segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

A JUSTIFICAÇÃO PELA FÉ




Rm 5.1-5
Introdução: Enquanto o homem não é justificado, Deus permanece em guerra com ele. Mas, uma vez justificado, a guerra termina, porque é reconciliado com Deus por meio de Jesus, de maneira que se diz que agora desfruta de paz com Ele, em vez de se encontrar sujeito à Sua ira que se manifestaria certamente no dia do juízo, sujeitando-o a uma condenação eterna.


I OS BENEFÍCIOS DA JUSTIFICAÇÃO
1-Paz com Deus
·        Muitos na Terra dariam tudo, venderiam seus bens, dariam prata, ouro, entregariam grandes somas de Dólares ou Euros para a pessoa que lhes fosse capaz de garantir uma vida em paz.
·         Mesmo as pessoas que não se inclinam para as coisas de Deus, que vivem uma vida completamente ligada ao materialismo, mas que na verdade procuram preencher um vazio que sentem no mais profundo de sua alma.
·        O homem tem um vazio do tamanho de Deus, logo, nada neste mundo poderá preencher esse vazio, pelo fato de que nada é maior do que Deus.
·        As pessoas que aceitam Jesus como seu Salvador, tem paz com Deus, o que é diferente de ter sentimentos pacíficos, como a calma e a tranquilidade.
·        Ter paz com Deus significa estar reconciliado com Ele: não existe mais hostilidade entre nós e o Pai, nenhum pecado bloqueando nosso relacionamento com Ele.
·        Tem uma coisa muito importante ainda a ser levada em conta e ser anotada e inscrita dentro de nosso coração que é para trazer o efeito permanente do bálsamo que somente essa paz que Jesus nos dá é capaz de nos fazer sentir.

2-Alegria no sofrimento
·        Para os cristãos do primeiro século, sofrer era a regra não a exceção.
·        Paulo disse que devemos superar o sofrimento para sermos aprovados por Deus.
·        Isso significa que experimentaremos dificuldades que nos farão crescer.
·        Devemos alegrar-nos no sofrimento, não por gostarmos da dor ou negarmos seu drama, mas porque sabemos que Deus usa as dificuldades da vida e os ataques de Satanás para edificar o nosso caráter.
·        Meus irmãos considerem motivo de grande alegria o fato de passarem por diversas provações, pois vocês sabem que a prova da sua fé produz perseverança. E a perseverança deve ter ação completa, a fim de que vocês sejam maduros e íntegros, sem lhes faltar coisa alguma. (Tiago 1.2-4).
·        Os seguidores de Jesus Cristo enfrentam muitas dificuldades neste mundo.
·        Algumas delas são experiência comum de todos os homens; os cristãos, contudo, são um povo escolhido, salvo e iluminado por Deus, e por isso devemos interpretar nossas vidas à luz do evangelho.
·        Os nãos cristãos sustenta uma filosofia que se opõe à justiça de Deus e ao caminho de Cristo.
·         Negam as verdadeiras causas e soluções para os problemas da humanidade.
·        Assim, independentemente das variações e revisões, todas as teorias não cristãs falham em chegar à verdade sobre a nossa situação.  .
·        Em vez de tomar conselhos a partir das dificuldades e dores de cabeça, eles se tornam amargos e endurecem seus corações contra a mensagem da salvação.

3- Graças para indefesos
·        “Assim, pois, também agora, no tempo de hoje, sobrevive um remanescente segundo a elei­ção da graça. E se é pela graça, já não é pelas obras; do contrário, a graça já não é graça” (Rom 11:5, 6).
·        “E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade... To­dos nós temos recebido da sua plenitude, e graça sobre graça. Porque a lei foi dada por intermédio de Moisés; a graça e a verdade vieram por meio de Jesus Cristo” (Jo. 1:14, 16,17).
·        O apóstolo Paulo diz: “Pois vocês são salvos pela graça, por meio da fé, e isto não vem de vocês, é dom de Deus; não por obras, para que ninguém se glorie”. (Efésios 2:8, 9).
·        Não há nada, definitivamente que eu e você possamos fazer para merecer a graça de Deus, ela nos é dada mediante o arrependimento sincero, o reconhecimento da morte de Jesus e sua ressurreição ao terceiro dia como propiciação para os nossos pecados.
·        Éramos fracos e indefesos porque, de nossa parte, nada podíamos fazer para nos salvar.
·        Alguém teria de vir nos resgatar-nos.
·         Cristo veio no momento exato da história, de acordo com o cronograma de Deus.

II A SEGURANÇA DOS CRENTES
1- Cristo morreu pelos ímpios.
·        É comum imaginar que pessoas boas vão para o céu e pessoas más vão para o inferno, isso é o que normalmente faz sentido e também é o que a maioria das pessoas pensa.
·        Mas, se for assim, como isso funciona?
·        Qual é o nível de bondade que me levaria para o céu e qual é o nível de maldade que me levaria para o inferno?
·        A grande verdade é que o bem que nós fazemos não anula o mal que nós já fizemos!
·        Por exemplo, quando uma pessoa acha uma quantia em dinheiro e devolve, as pessoas ficam surpresas com a bondade da pessoa, com sua honestidade, mas na verdade ela não fez mais do que sua obrigação.
·        Afinal, o erro está em tomar posse daquilo que não nos pertence.
·         Atitudes boas não anulam atitudes ruins.
·        Através do sacrifício de Cristo, ele comprou as nossas vidas, Ele pagou um alto -preço de -resgate pelas nossas vidas e nos comprou com seu sangue derramado na cruz (1Co 6.20).
·         O preço foi pago, porém, se o ser humano não entregar aquilo que foi comprado, ele não tem direito de desfrutar daquilo que foi conquistado através de Cristo.
·         É por isso que, quando nós entregamos nossa vida a Cristo (Lc 9.24), é que tomamos posse da Salvação e da Vida Eterna.

2- Deus Prova seu amor
·        O amor de Deus é fruto de sua essência. Nós amamos.
·        Mas Deus,  ele é o próprio amor.
·        A diferença é infinita. Por quê?
·        “Assim conhecemos o amor que Deus tem por nós e confiamos nesse amor. Deus é amor. Todo aquele que permanece no amor permanece em Deus, e Deus nele”. (1 João 4:16).
·        Sem o reconhecimento da obra de Deus através da morte de Jesus e da sua ressurreição, dificilmente conheceremos o seu amor.
·        Permanecer nessa revelação é permanecer no amor de Deus.
·        Deus é amor. Ele lhe ama muito e dá muitas provas disso. Quando vem a dificuldade, é importante lembrar-se do amor de Deus. Seu amor dá força e esperança.
·        Essa é a maior prova do amor de Deus. Ele deu o que tinha de mais precioso seu filho Jesus para salvar você.
·        Deus não exige que você se torne uma pessoa melhor antes de receber a salvação. Ele dá salvação de graça.


3-Paz com Deus
·        Não importa, não interessa o que você tem feito da sua vida, Jesus redimiu você, quando aceitamos a obra de Cristo na cruz.
·        Somos pessoas perdoadas redimidas, consoladas, toda e qualquer dívida que você pensava que tinha com Deus, ou que diziam que você tinha com Ele, Jesus já perdoou e a prova disso é que eu e você valemos mais pra Ele, do que o céu inteiro, pois Jesus saiu de lá, só pra nos resgatar.
·        Paz com Deus é a ausência de conflitos, e a presença do Espírito Santo de Deus em nossas vidas.
·        As pessoas por falta de conhecimento de Deus, entendem que Deus é um “justiceiro”, que não perdoa pecado, mas, Ele na verdade é Longânimo, e  benigno, ele está sempre pornto a perdoar, porque Ele nos ama mais do que podemos imaginar.


III A JUSTIÇA PELA GRAÇA
1-Justificação dos Perdidos
·        Lev 18:5 Portanto, os meus estatutos e os meus juízos guardareis; cumprindo-os, o homem viverá por eles. Eu sou o SENHOR.
·        E Moisés confirmou junto ao povo tais palavras, e o vemos dizendo em Dt 6:25: Será por nós justiça, quando tivermos cuidado de cumprir todos estes mandamentos perante o SENHOR, nosso Deus, como nos tem ordenado.
·        Por isso, temos inúmeras passagens no Velho Testamento, nas quais se faz referência à justiça da Lei, e não à justiça da fé, mediante nosso Senhor Jesus Cristo na Nova Aliança, apesar de serem também profetizadas em muitas passagens, citações relativas a esta Justiça da Nova Aliança que é segundo a fé, e não segundo as obras da Lei.
·        Ainda que não se exclua no Novo Testamento, a exigência de um procedimento justo por parte do crente, não é, no entanto, tal como no Velho Testamento, por tal meio, que o mesmo será considerado justo por Deus, mas por causa da sua fé em Cristo.
·        No antigo Testamento, a Lei era aplicada a todos que transgrediam a Lei, temos o caso de Acã e Uzá, que foram sentenciados por descumprirem o que determinava a Lei.
·        Temos os apedrejamentos para aqueles que foram pegos em adultério, a Lei se fazia cumprir.
·        O pecado entrou no mundo por causa da transgressão de um homem (Adão).
·        A morte (espiritual) entrou no mundo por causa do pecado do homem.
·        E a morte (espiritual) sobreveio a todos os homens, porque todos pecaram.
·        Foi preciso um novo homem para que através dele o pecado fosse banido, que a morte (espiritual) fosse vencida, e o homem reconciliado com Deus, através da morte de Jesus.

2- A Lei é incapaz
·        Pela rigidez da Lei, era impossível haver remissão de pecado.
·        A Lei veio para ser um tipo de Aio, para cuidar da humanidade, mostrando os seus pecados e a maneira de como aplacar a ira de Deus.
·        O sacrifício de um animal inocente, e o derramamento desse sangue, iria propor uma remissão não definitiva.
·        A remissão de pecado através da morte de Jesus iria diante de Deus ser aceita como um sacrifício único e verdadeiro, isto, é, aceitável, o que os sacrifícios pela Lei não podiam proporcionar.
·        A lei se tornou incapaz de obter uma remissão satisfatória diante de Deus.
·        Paulo nos ensina que obedecer a Lei não traz salvação a ninguém, por causa da incapacidade da Lei em remir o pecador.
·        Também ensinava que transgredir a Lei não levava a morte, já que a morte é o resultado do pecado de Adão (divida do passado) como também das nossas transgressões (divida do presente), a conta ficou impagável.
·        Jesus veio e pagou a nossa divida nos reconciliando com Deus, pela fé em seu sacrifício vicário.

3-O triunfo da graça
·        Todos somos descendentes da família de Adão, essa heditariedade nos garante a morte.
·        Todos nós colhemos os resultados de Adão.
·        Herdamos a sua culpa, sua natureza pecaminosa e a punição de Deus.
·        Entretanto, por causa de Jesus, podemos trocar o castigo pelo perdão.
·        Cristo nos oferece a oportunidade de nascer novamente em sua família espiritual, o que nos garante a misericórdia, o perdão e a vida eterna.
·        Se não aceitarmos a Cristo, receberemos a morte, herança de Adão, mas se buscamos a Deus pela fé, receberemos a vida por intermédio de Cristo. 

Pr. Carlos Borges(CABB)

sábado, 20 de janeiro de 2018

FÉ VERSUS OBRAS



Rm 3.22-26
Introdução: Você acreditaria numa pessoa que se diz eletricista, mas não consegue trocar uma lâmpada? Você acreditaria num homem que diz ser excelente piloto, mas não consegue estacionar o carro numa garagem? Você acreditaria em alguém que diz ser matemático, mas não sabe o resultado de 8 x 8? Tiago também quer saber como é que uma pessoa pode dizer que tem fé, mas não possui uma obra, nem uma sequer, para poder provar esta fé! O problema é sério!

I A JUSTIÇA DOS JUDEUS
1- O juízo imparcial de Deus(Rm 2.1-27)
·        Em algumas ocasiões nos escritos da Nova Aliança o apóstolo Paulo utiliza a expressão “obras da lei” (carta aos Romanos cap. 03 e aos Gálatas cap. 02 e 03).
·        Quando, com razão, ficamos irados por causa do pecado de alguém. Devemos, mas é necessário  fazê-lo com humildade.
·        É comum observarmos mais claramente nos outros os  pecados que também estão enraizados  em nós.
·        Se olharmos cuidadosamente a nossa vida, poderemos constatar que  cometemos os mesmos  pecados, talvez de uma forma  socialmente aceitável”.
·        Por exemplo, uma pessoa que  fala  da vida  alheia, pode mostrar-se  severamente crítica a respeito de alguém que fale da vida dela.
·        Em sua grande bondade, Deus retém o seu juízo, dando tempo ás pessoas  para que abandone  o pecado.(ex. Os contemporâneo de Noé, enquanto ele construía a arca)
·        É fácil abusarmos da paciência de Deus e buscarmos  aprovação para os caminhos errados em que vivemos.
·        A autocritica é algo difícil; é ainda mais  penoso apresentamo-nos abertamente a Deus  e permitir que Ele  nos diga  em que área de nossa vida precisamos mudar.
·        Porém, como cristãos, devemos pedir ao Senhor que nos mostre os nossos pecados, para que ele nos possa perdoar e curar, infelizmente temos  a tendência de admirar a paciência que o Senhor tem para com outras pessoas, em vez  de nos humilharmos  e reconhecer como Ele tem sido paciente conosco. 

2- Todos São Pecadores
·        Algumas pessoas acreditam que não precisam preocupar-se com o pecado, por que:
             1- Perdoar é função de Deus.
             2- Ele é tão bondoso que não nos julgará.
             3- O pecado não é tão ruim, pois nos ensina lições  valiosas
             4- Precisamos estar contato com a cultura que nos rodeia.
·        É muito fácil considerarmos  a graça de Deus como certa, mas Ele não pode  negligenciar  o pecado.
·        Não importa contas desculpas inventemos, os pecadores terão de dar conta a Deus por seus pecados.
·        Pecado é qualquer ato, sentimento ou pensamento que vai contra os padrões de Deus.
·        Quem peca desrespeita as leis divinas, fazendo o que é errado ou injusto do ponto de vista de Deus. (1 João 3:4; 5:17).
·         A Bíblia também fala sobre o pecado da omissão, ou seja, deixar de fazer o que é certo. — Tiago 4:17.


3- Os judeus não são exceção (Rm 3.19-20)
·        Qual foi a ultima vez que alguém o acusou de uma falta grave e qual foi a sua reação?
·        Em, nossa vida com Deus, nós desistimos de nos defender e aguardar a decisão dele?
·        Nesses versículos (Rm 3.20-21), vemos duas funções da Lei de Deus.
1- Elas nos mostram onde erramos. Por causa da lei, sabemos que somos pecadores sem esperança e que devemos buscar a Jesus Cristo para obter perdão e misericórdia.
2- Código moral revelado na lei pode servir para guiar nossos  atos, a  fim de mantermos  em nossa vida  os padrões  morais de Deus.
·        Não alcançamos a salvação apenas observando a Lei (ninguém exceto Cristo, jamais guardou ou poderia obedecer perfeitamente a Lei de Deus). Mas tornamo-nos agradáveis a Deus quando nossa vida está de acordo com a vontade DELE que nos foi revelada.  

II O PERDÃO DOS PECADOS
1- A justificação pela fé(Rm 1, 16, 17)
·        Nós podemos perceber hoje em dia o grande interesse demonstrado pelas pessoas, quanto à busca por Deus e a comunhão com Ele.
·        Porém, nem sempre essas pessoas se submetem às orientações da Palavra de Deus para que tal experiência se concretize.
·        Muitos caminhos têm sido tentados pelo homem: cumprimento de leis e mandamentos, prática de boas obras, abstinências e penitências, autoflagelação, superstições, meditação transcendental, reencarnação etc.
·        Entretanto, todos esses caminhos são equivocados e ineficazes para que o homem seja justificado diante de Deus.
·        De acordo com a Bíblia existe uma única maneira para que o pecador possa chegar até Deus.
·        É o caminho da justificação pela fé em Cristo. Este é o tema da carta aos Romanos.
·        Depois da triste noticias acerca de nossa natureza pecaminosa e do castigo de Deus, Paulo nos transmitiu noticias  maravilhosas.
·        Existe uma maneira de sermos inocentados: crendo em Jesus, pois Ele pode apagar  os nossos pecados.
·        Crer significa confiar plenamente que Cristo perdoará nossas iniquidades, nos tornará justo diante de Deus e nos capacitará a viver como Ele ensinou.
·        Todos os pecados nos separam de Deus, mas pode ser perdoados,  a única exceção é o pecado contra o Espírito Santo.

2- A propiciação
·        Embora outras palavras semelhantes apareçam na Bíblia, a palavra grega (hilasmos) traduzida "propiciação" em 1 João 2:2 e 4:10 aparece somente estas duas vezes no Novo Testamento.
·        É uma palavra rica que descreve um aspecto importantíssimo da salvação.
·        Outras palavras que descrevem a salvação falam em termos do pecado (perdão) ou do pecador (redenção, remissão, etc.).
·        Mas, a propiciação aborda o problema do pecado em relação a Deus.
·        Literalmente, a ideia da propiciação é de aplacar ou acalmar a ira de Deus.
·        Esta palavra nos dá motivo para frisar alguns aspectos importantes da nossa salvação em Cristo.
·        O mesmo livro que fala sobre a propiciação afirma que "Deus é amor" (1 João 4:7).
·        Infelizmente, uma imagem distorcida do amor de Deus tem prejudicado o nosso entendimento da salvação.
·         Muitas pessoas hoje acreditam na bondade de Deus, mas não na severidade (Romanos 11:22).
·        Acreditam na vida eterna, mas não no castigo eterno (Mateus 25:46).
·        A Bíblia claramente afirma que o mesmo Deus que nos ama exige um sacrifício para acalmar a sua ira.
·        As ideias de amor e ira são reunidas no mesmo versículo quando João afirma: "Nisto consiste o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou e enviou o seu Filho como propiciação pelos nossos pecados" (1 João 4:10).

3-Deus de todos
·        No dicionário da língua portuguesa, a palavra soberania está explicada como ‘autoridade suprema que detém o poder sem restrições’. Teologicamente, ‘soberania’ significa controle e domínio absoluto de Deus sobre tudo e sobre todos.
·        Assim, Deus é, e está além e acima de toda força ou poder ou autoridade.
·        Nossa mente não consegue entender muito bem os atributos de Deus.
·         Ele é um Ser Todo-Poderoso, Todo-Bom, Todo-Conhecedor, Todo-Sábio.
·        Mas, se não compreendermos o poder absoluto e total de Deus, como poderemos aprender a descansar NELE?
·        Se não entendermos a soberania do Pai, não conseguiremos entregar nossas ansiedades, problemas e preocupações, que ocupam tanto o nosso coração.
·         Por isso, quanto mais próximos estivermos dessa compreensão, mais seguros e confiantes viveremos no Senhor.
·        Não é reconfortante saber que o nosso Deus é tão grande?
·        Muito mais ainda por sabermos que Ele cuida de nós.
·        O Deus Soberano, Todo-Poderoso e Todo-Sábio é quem cuida de mim e de você. 
·        O Salmo 23 nos explica bem o cuidado que Ele tem por nós.
·        Ele é o nosso Pastor e não permite que nada nos falte, Ele guia os nossos caminhos, Ele nos livra do mal e nos protege, Ele nos cobre com sua bondade e misericórdia. 
·        Também o capítulo 40 de Isaías retrata a soberania de Deus e seu cuidado para conosco.

III ABRAÃO, O PAI DA FÉ
1-Abraão justificado pela fé
·        Os judeus sentiam orgulho  de serem chamados de filhos de Abraão.
·        Paulo usou Abraão como um bom  exemplo de alguém que foi salvo pela fé.
·        Ao enfatizar a fé, Paulo não  disse que a lei de Deus não é  importante, mas que  é impossível ser salvo  apenas pelo farto de obedecer a lei.
·        Abraão era diferente. À medida que os anos passavam, ele se destacava cada vez mais por causa de sua fé.
·        De fato, o apóstolo Paulo foi mais tarde inspirado a chamá-lo de o “pai de todos os  que têm fé”.
·        Abraão se tornou agradável a Deus pela sua fé, antes mesmo de ter sido circuncidado.
·        Cerimônias e rituais servem como um memorial à nossa fé e para ensinar os novos crentes e as pessoas mais jovens.
·        Mas não devemos pensar que nos outorgam algum mérito especial perante Deus.

2-Fé imputada como justiça
·        Sem dúvida, qualquer cristão sincero, olhando para si mesmo, particularmente em contraste com a justiça de Deus, especialmente da forma como foi revelada em Cristo, verá algo bastante assustador.
·        Não há muito para recomendá-lo diante de Deus, certo?
·         Na verdade, não há nada, nada mesmo, exceto o “trapo da imundícia”.
·        Que esperança temos então? Uma grande esperança, verdadeiramente, e o termo teológico para essa esperança é justiça imputada.
·         O que significa isso? De modo muito simples, é a perfeita justiça de Jesus, a justiça “tecida no tear do Céu” e concedida a nós pela fé. “Justiça imputada” significa substituir nossa vida pecaminosa por Sua vida sem pecado.
·         Ela vem de fora de nós, é creditada a nós, e nos cobre completamente.
·        Somos vistos aos olhos de Deus como se nunca houvéssemos pecado, como se tivéssemos sido sempre totalmente obedientes aos mandamentos de Deus, como se fôssemos tão santos e justos como o próprio Jesus.

3-Pecados não imputados
·        O Significado de "Imputação". Imputar algo a uma pessoa significa pôr esse algo em sua conta (creditar) ou contá-la entre as coisas que lhe pertencem – ser-lhe creditado, e o que lhe é imputado passa a ser legalmente seu; é-lhe contado como sua possessão. Imputar significa contar, creditar, atribuir.
·        Os pecados dos crentes foram imputados a Cristo – por isto Ele sofreu e morreu na cruz (1 Pedro 2.24; 2 Coríntios 5.21).
·        Cristo foi feito legalmente responsável pelos pecados do crente, e sofreu o justo castigo que a este correspondia.
·        Ao morrer no lugar do crente, Cristo satisfez as demandas da justiça e o libertou para sempre de toda possibilidade de condenação ou castigo.
·         Quando os pecados do crente foram imputados a Cristo, o ato de imputação não fez a Cristo pecador ou contaminou Sua natureza – tampouco, de modo algum afetou Seu caráter; este ato só tornou Cristo o responsável legal de tais pecados.
·        A imputação não troca a natureza de nada; somente afeta a posição legal da pessoa.

Pr. Carlos Borges(CABB).