terça-feira, 28 de maio de 2019

JESUS, O BOM PASTOR.



Jo. 10.11-16
Introdução: Jesus é o bom pastor porque ele cuida de nós como um pastor cuida de suas ovelhas. Um bom pastor protege suas ovelhas e cuida delas com carinho. Jesus faz o mesmo com todos que creem e põem sua confiança nele. A sociedade nos tempos da Bíblia vivia muita à base da agricultura e da criação de gado, por isso entendiam muito bem o trabalho de um pastor. Ovelhas são animais muito dependentes, que precisam da liderança e da proteção de um pastor.


I O VERDADEIRO PASTOR
1- Marcas do bom Pastor (Jo.10.1-6)
·        Jesus disse que ele é o bom pastor, que dá sua vida pelas ovelhas.
·        Alguns pastores fogem diante do perigo, em vez de proteger as ovelhas, mas o bom pastor defende suas ovelhas.
·        Da mesma forma, muitos líderes estão somente preocupados consigo mesmos, mas Jesus deu tudo para nos salvar (João 10.11-13).
·         Ele até entregou sua vida por nós!
·        Em Jesus temos verdadeira proteção.
·        Ele nos livra da condenação do pecado e das artimanhas do inimigo.
·         O ladrão quer nos destruir, mas Jesus nos dá vida (João 10.10).
  • Guiar as ovelhas; Proteger as ovelhas; Alimentar as ovelhas; E salvar as ovelhas quando estivessem em perigo (buraco, perdida, etc.)
·        Jesus apresenta a si mesmo como bom pastor, e diz que está disposto a dar a sua vida pelas ovelhas, algo que realmente aconteceu com a sua morte na cruz (João 10.11-15).


2- Portas das ovelhas (Jo.10.7-10)
·        A porta de entrada da explicação foi “a porta do aprisco”.
·        No aprisco, o pastor desempenha a função de uma porta, fazendo com que, por seu intermédio, as ovelhas entrem e sejam protegidas, Jesus é a porta da Salvação de Deus  para  nós.
·         Jesus falou primeiro da porta que nos encontramos, Ele oferece o acesso e a proteção (Jo.10.1,2.)
·        O que era essa porta? Jesus disse (veja o v.7): “Eu sou a porta das ovelhas”.
·        Jesus não era feito de madeira.
·         Mas, Jesus era quem dava acesso legítimo às ovelhas.
·        Somente por Jesus se pode entrar no aprisco (no curral onde as ovelhas são guardadas seguras).
·         Não se pode chegar de modo legítimo até às ovelhas se não passar por Jesus, o único caminho de acesso a Deus.
·        Ele é a porta das ovelhas.
·         Essa figura era para chamar a atenção dos fariseus.
·        Jesus ainda acrescentou mais uma explicação para chamar a atenção dos fariseus (veja o v. 8): “Todos quantos vieram antes de mim são ladrões e salteadores; mas as ovelhas não lhes deram ouvido”.
·        Essa explicação não se referia a Abraão, a Moisés, a Davi, a Elias, a João Batista, ou a qualquer outro homem de Deus.
·        Esses “todos que vieram [antes de mim]” se referiam, especialmente, aos fariseus.
·         Eles eram ladrões e salteadores das ovelhas, pois não reconheceram e negou Cristo Jesus, a porta.
·        Por isso, eles maltrataram o ex-cego e tentaram induzi-lo a negar Jesus.
·        O ex-cego não atendeu a voz dos fariseus.
·         Ele era uma das ovelhas perdidas da casa de Israel.
·        Por isso, ele não atendeu àqueles que desrespeitavam a porta das ovelhas (veja os vs. 2-5).

3-Ladroes e salteadores (Jo. 10.8)
·        Jesus disse (veja os vs.9,10): “Eu sou a porta”. Se alguém entrar por mim, será salvo; entrará, e sairá, e achará pastagem.
·         “O ladrão vem somente para roubar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância”.
·        O v. 9 é explicado pelo v. 10. Ser salvo é ter vida.
·        Jesus é a porta da salvação, pois é através d’Ele que as ovelhas têm posse da vida.
·        Não da mera vida, mas de vida abundante.
·        Essa vida abundante é explicada pela figura de linguagem do v. 9: “entrará, e sairá, e achará pastagem”.
·         Jesus é a porta que nos faz possuir a vida abundante, possuir a salvação.
·        Os fariseus não estavam conduzindo as ovelhas de Israel para possuírem a salvação.
·         Pelo contrário, os fariseus decidiram que, “se alguém confessasse ser Jesus o Cristo, fosse expulso da sinagoga” (veja Jo 9.22a).
·        Os fariseus queriam impedir às pessoas de crerem e confessarem Cristo Jesus.
·        Então, os fariseus não queriam que as ovelhas passassem pela porta da salvação.
·         Pois, crer e confessar Jesus Cristo são passar pela porta da salvação.

II  O BOM PASTOR
1- Sua Apresentação ( Jo. 10.11)
·        Jesus chamou atenção para Sua missão. Jesus veio para quê?
·        Para “que tenham vida e a tenham em abundância”.
·        A vida é um tema abundante nos Escritos de João.
·        O Espírito Santo, através dos Escritos do Apóstolo João, enfatizou que Jesus é a vida para todo aquele que n’Ele confia.
·        Por isso, dentre todos os livros do Novo Testamento, João é o que mais usou a palavra “vida”. João disse sobre o Filho de Deus (Jo 1.4): “A vida estava nele e a vida era a luz dos homens”.
·        O evangelho de João disse (Jo 3.15): “… para que todo aquele que nele crê tenha a vida eterna”.
·        Jesus disse em Jo 5.26: “Porque assim como o Pai tem vida em si mesmo, também concedeu ao Filho ter vida em si mesmo”.
·         No evangelho de João é onde vemos Jesus dizer: “Eu sou o pão da vida” (6.48), Eu sou a ressurreição e a vida (Jo 11.25), Eu sou o caminho, a verdade e a vida (Jo 14.6).
·        João escreveu seu evangelho para que “creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome (Jo 20.31)”.


2- Suas Qualidades
·        As qualidades de um bom Pastor estavam inerentes em Jesus.
·        Era um Bom Pastor que deu sua vida pelas ovelhas, morreu para salva-las.
·        Jesus, como o Bom Pastor, conhecia suas ovelhas, sabia de suas necessidades.
·        Jesus, como pastor, Ele iria agregar outras ovelhas ao aprisco.
·        É confortante saber que somos ovelhas pastoreadas pelo supremo pastor, em quem todas as coisas se tornam luminosa claridade.
·        Jesus nos revela o cuidado que Ele tem por nós.
·        No seu infinito amor, a sua eterna bondade está sempre nos acolhendo, guardando e protegendo do mal.
·        “Na verdade, na verdade vos digo que aquele que não entra pela porta no curral das ovelhas, mas sobe por outra parte, é ladrão e salteadorAquele, porém, que entra pela porta é o pastor das ovelhas.” João 10:1-2.
·        A principal característica é inquestionável: o amor. Um pastor sem um verdadeiro e puro amor, tal como a Bíblia nos ensina, não tem condições de ser um pastor fiel.
·         Aqueles que não têm as ovelhas de Cristo na mais alta consideração não podem guia-las como Cristo e por meio de Cristo.
·        Este pastor acaba por ver o rebanho como fonte de lucro e de proveito próprio não como tesouro a que se deve dar a vida por amor, preservando-o até o dia de Nosso Senhor Jesus Cristo.
·        Ter Amor - O amor, como cumprimento da lei, não pode nunca ser esquecido pelo cristão, quando mais pelo pastor. O amor é a marca distintiva de um verdadeiro discípulo de Cristo: "Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos: se tiverdes amor uns aos outros." (Jo 13:35)
·        Humildade - O pastor precisa pastorear o rebanho de Cristo em humildade. Sem isto ele não será capaz de guiar os insubmissos ao arrependimento, antes será ele mesmo o autor de rixas e contendas de toda sorte na igreja.
·        Ser Irrepreensível- "Bem-aventurados os irrepreensíveis no seu caminho, que andam na lei do SENHOR. Bem-aventurados os que guardam as suas prescrições e o buscam de todo o coração; não praticam iniquidade e andam nos seus caminhos. Tu ordenaste os teus mandamentos, para que os cumpramos à risca. Tomara sejam firmes os meus passos, para que eu observe os teus preceitos." (Sl 119:1-5).
·        Ser Fiel - Bem-aventurado o homem que não anda no conselho dos ímpios, não se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. “Antes, o seu prazer está na lei do SENHOR, e na sua lei medita de dia e de noite.” (Sl 1:1-2).
·        Também é de essencial importância, tanto como todas as características anteriores, a fidelidade bíblica. Não só na vida, mas no ensinar.

III AS OVELHAS
1-Ovelhas ouvem (Jo.10.27)
·        V. 27: As minhas ovelhas conhecem a minha voz, eu as conheço, e elas me seguem. 
·         Conhecer e seguir: esses dois verbos indicam a profundidade da relação entre Jesus e as pessoas que em torno dele se congregam.
·        Conhecer não é apenas algo racional e teórico, mas expressa uma relação existencial, profunda, íntima.
·         Conhecer Jesus significa ter experimentado a presença  do Deus que liberta e dá vida plena.
·        Conhecimento baseado na experiência: é isso que dá segurança às pessoas e as impulsiona ao seguimento.
·        Seguir a Jesus significa aderir a seus ensinamentos e suas propostas e ser cúmplice de seu projeto. 
·        Aderir a essa proposta de relação de confiança com Deus implica vivê-la.
·        É, portanto, uma decisão pelo discipulado. 

2-Ovelhas conhecidas e amadas ( Jo.10.27)
·        Elas sabem que são dele, e por isso ouvem a sua voz.
·        Elas têm prazer nisso, e vivem dessa maneira.
·        Cristo não considera Suas ovelhas aquelas que são surdas aos  Seus chamados, surdas aos seus encantos.
·        Ele as diferencia das outras (2 Tm. 2.19). Ele conhece as necessidades e desejos delas, conhece  suas almas  em ansiedades, sabe onde encontra-las  e o que fazer  por elas.
·        Ouvir, conhecer, confiar e seguir são atitudes fundamentais para o discipulado.  Jesus não é um senhor de escravos, que domina, coloca o cabresto ou prende suas “ovelhas” dentro do curral.

3-Segurança e vida eterna (Jo.27,28).
·        Eu lhes dou a vida eterna, e jamais perecerão; e ninguém as arrebatará da minha mão.
·        “Meu Pai, que, mas deu, é maior do que todos; e ninguém pode arrebatá-las da mão de meu Pai.”
·        A promessa de “eu lhes dou a vida eterna, e jamais perecerão; e ninguém as arrebatará da minha mão” 

Pr. Carlos Borges (CABB).

quarta-feira, 22 de maio de 2019

A MULHER ADÚLTERA E O CEGO DE NASCENÇA



Jo. 8.7-11
Introdução: Do ponto de vista exegético, precisamos chamar a atenção para vários elementos. Primeiro de tudo diante de Jesus é colocado um caso jurídico cuja resolução era bastante óbvia, do ponto de vista da Torá, visto que tanto o Levítico (20,10) quanto o Deuteronômio (22,22) dizem que toda a mulher e homem surpreendidos em adultério devem ser condenados à morte. Isso representa o que a Lei e Moisés dizem. Interpelam Jesus dizendo: "e tu o que dizes?" É evidente que há um confronto entre a Primeira Lei, a Torá e o ensinamento de Jesus.


I PERDÃO PARA A MULHER ADÚLTERA
1- Sentença de morte (Jo. 8.1-11)
·        O texto conta que a Jesus, quando ensinava no Templo, é apresentada uma mulher que havia sido descoberta cometendo adultério.
·        Lembram a ele que a Lei diz que tal mulher deveria ser morta, apedrejada e perguntam o que ele pensa.
·        Não responde e começa a escrever com o dedo na terra.
·        Voltam a questionar e ele diz: quem não tem pecado atire a primeira pedra.
·        Todos vão embora e Jesus diz à mulher: "eu também não te condeno. Vai e não peques mais".
·        Êxodo 31,18: Quando ele terminou de falar com Moisés no Monte Sinai, entregou-lhe as duas tábuas do Testemunho, tábuas de pedra escritas pelo dedo de Deus.
·        Deuteronômio 9,10: Yahweh deu-me então as duas tábuas de pedra, escritas pelo dedo de Deus.
·        Portanto, a Torá é a lei escrita pelo dedo de Deus.
·        É o mesmo que Jesus faz.
·        Está escrevendo uma nova lei, sobre a terra e não sobre a pedra.
·        A terra é de todos: é uma lei universal!

2- A crueldade dos acusadores ( Jo.8.4-7)
·        A posição da mulher no Séc. I d.C. Antes de mais convém que se esclareça que a posição da mulher na cultura do primeiro século era socialmente muito difícil. 
·        Elas tinham como função apenas  só cuidar da casa e dos filhos e por pouca coisa eram subjugadas e repudiadas.
·       Os “mestres da lei” procurando montar uma cilada a Jesus trouxeram-lhe uma mulher apanhada em flagrante adultério e pensavam que tinham encontrado a fórmula certa de descredibilizar o mestre.
·       Isto porque segundo a lei judaica este era um crime punível com apedrejamento e caso Jesus, como Rabino e Mestre, se negasse a aplicar a lei, seria desconsiderado como tal perante o povo.
·        Mas por outro lado se a aplicasse da forma que os fariseus queriam, toda a sua postura de amor e misericórdia pelo pecador cairia por terra.
·       Para os fariseus e mestres da lei esta seria a armadilha perfeita para descredibilizar o Senhor.

3-A Misericórdia de Jesus (Jo. 8.7-11)
·        Estranhamente inclinou-se e começou a escrever na terra e fê-lo por duas vezes, e no fim da primeira escrita afirmou: “ Quem de vós estiver sem pecado, seja o primeiro a lhe atirar uma pedra.”
·        Como vemos na passagem após as intrigantes escritas do mestre, os fariseus e mestres da lei acusados por sua própria consciência abandonaram o local começando do mais velho até ao mais novo. 
·        Mas então o que poderá ter o Senhor escrito para totalmente envergonhar esses “mestres da lei” fazendo-os bater em retirada?
·        Podemos com confiança afirmar que Jesus apenas escreveu a lei dos judeus na terra, e como veremos só isso destruía por completo todo o plano arquitetado contra ele.
·        No caso de adultério, a pena de morte deveria ser aplicada. Todavia, existe algo errado nesse “tribunal farisaico” pois no Velho Testamento diz que serão mortos o homem e a mulher que adulterarem: “Se se encontrar um homem dormindo com uma mulher casada, todos os dois deverão morrer: o homem que dormiu com a mulher, e esta da mesma forma. Assim, tirarás o mal do meio de ti.” Deuteronômio 22:22.
II VERDADE QUE LIBERTA
1- Escravos do Pecado (Jo. 8. 31-36)
·       Jesus, agora, se dirige aos que crerem nele, aprofundando o entendimento das implicações  da fé.
·       Alguns pontos merecem destaque em seu discursos.
·       A exigência da disciplina.
·       Um discípulo não é um crente superficial, mas alguém que permanece em Cristo.
·       Não basta ter um entusiasmo  inicial e depois retrocede, como a semente  que caiu em solo rochoso.
·        Não basta crer e alimentar no coração outras preocupações, como a semente que caiu no meio do espinheiro.
·        A verdadeira fé que desemboca no verdadeiro  discipulado é evidenciada por um relacionamento estreito com Cristo.

2- Verdadeiramente Livres (Jo. 8.36)
·        Jesus é o verdadeiro libertador.
·        Jesus arremata seu argumento apresentando-se como mais uma vez aos judeus como o Filho de Deus e, agora, especialmente, como o único que pode libertá-los  da escravidão do Pecado
·        O Pecado escraviza, mas Jesus liberta.
·        O pecado produz morte, mas Jesus é a vida.
·        O pecado condena, mas Jesus perdoa.
·        O pecado mata, mas Jesus Salva e dá vida eterna.

3- O perigo da religiosidade ( Jo. 37-47).
·        Muitas pessoas acham que estão servindo a Deus com certos costumes religiosos, mas será que estão mesmo?
·        A religiosidade exagerada é realmente um veneno que volta o ser humano contra o próprio Deus, embora esteja convencido de que só está fazendo as coisas certas para Ele.
·        A religiosidade exagerada despreza as pessoas necessitadas, deixando os crentes mais insensíveis e arrogantes quanto às necessidades alheias.
·        A religiosidade exagerada faz o crente ficar fanático e cego.
·        O crente religioso é descaradamente falso para com Deus, vive só de aparências e gosta de “tirar onda” diante dos outros.
·        A religiosidade exagerada foi responsável pela crucificação de Jesus.
·        O crente religioso é realmente um pregador da Palavra, mas não um praticante dela!
·        O religioso quer glória para si mesmo!
·        O crente religioso pensa que está trabalhando para Deus em tudo o que faz, mas…
·        PERIGO! Crentes fanáticos apegam-se com exagero ao ministério dos profetas do Antigo Testamento e acabam cometendo erros…

III A CURA DO CEGO DE NASCENÇA
1- Uma pergunta perturbadora ( Jo.9.2)
·        Jesus ainda está Jerusalém.
·        Ao caminhar, vê um homem cego de nascença.
·        Mas Jesus parou, para falar com o cego de nascença. Isso é realmente maravilhoso! Jesus se importa com cada ser humano. Sem distinção.
·        O mestre mostra aos seus discípulos que não havia nenhum castigo e nenhuma maldição hereditária sobre a vida daquele homem.
·        Ao contrário, havia, na realidade humana daquela geração, uma cegueira muito mais profunda e pavorosa do que aquela em que se deixa de ter a visão física desta realidade.
·        “Jesus respondeu: Nem ele pecou nem seus pais; mas foi assim para que se manifestem nele as obras de Deus.” João 9:3.
·        A pior cegueira é aquela em que se deixa de enxergar o sentido real da vida.
·        Pela reação dos fariseus à cura daquele pobre homem cego de nascença (pois se deu num sábado), podemos ver em quão densas trevas eles estavam.
·        Levando uma vida sem nenhum sentido nobre e real, eles se prenderam a legalismos e rituais pesados. Deixaram esfriar o amor nos corações e se esqueceram do principal da lei, que era o perdão e a misericórdia.

2- Uma resposta esclarecedora (Jo. 9.3)
·        Jesus responde que nem ele pecou nem seus pais, mas ele nasceu cego para que se manifestassem as obras de Deus.
·        Jesus estava dizendo que o sofrimento alheio não deve ser alvo de especulação, e sim de uma ação misericordiosa.
·         Então alguns dos fariseus diziam: Este homem não é de Deus, pois não guarda o sábado. Diziam outros: Como pode um homem pecador fazer tais sinais? E havia dissensão entre eles.” João 9:16.
·        Para estes Jesus se declara como o sentido real, pelo qual eles deveriam viver e caminhar, para que não andassem mais em trevas. Assim como declarou numa ocasião imediatamente anterior: “Falou-lhes, pois, Jesus outra vez, dizendo: Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida.” João 8:12.
·        De forma que, quem tem a Jesus como norte, como rumo, passa a enxergar e nunca andará confuso ou em escuridão.

3- Um milagre inédito (Jo. 9.6,7)
·        Esse milagre é inédito na história.
·        Não havia ainda nenhum registro de que um cego de nascença tivesse sido curado.
·       Não foi a restauração de uma visão perdida.
·       Foi um ato de criação: criar algo que não existia.
·       Cada cura de Jesus tinha um sinal diferente
·       Ele nunca tratou as pessoas como massa.
·       Sempre cuidou de cada individuo de forma pessoal e singular.
·       Nesse caso, Jesus usou um método aparentemente estranho.
·       Antes de curar o homem,  Jesus cuspiu na terra, fez um lodo com a saliva e passou essa terra molhada ( saliva) nos olhos do cego.
·       Assim o lodo feito com sua saliva, passa a representar a cegueira espiritual, que precisava ser lavada.
·       “Tendo dito isto, cuspiu na terra, e com a saliva fez lodo, e untou com o lodo os olhos do cego. E disse-lhe: Vai, lava-te no tanque de Siloé (que significa o Enviado).” João 9:6.
·       Sua visão se abriu de tal forma que, diferente dos seus pais, ele não temeu ao ser interrogado pelos fariseus. Ele fez uma declaração que mostrou que a sua cura total, era incontestável.
·       “Respondeu ele, pois, e disse: Se é pecador, não sei; uma coisa sei, é que, havendo eu sido cego, agora vejo.” João 9:25.
            
          Pr. Carlos Borges (CABB).