80% de sua população se declarando cristã.
·        As previsões são otimistas para o cristianismo, em 2020 a expectativa é que haja 2,2 bilhões de cristãos e desses, 25% (700 milhões) serão pentecostais e carismáticos.
III COMEÇE AGORA
1-É nossa Missão
·        Mas até hoje, ainda existem muitas pessoas que continuam achando que estão salvas por que Jesus morreu na Cruz.
O que nos salva é seguirmos os ensinamentos dEle a cada nova oportunidade que nos é dada.
·        Difícil? Claro que é afinal, nem um de nós são tão evoluído quanto Ele, mas não é impossível e Deus nos dá todas as chances para que isso aconteça.
·        Evangelizar é olhar nos olhos, saber ouvir e falar, é essencial tocar o território do coração, é amar o outro na sua totalidade. O melhor evangelizador é aquele que consegue ouvir o que o coração do outro está falando e isso só é possível quando se sabe ouvir com o coração.
·         O evangelizador que sabe ouvir revela uma capacidade extraordinária, que é a de silenciar para aprender.

2-Você Pode
·        Escolha um local e um momento apropriados. Se quiser sair por aí e compartilhar sua mensagem com o maior número de pessoas receptivas possível, permita que elas venham até você.
·        Prepare sua mensagem pessoal. Você pode destacar e marcar versos ou histórias específicas da Bíblia para a hora de evangelizar.
·        Prepare várias perguntas. É útil deixar a simples conversa e começar uma discussão sobre a fé ao fazer perguntas pungentes.
·        Prepare-se. Você pode considerar orar e se preparar para um dia de conversas sobre sua fé.
·        Algumas pessoas acham muito complicado compartilhar a fé e as experiências na Igreja, e é preciso ter coragem para conversar sobre crenças com sujeitos que podem nem sempre ter interesse no assunto.

3-Aproveite as oportunidades
·        Por que não aproveitar as oportunidades e investir no evangelismo e discipulado das crianças? É chegada a hora das igrejas, das missões evangélicas e dos crentes em geral, investirem seus esforços para alcançar a nova geração para o Senhor Jesus!
·        Provérbios 24.1 faz um apelo à evangelização, e esta pode assumir diferentes formas. Desde que JESUS ofereceu a água da vida à mulher samaritana no poço de Jacó (Jo 4.4-15), e desde que Filipe se assentou ao lado do Etíope em sua carruagem para anunciar-lhe as boas novas de JESUS (At 8.26-40), o evangelismo pessoal tem sido uma oportunidade enorme para testemunhar de CRISTO aos parentes, amigos, vizinhos e colegas de trabalho que ainda não o conhecem.
·        É uma ordem de CRISTO. (Mc 16.15)
·         Há muitos perdidos que precisam conhecer JESUS. ( Rm 3.23)
·         Estão surgindo muitas heresias e muitas pessoas estão aceitando por não conhecer JESUS. (II Pe 2.1) (Atos 2.36-40)
·         O amor de JESUS nos impulsiona a falar dEle aos outros. (2Co 5.14-15)


Pr. Carlos Borges(CABB)

segunda-feira, 25 de julho de 2016

A CAMINHADA DA MATURIDADE CRISTÃ

Cl 1.9-12
Introdução: Todo cristão deve buscar a maturidade, que é o crescimento espiritual através do exercício da oração, sabedoria, fidelidade etc. (leia Tg 1.5). Quais são os frutos produzidos por aqueles que estão num processo de crescimento da maturidade cristã? Como identifica-los? (Leia Tg 1.5-11).

I MOTIVAÇÕES PARA CRESCER
1-Rendição a Cristo
·       Uma vida de oração: a primeira pratica da maturidade cristã é uma pratica da oração e devoção a Deus.
·       O cristão maduro na pratica cristã (em Cristo), deve ter uma vida de oração, pois a oração é o meio de nos tornarmos cada vez mais semelhante a Cristo.
·       A oração é a comunicação com Deus, não é falar a Deus, mas, falar com Deus.
·       Isso inclui comunicar a Ele os nossos pensamentos e sentimentos mais profundos.
·       Sabedoria espiritual para o viver diário: A sabedoria da qual Tiago fala, é uma dádiva de Deus, ela vem de Deus, não se trata de mero conhecimento intelectual, mas uma virtude, uma qualidade de caráter.
·       Esta muito ligada ao discernimento espiritual, à oração é a chave que abre a porta da sabedoria de Deus.
·       Mas é o Espírito Santo quem nos  faz mais sábio e inteligente no Senhor.


2-Pratica da Palavra (Hb 5.11-15)
·       Estes cristãos judeus eram imaturos, alguns deles devem ter ensinado a outros, porém ainda não haviam aplicado os fundamentos às suas próprias vidas.
·       Estavam relutantes em se afastar das velhas tradições, doutrinas estabelecidas, e da discursão dos fundamentos.
·       Não podiam entender o papel sumo sacerdotal de Cristo, a menos que deixassem suas posições confortáveis, rompessem alguns de seus laços judaicos, e parassem de tentar misturar-se com sua cultura.
·       O compromisso com Cristo move as pessoas para fora de suas zonas de conforto.
·       A fim de crescer, passando de cristãos infantis para cristãos amadurecidos, devemos aprender o discernimento.
·       Devemos treinar nossa consciência, nossos sentidos, nossa mente, e nosso corpo para distinguir o bem do mal.       

3-Vida de oração (1 Ts 5.17)
·       Não podemos passar todo o nosso tempo de joelhos, mas é possível termos uma atitude de oração em todos os momentos.
·       Esta atitude é construída quando reconhecemos a nossa dependência de Deus, percebemos sua presença dentro de nós e determinamos obedecê-lo completamente.
·       Então consideramos natural fazer orações frequentes, espontâneas e breves.
·       Uma atitude de oração não é um substituto para nossos momentos regulares de oração, mas deve ser uma abundante extensão desses momentos.
·       Cristo tornou possível irmos diretamente a Deus para recebermos perdão, mas, confessarmos nossos pecados uns aos outros ainda é algo importante na vida da igreja.
1.      Se tivermos pecado contra um individuo, devemos pedir que ele nos perdoasse.
2.      Se o nosso pecado afetou a igreja, devemos confessá-lo publicamente à igreja.
3.      Se precisarmos de um apoio amoroso, ao lutarmos contra determinado pecado, devemos confessá-lo àqueles que podem nos dar apoio.
4.      Se depois de confessarmos determinado pecado a Deus, e de sermos perdoados por Ele, ainda assim podemos desejar confessar este pecado a um irmão em Cristo, com a finalidade de nos sentirmos bem psicologicamente.
·       No Reino de Deus, todos nós somos um sacerdote para os demais irmãos em Cristo (1 Pe 2.9).

II CFRESCER PARA SERVIR
1-Vida Santificada (Rm 6.11-13)
·       A expressão “Considerai-vos mortos para o pecado” significa que devemos considerar nossa natureza antiga e pecaminosa como morta e indiferente ao pecado.
·       Por causa de nossa união e identificação com Cristo, não queremos mais continuar com nossas antigas praticas, nossos antigos desejos e objetivos.
·       Queremos viver para a glória de Deus. Ao começarmos a nova vida em Cristo, o Espírito Santo nos ajudará a sermos exatamente aquilo que Deus quer que sejamos.
·       Os cristãos são pessoas completamente novas em seu interior.
·       O Espírito Santo lhes dá uma nova vida, sendo assim não são mais os mesmos.
·       Não somos reformados, reabilitados, ou reeducados – somos recriados (novas criaturas) – e passamos a viver em uma união com Cristo (Cl 2.6.7).

2-Vida controlada
·        O Espírito Santo é o responsável não somente por revelar o amor do Pai e do Filho em nossos corações, como também em nos guiar e sustentar na nossa caminhada cristã para a vida eterna (Tito 3: 4-8, Romanos 8: 15-16).
·        A realização dessa obra demonstra o amor Dele por nós e sua total ligação com a perfeita vontade do Pai e do Filho.
·         A vida no Espírito é a presença gloriosa de Jesus Cristo. Assim sendo, a forma de saber se estamos desfrutando da salvação e bênçãos conquistadas por Jesus Cristo na cruz do calvário é descobrir se recebemos a vida do Espírito de Deus.
·        Mas, o que significa sermos controlados pelo Espírito Santo? É apresentar os frutos do Espírito Santo em nossa caminhada cristã e deixarmos o Espírito prevalecer sobre a vontade da nossa carne (Gálatas 5: 16-26).
·        Em suma, Mas o Espírito de Deus produz o amor, a alegria, a paz, a paciência, a delicadeza, a bondade, a fidelidade, a humildade e o domínio próprio.
·        E contra essas coisas não existe lei. As pessoas que pertencem a Cristo Jesus crucificaram a natureza humana delas, junto com todas as paixões e desejos dessa natureza. (Gálatas 5: 22-25, NTLH).

3-Dependência do Espírito Santo
·        Precisamos pedir ao Espírito Santo, não apenas para que oremos bem, mas que faça parte das coisas boas que oremos.
·        Não precisamos de mais nada para ser feliz, pois o Espírito Santo é quem faz a obra na vida do espiritual do crente.
·        Ser dependente do Espírito Santo é não tomar atitude sem antes consulta-lo, para saber se a nossa vontade está em ressonância com a Dele.
·        Depender do Espírito Santo, e obedecer a sua voz, consulta-lo sempre que formos tomar uma decisão, seja no âmbito material ou espiritual, pois Ele sabe o que é melhor para nós.

III RECURSOS ESPIRITUAIS
1-Relacionamento com os outros
·        Negligenciar as reuniões cristãs é desistir de encorajamento e da ajuda de outros cristãos.
·        Reunimo-nos para compartilhar nossa fé e para fortalecermo-nos uns ao outros no Senhor.
·        À medida que nos aproximamos do dia em que Cristo voltará, enfrentamos muitas lutas espirituais, e, até mesmo, tempos de perseguições, as forças anticristãs crescem em poder.
·        As dificuldades jamais devem se tornar desculpas para perdermos os cultos na igreja.
·        Antes, quando as dificuldades surgirem, devemos fazer um esforço ainda maior para sermos fiéis e estarmos presentes.
·        Somos membros do corpo místico de Cristo, logo um corpo não pode ser seccionado, qualquer membro que se apartar da cabeça e do corpo, perde a vitalidade e deixa de ter vida.
·        O crente que se ausenta da igreja por razões menos importante, corre o risco de perder a sua vitalidade espiritual e sucumbir diante dos problemas da vida.

2- Exercícios dos dons espirituais
·        Tudo que é feito nos cultos de adoração dever ser benéfico para os adoradores.
·        Esse principio inclui todos os aspectos-cantar, pregar e os exercícios dos dons espirituais.
·        Aqueles que cooperam nos cultos (pregadores, cantores, leitores) devem ter o amor como sua principal motivação, dizendo palavras úteis ou participando de um modo que fortaleça a fé dos demais crentes.
·        Os dons espirituais são ferramentas que Deus disponibilizou aos seus servos para exercerem suas atividades na igreja e fora dela para a glória de Deus.
·        Num centro cirúrgico, temos enfermeiras e médicos e instrumentos de trabalho, além do paciente.
·        Num analogia temos o seguinte: Um enfermo que ira se submeter a uma operação, as enfermeiras cuidam dos instrumentos (limpa-los e esteriliza-los) para que o médico opere o paciente sem problema de infecção.
·         Os dons espirituais são semelhantes, o crente é um instrumento nas mãos de Deus, para fazer uma operação, pode ser de cura ou libertação, terminada a operação o instrumento (crente) se limpa (se esvaia de si mesmo), esteriliza-se (consagra-se no novamente), esperando na chamada de Deus para agir na obra de Deus.

·        Dons espirituais não é propriedade do crente, ninguém pode ou deve se vangloriar disso, ele é apenas um instrumento nas mãos do crente, para a glória de Deus e não dos homens.

3-Compartilhar a fé
É necessário que também possamos compartilhar com os outros a nossa fé, através do testemunho, falando do que o Senhor tem feito em nossa vida.
O nosso maior e mais importante testemunho é a nossa vida, pois somos uma carta aberta a todos que nos conhece, e sabe do nosso modo de vida, e com isso testemunhamos que Deus tem feito em nós.

Pr. Carlos Borges(CABB)

sábado, 23 de julho de 2016

O REINO DE DEUS ATRAVÉS DA IGREJA - PARTE FINAL

3- No serviço

  • Muitos crentes têm uma ideia errônea a respeito do que é a igreja, ela é um órgão vivo, isto,é, se locomove, ela vai onde for necessário.
  • Sua função não é somente a pregação do Evangelho de libertação do pecado( espiritual), ela também promove o crescimento material através da obediência a Palavra de Deus.
  • A igreja deve promover  entre seus membros, o auxilio ao próximo(tanto aos membros como aos não membros).
  • É através do serviço cristão que a igreja se torna conhecida entre a sociedade onde ela está inserida.
  • O serviço cristão, ele começa na comunidade cristã, isto,é, na igreja local, e se estende aos demais na periferia(bairro).
  • Somente através do serviço cristão, é que a igreja poderá promulgar ou proclamar o Reino de Deus aqui na terra entre os homens, e tonar notória a vontade de Deus para com a humanidade.
  • Jesus  em suas pregações enfatizou o amor cristão, quando disse: " E o segundo semelhante a este é : Amarás o teu próximo como a ti mesmo, Não há outro mandamento maior que este. Por que? Não é verdadeiro alguém dizer que ama a Deus, sem amar o próximo e vice- versa.
  • Porque a proclamação, e a comunhão e o serviço, farão da igreja uma autêntica verdade do Reino de Deus(Tg. 2.14-26).
 III QUEM É MAIOR NO REINO DE DEUS?
1-A maior humildade
  • Jesus escolheu para serem seus discípulos homens falíveis, que decorrer das suas jornadas, encontraram entre seus irmãos, orgulho, ambição e outras mazelas peculiares aos ser humano (Mc 9.33-37).
  • Jesus diante desse problemas, usando sua característica de MESTRE( que ensina dando o exemplo),tomou uma criança no seu colo para enfatizar o que é humildade (simplicidade), receptividade (cortesia, afável,compreensivo).
  • Como servo do Senhor Jesus,deve espelhar as qualidades existente Nele, como: humildade, amor ao próximo, sabedoria, domínio próprio e fé.
  • Lembremos que as verdadeiras grandezas, não estão escondidas nos bens materiais, na fama ou no poder, mas sim nos corações  quebrantados e puros diante do Senhor.
2- O maior deve ser como uma criança
  • A criança foi o exemplo mais perfeito que Jesus usou para caracterizar o padrão ou modelo dos súditos de seu Reino.
  • Os seguidores de Jesus, que não se enquadram nas característica que os identificam como humildes e dispostos a servirem a Deus e ao seu próximo (Lc 22.25-26), não são verdadeiramente seus seguidores, serão seguidores de líderes e denominações, mas, jamais de Jesus.
  • Porque a criança como modelo? Por que  elas não estão preocupadas  com cargos, posições, fama, ou riquezas.
  • Elas são simples e humildes e manifestam a pureza de Cristo (Mt.19.13-15).
3-O maior deve servir o menor
  • Esta é outra lição que devemos aprender como súditos do Reino de Deus, o maior deve servir o menor sem esperar, aplausos,vangloria ou fama, deve servir por ser servo, se igualando ao seu MESTRE.
  • O servir aqui não está relacionado como obrigação, mas serviço espontâneo, sem olhar as situações se boas ou não, apenas servir por amor ao próximo e a Deus (Tg 1.27).
  • Sejamos o exemplo de Cristo, sendo Ele Deus, humilhou por amor de nós, desceu de seu trono de glória, veio morar nesta escoria (desprezível, rales), tomou sobre si nossas culpas, pagou o preço, e nos libertou da condenação eterna. Estamos dispostos a fazer a mesma coisa por alguém? Se amamos esse alguém faríamos  isto e muito mais.
  • Qual será o alcance da nossa influência no mundo(na periferia onde moramos) se de fato vivêssemos como legítimos servos do Deus vivo?
  • Que nós possamos como igreja, evidenciar o Reino de Deus, entre os homens  neste mundo perdido através da nossa vida de testemunho e proclamação do Evangelho da Salvação.
Pr. Carlos Borges(CABB).

quarta-feira, 20 de julho de 2016

O REINO DE DEUS ATRAVÉS DA IGREJA - Primeira parte

                                                               Lc 17.20,21 ; Mt 18.1-5 ;Mc 10.42-45
Introdução:Pela graça Divina, tornamo-nos parte da sua Igreja, que é o seu corpo mistico, e como tal devemos nos apresentar diante do mundo(sistema mundano), como verdadeiros representantes do Reino Celestial. Isto implica  que devemos viver,divulgar com zelo e amor os valores  do Reino de Deus, no mundo em que vivemos. Se vivemos neste mundo sem fazer  distinção entre cidadãos do céu e mundanos(que vivem conforme o sistema mundano), estamos na contra mão do ensino da Palavra de Deus.

O REINO DE DEUS  E A IGREJA
1-Igreja, Representante do Reino
  • Deus é o eterno soberano de todas as coisas.
  • Como Rei, Ele constitui seus súditos e embaixadores
  • Os quais têm o dever de representar o seu Reino onde forem ou onde estiverem
  • Israel foi constituído por Deus para representá-lo diante das nações.
  • Com a falha de Israel, Deus constituiu a igreja(porque os gentios também falharam).
  • Porque a Igreja está constituída de judeus e gentios.
2-A Igreja comissionada por Cristo
  • Para a grande comissão, Jesus escolheu um grupo de pessoas, com a finalidade de proclamar o seu Evangelho a toda criatura.
  • No Evangelho de Mateus 16.18; 18.17, temos a formação do grupo(os apóstolos), que iria constituir a igreja(ekklésia (gr)- chamados para fora).
  • No pentecoste a igreja cresceu, multiplicou-se e continua em expansão até a vinda de Jesus.
  • No Reino de Deus, não pode haver acepção de pessoas, o reino é composto de todo o tipo de classe social(homens,mulheres e crianças).
3-A Igreja na Sociedade
  • Para muitos Jesus é apontado como o fundador de religião.
  • Agora cabe a igreja apresentá-lo como o único Salvador do Mundo.
  • Para isso a igreja deve testemunhar que seus membros são de fato salvos(cidadãos do céu).
  • Como podemos apresentá-lo como verdadeiro Deus e verdadeiro homem?
  • A igreja precisa  provar que é a expansão do Reino de Deus, visível aqui na terra. 
  • Qual a consciência que temos de que Jesus é, fez e representa?
II O REINO DE DEUS PRESENTE NA IGREJA
1- Na pregação cristocêntrica
  • Na verdadeira igreja de Cristo, a característica de suas  pregações deve ser sempre cristocêntrica(Isto é Cristo deve ser o centro de tudo).
  • Temos o exemplo do apóstolo Pedro, que pregou no dia de Pentecoste(At.2.36) o Cristo crucificado.
  • O apóstolo Paulo também fez ênfase ao Cristo crucificado(1 Co 2.2)
  • Essa experiência na igreja nos seus primórdios dias de vida, fez  com que a mesma crescesse em quantidade e qualidade no poder do Espírito Santo.
  • Com isso aprendemos que Jesus, jamais deverá ser substituído por outro qualquer movimento, nos cultos e nas pregações na sua igreja.
  • É importante  e fundamental que Ele seja  considerado o fundamento maior de todas as coisas.
  • Devemos pregá-lo com absoluta  fidelidade, visando que as Boas Novas cheguem a toda humanidade.
2- Na comunhão
  • Devemos entender o que significa comunhão, não devemos  confundir com comunismo que não é a mesma coisa(comum+egoísmo).
  • Comunhão é fazer as coisas em comum(junto), compartilhamento(dividir= sentimento,pensamentos, ideias etc).
  • Na igreja primitiva, essa era a marca dos cristãos daquela é´poca, com isso a igreja caia no agrado do povo.
  • A comunhão é uma característica dos cidadãos do Reino de Deus, e Deus  deu-nos o exemplo, quando fez o universo, as palavras de Deus são enfáticas " façamos o homem"
  • Se não houver comunhão no meio do povo de Deus, como as pessoas poderão  acreditar no Evangelho de transformação, pois a comunhão é impulsionada pelo amor  de uns com os outros(Jo 13.35).
Pr. Carlos Borges(CABB)

segunda-feira, 11 de julho de 2016

DONS ESPIRITUAIS


1 Co. 12.4-10
Introdução: Foi uma das promessas de Jesus que após morrer e ressuscitar Ele enviaria o Espírito Santo (o consolador), para habitar no crente (salvo) e disse: “Ele me glorificará, porque há de receber do que é e vo-lo há de anunciar” (Jo. 16.14). Em outras palavras o Espírito Santo revelaria Cristo ao mundo. Os dons espirituais não procedem do homem, mas de Deus. Não podem ser confundidos com talentos naturais. Não é um pendor humano nem uma habilidade inata que alguém desenvolve. Os dons espirituais são concedidos aos membros do corpo de Cristo, pelo Espírito Santo, quando creem em Cristo, e são desenvolvidos na medida em que os fiéis os utilizam para a glória de Deus e edificação dos salvos.
                                                    
I DONS DE REVELAÇÃO
1-Palavra de Sabedoria
·        É saber o que falar em determinada ocasião (solucionar um problema específico) é um fragmento da sabedoria divina dada ao crente. Não se trata de conhecimento humano ou inteligência. Exemplo: José (Gn 41.38,39); Salomão e as duas mães. (1Rs 3.16-28), Josué (Dt 34.9).
·        Dom da Palavra da Sabedoria (12.8). Trata-se de uma mensagem vocal sábia, enunciada mediante a operação sobrenatural do Espírito Santo. Tal mensagem aplica a revelação da Palavra de Deus ou a sabedoria do Espírito Santo a uma situação ou problema específico (At 6.10; 15.13-22).
·         Não se trata aqui da sabedoria comum de Deus, para o viver diário, que se obtém pelo diligente estudo e meditação nas coisas de Deus e na sua Palavra, e pela oração (Tg 1.5,6).
·        A palavra de sabedoria é um conhecimento dos mistérios do Evangelho e a capacidade de explica-los, um entendimento exato do propósito, da natureza e das doutrinas da fé cristã.

2-Palavra de Conhecimento
·        Dom da Palavra do Conhecimento (12.8). Trata-se de uma mensagem vocal, inspirada pelo Espírito Santo, revelando conhecimento a respeito de pessoas, de circunstâncias, ou de verdades bíblicas. Frequentemente, este dom tem estreito relacionamento com o de profecia (At 5.1-10; 1Co 14.24,25).
·        É uma revelação do que está acontecendo no momento. Não se trata de adivinhação, fenômeno psíquico ou telepatia e nem resultado de um profundo estudo teológico.
·        Através desse dom a igreja tem acesso a fatos a respeito de pessoas, circunstâncias e de verdades bíblicas. É a penetração na ciência de Deus. (Ef 3.3-6). Exemplo: Eliseu (2 Rs 6.12); Aias (1 Rs 14.1-6); Em Atos 20.23 O Espírito Santo revelava a Paulo o que ia acontecer.  
3-Discernimento de Espíritos
·        A Bíblia confirma o fato do mundo espiritual de que há verdadeiros seres incorpóreos (sem corpo físico). Na verdade, estes seres existem em grandes números e em três esferas principais, e eles têm personalidade e caracteres peculiares.
·        Deus soprou o espírito de vida para dentro do homem e ele passou a ser uma alma vivente. Quando o espírito parte, o homem morre (Gênesis 2.7; Eclesiastes 8.8; 12.7; 3.18-21; Tiago 2.26; Jó 32.8; 33.4). Ainda que tenhamos a tendência de ser inconscientes do mundo dos espíritos que nos cerca, somos, na realidade, altamente influenciados e controlados por ele.
·        Bíblia diz que os pecadores são tomados cativos pelo diabo e são controlados por sua vontade no âmbito espiritual (2 Timóteo 2.26).
·        Isto não é algo estanho ou incomum; ao invés, é a maneira como as coisas têm sido desde pouco depois de Adão ter sido criado.
·        Normalmente, é necessário que tenhamos uma experiência ou contato com o campo espiritual antes que, de fato, nos inteiremos de sua realidade. Antes disso, ele é mais uma teoria do que realidade.

II DONS DE PODER
A Fé
·        O termo “pistis”, em grego, que geralmente é traduzido por fé, tem inúmeros significados, por esse motivo, faz-se necessário ter cautela na interpretação dessa palavra, e principalmente, o contexto no qual se encontra. Isso porque a fé, nas Escrituras, pode ser salvífica, enquanto condição para a salvação (Ef. 2.8,9), aspecto do fruto do Espírito, que tem a ver com fidelidade e confiança (Gl. 5.22) e enquanto dom do Espírito Santo (I Co. 12.9).
·        A fé salvífica é manifestada no ato da conversão, quando o pecador reconhece que não há outro modo de ser salvo senão mediante Cristo. A fé fruto do Espírito é a fidelidade do cristão que, mesmo em meio às perseguições e adversidades, não desiste da caminhada, agradando a Deus em sua confiança irrestrita nEle, e que tem os heróis da fé como modelo (Hb. 11).
·        Essa fidelidade a Deus não decorre do dom, mas da disposição para crer, depois de ouvir continuamente a Palavra de Deus (Rm. 10.17). A fé enquanto dom trata-se de uma manifestação sobrenatural, pelo Espírito Santo, que capacita o cristão para a realização de milagres (I Co. 13.2).
·        Esse dom está interligado à cura e à operação de milagres, pois, a partir da fé dada instantaneamente pelo Espírito, diante de determinadas circunstâncias, o cristão pode fazer proezas em Deus, assim como fizeram os apóstolos, em diversas ocasiões registradas em Atos, em cumprimento às palavras de Jesus (Mc. 16.15-18).

2-Don de curar
·        No grego, a expressão “dons de curar” se encontra no plural, “iamaton”, ressaltando, assim, a pluralidade dentro desse dom diante das diversas doenças e enfermidades.
·        Isso quer dizer que existem cristãos a quem são dados dons específicos para que sejam instrumentalizadas por Deus para curar determinadas doenças e enfermidades.
·        Mas nem todos os membros da igreja recebem os dons de curar (I Co. 12.11,30), mesmo assim, como somente o Espírito Santo sabe a quem o dom foi concedido, compete aos cristãos, indistintamente, orarem pelos enfermos, cientes que a cura é proveniente de Deus, que decide, soberanamente, se quer ou não realizá-la.
·        Esse é um dom do Espírito Santo, não do crente, que cumpre a determinação de Jesus, que dotou os discípulos com a mesma autoridade “para curar toda sorte de doenças e enfermidades”.
·        Os que crerem no Seu nome, disse Jesus aos discípulos, “imporão as mãos sobre os enfermos e eles serão curados (Mc. 16.18)”. Os dons para curar os diversos tipos de doenças e enfermidades é uma capacitação divina sobrenatural para que a igreja atue na restauração física e mental das pessoais (At. 3.6-8; 4.30).

3-A Operação de Milagres
·        Os sinais, semeion em grego, acompanhavam a pregação, pois as pessoas ouviam a mensagem. O dom de operação de maravilhas, “energemata dynameon” em grego, possibilita a realização de atos sobrenaturais no poder do Espírito Santo.
·         Os milagres advindos da manifestação desse dom vão além das leis físicas conhecidas naturalmente pelos seres humanos. Basta citar, como exemplo, a atuação de Jesus sobre a natureza, que chamou a atenção dos discípulos, após acalmar a tempestade: “E eles, possuídos de grande temor, diziam uns aos outros: Quem é este que até o vento e o mar lhe obedecem?” (Mc. 4.41).
·        A mente finita do ser humano, pautada nas leis que reconhece como naturais, é incapaz de compreender a sobre naturalidade dos eventos divinos (I Co. 2.14).
·         O Espírito Santo agiu, “pelas mãos de Paulo, fazia milagres extraordinários, a ponto de levarem aos enfermos lenços e aventais do seu uso pessoal, diante dos quais as enfermidades fugiam das suas vítimas e os espíritos malignos se retiravam” (At. 19.11,12).
III DONS DE EXPRESSÃO
1-Variedades de Línguas
·        O dom de línguas é a habilidade dada por Deus a alguém para que haja comunicação numa língua desconhecida, e para que seja interpretada na assembléia a fim de que todos possam compreendê-la.  II Co. 12:10 ; I Co. 14:5.
·        É uma manifestação do Espírito (I Co. 12:7), e não uma habilidade humana.  Isto não tem absolutamente nada a ver com habilidades linguísticas naturais, eloquência em discursos, ou uma nova maneira Santificada de falar-se. 
·         Ainda que o Espírito possa estar envolvido nestas características estão todas á parte do assunto em consideração. O dom de línguas é uma manifestação ou expressão sobrenatural do Espírito Santo, através dos órgãos vocais de uma pessoa. Ela é uma manifestação direta da esfera dos milagres.   A Bíblia revela três categorias gerais quanto ao falar-se em línguas.
·        Línguas que são faladas no momento em que recebemos o Batismo no Espírito Santo.
 (Atos 2:4 –6; 10:45-47 e 19:6).
·        Línguas para uma comunhão pessoal com Deus numa maneira contínua.
 (I Co. 14:1-15;  Judas 20; Rm. 8:26, 27 e Ef. 6:18).
·        Línguas que são dadas na igreja  para  uma  comunicação ao Corpo e  para  serem  um sinal ao incrédulo. ( I Co.12:10; 14:5; 14:21-22).  
·        Foi à confusão destas três categorias de línguas que o Senhor procurou corrigir na Igreja de Corinto. Aparentemente, alguns falavam em línguas demasiadamente nas reuniões, sem que interpretações fossem dadas e  isso produzia confusão e abusos. Portanto, o Senhor, através de Paulo, classificou-as para eles. Além disso, deveríamos entender que há três maneiras gerais em que a Bíblia usa a palavra “dom” ou “graça”.
·        1-O “dom” de Deus da Salvação através de Cristo. (Rm. 5:15-18; II Co. 9:15), o qual inclui:

2 – O “dom” do Espírito Santo. (Atos 2:38; 8:20 e 10:45) o qual inclui;

3 – Os “dons” do Espírito Santo. (I Co. 12:1, 4,9 e 28; Hb. 2:4). 
2-Interpretação de línguas
·        O Dom de interpretação de línguas é a revelação sobrenatural pelo Espírito do significado de uma expressão vocal em outras línguas. Não é tradução das línguas; é a interpretação das línguas. O dom da interpretação de línguas sempre vai depender de outro dom para poder operar. (Variedades de línguas).
·        O propósito desse dom é tornar o dom de variedades de línguas  inteligível aos ouvintes, para que a Igreja e aquele que possui o dom possam saber o que foi dito a possa ser edificada. (1 Co. 14:5).
·        Você pode perguntar; “Mas Deus não pode falar conosco de alguma outra maneira?” Sim! Ele pode e o faz. Temos mensagens que não é uma interpretação de línguas; é uma manifestação do dom da profecia.
·        Todos esses dons operam pela fé, mas é necessária mais fé para profetizar do que para dar uma expressão vocal em línguas ou interpretação de línguas.
·         Isso porque os que operam nestes outros dons têm outra pessoa de quem possa depender. Em outras palavras: a pessoa com o dom de variedades de línguas pode depender de quem tem o dom da interpretação de línguas, e vice-e-versa. Mas a pessoa que tem o dom da profecia precisa ter fé suficiente para simplesmente começar a falar aquilo que recebeu.
3-Profecias
·        Profeta é aquele que fala por outro; que entrega uma mensagem alheia. Moisés, profeta de Deus. Arão, de Moisés (Êxodo 7:1-2).
·        Para que Deus deu os profetas? - Para aperfeiçoamento, edificação e unidade (Efésios 4:11-13). - Para edificação, exortação (encorajar, aconselhar) e consolação (1 Coríntios 14.3).
·        A mensagem do profeta deve atrair o povo para Deus e não para si mesmo ou para outra coisa qualquer. (1 Samuel 7:3) - (Lamentações 3:40) - (Amós 5:4) - (Zacarias 1:3) (Malaquias 3:7) .- Falar uma falsa profecia em nome do Senhor significa transgredir o 3º mandamento: “Não usarás o nome do Senhor em vão” (Êxodo 20:7). Exemplos de falsos profetas: Jeremias 23; Ezequiel 13.
·        É comum o profeta de o Velho Testamento dizer; ASSIM DIZ O SENHOR! Quando transmitia a palavra de Deus: Pois Deus se comunicava verdadeiramente pela boca dos profetas, sendo assim a voz do profeta estava acima até do próprio rei, e não podia ser desobedecida por ser a Palavra de Deus, afinal a Bíblia, que é a revelação não estava completa.
·        Como os caminhos dos homens não é o Caminho de Deus, vários ou quase todos os profetas foram mortos por falar a verdade e recriminar o pecado dos poderosos.
Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas, apedrejas os que a ti são enviados! Quantas vezes quis eu ajuntar os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintos debaixo das asas, e não o quiseste! Mateus 23:37. Palavra de Jesus sobre os profetas verdadeiros.

Pr. Carlos Borges(CABB)