quinta-feira, 24 de setembro de 2020

A SALVAÇÃO É PELA GRAÇA /CONSAGRAÇÃO A DEUS

 


              Ef.2.1-10

Introdução: O texto Bíblico apresenta a situação do homem antes da salvação (Velho homem).

 I – O HOMEM ANTES DA SALVAÇÃO ( Velho Homem)

(a) – Ele está  morto( espiritualmente) e comete delitos(crimes, atos contra a lei, violação moral)e pecados – Praticando  coisas que aos olhos de Deus é repugnantes.

 (b) – Anda segundo o curso deste mundo – Isto, é, praticando coisas que são peculiares aos sistema mundano – Egoísmo, avareza, presunção, ambição, pensa só em si mesmo, dá prejuízo aos ouros. Na verdade são pessoas que se acham acima dos demais.

 (c) – Andam segundo o príncipe deste mundo –Satanás, desde o começo foi ambicioso, ele queria o lugar de Deus –Ez.28.15-18.

 (d)- Provocou uma rebelião no céu, foi expulso do céu com os anjos rebeldes, Deus os expulsou e deixou de ser um anjo de luz, para se tornar um anjo das trevas, inimigo de Deus e do seu povo, hoje é chamado de  O Príncipe das Potestades.

 (e) – Hoje induz as pessoas(sem Cristo) a se rebelaram contra Deus, e com isso muitos estão perdendo a sua salvação.

  II O HOMEM DEPOIS DA SALVAÇÃO (Novo  Homem-2 Co.5.17).

 (a) – É filho da misericórdia de Deus –Recebe o perdão de seus pecados, torna-se nova criatura e filho de Deus por adoção (tem o mesmo direito do filho legitimo).

 (b) – É vivificado por Cristo – Isto, é, ele é vivificado pelo sacrifício de Cristo no Calvário.

 (c) – O novo homem – È  uma pessoa regenerada (transformada), conforme 2 Co.5.17).

 (d) Participa da natureza de Cristo(espiritual), é uma pessoa que não pratica  o mal, foge do pecado e suas aparências, não ofende ninguém, nem a Deus, ama o seu próximo, é uma raio de luz onde predomina as trevas.

 (e) – Glorifica a Deus no seu viver, fazendo o que Cristo fez, ajudando o seu próximo e glorificando a Cristo no seu  pensar, e em tudo e  aguarda ansiosamente a volta de Jesus.


                                                              CONSAGRAÇÃO A DEUS

 

Rm.12.1-5-  1-Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis o vosso corpo em sacrifício vivo, santo  e agradável  a Deus, que  é o vosso culto racional.

2-E não vos conformeis  com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que  experimenteis  qual seja  a boa, agradável e perfeita  vontade de Deus.

3-Porque, pela graça que me é dada, digo  a cada um dentre vós  que não saiba mais do que convém  saber, mas que saiba com temperança, conforme  a medida da fé  que Deus repartiu a cada um.

4-Porque  assim como em um corpo temos muitos membros, e nem todos os membros têm  a mesma operação, 5-assim nós  que somos  muitos, somos um só corpo em Cristo, mas individualmente  somos membros uns dos outro.

 

Introdução: O crente deve ter uma paixão  sincera por agradar a Deus, no amor, na devoção, no louvor , na santidade e no servir.

 

I A MENTE RENOVADA(v.2)

2-E não vos conformeis  com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que  experimenteis  qual seja  a boa, agradável e perfeita  vontade de Deus.

(a)-Muitas vezes queremos  superar um mau  habito.

(b)-As vezes tomamos a deliberação da abandonar um mal hábito, mas, acabamos a voltar a praticá-lo.

(c)- A nossa força de vontade, pois mais que nos esforcemos, não é o suficiente para obtermos êxito.

(d)-As vezes pensamos que o problema foi superado, mas, é pura ilusão.

(e)- E de repente, eis que o problema volta, e muitas vezes não teremos a mesma força para rechaça-lo, e nos tornamos refém do mal que achamos que havíamos superado ou vencido.

(f)-Esse tipo de experiência que alguns chamam de brecha da Santidade - é um hiato entre o que desejamos ser  e o que realmente somos ou deveríamos ser (Gl.5.16).

 

II LUTAS INTERNAS

(a) - Há uma batalha  dentro de nós  é a guerra entre o espírito e a carne.

(b) - Essa  guerra se evidência quando tentamos  superar um mal hábito e não conseguimos.

(c) - É a luta  que enfrentamos  quando nos sobrevém  pensamentos, ideias e atitudes  que nos parecem impossíveis de serem controladas.

(d) - É o conflito que sempre ocorre em nosso interior quando  nos sentimos  chamados a realizar  certas  tarefas, mas acabamos  batendo  em retirada, perseguidos por dúvidas e temores. 

 

III SANTIFICAÇÃO

(a) - Uma verdade que é  facilmente ignorada.

(b) - Nossa batalha travada  entre o espírito e a carne é importante  que saibamo  o que devemos fazer.

(c) - Porém igualmente  importnte  é  sabermos  o  não podemos fazer. Fl.2.13-Porque Deus é o que opera em vós tanto o querer como o efetuar, segundo  a sua boa vontade.

(d) - Neste versículo fala dos atos de Deus  que nós não podemos fazer, pois são da alçada  de Deus.

(e) - Nosso crescimento espiritual  resulta da operação conjunta  entre nós e Deus.

(f) - Pois qualquer tentativa nossa de tomar a nosso cargo um trabalho que não nos compete,  é erro grave.

(g) - É mais uma das mais astutas  artimanhas do inimigo de nossas almas é justamente  levar-nos  a nos  envolver com tais coisas  que estão completamente fora de nossa possibilidade  de realização.

 Pr. Carlos Borges (CABB)

terça-feira, 15 de setembro de 2020

A PESCA MARAVILHOSA

 


                                         Lucas 5:1-11

 

1-E aconteceu que, apertando-o a multidão, para ouvir a palavra de Deus, estava ele junto ao lago de Genesaré;
2-E viu estar dois barcos junto à praia do lago; e os pescadores, havendo descido deles, estavam lavando as redes.
3-E, entrando num dos barcos, que era o de Simão, pediu-lhe que o afastasse um pouco da terra; e, assentando-se, ensinava do barco a multidão.
4-E, quando acabou de falar, disse a Simão: Faze-te ao mar alto, e lançai as vossas redes para pescar.
5-E, respondendo Simão, disse-lhe: Mestre, havendo trabalhado toda a noite, nada apanhamos; mas, sobre a tua palavra, lançarei a rede.
6-E, fazendo assim, colheram uma grande quantidade de peixes, e rompia-se lhes a rede.
7-E fizeram sinal aos companheiros que estavam no outro barco, para que os fossem ajudar. E foram, e encheram ambos os barcos, de maneira tal que quase iam a pique.
8-E vendo isto Simão Pedro, prostrou-se aos pés de Jesus, dizendo: Senhor ausenta-te de mim, que sou um homem pecador.
9-Pois que o espanto se apoderara dele, e de todos os que com ele estavam por causa da pesca de peixe que haviam feito.
10-E, de igual modo, também de Tiago e João, filhos de Zebedeu, que eram companheiros de Simão. E disse Jesus a Simão: Não temas; de agora em diante serás pescador de homens.
11-E, levando os barcos para terra, deixaram tudo, e o seguiram.

Introdução: Esta belíssima Esta belíssima passagem nos mostra como foi à escolha dos primeiros discípulos sobre a ótica do Evangelho de Lucas, e como o Mestre dos Mestres Jesus Cristo começou a preparar aqueles que iriam continuar a sua Missão (obra)

 

I ASPECTO DO MILAGRE

1-Uma nova finalidade (Lc. 5.3).

1.      A principio, Jesus viu Pedro e André pescando em um barco à distância, mas esperou até que retornassem a terra.

2.      O outro barco pertencia a Zebedeu e a sues filhos.

3.      Jesus entrou no barco no barco que era de Simão, e pediu-lhe que o emprestasse para usar como um púlpito.

4.      Pediu-lhe (...) afastasse: Embora pudesse ordená-lo, ainda assim, por amor, Ele pediu que afastasse (o barco) um pouco da terra, o que dificultaria que o ouvissem; mas Jesus quis assim, para que pudesse ser visto melhor.

5.      Isso indica que Jesus tinha uma voz forte e que não tinha o desejo de favorecer a si mesmo.

6.      Também esse afastamento do barco, tinha um segundo objetivo, evitar a pressão da multidão, isso facilitaria que a multidão pudesse vê-lo melhor e ouvi-lo melhor sem a grande aglomeração e tumulto, sendo assim Ele pode sentar-se no barco e falar à multidão que estavam ávidas em ouvi-lo, inclusive os seus discípulos.

 

2-Uma pescaria frustrada (Lc. 5.5).

1.      Nada apanhamos: Mesmo aqueles que são diligentes em seu trabalho se decepcionam.

2.      Por que mandas: Embora tivessem trabalhado a noite inteira, ainda assim, se Jesus ordena, eles trabalharão novamente.

3.      Apesar de não terem apanhado nada, se Jesus ordena que lancem as redes, eles terão esperança de apanhar alguma coisa.

4.      Não podemos desistir abruptamente de nossos chamados apenas por não alcançarmos o sucesso esperado.

5.      Ministros do evangelho devem continuar lançando suas redes, mesmo se por muito tempo não apanharem nada.

6.      A pesca da noite costuma trazer bons resultados.

7.      Mas naquela noite, contudo, eles não haviam obtido sucesso.

8.      Na obra do Mestre, só obterem resultados satisfatório, se estivermos sob a orientação do grande Mestre, Jesus no barco, vai tudo bem, até uma simples pescaria (evangelização).

9.      Ninguém se vangloria das almas alcançadas, tudo é mérito de Jesus, sem Ele nada podemos fazer como ele mesmo disse: “Sem mim nada podeis fazer”.

 

10.    Nisso, deverão atentar e assegurar-se na Palavra de Jesus, que diz: “Porque mandas, lançarei a rede”.

 

3-A obediência (Lc. 5.5).

1.      A obediência e a chave do sucesso em qualquer trabalho na obra do Mestre.

2.      É digno de nota que o milagre não é percebido pela multidão.

3.      Apenas Pedro, Tiago e João estão cientes de que ali aconteceu um milagre (vv. 8-9).

4.       Eles são pescadores e sabem que aquela pescaria ultrapassou toda norma e experiência que tinham da profissão (5.5), Mateus e Marcos não registram o milagre.

5.       Para eles, tudo caminha normalmente: os pescadores estão na sua lida e Jesus os chama.

6.      Nos evangelhos os relatos de pesca e de peixes nos evangelhos estão sempre ligados com a missão de pregação dos discípulos, missão de trazer pessoas para o reino de Deus.

7.      A cena se dá no lago de Genesaré.

8.      Genesaré é outro nome dado para o mar da Galileia, também chamado de mar de Tiberíades.

9.      Trata-se de um lago de 21 km de comprimento por 11 km de largura, atravessado pelo rio Jordão. Por isso suas águas são doces.

10.    Ao lermos o texto, somos levados a olhar para o tema da vocação, do chamado para seguir a Cristo.

11.    A pesca é a imagem usada para tanto: “Vinde a mim e vos farei pescadores de homens,” não podemos esquecer, porém, que tudo aconteceu com a presença de Cristo.

12.    Para que haja a vocação precisamos da presença de Cristo.

13.    E precisamos muito mais da sua presença para exercer a missão que ele nos confiou, pois é uma missão dura, difícil, espinhosa e cheia de perigos.

 

 

II O QUE REVELA SOBRE JESUS

1-A mudança da pesca (Lc. 5.6).

1.      Provavelmente uma espécie tilápia, o único peixe grande na Galileia que se desloca em cardume.

2.      Cerca de 30 variedades de peixe vivem hoje no lago.

3.      A pesca foi muito além do que jamais havia sido visto antes, e por isso foi considerado um milagre.

4.      A quantidade de peixes era tão grande que não conseguiam levantar a rede, e precisaram fazer sinal aos companheiros em terra para que viessem ajudar.

5.      Mas Pedro disse: Porque mandas, lançarei a rede.

6.      -Pedro estava dizendo: Vou te obedecer; vou confiar em ti.

7.      - Amados, a obediência é melhor que o sacrifício.

8.      - Quando você obedece a Deus a benção é derramada.

9.      - A obediência a Palavra de Deus leva o crente a vitória.

10.    E, fazendo assim, colheram uma grande quantidade de peixes, e rompiam-se lhes a rede.

 

­2-A mudança do pescador (Lc. 5.8).

1.      Ausenta-te de mim: Não porque ele temia que os pesos dos peixes afundassem seu barco, mas porque era um homem pecador e acreditava ser indigno da graça da presença de Jesus em seu barco.

2.      Até mesmo os melhores homens são pecadores, e devem estar sempre prontos a reconhecer isso, especialmente diante de Jesus Cristo, pois a quem mais deveriam submeter-se, senão para aquele que veio para salvar os pecadores?

3.      Quando Pedro deixou de confiar na sua própria experiência e na sua própria sabedoria, ele escutou a Jesus, e o resultado foi surpreendente!

4.      Apanharam tantos peixes que as redes estavam prestes a se romper (5:6).

5.       Por causa da enorme quantia de peixes, Pedro e André pediram a ajuda de seus sócios, Tiago e João (5:7).

6.      E quando estes vieram, encheram os dois barcos “a ponto de quase irem a pique”! (5:7)

7.      O trabalho importantíssimo de pregar o evangelho ao mundo não terminou com a morte de Jesus e seus apóstolos.

8.      De fato, Jesus disse que a morte e a ressurreição dele eram apenas etapas no plano de Deus para a salvação.

9.      Uma outra etapa necessária seria a pregação destas boas novas “a todas as nações, começando de Jerusalém” (veja 24:44-47).

10.    Portanto, este trabalho continuará até que o Senhor volte. Então, o que aprendemos daquele dia sobre a pregação do evangelho?

 

3-A Mudança de Missão (Lc. 5.10).

1.      Ser “pescador de homens” exige uma mudança de “profissão” (5:10-11).

2.       Não obstante os que fazem para ganhar a vida, cristãos deveriam ter como profissão principal lançar a rede do evangelho.

3.       Quando fazemos compras, devemos lançar a rede (evangelizando os funcionários, e pessoas ao redor).

4.      Na escola, no trabalho, ou no lazer, devemos lançar a rede, “de sorte que somos embaixadores em nome de Cristo, como se Deus exortasse por nosso intermédio” (2 Coríntios 5:20).

5.      Não temas: “Não deixe que isso te assuste”.

6.      Pescadores de homens: Apanhando-os com as redes do evangelho.

7.      E esse será grande exemplo do poder de Deus e de Sua graça para com eles (discípulos) e esse será um milagre ainda maior

 

III ENSINAMENTOS

1-Distancia x proximidade (Lc. 5.8).  

1.      Jesus disse: “Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado” (Mateus 28:19-20).

2.       Assim, cristãos não são pessoas que aprenderam todos os pormenores da doutrina de Cristo.

3.       Cristãos são pessoas que, ao ouvirem o evangelho de Jesus, se submetem a obedecê-lo em tudo.

4.       As pessoas convertidas no dia de Pentecostes, por exemplo, pouco sabia das doutrinas específicas dadas à igreja.

5.      Afinal, muitas destas doutrinas ainda não haviam sido reveladas.

6.      Portanto, após mostrarem seu arrependimento e serem batizadas, estas pessoas recém-convertidas “perseveravam na doutrina dos apóstolos...” (Atos 2:37-42). 

 

2-Fracasso x Sucesso (Lc. 5.9).

1.      O sucesso da pescaria após a ordem de Jesus de lançar as redes ao mar foi avassalador; dois barcos ficaram cheios a ponto de afundar.

2.       A confissão de Pedro indica que ele reconheceu a obra de Deus por intermédio de Jesus.

3.      Pedro, na condição de pecador, não merecia estar na presença de Jesus, pois este era santo.

4.      Jesus não afasta o pecador que reconhece sua condição miserável.

5.       Ele aceita o pecador confesso e oferece a esta pessoa uma oportunidade de reconciliação com Deus.

6.       Então, manda o ofensor perdoado executar a obra do Senhor.

7.      No caso de Pedro, este seria um pescador de homens, ou seja, resgataria os homens do perigo do pecado.

 

3- Benção x Abençoador (Lc. 5.11).

1.      Em vez de levarem os peixes ao mercado, para tirar o melhor proveito da situação, os discípulos deixarem tudo e seguiram a Jesus.

2.      Eles estavam mais ansiosos para servirem aos de Cristo do que a seus próprios interesses.

3.      Eles partiram para seguir a Cristo, quando alcançaram um sucesso que jamais haviam alcançado antes.

4.      É gratificante quando nossas riquezas aumentam e somos tentados a colocar nosso coração nelas, mas deixemos tudo para servirmos a Jesus.

         Pr. Carlos Borges (CABB)

sexta-feira, 4 de setembro de 2020

DOM DE PROFECIA E ORDEM NO CULTO


1 Co. 14.1-40
Introdução: Os coríntios tinham muitos problemas relacionados com o uso dos dons espirituais. Em resposta, Paulo observou que os dons eram temporários, durando até completar a revelação do Novo Testamento (13:8-13). Ele também lhes disse como usar esses dons durante a era na qual eles ainda estavam em vigor.


I DOM DE PROFECIA
1- Incentivado a buscar(1 Co.14.1)
1.      Tudo para edificação (14:1-19). A meta das reuniões cristãs tinha sido sempre a edificação, o desenvolvimento espiritual dos irmãos.
2.       A profecia edificava os coríntios porque ensinava, consolava e exortava.
3.       Mas falar em línguas (i. e., em outras línguas) nos cultos em Corinto não edificava porque somente Deus e a pessoa que falava sabiam o que estava sendo dito.
4.       O único modo pelo qual falar em línguas estrangeiras poderia edificar os coríntios era se alguém as traduzisse para a língua que falavam; de outro modo era como uma trombeta soando uma advertência ininteligível, inútil.
5.       Paulo não estava "rebaixando" as línguas porque ele não podia falá-las; ele podia.
6.       Mas sabia que as reuniões da igreja fortaleceriam os irmãos somente quando os presentes entendessem a linguagem que estava sendo falada.



2-As línguas edificam quem fala (1 Co.14.2)
1.      O dom de falar  em línguas( idioma desconhecido) era uma preocupação da igreja coríntia  porque o uso desse  dom causava desordem na adoração.
2.      Falar em línguas é um dom legítimo do Espírito Santo, mas os crentes  coríntios  o estavam usando como um sinal de superioridade  espiritual, e não como um meio de alcançar a unidade espiritual.
3.      Os dons espirituais somente são benéficos quando usados  adequadamente, visando ajudar todos os membros da igreja.
4.      Não devemos  exercitá-los somente para nos sentirmos bem.
5.      Paulo fez varias observações referente a falar em línguas: 1- Um dom espiritual de Deus (14.2); 2-É um dom desejável, embora não seja um requisito da fé (12.28-31) ; 3- É menos importante do que a Profecia e o ensino (14.4).
6.      Embora o próprio Paulo falasse em línguas, enfatizava a Profecia, porque  esta beneficia a igreja inteira, enquanto falar em línguas  beneficia principalmente o locutor(quem fala).
7.      A adoração  pública deve ser compreensível e edificante para a igreja como um todo.


3-As Profecias edifica a igreja ( 1 Co.14.3)
1.      Paulo logo de inicio nos da a impressão de colocar as coisa em uma balança, onde parecia que os irmão daquela igreja, estavam buscando com muito zelo muitos dons, sendo que deveriam, buscar ou seguir com mais zelo, o amor, a caridade.
2.       E que colocado todos os dons numa balança, o principal para o crescimento da igreja não era o “falar em línguas”, mas o “profetizar”.
3.      v.3 -Mas o que o que profetiza  fala aos homens  para edificação, exortação e consolação1Co.14.3).
4.      O que mais traz honra para o ministro é aquilo que mais causa  a edificação da igreja e não o que demonstra  seus dons para a uma maior vantagem  pessoal.
5.      Ele age em uma esfera estreita quando  visa a si mesmo, porém, o seu espírito  e caráter  aumenta em proporção à sua utilidade, quer dizer, sua própria  intenção  e esforço par ser útil.
6.      Paulo prefere que o cristão coríntio exerça este dom no meio dos coríntios, em vez de falar língua estranha, por meio do qual o cristão simplesmente edifica-se a si mesmo.
7.      Profetiza é maior [...] anão ser que também interprete.
8.      Quando for interpretado, o dom de falar línguas será proveitoso para a igreja.


II MAIS UTIL NO CULTO
1-Profecia é mais útil (1Co.14.5)
1.      Paulo na sua didática traz algumas considerações que devemos observar no nosso tempo, os tempos mudam, mas, não a Palavra de Deus.
2.      A preocupação de Paulo tem sentido, pois muitos que tiveram o dons de falar em línguas estavam usando esse “beneficio espiritual” para se colocaram acima dos demais.
3.      Este tipo de procedimento, não ajuda a obra de Deus, mas cria instabilidade espiritual, com porfias (pessoas que se acham mais espirituais), divisões (grupos partidários), e outras situações que faz o povo de Deus perder sua visão do reino de Deus.
9.      A igreja não é  não é um Reality Show( onde são mostradas as realidades de cada pessoa no cotidiano), onde as pessoas se reúnem para mostrar suas “ qualidades pessoas” ou seus “ conceitos pessoas.”
10.    Entenda que Paulo sabia que o dom de falar em língua estranha com Deus edificava a pessoa que falava.
11.     Paulo não queria que uma única pessoa crescesse espiritualmente dentro da igreja.
12.    Ele queria que a igreja crescesse como um todo.
13.    Muito ao contrário do que vemos hoje em dia, onde, pessoas com mais dons ou com alguns dons específicos, tem todas as opções de crescimento enquanto que outros são mantidos na total obscuridade por toda a vida.
14.    Paulo sabia que a verdadeira obra de Deus era a edificação de uma igreja forte e um igreja forte era forma por um povo forte espiritualmente e não por meia dúzias de pessoas  “cheias de dons”.

2-Linguagem com interpretação ( 1 Co. 14.13-15)
1.      A meta das reuniões cristãs tinha sido sempre a edificação, o desenvolvimento espiritual dos irmãos.
2.       A profecia edificava os coríntios porque ensinava, consolava e exortava.
3.       Mas falar em línguas (i. e., em outras línguas) nos cultos em Corinto não edificava porque somente Deus e a pessoa que falava sabiam o que estava sendo dito.
4.       O único modo pelo qual falar em línguas estrangeiras poderia edificar os coríntios era se alguém as traduzisse para a língua que falavam.
5.      De outro modo era como uma trombeta soando uma advertência ininteligível, inútil.
6.      Todavia, falar em línguas humanas estrangeiras, sem que houvesse interpretação, também seria um tipo de oração dirigida a Deus e não ao povo, uma vez que "ninguém o entende" e em espírito, fala mistérios.
7.      Essa expressão admite duas interpretações: (1)   Até mesmo aquele que fala não entende o que está dizendo. (2)   Essa frase deveria ser traduzida como "no Espírito", enfatizando a inspiração divina que envolve a pronúncia de mistérios.

3-Prova da Presença de Deus ( 1 Co 14.25)
1.      O modo como os coríntios falavam em línguas não ajudava ninguém.
2.      Os crentes não entenderam o que estava sendo dito( o que  as pessoas estavam falando).
3.      Os incrédulos pensavam que as pessoas que falavam em línguas eram loucas.
8.      Falar em línguas deve ser um sinal para os incrédulos como foi em At.2.
9.      O falar em línguas deve ser acompanhado do dom de interpretação.
10.    Dessa forma os incrédulos serão convencido de uma realidade espiritual e motivados a progredir na fé cristã.
11.    Neste ponto, Paulo passa da discussão teológica para a aplicação na congregação.
12.     Tendo mostrado que o fato de eles falarem em línguas tinha valor limitado para a igreja e ainda era prejudicial a ela, Paulo mostra vividamente o que o modo desordenado de falarem em línguas estava causando aos incrédulos.
13.     Toda vez que a igreja se reunia, os indoutos ou infiéis participavam da reunião, e os coríntios estavam falando em línguas (possivelmente sem interpretação), esses cristãos pareciam loucos.
14.    No entanto, quando esses não cristãos ouviam os cristãos profetizarem na congregação, a mensagem os convencia, de modo que, lançando-se sobre seu rosto, eles adoravam a Deus.

III ORDEM NO CULTO
1-Participação de todos. (1 Co.14.26
1.      Paulo, agora, apresenta aos coríntios um exemplo de como deveria ser conduzida a reunião de uma igreja local.
2.       Se cada um de vós trouxer para o culto a habilidade especial que Deus vos deu e tudo for feito para edificação, a igreja como um todo será beneficiada.
3.       Salmo, provavelmente, refere-se a um salmo cantado do Antigo Testamento (compare com Cl 3.16; Ef 5.19).
4.       E muito provável que o ensino consistisse de uma apresentação de alguma verdade do Antigo Testamento ou ensinamento dos apóstolos.
5.       Embora o apóstolo tenha procurado cortar o excesso, ele ainda reconhece que havia um lugar apropriado para o dom de línguas (tem língua) com interpretação.
6.      Aquele que recebe uma revelação pode ser o profeta que fala a palavra de Deus (v. 29-32).

2-Participação com Ordem (1 Co.14.27,28)
1.      O apóstolo apresenta algumas diretrizes que tinham por objetivo manter o dom de línguas sob controle e, não obstante, permitir ao Espírito de Deus usar o dom por meio da igreja.
2.      Ele limita a três o número de manifestações desse dom em uma reunião da igreja e diz que elas devem ser em ordem (por sua vez), e cada uma dessas manifestações deve ser interpretada.
3.       Antes de falarem em línguas, eles precisam ter certeza de que há algum intérprete ou de que quem fala em línguas irá interpretar (compare os versículos 5 e l3 ).
4.      Se não houver intérprete, esteja calado. 
5.      Se ninguém é capaz de interpretar o que é dito, então, quem fala línguas não deve falar.
6.      A palavra grega usada para calado (sigao) significa não dizer nada.

3-Decência e ordem (1 Co.14.28-40)
1.      Por mais benéfico que seja profetizar, até aqui Paulo procura ordenar a atividade.
2.      Há pouco tempo em um culto e há muito a ser feito.
3.      Os outros julguem indica que ninguém, nem mesmo uma pessoa exercendo um dom da graça, está isento de julgar a igreja (1 Co 6.5; 11.29,31).
4.      Esse julgamento poderia ser feito pelos outros profetas presentes.
5.      Revelada, sem dúvida, mostra que profetizar é mais do que consideramos pregar ou falar sobre os textos das Escrituras.
6.      Assemelha-se à profecia do Antigo Testamento, na qual Deus dá a revelação a um servo para que ele a entregue ao povo de Deus.
7.      Cale-se o primeiro é similar à admoestação no versículo 28 com relação a quem fala em línguas.
8.       Quem fala em línguas não deve interromper o outro.
9.      Todas as coisas devem ser feitas com ordem (v. 40).
 Pr. Carlos Borges (CABB)