segunda-feira, 24 de abril de 2023

IMORALIDADE E LÍTIGIO

 


1 Co.5.1-13 -1 Co.6.1-12

Introdução: Em 1 Co.5 Paulo faz uma advertência grave aos coríntios, isso porque entre eles havia um caso de incesto e ninguém fez nada para resolver.

Paulo ordena que os culpados sejam tratados e disciplinados. A impunidade não é sempre sinônima de misericórdia.

Devemos estar atentos porque um pouco de fermento leveda toda a massa.

 I – A IMORALIDADE

1-A Imoralidade em Corinto (1 Co.5.1-8).

1.      Paulo se apresentou a Igreja e os ministros como sendo servos de Jesus Cristo, na expansão do evangelho.

2.      Vimos que para Deus não há diferenças entre seus filhos e servos, todos estamos debaixo da poderosa e graciosa vontade dele, não a distinção de cor, posição social, conhecimento ou capacidade.

3.      É relatado frequentemente que há fornicação entre vós, e fornicação tal, que nem ainda entre os gentios é mencionado, que alguém possua a mulher de seu pai. 

4.      A expressão que nem ainda entre os gentios existe se refere à lei romana.

5.      Um filho cometer incesto com sua madrasta era crime capital em uma colônia romana, exigindo morte ou desterro.

6.      A igreja deve o pecado fragrante entre seus membros.

7.      Tais pecados desenfreados podem polarizar e paralisar a igreja (denominação).

8.      A correção, porém, nunca deve ser vingativa.

9.      Em vez disso, deve ser dada de modo que ajude a fazer a cura.

10.    Os crentes de coríntios se recusavam a lidar com um pecado especifico naquela igreja: um homem estava tendo um relacionamento intimo (pecaminoso) com sua madrasta.

11.    A igreja estava ignorando a situação.

12.    Paulo, informado do assunto, disse que a igreja tinha a responsabilidade de manter os padrões de moralidade encontrados nos mandamentos de Deus.

13.    O Senhor diz que não devemos julgar os outros, mas também nos diz para não tolerarmos o pecado flagrante e voluntário, porque permiti-lo trará um efeito danoso sobre os demais crentes.

 2- Fornicação, adultério, prostituição (1 Co.5.2).

1.      E vós estais convencidos, e nem vos haveis entristecido para que fosse tirado do meio de vós o que fez esta ação.

2.      Paulo ligou o problema de ignorar a disciplina da igreja com a arrogância dentro do corpo de Cristo

3.      Os coríntios estavam tão convencidos que ficaram cegos para os pecados mais repulsivos dentro da comunidade pecados que nem mesmo os pagãos da cidade romana de Corinto iriam tolerar.

4.      Eles deveriam expulsar o transgressor de sua comunhão.

5.      O propósito desta medida é revelado no v. 5.

6.      Ensoberbecidos – A prepotência de ostentar um comportamento vergonhoso.

7.      Como se o pecado não afetasse a vida espiritual da igreja em Coríntios.

8.      O pecado causou dano à comunhão da igreja em Coríntios.

9.      Os autores dos pecados deveriam ser excomungados (afastados até que se arrependessem de suas faltas).

 3-Velho Fermento (1 Co.5.6-8).

1.      Os coríntios estavam tão convencidos que ficaram cegos para os pecados mais repulsivos dentro da comunidade pecados que nem mesmo os pagãos da cidade romana de Corinto iriam tolerar.

2.      Eles deveriam expulsar o transgressor de sua comunhão. O propósito desta medida é revelado no v. 5.

3.      Purificai-vos, pois, do fermento velho, para que sejais uma nova massa, assim como estais sem fermento.

4.      Porque Cristo, nossa Páscoa, foi sacrificado por nós.; 

5.      Portanto, celebremos a festa, não com o fermento velho, nem com o fermento da maldade e da malícia, mas com os pães não fermentados da sinceridade e da verdade.

6.      Fazendo um jogo de palavras com a expressão Cristo, nosso cordeiro pascal, Paulo deu três soluções para esta arrogância coletiva..

7.      Reconhecer o que Cristo, nossa Páscoa, fez para libertá-los da morte.

8.      Reconhecer que Cristo, seu cordeiro pascal, os tornou puros (sem fermento) diante do Senhor.

9.       Lembrar que, ao comemorarem Cristo, seu cordeiro pascal, eles precisavam purificar sua casa da maldade e… malícia para celebrar com sinceridade e… verdade.

 II ASSOCIAÇÕES PERIGOSAS

1- Aos que se Prostituem (1 Co.5.9)

1.      Eu vos tenho escrito por carta para não vos ajuntardes com os fornicadores.

2.      A proibição da associação com pessoas imorais é coerente com a advertência de Paulo na carta anterior, há muito perdida.

3.      A festa é uma figura de linguagem para tipificar Cristo.

4.      Assim como Israel deveria retirar todo fermento na celebração da Páscoa.

5.      Os coríntios não deveriam contaminar seu relacionamento com o Senhor com nenhuma maldade nem malícia. 

6.      Nesta passagem, Paulo corrigiu um mal-entendido resultante de sua carta anterior (v. 9).

7.      Ele havia ordenado aos coríntios que se afastassem de pessoas sexualmente imorais.

8.      Nesta carta, Paulo explicou que não se referia à cultura pagã à volta deles.

9.      Se eles se afastassem totalmente, não poderiam agir no mundo.

10.    Pelo contrário, o apóstolo falou sobre a imoralidade no meio deles.

11.    Eles deveriam considerar o pecado entre eles, enquanto tentavam, ao mesmo tempo, alcançar os perdidos em Corinto.

 2-Aos que se dizem irmão (1 Co.5.11)

1.      Dizendo-se irmãos- Alguém que afirma ser cristão.

2.      Porém sua maneira de viver evidencia uma lista de pecados.

3.      Na trajetória cristã, muitos que entram na igreja, mas se recusam veementemente a abandonar práticas condenáveis e incompatíveis com o Evangelho. 

4.      Esses são os “que se dizem irmãos”, mas na verdade não são.

5.      Essas pessoas militam para que a igreja mude seus valores para se adequarem aos deles.

6.      Essas pessoas anseiam que a igreja passe aceitar suas práticas como normais em seu meio.

7.      A igreja não é para ser mudada pelas pessoas com seus propósitos, mas é para as pessoas serem mudadas de acordo com os propósitos de Deus.

8.      A Bíblia o livro Sagrado, ou a Bíblia afasta as pessoas do pecado ou o pecado afastam as pessoas da Bíblia.

 3-Afastando o mal feitor (1 Co.5.12-13).

1.      A ordem para banir os transgressores ("com esse tal, nem ainda comais") referia-se principalmente à vida em comunidade.

2.      Paulo nessa instrução, provavelmente não tinha intenção de evitar contato pessoal (veja 2Ts 3.15).

3.      Ao citar a ordem repetitiva em Deuteronômio para expulsar os ímpios de Israel (p. ex., Dt. 17.7,12), Paulo apresenta um paralelo importante entre a comunidade da aliança no Antigo Testamento e a igreja cristã (10.1-11).

4.      A igreja visível deve disciplinar seus próprios membros, assim como fazia o povo de Israel no Antigo Testamento.

5.      Contudo, os de fora não devem ser disciplinados (isto é, excluídos do contato pessoal; vs. 11) pela igreja.

6.      Nem mesmo Paulo em sua autoridade apostólica julgava "os de fora".

7.      Isso não significa que Paulo não tenha criticado e chamado os ímpios ao arrependimento, mas que ele não lhes impunha a disciplina que se aplicava à igreja.

8.      Para os de fora, seja luz e espelho, para que eles possam vir a Cristo pela nossa transformação (testemunho).

9.      A situação mais critica é em uma igreja, seus membros não terem um bom testemunho que possa fazer essas pessoas a mudarem de lado, isto, é, se tornarem um cristão no bom sentido da frase.

10.    O que dizer de um médico que estudou 7 anos na faculdade de medicina, e ao se formar não saber exercer sua profissão, os pacientes desse médico darão as piores informações a respeito dele, e perderá a clientela, na vida espiritual é a mesma coisa, com o agravante de perder a salvação.

 III LITÍGIOS JUDICIAIS

1-Sofrer ou causas injustiça (1 Co.6.1-3)

1.      Julgue na IGREJA- A igreja é exatamente como a nosso familiar nuclear (núcleo).

2.      Há pessoas de quem gostamos e há pessoas de quem não gostamos, mesmo assim, somos família.

3.      Isso é irrevogável.

4.      Para Paulo, não faz sentido que os irmãos estejam levando outros a juízo em tribunais comuns para resolver seus problemas.

5.      O Espírito Santo move o apóstolo a escrever sobre isso em 1 Co.6.1-6 e a instrução que ele dá, é que isso se resolve primeiramente na igreja (a família cristã).

6.      “Não há entre vocês ninguém sábio”?

7.      Questiona PAULO (v.5)

8.      É importante pensar sobre os muitos propósitos da igreja.

9.      Embora, particularmente ame estar na igreja, sei que ela não tem como função principal entreter ou fazer com que me sinta bem.

10.    Nesse sentido, o propósito da igreja é e sempre será, nos comunicar a vontade de Deus, pela verdade, porque a igreja é a coluna da verdade.

11.    O que isso significa – Que os cristãos coríntios não estavam cumprindo seu propósito como Noiva de Jesus. pois seus problemas espirituais estavam sendo levados para tribunais comuns, para que juízes carnais os julguassem.

12.    Dentre todos os cuidados que devemos ter com a nossa fé, esse é um deles.

13.    É muito importante que exercitemos o discernimento espiritual para saber tomar boas decisões que glorifiquem a Deus e edifiquem a igreja, mesmo que para isso seja necessário sofrer o dano.

 2-Quando Recorrer o Judiciário (1 Co.6.4-8)

1.      Mas vós mesmos fazeis a injustiça e fazeis o dano, e isto aos próprios irmãos!

2.      Ou não sabeis que os injustos não herdarão o reino de Deus?

3.      Não vos enganeis: nem impuros, nem idólatras, nem adúlteros, nem efeminados, nem sodomitas, nem ladrões, nem avarentos, nem bêbados, nem maldizentes, nem roubadores herdarão o reino de Deus.

4.      Tais fostes alguns de vós; mas vós vos lavastes, mas fostes santificados, mas fostes justificados em o nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito do nosso Deus.

5.      Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas convêm.

6.      Todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma delas .
 (1 Coríntios 6:8-12).

 3-Fé e vida andam juntas (1 Co.6.20)

1.      Mas aquele que se une ao Senhor é um espírito com ele.

2.      Fugi da impureza.

3.      Qualquer outro pecado que uma pessoa cometer é fora do corpo; mas aquele que pratica a imoralidade peca contra o próprio corpo.

4.      Acaso, não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo, que está em vós, o qual tendes da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos?

5.      Porque fostes comprados por preço. Agora, pois, glorificai a Deus no vosso corpo,(1 Coríntios 6:17-20).

Pr. Capl. Carlos Borges (CABB)

sexta-feira, 21 de abril de 2023

A CURA DA MULHER DO FLUXO DE SANGUE

 


Mt.9.18-22/Mc 5..25-34

1.      A mulher do fluxo de sangue foi a pessoa que tocou na orla das vestes de Jesus.

2.      Ela pensou que poderia ser curada sem que Jesus a percebesse.

3.       A história da cura da mulher do fluxo de sangue está registrada nos três Evangelhos Sinóticos (Mateus 9:20-22; Marcos 5:25-34; Lucas 8:43-48).

4.      É interessante notar que o milagre sobre a mulher do fluxo de sangue ocorreu quando Jesus estava indo realizar outro milagre.

5.      Ele estava a caminho da casa de Jairo, cuja filha até então estava em estado terminal, quando essa mulher tocou suas vestes.

6.       Saiba também como foi a ressurreição da filha de Jairo.

QUEM ERA A MULHER DO FLUXO DE SANGUE?

1.      A Bíblia não registra o nome da mulher que tinha o fluxo de sangue.

2.      Tudo o que se sabe é que provavelmente ela era uma moradora da cidade de Cafarnaum.

3.      Antes de se encontrar com Jesus, ela já havia sofrido por doze anos de uma hemorragia.

4.      Alguns estudiosos entendem que o fluxo sanguíneo daquela mulher era constante; já outros entendem que a hemorragia não era necessariamente constante, mas certamente era frequente. Então periodicamente ela sofria com a perda excessiva de sangue.

5.      Seja como for, aquela hemorragia lhe deixava debilitava fisicamente.

6.      Além disso, o fluxo de sangue também a tornava impura segundo a Lei Mosaica (Levítico 15:19).

7.       Dessa forma, aquela mulher enfrentava uma série de privações religiosas e sociais.

8.      Ela jamais poderia ir ao Templo em Jerusalém.

9.      Tudo o que ela tocava também era visto como imundo.

10.     Diante da Lei Levítica, a cama em que ela dormia a cadeira em que ela se sentava, as coisas que ela usava e as roupas que ela vestia eram todas imundas.

11.     Qualquer um que tocasse a mulher do fluxo de sangue era considerado imundo.

12.    A Bíblia também diz que a mulher do fluxo de sangue havia procurado ajuda de todas as formas.

13.    Ela gastou tudo o que tinha com os médicos de sua época. Mas nenhum tratamento médico resolveu seu problema e sua saúde piorava cada vez mais ao longo dos doze anos (Marcos 5:25,26).

14.    Tudo isso indica a situação desesperadora daquela mulher.

15.     Nos últimos doze anos ela havia vivido na solidão, acompanhada da vergonha.

COMO A MULHER DO FLUXO DE SANGUE FOI CURADA?

1.      Jesus estava seguindo por um caminho em Cafarnaum cercado por uma grande multidão.

2.      Ele já havia curado muitas pessoas naquela região, então era natural que as pessoas o acompanhassem ali.

3.      A multidão era tão grande que acabava dificultando sua caminhada.

4.      Eram muitos esbarrões e Jesus caminhava apertado e com dificuldade.

5.      A mulher do fluxo de sangue viu em Jesus a oportunidade única de sua vida.

6.       Ela creu que se ao menos tocasse em suas vestes sua hemorragia seria estancada.

7.      Então ela veio por de trás da multidão e tocou na orla do vestido de Jesus, e imediatamente foi curada (Marcos 5:29).

8.      Mas a mulher do fluxo de sangue achou que poderia tocar em Jesus silenciosamente, ser curada e permanecer anônima.

9.      Por causa de sua condição, naturalmente ela não desejava se expor publicamente.

10.    Tão logo que tocou na orla das vestes de Jesus, a mulher entendeu que havia sido curada.

11.    Talvez por um instante ela provavelmente concluiu que Jesus nunca haveria de percebê-la.

12.    Porém, a mulher do fluxo de sangue estava enganada.

13.    Jesus sentiu que alguém havia lhe tocado de forma diferente.

14.    Por isso Ele perguntou: “Quem tocou nas minhas vestes?” (Marcos 5:30).

15.     Os discípulos acharam que a pergunta de Jesus não fazia sentido.

16.     Muitas pessoas estavam tocando o Mestre naquela multidão.

17.     Mas Jesus sabia que alguém lhe havia tocado não apenas com as mãos, mas principalmente com a fé.

18.    Aqui vale dizer que, como homem, Jesus de fato não sabia quem havia lhe tocado.

19.    Mas como Deus, Ele sabia que em resposta a um toque de fé, poder curador havia saído dele.

20.     natureza divina de Jesus testificou que o milagre havia ocorrido.

21.    A confissão da mulher que tinha um fluxo de sangue.

22.    Então a mulher que havia sofrido com o fluxo de sangue escutou a pergunta de Jesus e percebeu que Ele a procurava no meio da multidão.

23.    Ela entendeu que não poderia se esconder. Sua fé oculta seria revelada.

24.    A Bíblia diz que naquele momento a mulher se aproximou de Jesus temendo e tremendo, e lhe declarou toda a verdade.

25.     Aqui é preciso entender que aquela era uma situação embaraçosa para aquela mulher.

26.     De acordo com a cultura de sua época, era inapropriado que ela ficasse em evidência pública. Além disso, ela sabia que sua doença a tornava impura e ela não podia tocar em alguém.

27.    Então ela não sabia exatamente se Jesus iria repreendê-la por causa do que havia sido feito.

28.    Mas mesmo assim ela se prostrou diante de Jesus e lhe contou tudo.

29.     Provavelmente foi nessa hora que ela explicou o sofrimento que havia enfrentado por doze anos.

30.    Mas ao invés de repreendê-la, Jesus a confortou de forma amorosa.

31.     Ele disse: “Filha, a tua fé te salvou; vai-te em paz, e fica livre do teu mal” (Marcos 5:34).

32.    Com essas palavras Jesus não apenas garantiu que a saúde da mulher do fluxo de sangue havia sido restaurada, mas também restaurou sua vida social e religiosa.

33.    Agora aquela mulher poderia finalmente ir em paz.

  

      Pr. Capl. Carlos Borges (CABB)

sexta-feira, 14 de abril de 2023

A MENSAGEM PODEROSA

 


1 Co. 2.1-16

Introdução: Os coríntios exaltavam a sabedoria humana (capítulo 1). Em contraste, Paulo demonstrava que tanto o meio de salvação que Deus escolheu (a crucificação de Cristo 1:18-25) quanto o povo que Deus salvou (1:26-31) contradiz a sabedoria humana. No capítulo 2, Paulo mostra que Deus se revela somente através do Espírito; portanto, a sabedoria dos homens não pode chegar a conhecer Deus nem a aprender sua vontade.

 I A MENSAGEM DA CRUZ

1-Tema da Mensagem (1Co. 2.2).

1.      O Coração do Evangelho é o sacrifício expiatório de Cristo, o poder de Deus. (1 Co.1.18).

2.      Paulo contrasta sua mensagem mais simples e objetiva com as ideias mais complexas de outros mestres (por ex. Apolo e Cefas.).

3.      Deus escolheu uma mensagem simples que Paulo proclamou de modo direto.

4.      Ele não mostrou eloquência retórica, mas simplesmente declarou Cristo e sua crucificação.

5.      Muitos líderes religiosos até hoje procuram projetar uma imagem de ostentosa autoconfiança.

6.       Paulo mostrou humildade, sentindo sua inadequação diante da tremenda tarefa de proclamar a vontade do Senhor.

7.      Como um estudioso brilhante, Paulo poderia ter subjugado seus ouvintes com argumentos intelectuais.

8.      Em vez disso ele compartilhou a mensagem simples de Jesus Cristo, permitindo que o Espírito Santo guiasse suas palavras.

 2- Fundamentos da Pregação (1 Co. 3).

1.      Sua recusa a fascinar sua audiência com seu próprio encanto e cultura deixou a fé do povo repousando no Senhor e não nele mesmo.

2.      Ao compartilhar as Boas Novas com outras pessoas, devemos seguir o exemplo de Paulo e manter a nossa mensagem simples e básica.

3.      O Espírito Santo dará poder às nossas palavras e as usará para que o nome de Jesus seja glorificado. 

4.      Ninguém conhece o temor e o tremor dos ministros fiéis que são zelosos das almas com ciúme santo, e o profundo sentimento de sua própria fraqueza é a causa desse temor e tremor.

5.      Eles sabem o quanto são insuficientes, e ficam, portanto temerosos de si mesmo.

6.      A nossa impressão é que o Evangelho simples é incapaz de alcançar o coração de pessoas e que antes precisamos impressionar com nossa inteligência e capacidade.

7.      Paulo deixou claro que não foi a Corinto para impressionar seus ouvintes ou para criar um fã clube.

 3-Intervenção do Espírito (1 Co. 2-4, 5).  

1.      Deus escolheu uma mensagem simples que Paulo proclamou de modo direto.

2.      Ele não mostrou eloquência retórica, mas simplesmente declarou Cristo e sua crucificação.

3.      Muitos líderes religiosos até hoje procuram projetar uma imagem de ostentosa autoconfiança.

4.      Paulo mostrou humildade, sentindo sua inadequação diante da tremenda tarefa de proclamar a vontade do Senhor.

5.      Sua recusa a fascinar sua audiência com seu próprio encanto e cultura deixou a fé do povo repousando no Senhor e não nele mesmo.

6.      Espírito e de poder- Embora lidasse com essa modéstia e preocupação, Paulo falava com autoridade.

7.      Ele pregava  a verdade  de Cristo com simplicidade de palavras.

8.      Ele expressava a doutrina  da forma como o Espírito a entregava, e deixava que o Espírito,  com suas operações  externas por sinais e prodígios, e Sua influências internas no coração dos homens, demonstrasse a verdade e preparasse a recepção da mesma.

 II  MENSAGEM REVELADORA

1-A Verdadeira Sabedoria (1 Co. 2.7).

1.      De fato, a salvação de Deus é sábia.

2.      Sua sabedoria, contudo, continua desconhecida pela elite do mundo.

3.      Desde que a sabedoria de Deus não pode ser descoberta pelo raciocínio humano, nenhum homem pode jamais chegar a entender a vontade de Deus pelo seu próprio entendimento ou pesquisa.

4.      Ninguém pode saber o que estou pensando a menos que eu lhe diga.

5.      Do mesmo modo, ninguém pode conhecer a mente de Deus fora da revelação que Deus fez aos seus apóstolos através do Espírito.

6.      Deus não revelou apenas o conteúdo geral de sua mensagem, mas deu as próprias palavras da Escritura.

7.      Assim, podemos chegar, a saber, a vontade de Deus revelada pelo Espírito quando lemos o que os apóstolos e os profetas escreveram no Novo Testamento.

 2-O Mistério Revelado (1 Co. 2.7).

1.      Ensinamos ou proclamamos o plano sábio de Deus para a salvação das pessoas; tornamos conhecida a sabedoria divina em relação ao esquema da redenção humana.

2.      Este plano era de Deus, em oposição a outros planos que eram de seres humanos.

3.      O apóstolo não diz que a pregação deles era misteriosa, nem que a doutrina deles era ininteligível.

4.      Mas ele se refere ao fato de que essa sabedoria havia sido “escondida em um mistério” das pessoas até aquele momento.

5.      Mas depois foi revelada pelo evangelho. 

6.      Em outras palavras, ele não diz que o que eles declararam estava oculto em um mistério.

7.      Mas que vieram a conhecer a sabedoria divina que havia sido escondida da mente das pessoas. 

8.      A palavra “mistério” conosco é comumente usada no sentido daquilo que está além da compreensão; e é frequentemente aplicado a doutrinas que exibem dificuldades que não somos capazes de explicar.

9.      A palavra denota corretamente o que é “oculto” ou  aquilo que ainda não foi divulgado.

10.    E é aplicado àquelas verdades que até a revelação de Jesus Cristo foram ocultadas das pessoas.

11.    E que estavam ocultas sob tipos e sombras obscuras ou profecias, ou que haviam sido  ocultos totalmente e não reveladas logo desconhecidas para o mundo.

 3-Ignorância dos sábios (1 Co. 2.8).

1.      É incrível acreditar que se eles tivessem conhecido o Messias teriam o  crucificado.  

2.      Eles poderiam saber, mas não estavam dispostos a examinar as evidências.

3.      Eles esperavam um Messias diferente e não estavam dispostos a admitir as reivindicações de Jesus de Nazaré.

4.      Para esta ignorância, no entanto, não havia desculpa.

5.      Se eles não tinham um conhecimento completo, a culpa era deles.

6.      Jesus realizou milagres que atestavam completamente sua missão divina João 5:36João 10:25.

7.      Mas eles fecharam os olhos para essas obras e não estavam dispostos a se convencerem.

8.      Deus sempre dá às pessoas demonstração suficiente da verdade, mas elas fecham os olhos e não querem acreditar.

9.      Esta é a única razão pela qual eles não são convertidos a Deus e salvos.

 III MENSAGEM ESPIRITUAL

1-A Mensagem é Revelada (1Co. 2 9,10).

1.      Ao longo dos três primeiros capítulos de 1 Coríntio, o Apóstolo Paulo está falando sobre sabedoria.

2.       O Apóstolo Paulo apresenta um claro contraste em dois tipos de sabedoria: 

3.      A sabedoria do mundo e a sabedoria do Senhor

4.      Por um lado, o apóstolo escreve sobre a sabedoria dos sábios, que ele posteriormente descreve como a sabedoria deste mundo, sabedoria humana e a sabedoria dos homens.

5.      Essa sabedoria está enraizada nos humanos, isso nós podemos chamá-la filosofia humana, autossuficiência humana ou humanismo.

6.      A sabedoria de Deus é diferente

7.      Com isso, a sabedoria do Senhor esmaga o homem e faz a humanidade parecer tola quando se esforça para ser sábia ou inteligente sem o Senhor.

8.      A verdade é que Deus quer que sejamos pessoas sábias, que busquemos ter a sabedoria das coisas dEle.

 2- O Espírito Ensina (2.11-13)

1.      Pois não ignoramos seus artifícios (do nosso adversário) – conhecemos seus planos, pensamentos, esperteza, habilidade. 

2.      Não ignoramos o grande número de estratagemas que ele usa constantemente para nos ferir e destruir as almas das pessoas. 

3.      Ele é cheio de ardis.

4.      Paulo teve uma ocasião abundante para se familiarizar com os meios que havia usado para derrotar seus planos e destruir a igreja. 

5.      A igreja, em todos os momentos, foi sujeita à influência desses artifícios.

6.      Bem como de cristãos individuais. 

7.      E a igreja, portanto, assim como os cristãos individuais, deve estar constantemente em guarda contra essas armadilhas. 

8.      Mesmo os melhores e mais puros esforços da igreja são frequentemente pervertidos.

9.      Como no caso de administrar disciplina, para os piores resultados; e pela imprudência e falta de sabedoria.

10.    Pela frieza ou zelo superaquecido; pelas pretensões a grande pureza e amor à verdade; e por um espírito severo, severo e censurador.

11.     Satanás frequentemente tira proveito da igreja e avança em seus próprios desígnios sombrios e travessos.

 3-O Homem não Entende (1 Co. 2.14-16).

1.      Paulo contrasta o homem "natural" e o homem "espiritual".

2.      O homem "natural" é o que não aceita a revelação de Deus, a Bíblia.

3.      Seu horizonte é limitado pelas coisas da vida.

4.      Ele não pode conhecer Deus porque é somente através da palavra de Deus que uma pessoa pode chegar a entender qual é sua vontade.

5.      O homem "espiritual" ouve as Escrituras e confia no que Deus revelou.

6.      Enquanto as pessoas mundanas consideram tolo o homem "espiritual".

7.      Isso não importa; afinal, foram os sábios deste mundo que crucificaram o próprio Senhor da glória (2:8).

8.      A auto revelação direta de Deus, impossível de ser descoberta pelo engenho do homem, envergonha todas as tentativas de exaltar a sabedoria humana.

Pr. Capl. Carlos Borges (CABB).