segunda-feira, 28 de maio de 2018

SANTIFICAÇÃO E HUMILDADE



Ef. 3.4-8
Introdução: Nada façais por contenda ou por vanglória, mas por humildade; cada um considere os outros superiores a si mesmo. Não atente cada um para o que é propriamente seu, mas cada qual também para o que é dos outros. De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, Que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus. Mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz.

I HUMILDADE PESSOAL
1-O Menor de todos
·        Quando Paulo faz sua própria descrição como sendo “o mínimo de todos os santos”, ele quer dizer que sem a ajuda de Deus nunca seria capaz de realizar a obra do Senhor.
·        No entanto, Deus o escolheu para partilhar o evangelho com os gentios e deu-lhe o poder necessário para fazê-lo. 
·        Podemos estar certos se crermos que o nosso papel é pequeno – porém estamos certo de que Deus faz a diferença.
·        Como será que Ele deseja usá-lo?
·        Apoie-se em seu poder, faça a sua parte e execute fielmente a função especial que Ele lhe atribuiu. Em seu plano.
·        Os não cristãos não podem entender as verdades  espirituais e não podem assimilar o conceito de que o Espírito de Deus vivem em cada um dos crentes.
·        Não espere que a maioria das pessoas aprove ou entenda sua decisão de seguir a Cristo.
·        Da mesma maneira que uma pessoa surda não pode apreciar uma boa musica, a pessoa que rejeita Cristo não pode entender as verdades do Espírito de Deus.

2- “O menor dos apóstolos
·        Existem mais ou menos vinte e seis traços diferentes do caráter cristão ensinado ou por preceito ou por exemplo no Novo Testamento.
·        Confiança de Paulo em Deus, podemos recordar que ele é aquele que escreveu à igreja dos filipenses aquelas palavras tão conhecidas: “Não andeis ansiosos de cousa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graças.” (Fp 4:6).
·        Não há dúvida que Paulo tinha ampla oportunidade para praticar o que pregava no meio dos incríveis sofrimentos que ele aguentava no seu trabalho apostólico.
·         Na realidade, Paulo escreveu estas palavras de Filipenses 4:6 do seu aprisionamento em Roma.
·         De qualquer forma, um exemplo perfeito de sua confiança em Deus ocorreu alguns anos antes desta escrita na cidade de Filipos mesmo.
·        A humildade de Paulo é mais claramente vista na sua própria auto avalição.
·        Escrevendo aos coríntios em 55 d.C., ele fala de si como “o menor dos apóstolos, que mesmo não sou digno de ser chamado apóstolo, pois persegui a igreja de Deus” (1 Co 15:9).
·        Para os ésfios mais ou menos cinco anos mais tarde, ele se refere a si mesmo como o menor de todos os santos (Ef 3:8).
·        Perto do fim de sua vida, ele se considera o principal dos pecadores (1 Tm 1:15).
·        Isso é um progresso e tanto no seu autoconhecimento, de um fariseu orgulhoso e fanático ao principal dos pecadores. Só uma pessoa com humildade genuína poderia se descrever nestes termos.

3-“Desventurado homem”
·        Paulo era pecador. A lei era contrária a ele e, porém, realmente santa e justa.
·        O que é santo e justo é, necessariamente, bom.
·         No resto deste capítulo, Paulo procura explicar a relação do pecador à lei, frisando claramente a necessidade de um Salvador.
·        As afirmações de Romanos 7. 14, 15, 18,19 e 21 são verdadeiras a respeito de todos os crentes que vivem nesse mundo.
·        Todo crente fica aquém, muito aquém do padrão colocado diante dele; estamos nos referindo ao padrão de Deus, e não ao padrão dos ensinadores da suposta “vida vitoriosa”.
·        Se qualquer leitor crente disser que Romanos 7 não descreve a sua vida, afirmamos com toda a bondade que ele se encontra terrivelmente enganado.
·        Não estamos dizendo que todo crente quebra a lei dos homens ou que ele é um ousado transgressor da lei de Deus.
·        Estamos afirmando que a vida de todo crente está muito aquém do nível de vida que nosso Senhor vivenciou, quando esteve neste mundo.


II HUMILDADE MINISTERIAL
1- Instituição bíblica
·        Se um líder da igreja (presbítero) é uma responsabilidade pesada, porque a igreja pertence a Deus vivo.
·        Os líderes da igreja não devem ser eleitos por serem populares, nem deve ser permitido que forcem sua trajetória até o topo.
·        Em vez disso, devem ser escolhidos pela igreja por seu respeito à verdade, por aquilo em que creem e pelo modo como vivem.
·        A igreja é uma organização?
·        Muitas pessoas têm a noção errada de que a igreja é uma organização ou instituição, independente do povo que compõe a igreja.
·        Este não é o conceito bíblico de igreja. Jesus não morreu para estabelecer uma instituição, mas para salvar o povo do pecado (Atos 20:28; 1 Coríntios 6:20).
·        Jesus e o Pai não habitam numa organização, mas no povo que os obedece (João 14:15, 23).
·        A Bíblia não usa um nome exclusivo para a igreja.
·         É errado, portanto, insistirmos num único nome que todas as igrejas fiéis tenham que usar. Muitas passagens falam simplesmente da igreja, algumas vezes identificando o local (cidade ou casa) onde o grupo de cristãos se reunia.
·        Portanto, podemos nos referir à igreja simplesmente como “a igreja” (Atos 8:1; 9:31; Romanos 16:1).

2-Providencia de Deus
·        Depois de o Senhor Deus criar os céus e a terra (1.1), Ele não deixou o mundo à sua própria sorte. Pelo contrário, Ele continua interessado na vida dos seus, cuidando da sua criação.
·         Deus não é como um hábil relojoeiro que formou o mundo deu-lhe corda e deixa acabar essa corda lentamente até o fim; pelo contrário, Ele é o Pai amoroso que cuida daquilo que criou.
·         O constante cuidado de Deus por sua criação e por seu povo é chamado, na linguagem doutrinal, a providência divina.
·         Há, pelo menos, três aspectos da providência divina.
·        1-Preservação - Deus, pelo seu poder, preserva o mundo que Ele criou. A confissão de Davi fica clara: “A tua justiça é como as grandes montanhas; os teus juízos são um grande abismo; SENHOR, tu conservas os homens e os animais” (Sl 36.6).
·        Provisão. Deus não somente preserva o mundo que Ele criou como também provê as necessidades das suas criaturas. Seu cuidado abrange, não somente as necessidades físicas da humanidade, como também as espirituais (Jo 3.16,17).
·        Governo. Deus, além de preservar sua criação e prover-lhe o necessário, também governa o mundo. Deus, como Soberano que é, dirige, os eventos da história, que acontecem segundo sua vontade permissiva, diretiva  e seu cuidado.

3-Privilegio Honroso
·        Acreditar que vem a ser uma atitude desonrosa: Se servir fosse desonra, todos os servos de Deus da Bíblia teriam sido pessoas sem honra.
·        E além do mais, o próprio Deus, que em Jesus veio como Servo. Amados! Quando servimos os irmãos, estamos na posição de um ministro de Deus.
·        E eu pergunto: Pode haver posição mais honrosa?
·        É claro que servir a Deus e o próximo é uma atitude de grande honra diante dos homens de Deus, e diante de seus santos anjos. Hebreus 6.10
·        Como deve ser uma pessoa que não tem ministério: Apesar desse pensamento herético, nós vemos que na bíblia, os grandes ministérios foram caracterizados por atitudes de serviço em amor.
·         Se um líder na visão celular quer ter Êxito e ser um grande conquistador, deverá, antes de tudo, ter um coração disposto a servir a Deus e ao próximo.
·        “Eis que o meu Servo procederá com prudência; será exaltado e elevado e será mui sublime.” (Isaías 52.13).
·        O Que devemos  acontece, quando sentimos vontade de agradar alguém: Esse é um dos grandes erros de pessoas que procuram posição e não ministério.
·        São pessoas que só fazem algo na frente do pastor porque estão procurando apenas agradar para ganhar posição.
·        Mas, o servo verdadeiro fará na presença ou na ausência de seu líder e de seu pastor, a mesma coisa, pois isso está em seu interior, e faz parte de sua vida.

III EXALTAÇÃO SÓ A JESUS
1-A pessoa de Cristo
·        Quatro declarações devem ser compreendidas e afirmadas a fim de se obter uma imagem completamente bíblica da pessoa de Jesus Cristo:
        1. Jesus Cristo é plena e completamente divino.
        2. Jesus Cristo é plena e completamente humano.
        3. As naturezas divina e humana de Cristo são distintas.
        4. As naturezas divina e humana de Cristo estão completamente unidas em uma pessoa.
·        Muitas passagens da Escritura demonstram que Jesus é plena e completamente Deus:
·        No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. […] E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai. (João 1.1,14)
·        Ninguém jamais viu a Deus; o Deus unigênito, que está no seio do Pai, é quem o revelou. (João 1.18)
·        Respondeu-lhe Tomé: Senhor meu e Deus meu! (João 20.28).

2-A obra de Cristo
·        JESUS Cristo realizou muitas obras, porém a obra suprema que Ele consumou foi a de morrer pelos pecados do mundo (Mt 1.21; Jo 1.29).
·        O evento mais importante e a doutrina central do Cristianismo resumem-se no seguinte versículo: “Pois o que primeiramente lhes transmiti foi o que recebi: que Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras” (I Co 15.3).
·        “CRISTO morreu” é o evento, “por nossos pecados” é a doutrina.
·        A morte expiatória de Cristo é o fato que caracteriza a religião cristã.
·        Martinho Lutero declarou que a doutrina cristã distingue-se de qualquer outra, e mui especialmente daquela que parece ser cristã, pelo fato de ser ela a doutrina da Cruz.
·        O ensino dos reformadores era este: quem compreende perfeitamente a Cruz, compreende a Cristo e a Bíblia!
·        É essa característica singular do Evangelho que faz do Cristianismo a única religião que apresenta uma perfeita provisão para o grande problema da humanidade: o pecado.
·        Jesus é o autor da salvação eterna (Hb 5.9).

3- O caráter de Cristo
·        Caráter é a soma de todas as influências positivas e negativas aprendidas na vida de uma pessoa.
·         O caráter se manifesta através de valores, motivações, atitudes, sentimentos e ações.
·        O caráter é o mesmo que marca; uma marca impressa em nós.
·        O mesmo Apóstolo Paulo, em Gálatas 4:19, mostra aos cristãos da Galácia a importância de ver neles o caráter de Cristo sendo formado, apesar da dor que envolvia o líder para que isso acontecesse.
·        Paulo diz que sofreu dores de parto: “Meus filhinhos, por quem de novo, sinto as dores de parto, até que Cristo seja formado em vós.”.
·        Logo no início da Bíblia, em Gênesis 1:26, Deus disse: “Façamos o homem a nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre a terra, e sobre todo réptil que se move sobre a terra.”.
·        A palavra imagem não se refere a uma atitude física, refere-se a permanecermos com a natureza de Deus, com uma natureza que reflita a natureza do caráter de Cristo, o Seu Filho.
·         Jesus derrama o caráter dEle em cada um de nós. Como cristãos, devemos seguir os Seus passos. “O qual é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação.” Devemos desejar nos parecer com Ele.
Pr. Carlos Borges (CABB)

segunda-feira, 21 de maio de 2018

TU ME AMAS?



Jo 21.15-17
Introdução: A Bíblia fala que precisamos aprender a lidar com os sentimentos de forma saudável. Deus nos criou com sentimentos e emoções. Dependendo de como lidamos com eles, os sentimentos podem ser bons ou ruins. Os sentimentos dão cor à nossa vida. Eles moldam nossa personalidade e dão significado às nossas experiências. As emoções ajudam a distinguir o certo do errado, o bom do ruim, aquilo que gostamos do que não gostamos... Também nos ajudam a ser criativos e a nos conectar com outras pessoas.

I CRISTO E O CRISTÃO
1-O Sentimento do cristão
·        Para lidar bem com os sentimentos, precisamos conhecer a verdade da Palavra de Deus (João 17:17).
·        É importante reconhecer os sentimentos por aquilo que são – sentimentos.
·         As emoções são reais, mas nem sempre dizem a verdade.
·        Devemos analisar nossos sentimentos à luz da Bíblia, para ver se estão certos ou errados.
·        Não precisamos ser controlados pelos nossos sentimentos.
·         Devemos submeter nossos sentimentos a Deus (2 Coríntios 10:5).
·        Mesmo quando nossos sentimentos dizem algo diferente, devemos escolher acreditar em Deus.
·        Podemos mudar nossos sentimentos (Romanos 12:2).
·        Deus tem planos bons, agradáveis e perfeitos para seus filhos.
·        Ele quer que nos transformemos em pessoas com mentes renovadas, que vivam para obedecê-lo e honrá-lo.
·        Tendo em vista que Deus deseja somente o melhor para nós e deu Seu Filho para tornar essa nova vida possível, com toda alegria, devemos oferecer-nos a Ele como sacrifício vivo e colocar-nos a Seu serviço.

2- Tu me amas?(Jo 21.15-17)
·        Naquela ocasião, na praia, Jesus conduziu Pedro a uma experiência que removeria a mancha do pecado que o discípulo cometeu ao negar o Mestre.
·        Pedro o negara três vezes; três vezes Jesus perguntou a Pedro se ele o amava.
·        Quando o discípulo respondeu que sim, Jesus lhe disse que apascentasse as suas ovelhas.
·        Uma coisa é você dizer que ama Jesus, mas o verdadeiro teste á a sua disposição para Servi-lo.
·        Pedro havia se arrependido, então Jesus lhe pediu que se comprometesse.
·        A vida de Pedro mudou quando ele finalmente percebeu quem era Jesus.
·        A sua ocupação mudou de pescador para evangelista, sua identidade mudou de impetuoso para seguro; seu relacionamento com Jesus mudou.
·        Pedro se tornou um homem perdoado, e finalmente entendeu a importância das Palavras Jesus sobre a sua morte e ressurreição.
·        Pedro negou o seu Mestre por três vezes, na última negação, ficou muito brabo com aquelas pessoas, quase ao ponto de xinga-las.
·        Quando estava diante de seu Mestre, na terceira vezes, estava quase chorando.
·        Não devemos chegar a Jesus com olhos de deserto (secos), mas, com olhos de cachoeira (derramar lágrimas).
·        Um coração contrito agrada mais a Deus do que um coração arrogante.

3-Amor a Cristo
·        Vemos isto de forma específica na vida do apóstolo Pedro; ele achava que seu amor por Jesus era muito maior do que aquilo que veio a demonstrar depois.
·        Pelas promessas que fez (e não cumpriu) percebemos que ele estava enganado acerca do amor que achava ter pelo Senhor:
·        “Ainda que todos se escandalizem, eu, jamais!” Você percebe esta mentalidade em Pedro?
·        Ele se achava tremendamente fiel ao Senhor, mas estava prestes a descobrir que não era tudo o que pensava ser.
·        E embora nosso enfoque esteja em Pedro, que se achou melhor que os outros, note que cada um deles disse que se preciso fosse morreria com Jesus.
·        Eles realmente acreditavam em sua espiritualidade e fidelidade!
·        “Mesmo não o tendo visto, vocês o amam; e, apesar de não o verem agora, creem nele e exultam com alegria indizível e gloriosa,” (1 Pedro 1:8 NVI).
·        Muitas pessoas hoje em dia sentem dificuldades de amar a Jesus, aliás, a falta de amor ao Senhor causa muitos males às nossas igrejas(denominações).
·        Infelizmente há pessoas que estão na igreja há muitos anos, muitas até realizando diversos trabalhos, mas na verdade ainda não amam a Jesus com seu coração.
·        “Conheço as suas obras, o seu trabalho árduo e a sua perseverança”. “Contra você, porém, tenho isto: você abandonou o seu primeiro amor”. Ap 2.2,4.

II AMAS A CRISTO?
1- A evidencia de amor
·        Muito trabalho na igreja não significa amar a Jesus.
·        Quando cometemos algum pecado com frequência e já não temos sensibilidade para nos arrepender dele isto se torna uma iniquidade.
·        Claramente vemos que a prática da iniquidade sem o devido arrependimento é proveniente da falta de amar a Jesus nosso Senhor e Deus (Tito 2:13).
·        De igual modo nós também precisamos amar a Jesus por meio da fé, acreditando e praticando sua mensagem com amor e dedicação.
·        Imagine uma pessoa que você ama muito. Agora imagine que essa pessoa viaja e fica distante de você por algum tempo.
·        Certamente seu desejo vai ser que esta pessoa retorne logo porque quer ficar perto dela o tempo todo.
·        Da mesma forma nós precisamos amar a Jesus, nosso Deus, desejando conviver com Ele todos os dias, pois Ele assim está conosco diariamente (Mateus 28:20).

2-O perigo de não amar a Cristo
·        A religiosidade exagerada é realmente um veneno que volta o ser humano contra o próprio Deus, embora esteja convencido de que só está fazendo as coisas certas.
·        Existem coisas escritas na Bíblia que estão tão claras e dispensam comentários.
·        Nós somos realmente bons na teoria, sabemos o que fazer, mas na prática, infelizmente falhamos cruelmente.
·        O crente religioso acha que está servindo ao Senhor Jesus, mas despreza seus mandamentos mais básicos.
·        Estes versículos da bíblia que falam sobre religiosidade foram ditos por Jesus, que mostrou àqueles líderes religiosos o quanto eles queriam enganar os outros e eram preguiçosos para obedecer de verdade os mandamentos divinos.
·        Precisamos servir a Deus com integridade e temor. Não seja um obreiro (a) imaturo na obra de Deus, amadureça seu chamado e caminhe na presença do Senhor com santidade.
·        Se não amamos a Jesus, não amamos os discípulos de Jesus, se não amamos a Palavra de Deus, não amamos a suas verdades, se não amamos a doutrina de Jesus, não amos seus ensinamentos.

3- Testemunhando esse amor
·        O amor de Deus é a motivação dos crentes uns pelos outros.
·        Pelo fato dos crentes serem nascidos de Deus, eles devem se parecer com seu Pai, que é amor.
·        À medida que crescemos no relacionamento do amor de Deus por nós, o nosso amor por Ele e pelos outros cristãos também cresce.
·        A maneira como Deus ama as pessoas – de modo sacrificial, altruísta, e completo – dá o exemplo de como os crentes devem amar uns aos outros.
·        Porque já é manifesto que vós sois a carta de Cristo, ministrada por nós, e escrita, não com tinta, mas com o Espírito do Deus vivo não em tábuas de pedra, mas nas tábuas de carne do coração. (2 Cor 3:3).
·        Há muitos nos meio cristão que não se importam em ser testemunho de Cristo, em ser carta de Deus, pois sua vida se resume ao marketing pessoal que faz de si mesmo, na sua própria glória.
·        Não importa para eles se o testemunho cristão que vivem está fora dos padrões bíblicos, o importante é “servir a Deus”.
·        Porém o que muitos não conseguem enxergar, no coração cauterizado pela ganância é  que o Deus que servem é Mamon.
·        Como diz Paulo: …, cujo deus é próprio ventre, a sua glória é para confusão deles mesmos e o fim deles é a perdição (Fp 3:19).
·         Eles só pensam nas coisas terrenas.


III AMAR A CRISTO É VENCER
1-Mais que Vencedores
·        “Em todas estas coisas, porém, somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou”. (Romanos 8:37).
·        Em Cristo temos a vitória; sem Ele, a derrota.
·         O apóstolo Paulo diz que, não importa o que acontecer se ficarmos firmes em Jesus seremos vitoriosos.
·        O contexto desta passagem fala em tribulação, angustia, perseguição, fome, perigo, dentre outras adversidades, porém, nenhuma delas podem nos derrotar se nossas vidas estão fundamentadas na Rocha firme, o Senhor e Salvador Jesus! (Romanos 8:31-36).
·        Se precisarmos de um encorajamento para seguir em frente, ei-lo aqui: “Porque eu estou bem certo de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as coisas do presente, nem do porvir, nem os poderes, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Romanos 8:38, 39).

2-Lutar para vencer
·        O objetivo deste estudo é fazer uma analogia, uma comparação, do soldado que presta o serviço militar e o Senhor.
·        Uma vez ingressado no serviço militar, o soldado será preparado para a guerra, pois esse é o objetivo das forças armadas, elas existem para garantir a guarda e defesa da pátria, em toda a sua extensão territorial.
·        O soldado também receberá armas e treinamento, e assim durante o período de 1 ano ele vai aprendendo, obtendo experiências individuais e junto à corporação, tornando-se apto, quer dizer, em condições de combater e defender, contra qualquer ataque que vier
·        Com o servo de Deus, não é diferente, o servo é um soldado, que pertence a um exército, cujo comandante é o Senhor Jesus, e que tem por objetivo a salvação, ou seja, preservar sua vida para à eternidade.
·         E, portanto, para que obtenhamos esta salvação, temos que ser um bom soldado.
·        Alcançando o fim da vossa fé, a salvação das almas” (I Pe 1: 9-10).
·        Uma vez chamados pelo Senhor, fomos convocados por ELE, e, a partir desse momento, começamos a preparação, ou seja, a participar efetivamente do seu exército.
·         Quanto mais participamos, mais aprendemos do Senhor.
·        A cada dia o Senhor nos ensina, nos fortalece, nos preparando para enfrentar o combate. Através dessa preparação o Senhor vai selecionando.
  

3- A vitória final
·        Para as lutas que temos que travar contra os poderes das trevas que tentará nos deter, quando empenhados na obra do Senhor, devemos não somente crer que Deus é todo-poderoso, mas depender do Seu braço forte, como se este fosse a nossa própria força.
·        Devemos fazer uso do poder onipotente do Senhor sempre que formos agredidos por Satanás.
·        Muito do uso deste poder consistirá não propriamente em repreendermos o Inimigo com palavras de autoridade, mas, sobretudo em guardar o nosso coração na paz e no amor, diante das suas tentações e opressões malignas que tem por alvo nos amargar a existência.
·        Estas batalhas espirituais que temos que travar é permitidas por Deus para o propósito do nosso aperfeiçoamento como valorosos soldados do Seu exército, de modo a aprendermos a permanecer firmes na fé, e a detestar o mal e a amar o bem em toda e qualquer circunstância.
·        A bandeira do amor de Cristo deve permanecer hasteada e elevada em nossos corações, e deve ser retomada caso venhamos a perder alguma batalha.
·        Não importa quantas batalhas percamos, pois esta é uma guerra de muitas batalhas e a vitória final já é certa e está determinada que será de Cristo e de todos aqueles que O amam.
·        Deus nos alistou no Seu Exército para que Ele seja glorificado nas nossas vitórias sobre as forças do Inimigo.

Pr. Carlos Borges(CABB)