sábado, 27 de maio de 2017

SALVAÇÃO, A SOLUÇÃO PARA O PECADO


Ef. 2.1-5
Introdução: Esta escrito que Deus, ao completar a obra da criação, declarou que tudo era “muito bom”.
Fazendo uma ligeira observação, chegamos à convicção de muita coisa que agora existe não são boas – o mal, a impiedade, a opressão, a luta, a guerra, a morte e o sofrimento.
Então surge a pergunta: Como entrou o mal no mundo? A Bíblia oferece a resposta que tem deixado perplexos muitos pensadores. A Bíblia nos oferece a resposta de Deus, e ainda mais, nos informa o que o pecado realmente é; melhor ainda, nos apresenta o remédio para o pecado, a SALVAÇÃO EM CRISTO JESUS.

I COMPREENSÃO DO PECADO
­1- Origem do Pecado
·        “aquele, pois, que sabe fazer o bem e não faz, comete pecado” (Tg 4.17).
·        O pensamento moderno tenta salvar o homem pecador propondo-lhe educação, filosofia e religião, com a finalidade de tornar bom o homem mergulhado na lama do pecado.
·        Através de intentos e ideias moralistas, o homem procura apresentar-se diante de Deus de forma irrepreensível e aceitável, porém, a realidade é outra.
·        Todos os homens são pecadores por natureza e indesculpável diante de Deus, ou seja, todos estão destituídos da glória de Deus (Rm 3.23; 5. 12).
·        Em consequência da afronta e desobediência do homem, o mundo entrou num período de mortes, desarmonias, conflitos e angústias.
·        O que é o pecado- Definição teológica (do hb. Hattah; do gr.hamartios; do lat. Peccatum) Transgressão deliberada e consciente das leis estabelecidas por Deus.
·        Pode-se dizer do pecado, o mesmo que “errar o alvo” ou dar um passo em falso.
·        O pecado pode ser evidenciado em palavras, atos ou desejo contra as leis de Deus.
·        Como começou o pecado?
·        De acordo com a Bíblia, o pecado teve origem no coração de Lúcifer (Jo. 8.44), que movido pelo Orgulho, por sua beleza, sabedoria e esplendor, intentou em seu coração edificar um trono acima do trono de Deus (Ez 28.13-18; Is 14.12-15).

2-Natureza do Pecado
·        “Transgressão- Ato ou efeito de transgredir, violação e infração, chamamos os meliantes de “marginais” porque estão fora da Lei”, igualmente as pessoas que cometem pecados, diante de Deus são marginais espirituais, porque eles estão realmente fora da Lei de Deus.
·        Errar o Alvo- Numa competição de tiro ao Alvo, quando os competidores erram o alvo, eles perdem a competição, de igual modo quando a humanidade transgredem a lei de Deus, elas erram o alvo, logo estão fora da competição, isto é perdem a possibilidade de entrarem no céu, assim como o competidor perde o troféu da disputa, por errar o alvo.
·        Egoísmo- É a síndrome Luciferiana que tem contaminado muitos pessoas e alguns cristãos, vemos esses fatos se evidenciarem nos encontros, nas ministrações, e até na liturgia dos cultos, quando muitos buscam os Holofotes para si, em contraste com os ensinos de João (Jo. 3.30).
·        Rebeldia- É outra situação que vivenciamos em nossos dias, a rebeldia fazendo parte da vida de muitas pessoas e alguns cristãos, pois não aceitam ser admoestados, se rebelam, criam problema para a liderança, provocam divisão no meio do povo de Deus, e quando não se sentam apoiados, procuram se congregar em outra denominação, chegando por como um “crente injustiçado”, eles se esquecem de que a rebeldia ou rebelião diante de Deus tem o peso do pecado de feitiçaria (I Sm 15.23).
·        Imundície- O pecado nos torna impuro diante dos olhos de Deus, consequentemente nos impede de nos aproximarmos de Deus (Is 6.5), como se fossemos pedintes em trapos imundos, desejando participar da mesa de um Rei. Nossos melhores esforços ainda estão contaminados com ou pelo pecado.
·        Iniquidade e impiedade – As injustiças (iniquidade) que praticamos nos faz diferente do verdadeiro crente que é faz justiça (é justo). A falta de amor entre as pessoas e crentes, os leva a praticarem a impiedade ausência de piedade, desumanidade, crueldade que é a qualidade do que são ímpio faltas de fé, falta de respeito, desprezo pela religião ou pelo que deve ser respeitado.

3-Realidade do Pecado
·        O pecado desfigura a imagem divina, que precisa de uma restauração perfeita para poder refletir a imagem divina em nossa sua vida.
·        Quando o ser humano desfigura o seu corpo com tatuagem, e outros adereços, além da desfiguração moral e ética que deveria ostentar para a glória de Deus.
·        O pecado é um divisor, ele separa ao homem de Deus, pois Deus em sua santidade não consegue conviver com o pecado, ele ama o pecador, mas, abomina o pecado.
·        O pecado é um mal tremendo, que atingiu toda a humanidade, a natureza e os animais em geral.
·        Jesus veio para restaurar o que havia se perdido, e a natureza está ansiosa aguardando a restauração, para que todos possam viver em paz na presença do Senhor.
·        O pecado separa o homem de Deus, e Jesus aproxima o homem de Deus.

II CONSEQUÊNCIAS DO PECADO
1-Morte e punição eterna
·        Isaías 3:11 afirma:  "Ai do perverso!  Mal lhe irá; porque a sua paga será o que as suas próprias mãos fizeram".  A primeira coisa que ocorreu com Adão e Eva é que os seus olhos foram abertos e souberam que estavam nus (Gênesis 3:7).
·        Viram em seus corpos o potencial para o mal.  A carne e o espírito lutariam pela supremacia no seu interior, e essa guerra mataria cada vida humana (Gálatas 5:17).
·        Culpados e envergonhados, usaram folhas de figueira para cobrir a sua nudez um do outro (Gênesis 3:7).
·          Também, se esconderam entre as árvores da presença de Deus (Gênesis 3:8).  A presença do Senhor dos exércitos sempre traz terror aos pecadores:  eles "se esconderam nas cavernas e nos penhascos dos montes e disseram aos montes e aos rochedos:  Caí sobre nós e escondei-nos da face daquele que se assenta no trono, e da ira do Cordeiro" (Apocalipse 6:15-17). 
·         Almas impenitentes, atenção:  "Horrível cousa é cair nas mãos do Deus vivo" (Hebreus 10:31).
·        Sendo afastados da presença de Deus, Adão e Eva, naquele dia, morreram espiritualmente.
·        Pensem em tudo o que eles perderam!  Eva tinha dito no coração:  "Vou me fazer como o Altíssimo".  Agindo assim, ela perdeu o direito ao esplendor do Paraíso.
·        Decretaram-se maldições sobre ela (3:16), e sobre o homem (3:17-19).  Ah, como caíram os valentes!

2-Doenças e enfermidades
·        Muitas pessoas insistem em afirmar que o crente fiel jamais pode ser acometido por enfermidades.
·        A Bíblia, porém confirma diversos casos de homens tementes a Deus que sofreram com as enfermidades.
·        Jó 2.7,8 – O que a Bíblia diz Então, saiu Satanás da presença do Senhor e feriu a Jó de uma chaga maligna, desde a planta do pé até o alto da cabeça. E Jó tomando um pedaço de telha para raspar com ele as feridas, assentou-se no meio da cinza.   

3-Destruição ambiental
·        O homem deveria dominar sujeitar a terra, nisto vemos que era legitimo o homem tirar da terra o seu mantimento conforme Deus o ordenará, mas com a queda do homem, toda essa estrutura foi modificada; a terra foi amaldiçoada, o homem passou a trabalhar duramente para se sustentar.
·         O tempo passou e o que vimos hoje é mesma desobediência, o homem se recusa a cumprir a nobre missão que Deus entregou em suas mãos, ou seja, cuidar da terra, mas ao contrario disto, de forma brutal e inconsequente o homem vem explorando e destruindo a terra, motivado pela ganância e pelo lucro não tem consciência de que está arruinando seu futuro e das futuras gerações.
·        No entanto, por toda parte nas escrituras, vemos que Deus trabalha através do seu povo – sacerdotes, profetas e reis – para trazer a criação de volta ao que ela deve ser.
·         Ele continua chamando o seu povo a servir a criação de maneira responsável.
·         No Velho Testamento, Deus deu-nos leis que nos permitem viver em harmonia uns com os outros e com o meio ambiente. Leia também Levítico 25:27 e Êxodo 23:10


III VITÓRIA SOBRE O PECADO
1-Restauração Espiritual
·        A maioria das pregações que temos ouvido diz respeito a este tema.
·         Mas o que realmente é restauração? Como ela se dá? Quem opera em nós a restauração? Existe alguma coisa que precisamos fazer para sermos restaurados?
·        No dicionário Aurélio diz: Por em ordem o quebrado, refazendo ou concertando, repondo o que se gastou. Voltar a um estado anterior, por de novo em vigor.
·        O objetivo da restauração é-Santidade: Estamos em pecado e nossa imagem está desgastada por causa do pecado. Precisamos nos purificar dos nossos pecados (1 Co. 7.1; Hb. 9.14), fins podermos alcançar a santidade perdida.
·        Caráter- Abandonamos a nossa imagem real, por causa do pecado e precisamos resgatá-la. A restauração transforma o nosso caráter para que voltemos a nos parecer com Jesus (Gn. 1.26; Rm. 8.29; 2 Co. 3.18).
·        O Primeiro amor- O pecado nos fez abandonar o primeiro amor. O amor precisa ser restaurado dentro de nós (Ap.4.5; Cl. 3.14; 2 Jo. 5,6).
·        Comunhão- Também o pecado fez nos esquecermos da comunhão (foi quebrada) com nossos irmãos, e vivemos como alienado do amor de Deus. Deus precisa ser restaurado ao Seu lugar de Autoridade na nossa vida (1 Co. 2.9).
·        Relacionamentos - O pecado também afetou o relacionamento entre irmãos, os relacionamentos são prejudicados por causa da queda. Precisamos urgentemente restaurar os relacionamentos, através do perdão entre irmãos (Cl 3.13; Mt 6.12).
·        Serviço- Precisamos ser restaurado para servir uns aos outros e a Deus, acima de tudo precisamos ser testemunhas vivas do poder transformador do Senhor Jesus (Ef. 2.8-10; Rm 1.1; 1 Pe 4.10).

2-Autoridade espiritual
·        Em Romanos 13.1-2 a palavra de Deus diz: “Obedeçam às autoridades, todos vocês”.
·        Pois nenhuma autoridade existe sem a permissão de Deus, e as que existem foram colocadas nos seus lugares por ele.
·        “Assim quem se revolta contra as autoridades está se revoltando contra o que Deus ordenou, e os que agem desse modo serão condenados”.
·        A resposta é simples: Paulo precisava aprender a obedecer.
·        A obediência era o ponto de partida não só para a restauração como para a confirmação da conversão de Paulo e posteriormente do seu ministério.
·        Não nos esqueçamos de que foi ele quem escreveu a carta aos romanos.
·         No momento em que foi salvo por Jesus, Paulo reconheceu a autoridade de Deus.
·         Prova disso foi a sua atitude de submeter a sua vida a um cristão simples de Damasco chamado Ananias.

3-Restauração física
·        Deus restaura a saúde ao doente (Is 38.16), a vista ao cego (Lc 18.42), a fala ao mudo (Mc 7.35) e o juízo ao endemoninhado (Mc 5.15.).
·         Devolve à posição ereta a mulher por dezoito anos encurvada (Lc 13.13). Restaura a mão até então ressequida (Lc 6.10.).
·        As alternâncias da vida do crente podem acontecer surpresas trágicas –Is 38.1ª – Naqueles dias Ezequias adoeceu de uma enfermidade mortal, em Rm 8.28 E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo seu proposito.

·        O que a medicina não pode fazer, Deus faz com perfeição, pois Ele vai além da medicina. 

Pr. Carlos Borges(CABB)

domingo, 21 de maio de 2017

BÍBLIA, A REVELAÇÃO ESCRITA DE DEUS

2 Tm. 3.13-17
Introdução: A Bíblia é a Palavra de Deus e contem toda a revelação necessária ao conhecimento de Deus. Por isso, com toda diligência, leia a Bíblia e medite nela para ser sábio, creia nela para desenvolver sua salvação, ame-a para manter viva a esperança, pratique-a para ser santo e agradar a Deus.


I NECESSIDADE DA REVELAÇÃO
1-Conhecer a Deus
·        Saber coisas de Deus, estudar teologia, ler alguns capítulos de livros e falar sobre Deus é muito diferente de caminhar com Deus, passar tempo em oração contemplativa, conhecer Deus e estar sensível e obediente à Sua voz.
·        Conhecer sobre Deus nos leva a uma vida de questionamentos, de nos colocar no centro como se tivéssemos que ter todas as respostas. Jó estava nesta situação.
·        Questionava Deus do por que tudo aquilo estava acontecendo com ele.
·        Quando se fala de crer em Deus, ás vezes em muitos de nós surge um problema: do ponto de vista humano, nós teríamos de conhecê-lo bem antes, para depois crer nele.
·        Mas no caso, do crente é diferente, ele nasce e vive espiritualmente pela fé em Deus.
·        Os seus conhecimentos deverão ser submissos à fé. Nunca ao contrário.
·        Conhecer a Deus, não significa provar a sua existência, através de provas formais.
·        E muitos hoje dizem em seus corações que não há Deus, esses pertencem ao grande número de ateus praticantes, isto é, esses que agem e falam como se não existisse Deus.
·        A Bíblia em parte alguma faz referência, que nós tenhamos que saber as provas da existência de Deus.
·        Ela afirma que ele existia antes do mundo, e existe até hoje.

2-Revelação escrita
·        A Bíblia é dividida em duas partes maiores, conhecidas como o Velho Testamento e o Novo Testamento.
·        O Velho Testamento fala sobre a criação do homem e de suas lutas sem sucesso contra o pecado. Ele nos ajuda a ver o que é o pecado e a entender suas consequências, mas não revela completamente a solução (Romanos 3:19-23).
·        O Novo Testamento dá a resposta ao problema do homem na pessoa de Jesus Cristo (Romanos 1:16-17).
·         Apesar de que algumas pessoas ainda o rejeitem, ele é o único meio de salvação (Atos 4:11-12).
·        Referimos-nos a essas partes da Bíblia como testamentos ou alianças, porque elas mostram como Deus revelou sua vontade a diversas pessoas em diferentes épocas.
·        O Velho Testamento é principalmente sobre o povo de Israel, os descendentes de Abraão, Isaque e Jacó.
·        Deus os escolheu como nação especial e fez um pacto com eles.
·         Ele comunicou-lhes a lei no Monte Sinai e a entregou por intermédio de Moisés, seu servo fiel.
·        Essa aliança foi dada para proteger o povo do mal enquanto ilustrava, muito claramente, a consequência mortal do pecado.
·        Sem a informação que nos é dada no Velho Testamento, seria difícil entender as palavras de Paulo: "... porque o salário do pecado é a morte..." (Romanos 6:23).
·         Hoje, entendemos muitas coisas importantes no Velho Testamento. Aprendemos sobre a natureza do Deus verdadeiro que governa o futuro e nunca quebra suas promessas (Romanos 15:1-4).
·        Observamos os perigos da desobediência (1 Coríntios 10:1-13). Encontramos alguns detalhes do plano perfeito de Deus quando ele prepara o envio de seu Filho para nos salvar (João 5:39).
·        Quem não conhece a Palavra de Deus, não conhece o Deus da Palavra (CABB).
·        Quem despreza a Bíblia, está desprezando a verdade, e como ser Salvo. (CABB)


3-O Nome Bíblia
·        A Bíblia (do grego, plural de, transl). bíblion, "rolo" ou "livro", diminutivo de "byblos", “papiro egípcio”, provavelmente do nome da cidade de onde esse material era exportado para a Grécia, Biblos, atual Jbeil, no Líbano é uma coleção de textos religiosos de valor sagrado para o cristianismo, [] em que se narram interpretações religiosas do motivo da existência do homem na Terra.
·        É considerada pelos cristãos como divinamente inspirada, tratando-se de importante documento doutrinário.
·        Segundo a tradição aceita pela maioria dos cristãos, a Bíblia foi escrita por 40 autores, entre 1 500 a.C. e 450 a.C. (livros do Antigo Testamento) e entre 45 d.C. e 90 d.C. (livros do Novo Testamento), totalizando um período de quase 1600 anos.
·         A maioria dos historiadores considera que a data dos primeiros escritos acreditados como sagrados é bem mais recente: por exemplo, enquanto a tradição cristã coloca Moisés como o autor dos primeiros cinco livros da Bíblia (Pentateuco), muitos estudiosos aceitam que foram compilados pela primeira vez apenas após o exílio babilônico, a partir de outros textos datados entre o décimo(X) e o quarto( IV) século antes de Cristo.
·         Muitos estudiosos também afirmam que ela foi escrita por dezenas de pessoas oriundas de diferentes regiões e nações.


II A INSPIRAÇÃO DAS ESCRITURAS
1-Inspiração Divina
·        A revelação de Deus se fez em muitas vezes e de muitas maneiras como se afirma em Hb 1.1,2. Revelação é a ação de Deus pela qual Ele deu a conhecer ao escritor coisas desconhecidas.
·        Era de se esperar a revelação porque a entrada do pecado no mundo sujeitou a criação à vaidade, tornando necessária a intervenção do Criador para redimi-la do cativeiro da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus (Rom 8.20,21).
·        A revelação é necessária porque a razão humana é incapaz, por si mesma, de provar e saber qual é o significado da chamada (vocação) de Deus para o homem, aí incluíndo tudo o que se espera dele quanto à transformação de sua natureza pelo novo nascimento, à necessidade da expiação do pecado; vida de santidade para o serviço, culto, oração e adoração ao Senhor, neste mundo, bem como é pela revelação que se desvenda que a vida de Deus no crente vence a morte eterna, e o coloca na vida eterna.
·        Muitos se colocam contra a afirmação de serem as Escrituras (tanto do Antigo quanto do Novo Testamento) a verdade, argumentando, puerilmente, que elas são o produto da imaginação do homem, e mais ainda, que não pode ser infalíveis, posto terem sido imperfeitos os homens que as produziram, como todos os demais homens.
·        Ora, a isto respondemos que para revelar a verdade e para preservá-la através das sucessivas gerações da humanidade, Deus já havia planejado inspirar profetas, apóstolos e outros para serem ministros da Palavra, antes mesmo que estes tivessem chegado à existência (Jer 1.5; Gl 1.15,16).

2-Evidencias
·        A Bíblia é um livro cheio de instruções para uma vida bem sucedida, mas há muitos livros que oferecem conselho semelhante. O que torna a Bíblia diferente ou distinta, entre tais livros? A Bíblia proclama ser a Palavra de Deus, uma revelação divina!
·        A Bíblia tem tido uma enorme influência na História do homem. Ela continua sendo o livro mais frequentemente traduzido. É inquestionável que a Bíblia seja amplamente acreditada como sendo a Palavra de Deus, um livro divinamente inspirado.
·        Mas qual evidência existe para apoiar esta crença? Seria sem fundamento esta fé? O que podemos oferecer à pessoa que tem dúvidas sobre a inspiração da Bíblia?
·        A inspiração é a influência do Espírito Santo sobre os escritores da Bíblia, para que as coisas que eles escreveram sejam exatamente o que Deus desejou revelar ao homem.
·        A Bíblia declara ser o produto da inspiração. Paulo escreveu, "Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra" (2 Timóteo 3:16-17).
·         Aos Coríntios, ele escreveu que o Espírito Santo revelou as verdadeiras palavras que ele e outros usaram para ensinar a Palavra de Deus (1 Coríntios 2:10-13).
·         Pedro afirmou que os profetas do Velho Testamento também falaram como foram levados pelo Espírito Santo (1 Pedro 1:11-12; 2 Pedro 1:20-21).
·         Os próprios profetas declararam que estavam falando as palavras de Deus (por exemplo, Jeremias 1:2, 4, 9).

3- Revelação completa
·        Em Gal. 1-6 – Algumas pessoas estavam pregando “outro Evangelho”, estavam ensinando que, para serem salvos, os gentios crentes precisavam obedecer às leis e os costumes judaicos, especialmente ao rito da circuncisão.
·        A fé em Cristo não era suficiente.
·        Essa mensagem enfraquecia a verdade de que a salvação é uma dádiva, e não uma recompensa por certos atos.
·        Jesus Cristo tornou essa dádiva disponível a todas as pessoas, e não somente aos judeus.
·        Precisamos ter cuidados com as pessoas que nos cercam nos trazendo uma nova mensagem que nos induz a ir além da fé em Cristo Jesus para sermos salvos.
·        Qualquer ensino a que venha colocar “aditivos” para obtermos a salvação, além da fé no Sacrifício vicário de Jesus, deve ser descartado, desconsidere os deturpadores da Palavra de Deus, e siga para o alvo que é Cristo Jesus.

III CÂNON DAS ESCRITURAS
1-Conceito
·        No grego, a palavra "cânon" significa uma vara ou régua, portanto um padrão ou regra. Os cristãos passaram a usar essa palavra em referência a uma lista de livros inspirados por Deus que eles reconhecem como Escrituras com autoridade divina. As escrituras judaicas.
·        Após dezenove séculos, o Cânon das Escrituras ainda continua a ser questão de debate.
·        Protestantes, católicos e ortodoxos, têm uma coleção de livros um tanto distinto um dos outros.
·        Até o próprio reformador Martinho Lutero questionou a inclusão do Livro de Tiago nas Escrituras, bem como, muitos cristãos hoje em dia, mesmo afirmando que a autoridade dos Livros da Bíblia tende a confiar em apenas alguns livros, tem seus livros favoritos e ignoram os demais.
·        Os documentos que entraram no cânone da Bíblia Hebraica foram colecionados, originalmente, num "livro" em formato de um rolo.
·        No início, os rolos eram feitos de folhas de papiro.
·        Cada folha tinha cerca de 30 cm de altura e 20 cm de largura. As folhas eram coladas umas nas outras, formando rolos de comprimento variado, embora fosse pouco comum um rolo com mais de 20 folhas.

2-Antigo Testamento
·        O Antigo Testamento, também chamado de Velho Testamento, ou mais corretamente Escrituras Hebraicas, é composto de 39 livros divinamente inspirados, de Gênesis a Malaquias, segundo o atual arranjo costumeiro, constituem a maior parte da Bíblia.
·        Os livros do Antigo Testamento, conforme aparecem na maioria das versões da Bíblia, podem ser divididos em três seções: (1) Históricos, Gênesis a Ester, 17 livros; (2) Poéticos, Jó a O Cântico de Salomão, 5 livros; (3) Proféticos, Isaías a Malaquias, 17 livros. Essas divisões são um tanto gerais, visto que a seção histórica contém partes poéticas (Gên 2:23; 4:23, 24; 9:25-27; Êx 15:1-19, 21; Jz 5), bem como proféticas (Gên 3:15; 22:15-18; 2Sa 7:11-16); a seção poética contém matéria histórica (Jó 1:1-2:13; 42:7-17), bem como profética (Sal 2:1-9; 110:1-7); e na seção profética encontram-se informações históricas e matéria poética (Is 7:1, 2; Je 37:11-39:14; 40:7-43:7; La 1:1-5:22).

2- Novo Testamento
·        O Cristianismo, nas suas etapas iniciais, considerou o Antigo Testamento como a sua única Bíblia. Jesus, como os seus discípulos e apóstolos e o resto do povo judeu, citou-o como “as Escrituras”, “a Lei” ou “a Lei e os Profetas” (cf. Mc 12.24 Mt 12.5 Lc 16.16).
·        Com o passar do tempo, a Igreja, tendo entendido que em Cristo “as coisas antigas já passaram eis que se fizeram novas” (2Co 5.17), produziu muitos escritos acerca da vida e da obra do Senhor, estabeleceu e transmitiu a sua doutrina e estendeu a mensagem evangélica a regiões cada vez mais distantes da Palestina.
·         Dentre esses escritos foi-se destacando aos poucos um grupo de vinte e sete, que pelos fins do séc. II começou a ser conhecido como Novo Testamento.
·        Eram textos redigidos na língua grega, desiguais tanto em extensão como em natureza e gênero literário.

·        Todos, porém, foram considerados com especial reverência como procedentes dos apóstolos de Jesus ou de pessoas muito próximas a eles.

Pr. Carlos Borges(CABB)