quinta-feira, 31 de janeiro de 2019

A MULHER DE LÓ: OLHANDO PARA TRÁS



Gn. 19.14-17
Introdução: A cidade de Sodoma era bem atraente, haja vista Ló, após se separar de Abraão, ter ido habitar nesse lugar. Diz-nos a Bíblia que Ló, ao se afastar de seu tio, “ia armando as suas tendas até Sodoma” (Gn 13.11). Porém, o que o sobrinho de Abraão não imaginava era que essa região fosse infestada de homens “maus e grandes pecadores contra o SENHOR” (Gn 13.13).


I ELA FOI ALVO DA GRAÇA
1-Casada com Ló (Gn 19.15).
·        “Lembrai-vos da mulher de Ló.” (Lc 17.32.) A mulher de Ló não tem nome, não tem família cadastrada, não tem sonhos que valham o seu registro – tem apenas um final de destruição e horror.
·        Mas a sua atitude é lembrada até os dias de hoje. 
·        Quantos vivem presos a coisas, lembranças, pecados, sentimentos e comportamentos negativos que paralisam, impedindo seguir à diante, avançar, progredir.
·         Muitos vivem imersos num sentimento de autocomiseração, encontrando desculpas para serem como são.
·        Essa mulher citada pelo Senhor Jesus como ilustração, ao discorrer sobre a vinda súbita do Reino de Deus, nos aponta para a tendência do homem em resistir a obedecer a Deus e confiar nos seus planos perfeitos.
·        Sua resistência a abandonar algo, que de certa forma é prazeroso, o faz perder o verdadeiro foco da vontade perfeita de Deus para sua vida.
·         Criam-se atalhos, que não o levarão ao destino final.  .

2- Visitada por Anjo (Gn. 19.16).
·        Quando essa mulher olhou para trás, percebeu que tudo aquilo que lhe era cômodo, a satisfazia, ainda que imperfeito, estava sendo destruído.
·        Não confiou no grande Deus que tinha preparado o melhor para ela e sua família.
·         Preferia permanecer naquela sociedade corrompida pelo pecado a enfrentar o desconhecido. Penalidade: transformou-se em estátua de sal (Gn 19: 26). 
·        Deus enviou seus anjos para salvar sua família, porém a vida cotidiana em Sodoma, os prazeres carnais, as festas, as comemorações mundanas, tornaram-na uma mulher de dura servil.
·        Ela desobedeceu à ordem dada pelos anjos do Senhor, para não olhar para trás, pois eles sabiam que naquela família alguém iria olhar para trás.
·        O sal é símbolo de esterilidade, onde se joga sal não nasce grama.

3- Retirada da Destruição (Gn. 19.24).
·        Ao raiar do dia, os anjos insistiam com Ló, dizendo: “Depressa! Leve daqui sua mulher e suas duas filhas, ou vocês também serão mortos quando a cidade for castigada”. Gn.19.15.
·        A mulher de Ló era de Deus, porque se não fosse, não teria sido resgatada pelos anjos, mas ela era do tipo sem conteúdo, sem noção mesmo, por isso não avaliou as consequências de uma desobediência naquele momento tão grave.
·        O problema é que existe muita gente boa dentro dos arraiais cristãos igualzinho a mulher de Ló: sem conteúdo, estéril, que não está preparado para o grande dia do arrebatamento.
·        A retirada da família de Ló de Sodoma e Gomorra e tipifica o momento do arrebatamento da igreja, pois, somente após a retirada da igreja do planeta terra é que vira a destruição.
·        Senhor anunciou a Abraão a destruição de Sodoma e Gomorra, por serem cidades dominadas pela homossexualidade, onde a imoralidade sexual imperava.
·        Abraão intercedeu pelo povo diversas vezes junto ao Senhor, pedindo que livrasse toda a cidade da destruição em favor de ao menos dez justos residentes nela.
·        A fim de acalmar os homens, Ló ofereceu suas duas filhas virgens para que eles fizessem o que bem entendessem, e pediu que não fizessem nada com os homens, pois eram anjos.
·         O grupo não concordou e tentou arrombar a porta.
·        Foram neste momento, os dois anjos puxaram Ló devolta para dentro da casa, e cegaram os homens do lado de fora para que não vissem a porta.
·         Em seguida orientaram a família a partir, e disseram para que, no momento da fuga não olhassem para trás, a fim de não virarem estátua de sal.

II UMA TRISTA HISTÓRIA
1-Apegada ao mundo (Gn. 19.26).
·        O fato de ter enviado anjos a casa de Ló e indica que o Senhor poupou a família de Abraão que habitava naquela cidade.
·         E no discurso cristão, a “Mulher de Ló” cujo nome próprio não é citado, é uma referência constante quando o tema é o agir na desobediência.
·        Quando olhar para trás significa ao cristão lembrar o passado, num tempo de pecado, de quando não havia entendimento da Palavra ou respeito pelos princípios do Senhor.
·        O terrível juízo de Deus sobre a mulher de Ló por causa de um "simples" gesto seu nos leva a pensar seriamente sobre nossas atitudes.
·        O que agrada e o que desagrada de fato o coração do Senhor?
·        Ora, aí se enquadram duas situações muito delicadas: a falta de temor e a desobediência da mulher de Ló.
·        Ela olhou para trás, viu as chamas e a lama que ficou pra trás, mas não foi capaz de prosseguir com sua família. 
·        Ela diante da destruição da cidade que outrora lhe concedia alegria, prazeres, status, outras satisfação carnal, desobedeceu as ordem do anjo.
·        Virou uma estatua de sal.

2-Simbolo da desistência (Gn. 19.17).
·        É uma advertência solene, quando consideramos a pessoa que Jesus menciona.
·         Ele não nos convida a lembrar de Abraão, ou Isaque, ou Jacó, ou Sara, ou Ana, ou Rute.
·        Não! Ele escolhe alguém cuja alma estava perdida para sempre.
·        Ele clama a nós: "Lembrai-vos da mulher de Ló".
·        Ele está falando da Sua segunda vinda, quando virá julgar o mundo; Ele está descrevendo o estado terrível de despreparo no quais muitos serão achados.
·        Os últimos dias estão na Sua mente, quando Ele nos diz: "Lembrai-vos da mulher de Ló".
·        Ela teve um homem religioso como marido; ela teve Abraão, o pai da fé, como tio através do matrimônio.
·         A fé, o conhecimento e as orações destes dois homens íntegros não poderiam ter sido desconhecidos dela.
·        É impossível que ela pudesse ter morado em tendas com eles durante tanto tempo, sem saber de Quem eles eram e a Quem eles serviam.
·        Religião para eles não era nenhum negócio formal; era o princípio governante das suas vidas e a razão de suas ações.
·        Tudo isso a esposa de Ló deve ter visto e conhecido.
·        Mas ela resolveu desistir de tudo isso, amou as coisas do mundo de sua época, ficou com pena das perdas, desobedeceu ao Anjo (possivelmente o Senhor Jesus em uma teofania de anjo).

­3- Nada a elogiar (Gn. 19.14).
·        Nada se fala dela em termos de alguma citação elogiosa.
·        Contudo, quais foram os resultados positivos, de todos estes privilégios, no coração da esposa de Ló?
·         Apesar de todas as oportunidades e meios de graça, todas as advertências especiais e mensagens do céu, ela viveu e morreu sem a graça de Deus, sem Deus, impenitente e descrente.
·        Os olhos do seu entendimento nunca foram abertos; sua consciência nunca foi realmente despertada ou estimulada; sua vontade nunca foi verdadeiramente trazida a um estado de obediência a Deus; suas afeições nunca foram fixadas nas coisas lá do alto.
·         A forma de religião que ela teve foi mantida por conveniência e não por um verdadeiro sentir; era uma capa usada para agradar a seu marido, e não por qualquer senso de seu valor.
·         Ela se conformou aos costumes do seu marido; ela não fez nenhuma oposição à religião dele; ela se permitiu ser conduzida passivamente por ele; mas em todo tempo o seu coração estava em pecado diante de Deus.
·        O mundo estava no seu coração, e o seu coração estava no mundo.
·        Neste estado ela viveu, e neste estado ela morreu.  

III SUAS PERDAS
1-Perdeus os bens (Gn. 19.25).
·        O que Deus fez com a mulher de Ló foi erigir um “monumento à desobediência” para que outros vissem e não caísse no mesmo erro. 
·        Obviamente, não havia lugar para alguém como ela no Reino de Deus, porque seu coração estava naquilo que Deus havia condenado ao fogo.
·        Por que a mulher de Ló olhou para trás?
·         Tudo que ela possuía que Ló e ela lutaram para conseguir durante toda a vida, estava se tornando cinzas.
·        Os bens materiais e a vida que ela tinha em Sodoma chamaram a atenção dela, e olhou para trás.
·        Ló e sua família eram ricos, possuíam muitos bens.
·         Tudo o que tinham estava em Sodoma, a cidade que seria destruída.


2- Perdeu a família (Gn. 19.25).
·        Com a morte da mulher de Ló, sua família sofreu algumas perdas, os descendentes de Ló a partir desse episódio, foi os Moabitas e Amonitas.
·        Que ao longo dos anos foram um tormento para dos descendentes de Abraão.
·        Isto porque houve um encesto na família de Ló.
·        Suas duas filhas coabitarem com ele, após elas  embebedarem seu pai.
·        Ló era chegado a uma bebida forte, talvez fizesse uso disso quando estava em reunião com as autoridades de Sodoma.
·        Suas filhas namoravam com ímpios, os quais não quiseram também deixar Sodoma.


3-Padeceu sob juízo (Gn. 19.26).
·        Mas, a mulher de Ló, não resistiu à curiosidade de olhar para trás.
·        Decerto seu coração estava em Sodoma, onde ela havia vivido confortavelmente como esposa de um homem rico e de boa posição na sociedade.
·        Ela ainda estava incrédula quanto ao que o anjo lhes havia dito (para ela ele seria um homem, estrangeiro ainda por cima!): ela não queria sair de Sodoma, e saiu à força.
·        O castigo foi imediato: ela converteu-se numa estátua de sal!
·        Ela é usada como exemplo pelo Senhor Jesus daqueles que querem preservar a sua vida neste mundo, ao invés de morrer para este mundo para ganhar a vida eterna (Lucas 17:32-33).

      Pr. Carlos Borges (CABB)

terça-feira, 22 de janeiro de 2019

ABRAÃO: O AMIGO DE DEUS


ABRAÃO: O AMIGO DE DEUS
Gên. 12.1-5
Introdução: Tg. 2.21- Porventura não foi pelas obras que nosso pai Abraão foi justificado quando ofereceu sobre o altar seu filho Isaque? 22 Vês que a fé cooperou com as suas obras, e que pelas obras a fé foi aperfeiçoada. 23 “E se cumpriu a escritura que diz: E creu Abraão em Deus, e isso lhe foi imputado como justiça, e foi chamado amigo de Deus”.

I SEU CHAMADO
1- A história da salvação (Gn. 12.1).
·        A chamada de Abraão por Deus, que pediu que ele saísse da sua terra natal e fosse para terra prometida, o que fora designado para testar a sua fé e obediência, bem como a fim de separá-lo para Deus.
·        A Palavra de Deus nos ensina que “... a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que não se veem", Hb 11.1. Esta definição de fé é dentro do que poderíamos chamar de "padrão de Deus".
·        Observem no versículo duas expressões significativas: a) coisas que se esperam – fé é esperança! b) coisas que não se veem – fé é ver o invisível.
·        Será que estas duas expressões poderiam qualificar a fé sob o ponto de vista humano?
·         Certamente que não.
·        Isto devido a nossa fragilidade!
·         Nossa fé é fraca e muitas vezes precisamos dizer como um pai em desespero disse a Jesus “... ajuda a minha incredulidade", Mc 9.24.

2-sua peregrinação (Gn. 12.5).
·        Em sua saída para peregrinar em Canaã, Hb 11.8, "8 Pela fé Abraão, sendo chamado, obedeceu, saindo para um lugar que havia de receber por herança; e saiu, sem saber para onde ia. 9 Pela fé peregrinaram na terra da promessa, como em terra alheia, habitando em tendas com Isaque e Jacó, herdeiros com ele da mesma promessa; 10 porque esperava a cidade que tem os fundamentos, da qual o arquiteto e edificador é Deus".
·        Veja que como Abraão, deixou tudo – família, bens, propriedades, e partiu sem saber para onde ia, apenas confiando naquele que lhe dera a missão. Aos olhos humanos seria uma fé burra!
·         Deixou todo conforto de uma classe média da época para viver como peregrino em terra estranha!
·        No sacrifício de Isaque, Hb 11.17-19, "17 Pela fé Abraão, sendo provado, ofereceu Isaque; sim, ia oferecendo o seu unigênito aquele que recebera as promessas, 18 e a quem se havia dito: Em Isaque será chamada a tua descendência, 19 julgando que Deus era poderoso para até dos mortos o ressuscitar; e daí também em figura o recobrou".

3-Sua obediência (Gn. 12.4).
·        A obediência a Deus e sua Palavra é outra coisa que nós como filhos de Deus somos deficientes.
·         Como é difícil obedecer! Recordo-me aqui de um texto importante que nos fala sobre a obediência de Cristo – “... ainda que fosse Filho, aprendeu a obediência por meio daquilo que sofreu", Hb 5.8.
·        Ora, se Cristo como homem precisou aprender a obedecer através de seu sofrimento, muito mais nós, temos muito a aprender na questão da obediência devida a Deus.
·        Somente através da obediência podemos agradar a Deus!
·         Deus não compactua com rebeldes, com desobedientes.
·         A palavra de Deus nos fala que "fomos eleitos para a obediência" – "eleitos segundo a presciência de Deus Pai, na santificação do Espírito, para a obediência e aspersão do sangue de Jesus Cristo", 1 Pe 1.2.
·        Se formos de fato convertidos, renascidos pela Palavra e Espírito de Deus, devemos nos portar como "filhos obedientes".
 

II SUAS FALHAS
1-Medo (Gn. 12.12)
·        Em duas ocasiões, por causa de seu medo, ele se rendeu ao engano evidente a respeito de seu relacionamento com Sara.
·         Embora as Escrituras não explicitamente afirmar que, sem dúvida, o patriarca foi tomado posteriormente de vergonha que ele havia transgredido a vontade do Deus da verdade. Dt 32. 4.
·        Ele poderia muito bem ter jogado as mãos em desespero, mas ele abraçou o perdão do Céu e perseverou.
·        Quantos hoje abandonaram sua fé, porque eles foram superados pela vergonha de seus fracassos?
·        Aliás, o próprio fato de que as falhas do grande líder são tão honestamente retratadas nas Escrituras é uma evidência incidental da natureza sagrada do registro de Gênesis.
·         Em um documento construído estritamente por impulso humano, o autor poderia muito bem ter passado sobre essas manchas desagradáveis no silêncio de caridade.

2- Mentiras (Gn. 12.19)
·        “Durante sua permanência no Egito, Abraão deu prova de que não estava livre de fraqueza e imperfeição humana”.
·         Ocultando o fato de que Sara era sua esposa, evidenciou desconfiança no cuidado divino, falta daquela fé e coragem sublime tão frequente e nobremente exemplificada em sua vida.
·        Sara era “formosa à vista”, e ele não duvidou de que os egípcios de pele morena cobiçariam a bela estrangeira, e que, a fim de consegui-la, não teriam escrúpulo de matar a seu marido.
·        Raciocinou que não seria culpado de falsidade ao apresentar Sara como sua irmã; pois que era filha de seu pai, posto que não de sua mãe.
·        Mas esta ocultação da verdadeira relação entre eles era engano.
·        Nenhum desvio da estrita integridade pode encontrar a aprovação de Deus.


3-Métodos Próprios (Gn. 16.2).
·        Ora, Sarai mulher de Abrão, não lhe gerava filhos.
·        Um dos temas principais em Gênesis é a busca por descendentes, especialmente filhos homens.
·        Esta questão já aparece em Gênesis 4.1, com o nascimento de Caim (quando Eva declara: Alcancei do Senhor um varão).
·        Na vida de Abrão e Sarai, este assunto chama muito atenção (Gn 11.29,30; 12.1-3; 15.1-4; Gn. 17; 18; 21), pois, no mundo antigo, a infertilidade causava uma enorme angústia e vergonha, especialmente à mulher (Gn. 25.21).
·        Naquela época, a mulher era sempre a culpada (mesmo que a estéril não fosse ela).
·        Assim, quando ela não conseguia gerar filhos, seu marido podia divorciar-se e casar com outra.
·        A manobra desesperada de Sarai para ter um filho por meio de Agar seguia os padrões da época (que considerava como legítimos filhos do casal os filhos das escravas com seus senhores).


III SUA VIDA COM DEUS
1-Adorador (Gn. 12.8)
·        Em Gênesis 12 está o relato da vocação de Abraão. Ao sair da sua terra e parentela, foi até Betel e lá armou a sua tenda (Gn 12.8), bem como edificou um altar ao Senhor (Gn 12.8).
·         Anos mais tarde, após o episódio da mentira que contou a Faraó (Gn 13.3-4), ele voltou ao mesmo lugar que edificara um altar.
·        Após separar-se de Ló, Abraão foi até Manre e lá armou a sua tenda e construiu outro altar.
·        O que estas duas figuras nos ensinam?
·        Ensinam que a casa de Abraão era temporária e estava sempre disponível para ir e vir, segundo a orientação divina.
·        Já o altar que testemunhava a revelação de Deus era permanente.
·        Abraão estava sempre de passagem, mas o altar permanecia como testemunho eterno do Deus de Abraão.

2-Intercessor (Gn. 18.24).
·        Os dois anjos foram para Sodoma e deixaram nosso Senhor e Abraão a só observando a cidade do alto (cf. 19:27, 28).
·        Mesmo falando com reverência, Abraão manifestou diante de Deus uma ousadia sem precedentes.
·        E, aproximando-se a ele, disse: Destruirás o justo com o ímpio? Se houver, porventura, cinquenta justos na cidade destruirão ainda assim e não pouparás o lugar por amor dos cinquenta justos que nela se encontram? Longe de ti o fazeres tal coisa, matares o justo com o ímpio, como se o justo fosse igual ao ímpio; longe de ti. Não fará justiça o Juiz de toda a terra? (Gênesis 18:23-25)
·        Sem dúvida, a principal preocupação de Abraão era com Ló e sua família.
·        Embora isso não esteja expresso, está implícito (19:27-29).
·        Seu apelo tinha como base a justiça de Deus.
·         A justiça não iria permitir que o justo sofresse o castigo devido ao ímpio (versículo 25).
·        Abraão apelou para Deus poupar Sodoma a fim de poupar Ló6, não tanto para salvar a cidade ou os ímpios.
·        Todavia, é possível que ele tivesse a esperança de que Ló fosse poupado junto com os ímpios a fim de que estes pudessem chegar à fé em Deus no devido tempo.

3-Amigo de Deus (Tg. 2.23).
·        As obras de Abraão provaram que ele tinha uma profunda fé, do coração, e que realmente amava a Deus.
·         Demonstrou perante Deus e os homens que era, em palavras e em atos, amigo de Deus, a ponto de que o Rei Jeosafá podia referir-se a ele como sendo ‘aquele que amou’ a Deus, e Yahweh podiam dizer, por meio de seu profeta Isaías: “Porventura, ó Deus nosso, não lançaste tu fora os moradores desta terra, de diante do teu povo de Israel, e não a deste à semente de Abraão, teu amigo, para sempre”? (2 Cro. 20:7).
·         A palavra hebraica traduzida por “amigo” em Isaías 41:8 é a mesma palavra traduzida pela frase “aquele que (te) amou, em 2 Crônicas 20:7; e ali o Rei Jeosafá declarou que Abraão era o “amigo” de Deus”.
·         Foi posteriormente que Yahweh, mediante Isaías, chamou Abraão de “meu amigo” ou “aquele que me ama”.

Pr. Carlos Borges(CABB)