quinta-feira, 27 de dezembro de 2018

A VERDADEIRA DOUTRINA BÍBLICA


A VERDADEIRA DOUTRINA BÍBLICA
Rm 11.33-36
Introdução: Ninguém jamais entendeu plenamente a mente do Senhor. Ninguém foi seu conselheiro. Deus não deve coisa alguma a nenhum de nós. Isaias e Jeremias fizeram as mesmas perguntas para mostrar que somos incapazes de aconselhar a Deus e de criticar suas decisões (Is 40.13; Jr 23.18). Somente Deus possui o poder e a sua sabedoria absoluta.

I IMPORTÂNCIA DA DOUTRINA
1- A doutrina e seu valor
·        Conhecemos a sã doutrina através da obediência (João 7:17). Se um homem está aberto à verdade e deseja obedecer a Deus, o Senhor lhe dará a sabedoria, de modo que ele possa discernir a sã doutrina da falsa. Em Provérbios 1:23, Deus diz: “Atentai para a minha repreensão; pois eis que vos derramarei abundantemente do meu espírito e vos farei saber as minhas palavras”.
·         Deus promete tornar conhecida a Sua verdade àqueles que se arrependem e a Ele se submetem.
·        Conhecemos a sã doutrina quando conhecemos a Palavra de Deus (João 8:31-32). Na 2 Timóteo 2:15, o crente é ensinado a “dividir corretamente a Palavra da verdade”.
·        Será que Deus exigiria que o crente dividisse corretamente a palavra da verdade, se não lhe desse a capacidade de fazê-lo?  Este verso indica que Deus vai considerar o cristão responsável por esta tarefa, porque aquele que divide corretamente a palavra da verdade é aprovado.
·         E fica implícito que quem não o faz é reprovado. Isto significa que Pat Boone  e os cristãos ecumenistas estão errados ao dizer que Deus não torna o crente responsável por conhecer a sã doutrina.
·        Conhecemos a sã doutrina através do Espírito Santo. A 1 João 2:20-21 diz: “E vós tendes a unção do Santo, e sabeis tudo. Não vos escrevi porque não soubésseis a verdade, mas porque a sabeis, e porque nenhuma mentira vem da verdade”. 
·         O verso 27 diz: “E a unção que vós recebestes dele, fica em vós, e não tendes necessidade de que alguém vos ensine; mas, como a sua unção vos ensina todas as coisas, e é verdadeira, e não é mentira, como ela vos ensinou, assim nele permanecereis”. (A unção” aqui na é usada no sentido errôneo usado pelos carismáticos, mas da permanência do Espírito em nós, quando aceitamos Jesus Cristo como Salvador e Senhor de nossa vida).


2- A pratica da doutrina
·        Podemos dizer que a igreja do Novo Testamento cresceu porque deu amplo destaque ao ensino doutrinário; foi assim que ela conseguiu ter um crescimento constante.
·         Isto não quer dizer que a igreja não sofresse oposição, nem que não enfrentasse falsos ensinos e heresias, ao contrário, os cristãos foram martirizados por causa de suas profundas convicções doutrinárias; não abriram mão delas.
·         Ninguém arrisca sua vida por algo em que não acredita fortemente. Os cristãos não negaram Cristo nem sua doutrina; para eles, os fundamentos de sua fé eram nítidos.
·        O fato é que a igreja desde a sua origem era estruturada na Palavra, era capaz de divulgar e defender suas doutrinas básicas.
·        Ela estava edificada “sobre o fundamento dos apóstolos e profetas, sendo ele mesmo, Cristo Jesus, a pedra angular”. (Ef. 2.20), como diz Paulo.
·        Há cristãos que, menosprezando a doutrina bíblica, alegam: “O importante não é a teoria; e, sim: a prática”.
·         Entretanto, quem disse que a doutrina bíblica é meramente teórica? Ela é a vontade de Deus. E, como tal, deve ser posta em prática.
·         Aos filhos de Israel, ordena o Senhor: “E estas palavras, que hoje te ordeno, estarão no teu coração; e as intimarás a teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te e levantando-te”.
·        Também as atarás por sinal na tua mão e te serão por testeiras entre os teus olhos. “E as escreverás nos umbrais de tua casa, e nas tuas portas” (Dt 6.6-9).

3-A Vontade de Deus
·        A vontade de Deus é trazer salvação. Deus nos ama e quer o melhor para nós. Sua vontade é boa e perfeita. Pela vontade de Deus, Jesus morreu e ressuscitou para dar vida eterna a todo aquele que crer.
·        Aquele que ama a Deus procura fazer a sua vontade. Devemos orar a Deus, pedindo que ele nos ensine sua vontade.
·        A vontade de Deus é que vivamos de maneira santa, fazendo o bem e sendo gratos. Quem faz a vontade de Deus é abençoado.
·        O mundo e a sua cobiça passam, mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre. 1 João 2:17.
·        Todo aquele que o Pai me der virá a mim, e quem vier a mim eu jamais rejeitarei.
·        Pois desci dos céus, não para fazer a minha vontade, mas para fazer a vontade daquele que me enviou.
·        E esta é a vontade daquele que me enviou: que eu não perca nenhum dos que ele me deu, mas os ressuscite no último dia.
·        “Porque a vontade de meu Pai é que todo aquele que olhar para o Filho e nele crer tenha a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia”. João 6:37-40.

II VERDADEIRA DOUTRINA
1-Profundidade da riqueza
·        Neste estudo falaremos, sobre a verdadeira doutrina, visto que muitas novas doutrinas têm surgido no mundo evangélico.
·        Vamos buscar na Bíblia o que é a verdadeira doutrina.
·        Vemos hoje que muitas igrejas têm criado sua própria doutrina, sem consultar a Bíblia.
·        Vejamos o que diz a Palavra de Deus. Isaias 34: 16; II Tm. 3: 16 e 17; Jô. 17: 17.
·        A Bíblia nos mostra claramente que a verdadeira doutrina, nós só encontramos na Palavra de Deus. Jô. 7: 16 e 17; Is. 54: 13; Jô. 14: 26.
·        Como podemos saber que as Palavras de Jesus, é a verdadeira doutrina (Mt. 7: 28; Mc. 1: 21; 22 e 27; Jô. 18: 19; II Jô. 9).
Para melhor compreender a doutrina do Senhor Jesus, temos que aprender com ELE. Mt. 11: 29; Mq. 7: 8; Isaias 1: 17 e 18.

2-Ensino Régio de Cristo
·        Os ensinamentos de Jesus já percorreram 2000 anos e continuam sendo extremamente valiosos. Eles podem mudar sua vida.
·        Ao tornar-se homem Jesus não perdeu sua essência divina. “Ninguém jamais viu a Deus, mas o Deus Unigênito, que está junto do Pai, o tornou conhecido.” (João 1:18).
·        Os ensinamentos de Jesus são fruto desse relacionamento. Jesus e o Pai são um só. Eles vivem em uma formidável comunhão.
·        Alguns reis selêucidas reivindicaram para si o título de “Deus”. Jesus, no entanto, não apenas reivindicou, mas como ele mesmo declarou: “Eu tenho um testemunho maior que o de João; a própria obra que o Pai me deu para concluir, e que estou realizando, testemunha que o Pai me enviou.” (João 5:36).
·        O ministério, os milagres e os ensinamentos de Jesus, a sua morte na cruz e sua ressurreição testemunham que Ele é Deus!
·        Para ir até Jesus precisamos primeiro crer. A fé produz o arrependimento e o Espírito Santo produz a regeneração, o novo nascimento.
·        Enquanto esteve no deserto o povo de Israel recebia o maná (Êxodo 16.35) para satisfazer suas necessidades temporárias.
·        Mantê-los alimentados. Os ensinamentos de Jesus, no entanto, satisfazem todas as necessidades do ser humano. Sejam elas espirituais ou terrenas.

3-Proclamando a verdade
·        O interesse primordial de todos os que se tornam discípulos de Jesus Cristo deveria ser conhecer e obedecer à sua vontade, como cidadão do Seu Reino.
·         É importante que quem proclame a mensagem de Deus, tome o máximo cuidado com o que ensina e prega, para que isso seja a mensagem de Deus, proveniente das escrituras inspiradas, isto é, a revelação de Jesus Cristo, dos profetas do Antigo Testamento e dos apóstolos do Novo Testamento.
·        Todo mundo, tanto os perdidos como os salvos, precisam ouvir a verdade proclamada por lábios ungidos pelo Espírito Santo, dedicado aos retos caminhos de Deus. Jesus fez severa advertência aos seus discípulos a respeito dos falsos profetas, dizendo-lhes: “Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas interiormente são lobos devoradores. Pelos seus frutos os conhecereis”.

III RELAÇÃO COM O TODO
1-Revelação apenas nas Escrituras
·        Deus Se revela em Sua Palavra, a Bíblia. (Para provar a autenticidade da Bíblia).
·        A Bíblia é um livro sobre Deus e Sua relação com os seres humanos.
·         As Escrituras contêm uma longa história da revelação do próprio Deus ao homem—desde o primeiro homem, Adão, ao profeta e legislador Moisés, e até aos apóstolos de Jesus Cristo e à Igreja primitiva.
·        Em contraste com muitas suposições humanas, a Bíblia transmite a verdadeira imagem de Deus.
·        Este livro notável revela como Ele é o que Ele tem feito e o que Ele espera de nós. E também nos diz por que estamos aqui e revela seu plano, pouco compreendido, para a Sua criação.
·        Este manual de conhecimentos básicos é fundamentalmente diferente de qualquer outra fonte de informação. Ele é realmente único, pois contém, em muitos aspectos, a assinatura genuína do Todo-Poderoso.

2-O Novo Testamento revela o antigo Testamento
·        O Antigo Testamento estabelece a fundação para os ensinamentos e eventos encontrados no Novo Testamento.
·        A Bíblia é uma revelação progressiva. Se você pular a primeira metade de qualquer livro bom e tentar terminá-lo, você vai ter dificuldade de entender seus personagens, o enredo e o final.
·         Da mesma forma, o Novo Testamento só pode ser completamente entendido quando é visto como o cumprimento dos eventos, personagens, leis, sistema de sacrifício, alianças e promessas do Antigo Testamento.
·        Sem o Antigo Testamento, não entenderíamos os costumes judaicos que são mencionados no Novo Testamento.
·        Não entenderíamos as distorções que os fariseus tinham feito à lei de Deus por acrescentarem suas tradições.
·         Não entenderíamos por que Jesus estava tão transtornado ao purificar o Templo. Não entenderíamos que podemos usar a mesma sabedoria que Cristo usou em Suas muitas respostas aos Seus adversários (humanos e demoníacos).

3-As Falsas doutrinas
·        Se há doutrinas falsas, então obrigatoriamente precisa haver uma doutrina conhecida e reconhecidamente correta.
·        Na verdade, há uma doutrina sem par e há outras doutrinas.
·         Quando existe uma sã doutrina, é notório que existam doutrinas insanas ou que causam insanidade.
·        A sã doutrina fortalece, enquanto as outras enfraquecem e causam enfermidade. As falsas doutrinas causam confusão, a sã doutrina, por outro lado, proporciona a certeza.
·         De um modo geral, as falsas doutrinas se ocupam principalmente de coisas secundárias.
·        Os falsos mestres procuram vinculares as pessoas a um personagem ou à sua organização.

 Pr. Carlos Borges (CABB)

sábado, 15 de dezembro de 2018

A IGREJA E AS IDEOLOGIAS


2 Tm 4.1-5
Introdução: Você já deve ter ouvido este versículo: “Há um caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele são os caminhos da morte.” (Provérbios 14:12) O significado dele é simples. Deus esta dizendo através de Salomão, que existem ideias e ideais que aparentam ter boas intenções e muitas vezes parecem que estão dentro da vontade de Deus, contudo, estas ideias e ideais resultam em mortes físicas e espirituais.

I O PADRÃO NAS IDEOLOGIAS
1- O seu surgimento
·        A lição de hoje alerta sobre o perigo das ideologias contrárias a palavra de Deus e a sua vontade.
·        Mas antes de tudo, o que é Ideologia? A maior parte dos dicionários define o termo ‘ideologia’, como um conjunto de ideias, convicções e princípios filosóficos, sociais e políticos que caracterizam um individuam ou um grupo coletivo.
·        A origem do termo ocorreu com Destutt de Tracy, [4] que criou a palavra e lhe deu o primeiro de seus significados: ciência das ideias.
·        Posteriormente, concluíram que esta palavra ganharia um sentido novo quando Napoleão chamou De Tracy e seus seguidores de "ideólogos" no sentido de "deformadores da realidade".
·        No entanto, os pensadores da Antiguidade Clássica e da Idade Média já entendiam ideologia como o conjunto de ideias e opiniões de uma sociedade.
·        O propósito da ideologia é fazer com que a conduta pessoal, moral, espiritual e financeira estejam alinhadas as premissas, pressupostos e preconceitos inerentes à ideologia seguida pelo individuo ou grupo social.
·         Em outras palavras, a ideologia fornece ao individuo, uma consciência exterior ou lente para que este interprete a realidade do mundo e da vida, conforme prega a sua ideologia.
·        Isso significa que se acredito em uma cosmovisão ou ideologia, pautarei a minha vida por ela, isso significa que minhas opiniões e comportamentos exemplificam o que penso e a forma como vejo a vida.

2- Regimes totalitários
·        Com o fim da Primeira Guerra Mundial, a Europa teve de enfrentar uma de suas piores crises econômicas.
·         O uso do território europeu como principal palco de batalha acarretou na redução dos setores produtivos e inseriu a população de todo continente em um delicado período de pobreza e miséria.
·         Além dos problemas de ordem material, os efeitos da Grande Guerra também incidiram de forma direta nos movimentos políticos e ideologias daquela época.
·        Apresentando essa perspectiva com ares de renovação, tais partidos conseguiram se aproximar dos trabalhadores, profissionais liberais e integrantes da burguesia.
·         A partir de então, alguns governos começaram a presenciar a ascensão de regimes totalitários que, por meio de golpe ou do apoio de setores influentes, passaram a controlar o Estado.
·        Observamos dessa forma o abandono às liberdades políticas, e as ideologias sendo enfraquecidas por um governo de caráter autoritário.

3-Regime Democrático
·        A democracia é um regime político que, por se basear na vontade do povo, tende a gerar melhores condições de vida para a população.
·         No entanto, não é um sistema político isento de defeitos: basta lembrar que Adolf Hitler ascendeu ao poder absoluto na Alemanha por via eleitoral e conduziu em seguida o país a um violento e desnecessário conflito mundial.
·        Tal defeito da democracia já era apontado pelo grego Platão, Sócrates e Aristóteles nos séculos V e IV a.C.
·        Segundo eles, a vontade do povo podia ocasionalmente ir contra as normas éticas, muitas vezes dirigida por políticos manipuladores, redundando em injustiça.
·        Apesar de seus defeitos, a democracia é o sistema político predominante no mundo atualmente e o que apresenta melhores resultados quanto à harmonia social e à qualidade de vida da população.
·        Um dos maiores obstáculos à existência de regimes democráticos duradouros são os golpes de estado, que se caracterizam por serem tomadas do poder abruptas por minorias, muitas vezes respaldadas no apoio das forças armadas.
·        Talvez a frase que melhor qualifique o regime democrático seja a que foi proferida pelo ex-primeiro-ministro inglês Winston Churchill em 1947 em um discurso na câmara dos comuns britânica: a democracia é a pior forma de governo, salvo todas as demais formas que têm sido experimentadas de tempos em tempos.
·        Ou seja, seria um regime cheio de defeitos, porém, ainda assim, seria melhor do que todas as outras formas alternativas de regime político.

II OS EFEITOS DA IDEOLOGIA
1-Oposição a Deus
·        O povo, desde sua libertação do Egito operada por Yahweh (Jeová), vivia na organização dos “juízes” (homens escolhidos por Deus para libertar o povo durante as dificuldades e para julgar os conflitos segundo a Torah (Lei Mosaica)).
·         Sendo povo de Deus, é óbvio que quem deveria para sempre os dirigir e os governar era Senhor.
·        O Todo-Poderoso era o Monarca Soberano de seu povo – o Único Rei de Israel.
·        Contudo, aprouve ao povo, em um ato de pura rebeldia, repudiar o Senhor.
·        E nessa loucura, requisitaram um rei. Pleitearam que um homem, um ser humano mortal, ao invés do Criador do universo, dominasse sobre eles.
·        Deus, em sua infinita misericórdia, concede o desejo, mas estabelece as regras da monarquia. Permite a instituição desse modelo humano de governo porque faria surgir da linhagem davídica o Rei, o Redentor e o Salvador: Jesus Cristo – Deus encarnado.
·        Todavia, a escolha do povo trouxe consequências catastróficas. A história dos reis de Judá e Samaria é a história da decadência e ruína do povo santo.

2- Relativização Moral
·        O relativismo é uma corrente que nega toda verdade absoluta e perene assim como toda ética absoluta, ficando a critério de cada indivíduo definir a sua verdade e o seu bem.
·         Opões-lhes o fundamentalismo, que afirma peremptoriamente a existência de algumas verdades e algumas normas fundamentais.
·        O indivíduo se torna o padrão ou a medida de todas as coisas.
·        Tal atitude está baseada em fatores diversos, entre os quais o historicismo: com efeito, a história mostra que tudo evolui e se tornam obsoletas coisas que em tempos passados eram plenamente válidas.
·        A Igreja rejeita o relativismo, mas também não aceita o fundamentalismo: ao lado de verdades e normas perenes, existem outras, de caráter contingente e mutável.
·        Ao cristão toca o dever de testemunhar ao mundo de hoje que a profissão de fé e a Moral Cristã nada têm de obscurantista e de recusa dos autênticos valores da civilização contemporânea.

3-A Deificação do Homem
·        Jesus disse que uma vida boa nada tem a ver em ser rico, por esta razão, guarde-se da cobiça (o desejo pelo que não tem).
·        Isto é exatamente o oposto do que a sociedade normalmente diz.
·        Aos empresários gastam milhões de dinheiro com publicidades e comerciais, a fim de levar os clientes a pensarem que se comprarem os produtos anunciados, serão mais felizes, e estarão satisfeito e confortáveis.
·        O homem rico da parábola do Rico e o Lázaro morreu sem antes de pudesse desfrutar do que estava guardando em seus grandes celeiros.
·        Vivemos em uma sociedade egoísta, materialista e desfalcada do amor ao próximo.
·        As igrejas (denominações) que estão surgindo, com lideranças que estão mais em busca dos bens materiais, e transmitem aos congregados, o mesmo conceito de que ser rico é ser abençoado por Deus.
·        As benções de Deus não estão relacionadas com bens materiais, a prosperidade do salvo, está mais ligada a obediências a Deus e a sua Palavra do que as especulações ou buscas frenéticas por bens materiais e financeiros.
·        As buscas por bens financeiros levou Judas a trair o Mestre, e vende-lo por 30 moedas de prata, preço de um escravo, o que prova que ele não valorizou o seu Mestre.
·        O que se percebe é a sutileza do adversário influenciando as pessoas a se tornarem um semideus, com seus orgulhos, vaidades, presunção, arrogância, a se assemelharem ao “anjo Caído”, como está registrado em Ez. 28.

III A IGREJA E A SUA MENSAGEM
1-Mensagem eterna
·        A fé é exigente. A fé não pode ficar presa. A fé não é estagnada. A fé se concretiza em ações. “Tive fome e me destes de comer”. Tive sede e me destes de beber.
·         Estava nu e me vestistes. “Estava doente e encarcerado e fostes me visitar” (Mt 25,31-46).  Assim disse Jesus que deveríamos agir. Tiago, em sua carta, afirma que “sem obras, a fé é morta” (Tg 2,17b.). 
·        “A quem iremos Senhor? Tu tens palavras de Vida eterna”. Aqueles primeiros que encontraram Jesus procuravam palavras e gestos de encorajamento para o nosso desânimo. Para a falta de fé. Assim, irmãos e irmãs, somente Jesus pode nos garantir palavras de mudança. Somente ele tem palavras de Vida; e de vida eterna. “Por melhor que seja alguém, chega o dia em que há de faltar, só o Deus vivo a palavra mantêm, e jamais ele a de falhar”.

2- Mensagem para o homem todo
·        A vida eterna é vida sem fim, não limitada mais pelo tempo. Jesus oferece a vida eterna a todo aquele que crê nele como seu salvador. A grande esperança de todo cristão é a ressurreição para a vida eterna.
·        “Buscai primeiro o Reino de Deus, e tudo mais vos será acrescentado” (Mt 6,33). Buscar o reino é buscar vida eterna. E quem pode dar vida se não Jesus; “eu sou o caminho, a verdade e a VIDA” (Jo. 14,6. Grifo meu). Em seguida, “eu vim para que todos tenham vida” (Jo 10,10b.). E dar vida é gerar vida. É fazer com que o outro tenha vida.
·        Muitas vezes, procuramos Jesus entre os mortos. Não temos a coragem de reconhecer que ele está no meio de nós, vivo. “Porque procurai dentre os mortos àquele que está vivo?” (Jo. 24,5d). Jesus vive. E de que forma vive? Vive através de sua Igreja. Vive através dos cristãos batizados. Vive naqueles que buscam e promovem a paz (Mt. 5,9a). Vive naqueles que são perseguidos por causa da justiça (Mt. 5 10). Vive nos misericordiosos (Mt 5,7).

 
3-Mensagem não ideológica
·        Quero evidenciar a pretensão abominável de muitos lideres religiosos amantes de si mesmos que apoiam políticos e partidos com interesses exclusivamente financeiros, ou que promovem os seus próprios amigos na política esperando facilidades quanto as suas pretensões neste mundo.
·         Estes líderes transformam seus seguidores em currais eleitorais, implantam o medo, satirizam e demonizam os seus opositores políticos, tudo com a intenção de direcionarem o voto dos seus fiéis.
·        Dizem que ‘não cai uma folha de uma árvore se Deus não quiser’, ou ‘que toda autoridade foi constituída por Deus’, ou ‘que tudo concorre para o bem daqueles que amam a Deus’, porém não creem no que dizem.

Pr. Carlos Borges(CABB)