terça-feira, 26 de dezembro de 2017

PROMESSA FEITA A ISRAEL

                                                                 Zc. 11.4,15
Nessa mensagem, Deus disse  a Zacarias para interpretar o papel de dois pastores diferentes: um bom  e outro insensato.O bom  pastor preocupava se com as ovelhas, mas estas odiavam-no, então rejeitaram-no.
Dessa forma, Zacarias demonstrou como o Senhor rejeitaria seu povo por tê-lo rejeitado primeiro(Zc 11.4-14. O pastor  insensato devoraria suas próprias ovelhas. Ele demonstrou como Deus deixaria Seu povo cair nas garras dos maus pastores (Zc 11.15-17).
Israel não só rejeitou o bom pastor, mas também aceitaria o insensato em seu lugar. Esse pastor serviria  a si mesmo em vez do rebanho, e os destruiria, em vez de defendê-los.
Muitas pessoas  acreditam que um líder comprometido com o bem do seu povo seria bem-vindo e que a comunidade  estaria em paz. Mas esse não é o caso.
Israel rejeitou o Senhor como líder, e como outro líder seria semelhante a Ele?
Devemos  aprender a sermos bons seguidores. Devemos pensar com espírito de oração em quem Deus gostaria que seguíssemos e o que significa ser um bom seguidor. Se não fizermos  isso, estaremos  condenados a seguir líderes insensatos, que nos levarão para longe de Deus.

                                                A QUEDA DE BABILÔNIA: Lamentações  sobre a terra
                                                                                   Ap 18.9,15
O texto em Apocalipse 18 começa e termina com anjos proclamando a destruição da Babilônia - o nome  metafórico de João para poderes do mal. No entanto, no meio do capitulo, ouvimos reis e mercadores fazendo elogios à cidade. Eles amavam-na e beneficiavam-se  com ela.
Reis e mercadores representam os sistemas políticos e econômicos  atrelados à Babilônia. O "vinho da ira da sua prostituição" irá dominar essas estruturas de poder e prazer. O povo do mundo será motivado por valores que se opõe aos de  Deus, mas esses valores irão  autodestruir-se  no final. A Babilônia cairá e tudo que foi construído por meio de seu  sistema de valores ficará  vago.
Negócios e governos geralmente  têm sementes da Babilônia crescendo neles. Muitos indivíduos  brilhantes ficam tentados a enriquecer por meio de seus sistemas. è comum a pessoa que está financeiramente  confortável não sentir  necessidade de Deus ou de qualquer outra pessoa.
Muitos crentes do Ocidente vivem com grande luxo.
Nós também corremos perigos de deixar essas sementes da Babilônia brotarem em nós. Mas essas coisas  também irão destruir-nos se permitirmos. Portanto, devemos  buscar Deus, que nos  mostrará o que  devemos desejar e nos moldará novamente para desejarmos  coisas boas(Fp 2.13).

Pr. Carlos Borges(CABB) 

domingo, 24 de dezembro de 2017

REFLEXÃO NA MENSAGEM DO NATAL

Dia 25 de dezembro é o Aniversário de Jesus, um pequeno infante que nasceu em Belém da Judeia, cujos pais eram José e Maria.
Houve a necessidade de que José e Maria fossem a Judeia para se alistarem, pois cada um deveria se alistar em sua própria cidade, e José e Maria eram da Judeia.
Quando eles foram para Judeia, Maria estava gravida, a viagem era longa e cansativa, ao chegarem na cidade, que estava agitada por causa do recenseamento, não havia local para se hospedarem, e a situação deles ficou mais grave, porque Maria começou a sentir dores do parto, diante do imprevisto, José procurou um local onde Maria pudesse se abrigar, como eram pobres sem recursos financeiros, pela gravidade dos fatos, lhe concederam um estábulo, e ali foi improvisado um berço, usando uma manjedoura(um cocho onde os animais comiam), Maria usando alguns tecidos, forrou a manjedoura, para que o infante(bebe) pudesse ficar confortavelmente, e assim nasceu Jesus, que era Filho de Deus, um príncipe, pois Deus é Rei dos Reis, não houve um séquito anunciando o seu nascimento, como acontece com as realezas humanas, mas, pela providencia Divina um anjo foi até ao campo onde havia alguns pastores que na vigília da noite guardavam seus rebanho, e foi lhes anunciado o nascimento do Salvador na cidade de Davi (Belém), e foi lhes dado um sinal:"Achareis o menino envolto  em panos e deitado  em uma manjedoura".
No mesmo instante  do anunciado do nascimento de Jesus, uma grande multidão de Anjos Celestiais, louvando a Deus dizendo"Glória a Deus nas alturas, paz  na terra, boa vontade para com os homens"(Lc2.14).
Os pastores foram a Belém, e questionaram  a Herodes onde estava o novo Rei, o que deixou Herodes aflito( não admitia concorrente ao trono).
Esses pastores levaram OURO, INCENSO E MIRRA, já profetizando o futuro do pequeno infante(menino). O Ouro -falava da realeza de Jesus; O Incenso, falava da sua missão sacerdotal, que seria o sacerdote que iria efetuar o sacrifício para remissão do pecado da humanidade, sendo ele o próprio CORDEIRO DE DEUS QUE TIRA O PECADO DO MUNDO; A Mirra, falava do seu futuro sacrifício pela humanidade para reconcilia-la com Deus, salvando-a do pecado para os que o aceitam com  seu Salvador  e creem no seu sacrifício vicário (substituto). A partir dessa época o pequeno infante iria enfrentar a maior perseguição para impedi-lo de realizar o seu ato de redenção da humanidade.
O Natal de hoje  está muito longe do verdadeiro espírito do Natal de Jesus, natal não é comida e bebida, hoje o natal tomou uma outra simbologia, é um natal mercantilista, em algumas situação é falso, pois esperar chegar o dia 25 de dezembro para ofertar alguma coisa para os necessitados, dar um abraço, ser solidário, perdoar alguém, reatar amizade há muito tempo interrompida, buscar os necessitados para lhes ofertar um pouco de comida ou dar um presente, etc...
Que bom se todo dia fosse Natal, não haveria faminto, necessitado, pessoas excluídas   da sociedade, ou famílias famintas, enfim seria bom para muitas pessoas, principalmente para os idosos, seriam mais respeitados e amados, pois eles tem muitas lições de vida para dar-nos. Quantos idosos estão esquecidos nos asilos( mas é possível que a família desses idosos, no Natal estão fazendo grande festas regradas de muitas iguarias e bebidas, troca de presentes ou outras atitudes), Esse não é o Natal de Jesus.
Que nessa época de Natal possamos refletir mais no Verdadeiro Sentido do Natal, creio que esse é o único aniversário que o aniversariante não ganha presente, quem ganha são os outros.
Olhemos um pouco para dentro de nós, e façamos como Jesus fez, nos amou primeiro, nos deu a sua vida, sua paz, sua presença, e acima de tudo nos deu a oportunidade de sermos semelhança a Ele, no amor, perdão, longanimidade, benignidade, mansidão, temperança, pacificador, solidário. 
Que o menino Jesus, que no passado nos trouxe  grande alegria, hoje possa  nos trazer uma grande certeza de salvação, pois o menino da manjedoura, tornou-se  o nosso GRANDE SALVADOR..

"FELIZ NATAL E TODOS AOS AMIGOS DO BLOG - S.O.S - ALMAS.
Pr. Carlos Borges

sexta-feira, 22 de dezembro de 2017

A NOVA JERUSALEM



A NOVA JERUSALÉM
Ap. 21.23-27
Introdução: No relato do apóstolo João sobre a nova terra, em Apocalipse 21-22, atenção especial é dada para a Nova Jerusalém, a capital do céu eterno. Quase metade de Apocalipse 21 é dedicada a descrever as propriedades físicas da magnífica metrópole. Seu glorioso esplendor será o coração da nova terra, porque é aqui que o próprio Deus habita.

1-Virá do Céu (Ap. 21.1-3)
·        A terra, como conhecemos, não durará para sempre.
·        Depois do grande Juízo final, Deus criará nova terra (ver Rm 8.18-21; 2 Pe 3.7-13).
·        Deus também prometeu a Isaías que criaria uma terra nova e eterna (Is 65.17; 66.22).
·        Não sabemos como será a aparência da nova terra, ou estará localizada, mas Deus e seus seguidores – aqueles cujos nomes estão escritos no livro da vida - serão reunidos para nela viver por toda a eternidade.
·        A nova Jerusalém é onde Deus viverá entre seu povo.
·        Ao invés de subirmos para encontrá-lo, Ele descerá para estar conosco, exatamente como quando Deus se tornou homem, em Jesus Cristo, e viveu entre nós (Jo 1.14).
·        Onde quer que Deus reine, existe paz, segurança e amor.   
·        A última visão do livro mostra o estado exaltado dos servos fiéis na gloriosa presença de Deus.
·        Como nas cenas de julgamento nos capítulos anteriores e, considerando os limites de tempo do cumprimento no início e no fim do livro, acredito que esta cena descreve, no seu sentido primário, a vitória dos perseguidos daquela época, e a bênção de descansar na proteção divina.
·         Mas, como a cena do julgamento diante do grande trono branco prefigura o julgamento final, esta cena da exaltação dos vencedores prefigura a glória eterna de todos os vencedores.
·        João continua descrevendo as suas visões, e obviamente continua usando linguagem simbólica.
·         Ele não viu uma cidade literalmente vestida de noiva (21:2), mas viu mais uma cena que simboliza o estado vitorioso dos fiéis e a bênção da presença e proteção de Deus. Os contrastes, também, continuam.

2- A Cidade do Deus Vivo (Hb. 12.22).
·        Como cristãos, somos cidadãos da Jerusalém Celestial já no presente; por Cristo governar a nossa vida.
·        O Espírito Santo está sempre conosco, experimentamos uma íntima comunhão com os outros crentes.
·        As recompensas completa e a realidade da Jerusalém celestial é retratada em Apocalipse 21.
·        E quando ele falou isso a respeito de Jerusalém, ali estava tudo completamente arrasado e destroçado.
·        Mas a verdade é que não há outra cidade na face da terra como Jerusalém.  Há muitas cidades conhecidas por seu tamanho, seu clima e beleza, suas atrações turísticas, ou ainda por sua força industrial. 
·        Mas nenhuma delas se compara em majestade a Jerusalém,
 por quê?
Porque Jerusalém é a cidade de Deus, a capital da nação que Deus criou por sua palavra e com a qual Ele mais tarde estabeleceu um laço eterno, um pacto de sangue incondicional.

3-Eterna e Bela
·        Emílio Conde, num momento de raríssima inspiração, assim cantou a esperança do crente em relação à Nova Jerusalém: “Quão glorioso, cristão, é pensares/ Na cidade que não tem igual / Onde os muros são de puro jaspe E as ruas de ouro e cristal / Pensa como será glorioso / Verse a triunfal multidão / Que cantando, aguarda a chegada / Dos que vencem a tribulação.” (Harpa Cristã, 26).
·        A beleza da cidade é singularmente indescritível. Utilizando-se da limitação e das imperfeições da linguagem humana, embora inspirado por Deus, João assim descreve-nos a Ditosa Cidade: “E veio um dos sete anjos que tinham as sete taças cheias das últimas sete pragas e falou comigo, dizendo; Vem, mostrar-te-ei a esposa, a mulher do Cordeiro”.
·         E levou- me em espírito a um grande e alto monte e mostrou-me a grande cidade, a santa Jerusalém, que de Deus descia do céu.
·        E tinha a glória de Deus. A sua luz era semelhante a uma pedra preciosíssima, como a pedra de jaspe, como o cristal resplandecente.
·        E tinha um grande e alto muro com doze portas, e, nas portas, doze anjos, e nomes escritos sobre elas, que são os nomes das doze tribos de Israel.
·        A Nova Jerusalém é somente a capital da nova terra, que por sua vez é o centro de um vasto universo de hostes estelares.
·         Por mais poderosa que a imaginação humana tenha provado ser, o que Deus preparou para nós está muito além de nossa capacidade de imaginar ou fantasiar.

II CIDADE DE DEUS
1- Deus será o Santuário
·        O Éden era um verdadeiro santuário até a introdução do pecado por Eva e Adão (Gênesis 3:6). Deus já estava começando a mostrar seu plano, que era habitar juntamente com seu povo, sua criação. Mas o homem foi lançado fora do jardim (Gênesis 3:23).
·        O plano do Senhor prosseguiu, ele querendo mostrar para o homem a importância de sua habitação. Chegando ao livro de Êxodo, o Senhor, semelhantemente, mostra ao povo a riqueza, a pureza e a santidade de sua habitação através do tabernáculo (Êxodo 40:34-35).
·         A glória do Senhor encheu o tabernáculo. Olhe bem cada detalhe que o Senhor descreveu a Moisés em Êxodo 25-27: a arca, o propiciatório, a mesa, o candelabro, as cortinas, a coberta de peles, o véu das colunas, o átrio, o altar, os utensílios.
·        Olhe cada detalhe, como o Senhor nos mostra a riqueza onde ele habita--um santuário rico por sua presença, tanto que o sumo sacerdote entrava na presença do Senhor uma vez por ano.
·        Pela primeira vez, em dois mil anos, os judeus de todo o mundo puderam ir ao Muro Ocidental para orar (com choro compulsivo de muitos soldados judeus que pisavam ali pela primeira vez na vida).
·        Vamos raciocinar um pouquinho: se Deus criou Israel por Sua palavra, se Deus jurou defender Israel e se Deus escolheu Jerusalém como sua habitação na terra, contra quem estão lutando os que desejam destruir (riscar do mapa) Israel? Claro, contra o próprio Deus.
·        O Templo de Jerusalém, centro da presença de Deus entre seu povo, será o principal lugar de adoração.
·        Nenhum templo será necessário na nova Jerusalém, porque Deus estará presente em toda parte.
·        Ele será adorado em toda a cidade e nada nos impedirá de estar com ele. 

2-Livre de contaminação
·        Ap 21:27-E NÃO entrará nela coisa alguma que contamine (ou nada impuro), E cometa abominação (ou vergonhoso as coisas), OU mentira (ou mentiras, ou é hipocrisia): MAS (apenas) SÓ OS QUE ESTÃO INSCRITOS NO LIVRO DA VIDA DO CORDEIRO.
·        Nada que contamine ou é impura (ou pecado), não perdoada, não guardada, pessoa jamais entrará em Nova Jerusalém.
·        Apenas aqueles escritos no livro da vida do Cordeiro serão capazes de entrar na presença de Deus; devemos primeiro ser lavado pelo sangue do cordeiro para o pecado nos separa de Deus.
·        Ali os santos não terão nada de impuro remanescentes neles, ninguém impuro será admitido entre eles.


·        Nas igrejas (denominações) do mundo, às vezes acontecem coisas abomináveis, ordenações solenes são profanadas e prostituídas por homens maus para fins profanos, mas nenhuma abominação dessas terá lugar no céu.
·        A Nova Jerusalém está completamente reservada para aqueles que são chamados, escolhidos e fiéis, que estão escrito não só no registro da igreja visível, mas no livro da vida do Cordeiro.

3- Os Tronos Divinos
·        Jerusalém do Trono do Senhor – Ele promete que a igreja do evangelho, aqui chamada de Jerusalém, tornar-se-á eminente.
·        Duas coisas a tornarão famosa: 1- A morada especial de Deus e o domínio sobre ela.
                                                    Ela será chamada de trono do Senhor – de sua glória.
                                                    Seu governo e sua graça.
·        O acesso dos gentios a ela, todas as nações se tornarão sujeitas a esse trono, que nele é estabelecido, e nunca mais andarão segundo o proposito do seu coração maligno.
·        O rio do paraíso é descrito pela sua fonte – o trono de Deus e do Cordeiro.
·        Todas as nossas fontes de virtudes, consolo e glória estão em Deus, e todos os nossos rios que provem dele passam pela mediação do Cordeiro.
·        Deus declara a Sua dignidade e domínio como tendo um trono, um reino, e um cetro desse reino.
·        Ele tem todo o direito, governo, autoridade e poder , tanto como Deus da natureza, da graça, e da glória, e como mediador.


III CIDADE DE LUZ
1- A Luz da glória de Deus.
·        Concernente à glória celestial e majestosa de Deus, é bem verdade que ninguém pode contemplar essa glória e sobreviver.
·         Sabemos que ela existe, mas não a vemos. Deus habita em luz e glória inacessíveis, que nenhum ser humano pode vê-lo face a face (1Tm 6.16).
·        A experiência da glória de Deus, no entanto, é algo que todos os crentes terão na consumação da salvação, quando virmos a Jesus face a face. Seremos levados à presença gloriosa de Deus (Hb 2.10; 1Pe 5.10; Jd 24), compartilharemos da glória de Cristo (Rm 8.17,18) e receberemos uma coroa de glória (1Pe 5.4).
·        Até mesmo o nosso corpo ressurreto terá a glória do Cristo ressuscitado (1Co 15.42,43; Fp 3.21).


2- Caminhando na luz
·        Eu sou a luz do mundo -A doutrina é que Cristo é a luz do mundo, Jesus mais uma vez falou com eles, embora tivesse falado muitas coisas, e sido rejeitado, Ele ainda falou mais uma vez.
·        Que masmorra o mundo seria sem o sol, assim, ele seria sem Cristo, que trouxe luz ao mundo (Jo 3.16).
·        Muito seguem uma luz falsa que os leva à destruição; mas Cristo e a luz verdadeira.
·        Não é o suficiente olharmos para essa luz e contemplá-la, mas precisamos segui-la, acreditar nela, e andar nela, pois é lâmpada para nossos pés, e não apenas para nossos olhos.
·        Eles terão a luz da vida, o conhecimento e alegria de Deus, que será para eles a luz da vida espiritual neste mundo, e vida eterna no outro mundo, na qual não haverá morte ou escuridão.
·        Se seguirmos a Cristo, sem dúvida seremos felizes em ambos os mundos.
·        Se seguirmos a Cristo, o seguiremos para o céu.

    3-Resultado da luz
·        Já não precisamos de nenhuma forma de luz humana, nem da luz do sol, porque o próprio Senhor brilhará sobre nós.
·        Hoje dependemos da luz para termos visão das coisas ao nosso redor.
·        Mas na glória, com Deus, sua luz iluminará a todos.
·        Teremos visão perfeita e conhecimento acima de toda compreensão humana.
·        Pessoas classificadas como Luz, logo reconhece à sua natureza, e sentem uma necessidade enorme de diariamente concentra-se.
·        Não se consideram Sol com todo o seu brilho, pelo contrário, tem a convicção de que é Lua, sabem que não podem brilhar sozinhas, pois não tem fonte de luz, sua fonte é CRISTO, o verdadeiro astro rei que diariamente resplandece a sua luz e é logo é refletida na sua vida.
·        São pessoas que não brilham por brilhar, mas para iluminar a vida de outras pessoas.
·        Não vieram para clarear o dia, pois isso o Sol já faz, que diferença faria uma luz acesa durante o dia? Nenhuma não é mesmo?
·        Seres de luz tem uma missão nesta vida, fazer com que sua luz resplandeça nas trevas com o intuito de que a mesma torne-se Luz.
·         São pessoas resolvidas, que não se ofuscam com nenhum outro brilho, estão acostumadas a andarem com outros seres de Luz, e entendem que quanto maior o brilho significa que maior é a luz, sendo assim menor fica a escuridão (Trevas).

Pr. Carlos Borges (CABB)

terça-feira, 12 de dezembro de 2017

REVELAÇÃO SOBRE O FUTURO




2 Pe 3.11-14
Introdução: Deus criou o homem como um ser inteligente para ter comunhão com ele. De todas as criaturas, o homem é o único feito à imagem de Deus (Gênesis 1:27). Desde a criação, Deus tem desejado que escolhessem imitá-lo e estar com ele. Para fazer isso, precisamos saber quem Ele é e o que Ele deseja de nós. É por isso que Deus nos deu a Bíblia. Ela é a revelação de Deus para nos equipar para toda a boa obra (2 Timóteo 3:16-17). Ela começa com a história da criação, para nos mostrar o quanto Deus nos ama e o quanto Ele quer que estejamos com Ele. Ela também nos mostra o quanto Ele odeia o pecado e a desobediência, as barreiras que nos separam de nosso Criador.


I O MILÊNIO
1- Reino Milenial
·        O estabelecimento do reino milenar de Cristo se torna indispensável, porque somente assim, haverá o cumprimento de todas as alianças feitas por Deus com Israel.
·         Uma aliança é um pacto, é um acordo.
·        E Deus fez vários pactos, acordos com a nação de Israel, nas quais, Ele próprio Se obrigou a cumpri-los, independente de o homem obedecer a Deus ou não.
·        Quatro são as alianças incondicionais de Deus para com a nação de Israel:
 1-Aliança Abraâmica (Gênesis 12.1-3) – Nesta aliança Deus promete fazer de Abraão uma grande nação; esta nação teria a posse da terra; receberiam as bênçãos universais de Deus e através deles, se estenderiam a toda à nação esta mesma bênção por intermédio de Jesus Cristo.
 2-Aliança Palestiniana (Deuteronômio 30.3-10) – Uma extensão da Aliança Abraâmica, onde Deus cita mais detalhes sobre a ocupação da Terra Prometida e as bênçãos concernentes a esta ocupação. Através desta aliança a restauração final e a conversão de Israel são garantidas.
 3-Aliança Davídica (2 Samuel 7.4-17; 1Crônicas 173-15) – Nesta Aliança, Deus prometeu que Israel sempre teria um rei da linhagem de Davi, portanto, o trono seria de possessão perpétua da família Davídica, descendentes da tribo de Judá, sendo que este rei reinaria sobre a nação como um todo.
 4-Nova Aliança (Jeremias 31.27-40; Hebreus 8.7-13) – Estabelece um novo coração para Israel, uma conversão genuína e autêntica. É estabelecida sobre o sacrifício vicário de Cristo e, por causa disso, garante bênção eterna para todo aquele que crê.

­2- Propósitos
·        Na era milenar haverá um novo templo, onde os judeus estabelecerão como centro da adoração no milênio. Este Novo Templo será diferente dos demais, já destruídos, com dimensões diferentes, móveis diferentes dos templos anteriores (Ezequiel 40 a 47).
        1) Servirá para demonstrar a santidade de Deus.
       2) Servirá para prover uma habitação para a glória de Deus.
      3) Servirá para perpetuar o memorial do sacrifício.
      4) Servirá para prover o centro do governo divino.
      5) Servirá para prover a vitória sobre a maldição.
·        Sacrifícios serão novamente estabelecidos, no entanto, não serão meritórios, ou seja, para perdoar os pecados.
·         Estes sacrifícios serão estabelecidos em caráter memorial. Assim como a ceia é para nós hoje uma lembrança de que Cristo morreu e ressuscitou, os sacrifícios no milênio mostrarão ou apontarão para tal fato.

3-Caracteristicas
·        No reinado milenar de Cristo estarão juntos com Ele os santos e os mártires, que prêmio por sua lealdade e fidelidade a Deus.
·        E ao que vencer, e guardar até ao fim as minhas obras, eu lhe darei poder sobre as nações. E com vara de ferro as regerá; e serão quebradas como vasos de oleiro; como também recebi de meu Pai. Apocalipse 2:26-27.
·        Ao que vencer lhe concederei que se assente comigo no meu trono; assim como eu venci, e me assentei com meu Pai no seu trono. Apocalipse 3:21
·        O reino de Deus dentro do período milenar será composto por todos aqueles que guardarem os mandamentos de Deus e permanecerem fieis a Ele sempre, mesmo em período de tribulação.
·        Neste reino estarão os mártires e os santos remidos que foram comprados como primícias a Deus e ao Cordeiro, esses são imaculados sem culpa, não se encontrou mentira nenhuma e se conservaram virgens.
·        Estes são os que seguem o Cordeiro para onde quer que Ele vá.

II O JUÍZO FINAL
1-Lago de fogo
·        Existe só um guia seguro para dar a resposta: é a Palavra de Deus. Neste livro divino, nos é revelado que há só dois destinos para a alma.
·         O destino depende da decisão que o homem faz aqui na terra. Para aquele que crê no Senhor Jesus e que aceita a provisão divina para a salvação é um destino de gozo eterno junto com o Senhor (Mt 7:13-14; Lc 16:19-31; Jo 3:15-18; Jo 10:27-29; Ap 21:1-7).
·        Para aqueles, porém, que rejeitam esta provisão, o destino é o lago do fogo, castigo eterno e separação para sempre da face de Deus (Mt 7:13; Lc 16:19-31; Jo 3:18, 36; II Tess 1:9; Ap 20:10-15).
·         A Bíblia nada não fala de “purgatório”, onde se sofre por um tempo determinado antes de entrar no céu, e nem ainda de “limbus infantum” (limbo infantil) para onde vão as crianças não aspergidas segundo os ritos de certos credos religiosos.
·        A escolha do homem é simples: o Céu, o lugar dos salvos, ou o lago do fogo, o lugar dos perdidos.
·         O inferno é um lugar temporário onde as almas dos perdidos estão encarceradas até o juízo do Grande Trono Branco (Ap 20:11-15), quando a alma e o espírito serão ajuntados ao corpo e lançado no LAGO DE FOGO.
·        Deus afirma esta verdade página após página de Sua Palavra. O Senhor Jesus Cristo fala da “fornalha acesa”, onde haverá “choro e ranger de dentes” (Mt 13:42).
·        Deixa bem destacado que este lugar é lugar de “castigo eterno” (Mt 25:46) – tão terrível é que, ali “não lhes morre o verme, nem o fogo se apaga” (Is 66:24; Mc 9:43).
·         Os apóstolos também afirmam a mesma coisa. Paulo fala de perdição (Fp 3:19) e a “penalidade de eterna destruição, banidos da face do Senhor e da glória do Seu poder” (II Tess 1:9).
·         Pedro e Judas da “negridão das trevas” que espera o fim duma vida sem Cristo (II Pe 2:17; Jd 13) e João termina esta revelação dolorosa falando da “segunda morte”: “E se alguém não foi achado inscrito no livro da vida; esse foi lançado para dentro do lago do fogo” (Ap 20:15).


2-Julgamento de Satanás
·        Em Mateus 25:41 Cristo usa a expressão: “O diabo e seus anjos”. Um destino comum espera Satanás e esses anjos. Nessa passagem Ele nos conta que o inferno foi preparado tanto para o diabo como para seus anjos.
·        Concluímos que esses anjos do qual Satanás é o líder e de cujo castigo eles farão parte, são os anjos decaídos mencionados por Pedro e Judas.
·        Fica claro, então, que Satanás é um anjo decaído e seus adeptos (anjos seguidores) também.
·        A declaração em João 8:44 para o efeito que o diabo (caluniador) “foi homicida desde o princípio” não precisa ser tomado como permanecendo em conflito com o precitado.
·        “Desde o princípio” é uma referencia da existência de diabo: pode-se referir da existência dele desde princípio da história da humanidade.

3-Trono Branco
·        O Julgamento do Grande Trono Branco é encontrado em Apocalipse 20:11-15 e é o julgamento final antes que os perdidos sejam lançados ao lago de fogo (o lugar de eterna punição comumente conhecido como inferno).
·        Sabemos, através de Apocalipse 20:7-15 que este julgamento ocorrerá após o milênio e após Satanás, a besta e o falso profeta serem lançados ao lago de fogo (Apocalipse 20:7-10).
·         Os livros que forem abertos (Apocalipse 20:12) contêm registros dos feitos de todos, bons ou maus, porque Deus sabe tudo o que já foi dito, feito ou mesmo pensado; e Ele recompensará ou punirá cada qual adequadamente (Salmos 28:4; Salmos 62:12; Romanos 2:6; Apocalipse 2:23; Apocalipse 18:6; Apocalipse 22:12).
·        Nessa hora é aberto também outro livro, que é o “livro da vida” (Apocalipse 20:12).
·        Este é o livro que determina se uma pessoa herdará vida eterna com Deus ou receberá punição eterna no lago do fogo.
·        Mesmo sendo os crentes responsáveis por seus atos, eles são perdoados em Cristo e seus nomes são escritos no “livro da vida desde a fundação do mundo” (Apocalipse 17:8).
·         Das Escrituras também aprendemos que é neste julgamento que Jesus assim julgará: “E os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras(Apocalipse 20:12) e que o nome de qualquer um que não for achado no livro da vida, este será lançado no lago de fogo (Apocalipse 20:15).

III A NOVA CRIAÇÃO
1-Purificação pelo fogo
·        Purificação é um processo de limpeza, onde se tira toda sujeira ou mistura de algum objeto deixando só uma substância em sua formação. Ex: um anel de prata pura é só prata e nenhum outro metal. O OBJETIVO DA PURIFICAÇÃO É LIMPAR.
           COMO ERA O PROCESSO DE PURIFICAÇÃO?
·        A água lava e tira as impurezas exteriores e as impurezas mais profundas que a água não consegue limpar, são tiradas no fogo ao derreter.
·        Quando se queria consagrar algum objeto, este era lavado e apresentado no altar do Senhor.
·        Mas quando se trata de um metal, QUE SUPORTA O FOGO, e se houvesse alguma mistura ou sujeira mais profunda, devia passar pelo fogo e então toda sujeira que saísse pelas beiradas do crisol era tirada até o metal brilhar e se tornar como um espelho.
·        Depois de purificado pelo fogo tinha que passar pelas águas, e então era consagrado.

2- A Nova Jerusalém
·        Vi também a cidade santa, a nova Jerusalém, que descia do céu, da parte de Deus: Os profetas do Antigo Testamento usaram a figura de uma nova e perfeita cidade para representar a bênção da comunhão com Deus depois de um período de sofrimento.
·         Especificamente, falaram da igreja ou do Reino do Messias que viria depois da purificação do cativeiro. Este tema é especialmente forte em livros como Ezequiel (capítulos 40-48) e Isaías (capítulos 60-66; especialmente 65:18-19).
·         Paulo desenvolveu o mesmo tema quando falou de Jerusalém livre, que vem de cima (Gálatas 4:26-31). O autor de Hebreus, também, viu a cidade celestial como a igreja já existente no primeiro século: “Mas tendes chegado ao monte Sião e à cidade do Deus vivo a Jerusalém celestial... igreja dos primogênitos” (Hebreus 12:22-23).
·        A mesma linguagem aqui no Apocalipse descreve a igreja do Senhor. Nada no texto aqui limita essas bênçãos ao futuro (a igreja no céu).
·        Podemos entender a nova Jerusalém como a igreja já abençoada aqui na terra e, desta maneira, a interpretação deste trecho se ajusta ao contexto histórico do livro.
·        O livro do Apocalipse nos mostra que a Nova Jerusalém não é apenas uma cidade, ela é muito mais do que isso.
·         A Nova Jerusalém é a própria Noiva do Cordeiro (Ap 19:7). Essa interpretação fica clara comparando Ap.21.9,10.

2-Reino Eterno
·        Jesus disse que esse renascimento é uma obrigação para entrar no reino.
·         Enquanto o homem só pensar em termos físicos, ele não pode compreender a natureza do Reino Eterno, e, portanto, atrairá muitas conclusões erradas sobre o cumprimento das profecias sobre esse reino. Se o Reino de Cristo é espiritual, então a primeiro pensamento deve ser espiritual. Jesus disse a Pilatos em João 18:36-37:
·        João 18:36-37 – Respondeu Jesus: O meu reino não é deste mundo; se o meu reino fosse deste mundo, pelejariam os meus servos, para que eu não fosse entregue aos judeus; entretanto o meu reino não é daqui. Perguntou-lhe, pois, Pilatos: Logo tu és rei? Respondeu Jesus: Tu dizes que eu sou rei. Eu para isso nasci, e para isso vim ao mundo, a fim de dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade ouve a minha voz.
·        “Nos últimos dias se firmará o monte da casa do Senhor no cume dos montes, e se engrandecerá por cima dos outeiros; concorrerão a ele todas as nações”.
·        Virão muitos povos, e dirão: Vinde e subamos ao monte do Senhor, à casa do Deus de Jacó. Ele nos ensinará o que concerne seus caminhos, para que andemos nas suas veredas.
·        De Sião sairá a Lei, e de Jerusalém, a Palavra do Senhor… Estes converterão suas espadas em arados e as suas lanças em podadeiras.
·        Não levantará espada nação contra nação, nem aprenderão mais a guerra. “Vinde ó casa de Jacó, andemos na luz do Senhor.” (Is. 2:2-5) ·.

Pr. Carlos Borges(CABB)