Mt. 28.1-20
Introdução: A morte é nossa grande inimiga. Ela
representa e personifica tudo que tentamos evitar na vida. Todas as ações
humanas são em prol de nos distanciarmos da morte. É senso comum que há uma
revolta em todos nós e isto se explica no fato de que ela nos é cara, é
contrária a nossa natureza, pois a Bíblia diz que o Senhor colocou o anseio da
eternidade dentro de nós.
II ASPECTO DO MILAGRE
1-O fato (Mt. 28.6)
1. A
ressurreição de Jesus é um acontecimento chave para a fé cristã.
1. Como
havia prometido, Jesus ressuscitou dos mortos.
2. Portanto,
podemos confiar que cumprirá tudo o que prometeu.
3. A
ressurreição do corpo de Jesus mostra-nos que o Cristo vivo governa o eterno
Reino de Deus: que Jesus não era um falso profeta nem um impostor.
4. Podemos
ter certeza quanto a nossa ressurreição porque Jesus ressuscitou.
5. A
morte não é o fim, existe uma vida futura.
6. O
poder que trouxe Jesus de volta à vida também está disponível para levar o
nosso ser espiritualmente cego à vida.
7. A
ressurreição é à base do testemunho da igreja ao mundo.
8. Jesus
é mais do um líder. Ele é o Filho de Deus.
9. Aqui temos o relato de
Mateus sobre o sepulcro vazio.
10. E há algo que é muito
adequado no fato de que Maria Madalena e a outra Maria tenham sido as primeiras
em receber as notícias do Senhor ressuscitadas e que O tenham encontrado.
11. Tinham estado presentes
junto à cruz, tinham estado presentes quando o puseram no sepulcro, e agora
recebem a recompensa do amor: são as primeiras a inteirar-se da alegria da
ressurreição.
12. São impelidas
a crer.
13. Tudo era tão
surpreendente que poderia parecer além de toda possibilidade de crer naquilo,
algo muito belo para ser certo.
14. O anjo relembra-lhes a promessa de Jesus e as
confronta com o sepulcro vazio; cada uma de suas palavras é uma chamada à fé.
15. Ainda é certo
que muitos sentem que as promessas de Cristo são muito belas para serem
verdadeiras.
16. É uma dúvida
que só se pode dissipar tomando suas palavras ao pé da letra.
2-Sua Importância (1Co. 15.17)
1. O
sacrifício de Cristo na cruz nos redimiu do pecado.
2. Mas
se Cristo tivesse permanecido no túmulo, sua vitória sobre o pecado teria sido
incompleta.
3. O
ato completo da redenção – chamado de evangelho – é a morte e a ressurreição de
Jesus Cristo para o perdão dos pecados (cf. vs.3.4).
4. A
ressurreição de Cristo é o centro da mensagem do Evangelho.
5. Pelo
fato de Cristo ter ressuscitado dos mortos conforme havia prometido, sabemos que
o que Ele disse é verdade – que Ele é Deus.
6. Por
Cristo ter ressuscitado, temos certeza de nossos pecados estão perdoados.
7. Por
Ele ter ressuscitado, Ele vive e nos representa diante de Deus.
8. Por
ter ressuscitado e derrotado a morte, sabemos que também seremos ressuscitados.
9. Para o apóstolo, se a ressurreição não fosse um fato
histórico, a mensagem não teria qualquer valor espiritual.
10. Paulo não nega
que, num certo sentido, o cristão desfruta uma vida melhor que o incrédulo, nem
que esse versículo só pode ser compreendido ao lembrarmos que tanto Paulo como
a maioria dos cristãos do século I pagou um alto preço pela sua fé em Cristo
(Fp 1.29-30; 2 Tm 3.10-12; 1Pe 4.12-19).
II O QUE REVELA SOBRE JESUS
1-Ele é nosso modelo (1 Co. 15.20).
1.
Da mesma maneira que a primeira parte da colheita
(as primícias) era levada para o Templo como uma oferta (Lv. 23.10).
2.
Cristo foi o primeiro a ressuscitar dos mortos e
jamais morrerá novamente.
3.
Ele é o nosso precursor (modelo), a garantia de
que no final ressuscitaremos para a vida eterna.
4.
E faz a leitura de toda humanidade e toda a
história dessa humanidade: se no início, com Adão, todos estavam condenados, em
Jesus, o novo Adão, estamos salvos por ressurreição (15,21-22).
5.
Nessa explicação, Paulo faz a distinção entre três momentos: a
ressurreição de Cristo, já ocorrida, a partir daí a ressurreição oferecida a
todos, e a vitória sobre os inimigos, inclusive o último dos inimigos: a morte!
(15,23-26).
6.
Tudo lhe é submetido, exceto claro, aquele que o enviou.
7.
O próprio Jesus é submisso a Deus e terminada sua missão,
entregará tudo ao Pai (15 27-28).
8.
Paulo mostra sua confiança na mensagem sobre ressurreição, que
ele e toda a Igreja pregam.
9.
Corre risco de morte para anunciar essa mensagem e pergunta: de que serviria enfrentar todos os perigos
se essa mensagem não fosse verdadeira? (15, 30-32).
2-Ele é a nossa esperança
(1 Co. 15.20).
1-
No caso da semente, está só pode se transformar na
planta se romper-se e morrer, para que assim nasça a planta a que se destina
ser.
2-
Além disso, existem corpos diferentes.
3-
Por exemplo, o corpo de um homem é diferente do
corpo de outro animal, que também são diferentes entre si.
4-
Sendo assim, existem também corpos diferentes para
o plano terrestre e o espiritual (15 36-41). Se existe um corpo animal,
existe também um corpo espiritual (15,44b).
5-
Unindo as duas comparações – semente e corpo –
Paulo retoma muitas das características dos membros da comunidade citadas
anteriormente e mostra nelas a ação da ressurreição (15 42,44).
6-
E continuando a desenvolver a relação entre Adão e
Cristo reforça a explicação entre corpo e espirito, morte e ressurreição,
pecado e salvação (15 45).
7-
Paulo faz uma belíssima relação entre Adão e
Cristo, para explicar que em nós habitam estas duas realidades: terreno e
espiritual.
8-
De Adão, nossa realidade terrena com tudo o que ela
proporciona.
9-
De Cristo
nossa realidade espiritual e, da mesma forma, com tudo o que ela proporciona.
10-
Trazemos em
nós, a imagem de ambos (15 46-49).
11-
Carne e sangue
significam a corruptibilidade a que a mentalidade humana esta sujeita.
12- Mortos reviverão e vivos se
transformarão.
3-Ele está conosco (Mt. 28.20).
1- Os
cristãos são chamados a fazer mais do que “obedecer”, eles são chamados a
manter a Palavra de Deus em seus corações.
2- Não
apenas as ordenanças morais de Cristo (lei), mas também o convite para confiar
nele (evangelho). Estou convosco todos os
dias – Não somente em Espirito, mas também de acordo com a sua natureza
humana( como eu estou me portando como crente)Ele particularmente, está
presente à sua igreja e congregação na
terra, como mediador, cabeça, rei, e sumo sacerdote.
3- Não
em parte, ou somente com a metade, mas a pessoa inteira de Cristo, a que
pertencem ambas as naturezas, a divina e a humana.
4- Cristo
comissiona seus discípulos a ir e fazer discípulos de todas as nações.
5- É ótimo saber que existe
Alguém que é sempre o mesmo e está sempre conosco. É bom que exista uma Rocha
firme no meio dos vagalhões do oceano da vida.
6- Ó minha alma, não ponhas as
tuas afeições em tesouros perecíveis, que enferrujam e a traça corrói.
7- Põe o teu coração Naquele que permanece fiel
para sempre.
8- Não edifiques a tua casa
nas areias movediças de um mundo enganoso, mas fundamenta as tuas esperanças
naquela Rocha que, em meio à chuva e à enchente estrondosa, permanece
inabalavelmente segura.
9- Alma minha, eu te ordeno:
armazena teu tesouro no único lugar seguro; acumula tuas joias onde nunca pode
perdê-las.
III ENSINAMENTOS
1-A morte foi
derrotada (1Co. 15.55).
1- Paulo cita a profecia de
Isaias na qual Deus traga a morte que iria consumir os nossos corpos.
2- Paulo adiciona perguntas de
Oseias, que escreveu um apelo brutal para que a morte e a sepultura lançassem suas
mandíbulas sobre o reino de Israel.
3- Paulo transforma esse apelo
em zombaria a respeito da morte e da sepultura, pois Cristo irá tirar delas a
sua refeição. Vitória.
4- O
poder e a repugnância da morte esta no fato de que ela traz pelo menos 4 tipos
de dores: 1-A dor da separação; 2-A dor da impotência; 3-A dor da Finitude; 4-A dor da
Incerteza.
5- 1-A dor da separação-A dor da saudade, das lembranças, da
ausência, da falta, da vida sem o outro – A dor não mais ouvir a voz, abraçar,
caminhar juntos é realmente terrível!
6- 2-A dor da impotência-A morte é a constatação de que somos
limitados. De que de nosso amor, nosso cuidado, nossos recursos se mostram
insuficientes para reverter o processo de morte.
7- 3-A dor da Finitude-Não
importa quem somos o que temos a posição que ocupamos, onde moramos, o que
conquistamos somos finitos e a vida se esvai por entre os dedos.
8- 4-A dor da Incerteza-O que certamente mais assusta em relação à
morte é a incerteza do porvir. O mundo depois da morte é desconhecido, é um
mistério, esta além de nosso alcance e previsões.
2- A visão do céu
mudou (At. 7.56)
1- A visão de Estevão confirma
a profecia de Cristo de que ele seria visto à destra de Deus (Mt. 26.64; Lc. 22.69).
2- A piedade, o
amor, a dedicação e a sabedoria foram algumas das qualidades apresentadas pelo
diácono Estevão.
3- Foi o primeiro
mártir do Evangelho de Jesus Cristo que morreu apedrejado.
4- A Bíblia
registra a história do martírio deste servo de Deus para nos mostrar que mesmo
em meio às pedradas da vida devemos seguir em frente, amando os nossos inimigos.
5- Característica
de quem está preparada contra as pedradas tem
visão elevada.
6- Olha para cima como fez Estevão (Atos
7.55).
7- Mas ele, estando cheio do Espírito
Santo, fixando os olhos no céu, viu a glória de Deus; e Jesus, que estava à
direita de Deus,
3- Perdão Para todos (Mt. 28; 18-20).
1- Esta é uma
promessa incondicional para os discípulos de Jesus, em todos os tempos.
2- Esta promessa
é para desmentir Satanás, que quer que acreditemos que estamos sozinhos. Não!
Não estamos sozinhos.
3- Se algo o
domina, você não se libertará sozinho. Nem precisa. Você tem Cristo.
4- Não podemos nos esquecer de Quem nos conforta:
é Jesus.
5- Jesus está
conosco quando reconhecemos todos os dias que, por causa da cruz, onde fomos
comprados pelo sangue de Jesus (1Pedro 1.18-19).
6- Pertencemos a
Deus. Nossa identidade decorre de nosso relacionamento com Deus, de Quem somos
filhos (1João 3.1-3).
7-
Nossa vida está escondida em Cristo (Gálatas
3.3 -- "vocês morreram, e agora a
sua vida está escondida com Cristo em Deus"), que é a nossa vida
(Colossenses 3.3-4).
Pr.Carlos Borges (CABB)