quarta-feira, 29 de junho de 2022

INJUSTIÇA SOCIAL, PACIÊNCIA E ORAÇÃO DO JUSTO

                                                          Tg. 5.1-22

Introdução: Em Tiago 5, os ricos injustos são alertados sobre o juízo de Deus que recairá sobre eles, por explorarem ao pobre e não se importarem com seu sofrimento. Não devemos desanimar diante dos sofrimentos da vida. É necessário mantermos a esperança e a paciência, esperando com expectativa a volta de Jesus Cristo.

 

I AS INJUSTIÇAS SOCIAIS

1-Riquesas Oriundas da corrupção (Tg.5.2)

1.      O ouro e a prata de vocês enferrujaram, e a ferrugem deles testemunhará contra vocês e como fogo lhes devorará a carne.

2.      Vocês acumularam bens nestes últimos dias.

3.      Vejam o salário dos trabalhadores que ceifaram os seus campos, e que vocês retiveram com fraude, está clamando contra vocês.

4.      O lamento dos ceifeiros chegou aos ouvidos do Senhor dos Exércitos.

5.      Vocês viveram luxuosamente na terra, desfrutando prazeres, e fartaram-se de comida em dia de abate.

6.      Vocês têm condenado e matado o justo, sem que ele ofereça resistência.

7.      O amor ao leva ao mal (1 Tm.6.10)

8.      Os lideres cristãos precisam de dinheiro para viverem com as suas famílias.

9.      Os missionários precisam do dinheiro para ajudá-los a divulgarem as Boas Novas.

10.    As Igrejas ( templos) precisam de dinheiro para fazerem a obra de Deus eficazmente.

11.    Esta é uma advertências para todos os cristãos que são tentados a adotar padrões  mundanos, ao invés de dos padrões de Deus ( Rm.12.1,2).

 

2- Tesouros injustos (Tg.5.3)  

1.      Suas riquezas não estão simplesmente oferecendo uma vida longa e confortável  nos últimos dias, mas sim, um testemunho  da sua ganância.

2.      Porém, nesse s últimos dias(Hb.1.2 ; 1 Pe.1-20), vem o dia derradeiro, o dia do Juízo de Deus.

3.      Tiago condena os ricos por viverem como se esta vida fosse tudo o que há para se viver e como se Cristo não fosse voltar.

4.      A Palavra de Deus  tem repetidas vezes adverte conta essa atitude.

5.      É fácil pensar que tais palavras  não se aplica a nós, porque sempre há alguém mais rico e mais ganancioso.

6.      Deus condena as riquezas mal adquiridas e mal empregadas.

7.      Que em nossos bolsos possam entrar milhões e bilhões, mas jamais em nossos corações.

8.       Não devemos ter medo de administrar os recursos que Deus nos concede e devemos fazê-lo com temor e reverência santa a Deus.

 

3-O Clamor dos Trabalhadores (Tg. 5.4)

1.      No entanto, Tiago generaliza que os ricos são suscetíveis às tentações de explorar os pobres ou ignorar as legítimas necessidades deles.

2.       Aqueles que não são caridosos promovem a opressão.

3.       Eles irão receber severo castigo de Deus (Lc 6.24).

4.      Conseguir riqueza de modo pecaminoso, como aquela que foi acumulada por negar aos trabalhadores o salário digno, não é bênção.

5.      Em vez disso, é um motivo para ser julgado por Deus.

6.      O que dizer de políticos e filhos de políticos importantes que da noite para o dia se tornaram milionários?

7.       Sítios, apartamentos tríplex, jatinhos, mordomias, favores, presentes, reformas absurdas, palestras milionárias, movimentações de dinheiros e capitais de forma ilícita, como tudo isso pode ser assim esquecido sem a devida mão da justiça executando seu dever?

8.      Essa é uma violação da lei de Deus – vs. Tg 5.5 – relacionada ao salário dos trabalhadores.

9.      O salário não deve apenas ser pago, mas deve ser pago em dia (Lv 19.13; Dt 24.14-15).

10.     Violar isso ou roubar dos pobres é mesmo uma tremenda afronta.

11.     Quando o governo rouba milhões e milhões, mesmo bilhões para favorecimento de sua corja e rede de larápios não estão roubando dos pobres e os condenando a uma vida miserável e sem estrutura?

II  OS EXEMPLOS  DE PACIÊNCIA

1-O exemplo do lavrador (Tg.5.7)

1.      Dos vs. 7 aos 11, Tiago pede paciência.

2.      Tiago pediu paciência como outra demonstração de sabedoria proveniente de Deus.

3.      Os santos devem exercitar paciência enquanto aguardam a prometida vindicação de Deus do seu povo.

4.       Deus prometeu acabar com a injustiça neste mundo (Lc 18.1-8).

5.      Esse versículo 9 de que o juiz está às portas reflete um sentido urgente da iminente vinda de Cristo.

6.      Ele reforça a esperança do Novo Testamento pelo retorno de Jesus, o qual virá no final dos tempos.

7.      Tiago também poderia ter em vista a proximidade radical do julgamento que espera todas as pessoas, pois todos comparecerão diante do juiz para prestar contas.

8.       Veja o vs. 3, onde Tiago mencionou os "últimos dias".

 2-O exemplo dos Profetas (Tg. 5.10)

1.      Exemplo de paciência nos momentos de sofrimento As Escrituras Sagradas trazem o exemplo dos profetas Zacarias (2Cr 24.20-21; Lc 11.51), Urias (Jr 26.20-23), Jeremias (Jr 20.1-2; 38.6) e Daniel (Dn 6.1-28), entre outros. Ver também Mt 5.12; 23.29-31; At 7.52; Rm 11.3; Hb 11.36-38.

2.      Tomai, meus irmãos, os profetas – isto é, em suas provações e perseguições.

3.      Para encorajá-los ao exercício da paciência, ele os aponta para o exemplo daqueles que trilharam o mesmo caminho espinhoso diante deles.

4.       Os profetas eram em geral uma raça de homens muito perseguida; e o argumento em que o apóstolo se baseia em seu exemplo é este.

5.      Que, se os profetas foram perseguidos e julgados, pode-se esperar que outros homens bons sejam também julgados.

6.      Que eles demonstraram tanta paciência em suas provações como um modelo para nós.

7.      Um exemplo de sofrimento – ou seja, eles nos mostraram como os males devem ser enfrentados.

8.      Os fiéis devem se convencer disso, de que são felizes quando, por vários problemas, são provados pelo Senhor.

 3-O Exemplo de Jó (Tg.5.11)

1.      No verso 11 Tiago continua, agora usando o exemplo de Jó: Como vocês sabem, nós consideramos felizes aqueles que mostraram perseverança”. Vocês ouviram falar sobre a perseverança de Jó e viram o fim que o Senhor lhe proporcionou.

2.      “O Senhor é cheio de compaixão e misericórdia.”.

3.      Encontramos aqui algumas verdades maravilhosas da Palavra de Deus.

4.       Tiago diz que felizes são os perseveram.

5.       O vocábulo significa considerar-se feliz, bendito, bem-aventurado.

6.       Moo diz que esta bem-aventurança “é a aprovação e recompensa objeti­vas e inalteráveis de Deus”.

7.        Da mesma forma que Deus recompensou a fidelidade dos profetas e do próprio Jó, assim também promete recompen­sar aqueles que permanecem firmes nas tribulações.

8.      É importante, entretanto, destacar aqui que Tiago não está dizendo que a paciência no sofri­mento sempre resulta em recompensa com prosperidade material.

 III LOUVOR E ORAÇÃO DO JUSTO

1-Sobre o juramento (Tg.5.12)

1.      Tiago 5: 12Mas acima de tudo, juro que não – Por mais provocado.

2.       Os judeus eram notoriamente culpados de juramentos comuns, embora não tanto pelo próprio Deus como por algumas de suas criaturas.

3.       O apóstolo aqui proíbe esses juramentos, bem como todos os juramentos em conversas comuns.

4.       É muito observável como o apóstolo solenemente introduz esse mandamento de todas as coisas, não juro; como se ele tivesse dito: tudo o que você esquecer, não esqueça disso.

5.       Isso demonstra abundantemente a horrível iniquidade do crime.

6.       Mas ele não proíbe fazer um juramento solene perante um magistrado

7.      Nem por qualquer outro juramento – Nomeadamente, ilegal ou desnecessário; mas seja o seu sim, e o seu não, não.

8.      Deixe o seu discurso ser confirmado com uma afirmação ou negação; e não use afirmações mais altas no discurso comum.

9.      Mas deixe suas palavras permanecerem firmes; e o que quer que você diga, tome cuidado para torná-lo bom.

10.    Para que você não caia em condenação – Exponha-se aos julgamentos de Deus.

 2-Exortação acerca da oração (Tg.5.13)

1.      Muitos não tem a mínima noção do poder da oração, mas não é qualquer oração, é oração com fé.

2.      Quando oramos com fé Deus faz sinais e maravilhas, pois sabe que o nosso coração está inteiramente confiante nEle.

3.      Lendo este trecho da bíblia Tiago nos aconselha a orar pelos doentes para que a oração da fé os salve o doente.

4.      E também nos orienta a confessar nossos pecados uns aos outros e orar uns pelos outros para sermos curados.

5.      Então entendemos que devemos confessar nossos pecados uns aos outros não para sermos envergonhados ou julgados uns pelos outros, mas para que possamos nos ajudar em oração.

6.      A fim de conseguir de Deus a cura do pecado ( que é uma doença da alma).

3-Elias um exemplo de oração (Tg.5.17,18)

1.      A Palavra também diz na segunda parte do verso 16 que a oração do justo (íntegro, de conduta irrepreensível, que anda segundo a justiça).

2.      É poderosa e eficaz, então nunca devemos subestimar nossa oração se tivermos um coração justo perante a Deus.

3.      Basta oramos com fé que grandes coisas irão acontecer, Ele é Fiel.

4.      Veja o que diz no livro de Salmos capítulo 66.17-20: “A Ele clamei com a boca; Ele foi exaltado pela minha língua. Se eu no coração contemplara o pecado, o Senhor não me teria ouvido; mas na verdade, Deus me ouviu e atendeu à voz da minha oração.” 

5.      O salmista reconhece que se ele em seu coração estivesse guardado iniquidade o Senhor não teria o ouvido.

6.      Ou seja, mais uma vez aprendemos que a oração de quem tem um coração justo perante a Deus é poderosa e eficaz.

7.      Muitas das vezes questionamos a Deus o porquê de nossas orações não serem atendidas, mas não paramos para analisar o nosso interior.

8.      Será que temos fé o suficiente ou mal terminamos de orar e já estamos reclamando daquilo que apresentamos ao Senhor como se não fosse acontecer?

9.      Tiago diz nos versículos 17 e 18: “Elias era homem humano e estava sujeito às mesmas paixões que nós, mas orou com fervor para que não chovesse, e durante três anos e seis meses não choveu sobre a terra.  E orou outra vez, e o céu deu chuva, e a terra produziu o seu fruto.” .

10.    Deduzimos que ele teve muita fé, pois orou com fervor e sabemos por nossas experiências que normalmente quem faz esse tipo de oração é porque tem muita fé, aquela fé que “transborda” de tão fervorosa.


 Pr. Capl. Carlos Borges (CABB)

 

sexta-feira, 24 de junho de 2022

COMO CONTRAR A LÍNGUA E REGISTIR AO DIABO

 

Tg.3.1-18

Introdução: Nesta lição estudaremos temas de grande relevância para a igreja: O tropeço na Palavra, o poder  da língua, a sabedoria que vem de Deus, como  devemos  resistir  às paixões  e desejos  que causam intrigas, como resistir a influência do nosso adversário-mor e resisti-lo na jornada de nossa vida com Deus.

I OS CUIDADOS  COM A LÍNGUA

1-  O Duro juízo para os mestres (Tg.3.1)

1.      Em Tiago 3, há um ensino poderoso sobre a língua.

2.      As nossas palavras podem edificar sonhos fantásticos, assim como pode destruí-los.

3.      Tiago nos ensina sobre o mundo de maldade e pecado que há escondido em um órgão tão pequeno, e sobre o nosso dever de dominá-lo.

4.      Não devemos usar a boca como fonte de bênção e maldição.

5.      Ela deve ser apenas, fonte de bênção. Uma fonte limpa!

6.      Ele encerra Tiago 3, falando sobre a diferença entre a sabedoria terrena e a sabedoria do alto.

7.      Uma se comporta de maneira carnal, egoísta, insensata, destrutiva.

8.       A outra é muito superior! Pacífica, espiritual, amorosa e promotora da união.

9.       “O modo pelo qual você se comunica reflete o fato de que é um filho ou uma filha de Deus.

10.    Uma linguagem limpa e inteligente é evidência de uma mente brilhante e sadia.

11.     A boa linguagem que eleva, incentiva e elogia as pessoas convida a companhia do Espírito para estar com você.

 2-A Língua é como um fogo (Tg.3.6)

1.      E a língua é um fogo – nesse sentido, produz um “incêndio” ou uma grande conflagração.

2.      Produz uma perturbação e uma agitação que podem ser comparadas com a conflagração geralmente produzida por uma faísca.

3.      Um mundo de iniquidade – Um pequeno mundo de maldade em si.

4.       Essa é uma frase muito expressiva e é semelhante a uma que costumamos empregar, como quando falamos de uma cidade como sendo um mundo em miniatura.

5.      Queremos dizer com isso que é um epítome do mundo; que tudo o que existe no mundo é representado lá em pequena escala.

6.      Portanto, quando se fala da língua como “um mundo de iniquidade”, significa-se que todos os tipos de males que existem no mundo são exibidos lá em miniatura.

7.      E que mal existe, que não pode ser originado ou fomentado pela língua?

8.      O que mais há, que com tanta propriedade, possa ser representado como um pequeno mundo de iniquidade?

9.       Com todo o bem que faz, quem pode estimar a quantidade de mal que causa?

10.    Quem pode medir os males que surgem do escândalo, da calúnia, da profanação, do perjúrio, da falsidade, da blasfêmia, da obscenidade e da inculcação do erro pela língua? 

 3-A Dupla Função da Língua (Tg.3.10)

1.      Da mesma boca procede bênção e maldição – O significado aqui pode ser, ou que da boca do homem duas coisas opostas procedem sair A bênção e a maldição.

2.      Não se referindo ao mesmo indivíduo, mas a pessoas diferentes; ou, pela boca do mesmo indivíduo.

3.      Ambos são verdadeiros; e ambos são igualmente incongruentes e errados.

4.       Nenhum órgão deve ser dedicado a usos tão diferentes, e a boca deve ser empregada para dar expressão apenas àquilo que é justo, benevolente e bom.

5.       É verdade, porém, que a boca é dedicada a esses empregos opostos; e que, enquanto uma parte da raça a emprega para fins de louvor, a outra a profere maldições.

6.       Também é verdade para muitas pessoas que, uma vez, elogiam seu Criador e, em seguida, com o mesmo órgão, caluniado e difamador, e insultam seus semelhantes.

 IIA SABEDORIA QUE VEM DO ALTO

1-A verdadeira Sabedoria (Tg. 3.13)

1.      Quem entre vós é sábio e tem conhecimento?

2.      Mostre suas obras pelo seu bom procedimento, em humildade de sabedoria.

3.      Mas não vos orgulheis, nem mintais contra a verdade, se tendes inveja amarga e sentimento ambicioso no coração.

4.      Essa não é a sabedoria que vem do alto, mas é terrena, animal e demoníaca.

5.      Pois onde há inveja e sentimento ambicioso, aí há confusão e todo tipo de práticas nocivas.

6.      Mas a sabedoria que vem do alto é, em primeiro lugar, pura, depois pacífica, moderada, tratável, cheia de misericórdia e de bons frutos, imparcial e sem hipocrisia.

7.      O fruto da justiça semeia-se em paz para aqueles que promovem a paz.

8.      Em Tg 3.13, lemos uma pergunta: “Quem entre vós é sábio e tem conhecimento?”.

9.      A reposta vem na sequência: “Mostre suas obras pelo seu bom procedimento, em humildade de sabedoria”.

10.    Observa-se que ser “sábio” significa ter um “bom procedimento”.

11.     O adjetivo “bom” ou “condigno” (ARA) (gr. kalos) significa “bonito de olhar, excelente em sua natureza e características”.

12.    O sábio é aquele que tem um comportamento admirável.

13.    A sabedoria se expressa em nossos relacionamentos pessoais.

14.    Sábio é aquele que se relaciona bem com as pessoas.

15.    Não à toa, Tiago volta a falar sobre sabedoria imediatamente depois de falar sobre o poder da língua (Tg 3.1-12). 

2-A Sabedoria Terrena (Tg.3.15)

1.      “Esta não é  a sabedoria que desce do alto(Deus); antes é terrena(pecaminosa), animal e demoníaca.

2.      A  amarga inveja e o sentimento faccioso são inspirados pelo nosso adversário.

3.      É fácil  sermos atraídos por desejos  errados devido às pressões  da sociedade, e, às veze, até  mesmo devido a cristãos bem intencionados.

4.      Se não forem bem entendidos e trabalhados, conselhos  como “Faça valer os seus direitos”, “Persiga seus objetivos”, Fixe metas elevadas”, podem nos levar  à cobiça e à competividade destrutiva.

5.      Buscar a sabedoria  de Deus nos livrará da necessidade de nos compararmos  as outros.

6.      Assim como cobiçarmos aquilo que eles têm.

7.      A inveja é o “zelo no interesse” por alguma coisa.

8.      É um zelo que produz “fúria de indignação”.

9.      O invejoso fica bravo pelas conquistas dos outros.

10.     Não consegue se alegrar com aqueles que se alegram.

11.   Saul é o exemplo de alguém invejoso. Depois que Davi venceu Golias, as mulheres entoavam um cântico que deixou Saul furioso.

3-A Sabedoria que vem do Alto (Tg.3.17)

1.      A primeira qualidade da sabedoria alistada, a castidade ou pureza, é especialmente essencial, sendo necessária antes de quaisquer das outras poderem realmente existir.

2.       O coração precisa ser puro.

3.       O cristão que tiver sabedoria celestial rejeitará o mal sem hesitação.

4.       Por exemplo, Jesus rejeitou imediatamente uma proposta bem-intencionada de Pedro.

5.      Não teve de cogitar ou avaliar a ideia. (Mat. 16:21-23)

6.      O mesmo se deu na sua reação às tentações de Satanás. (Mat. 4:1-10)

7.       José viu o perigo da proposta da esposa de Potifar.

8.       Ela o faria pecar contra Deus, e, por isso fugiu imediatamente, quando ela tentou impor-se a ele. (Gên. 39:9, 12)

9.      O instrutor precisa primariamente desta qualificação, não importa quantas outras qualidades boas tenha.


 III RESISTINDO AO DIABO

1-A Origem das Disputas (Tg.4.1)

1.      Em Tiago 4, aprendemos qual é a raiz das guerras, discussões, desentendimentos e intrigas que há na humanidade, são os desejos malignos do coração.

2.      Tiago adverte que se formos dominados por eles viveremos em guerra.

3.       Só não temos o que desejamos por dois motivos: 1. Não pedimos a Deus, 2. São pedidos que Deus não pode atender.

4.      Tiago aprofunda a ideia de relacionamento, compromisso e intimidade com Deus.

5.      Ele nos mostra o que é necessário para se achegar a Deus de forma real e sincera.

6.      Não devemos julgar o próximo.

7.      Não somos juízes da Palavra de Deus, apenas observadores.

8.      Por isso, nosso comportamento deve ser de união e respeito mesmo quando discordamos em alguns pontos.

9.      Por fim, Tiago fala sobre a expectativa do dia de amanhã.

10.     Não podemos nos gloriar nele, pois ele não existe ainda.

11.     Devemos nos gloriar no Senhor e na esperança de que o “amanhã” virá por causa da sua graça.

  

2-Com Colocar  Diabo para correr (Tg. 4.7)

1.      Como resistir ao Diabo? Sujeite-se a Deus!

2.      A resposta para essa pergunta está bem clara no próprio texto.

3.       Perceba que antes de o escritor bíblico dizer “resisti ao diabo, e ele fugirá de vós”, ele diz: “Portanto, sujeitai-vos a Deus”.

4.       Isso significa que a única maneira possível de resistir ao diabo é se sujeitando a Deus.

5.      Esse versículo faz parte de um texto em que Tiago fala sobre a importância da sabedoria divina na vida cotidiana do cristão (Tiago 3:13-5:11).

6.      A sabedoria que vem do alto é indispensável para o crente enfrentar as provações que possam surgir.

7.       Então ele contrapõe a sabedoria divina e a sabedoria terrena.

8.       A sabedoria divina é pura, pacífica e misericordiosa.

9.       Já a sabedoria terrena é invejosa, animal e demoníaca (Tiago 3:13-18).

10.    Nesse ponto Tiago trata especialmente da provação dos conflitos entre os irmãos (Tiago 4:1-10).

11.     Então dentro desse contexto ele exorta: “Sujeitai-vos a Deus, resisti ao diabo, e ele fugirá de vós”.

 3-Se Deus Quiser (Tg.4.13)

1.      A carta de Tiago é muito prática. Tiago não deixa dúvida(enrola).

2.       É considerado Provérbios do Novo Testamento.

3.       Várias aplicações práticas e diretas são encontradas nela.

4.      É considerado Provérbios do Novo Testamento.

5.      Várias aplicações práticas e diretas são encontradas nela.

6.      A referência que temos na carta é sobre os judeus da dispersão.

7.      Esta descrição é bastante ambígua, mas serve para dizer que a carta era direcionada a judeus dispersos que agora acreditavam em Jesus e constituíam a Igreja.

8.      A carta está completamente envolvida do espírito e figuras do judaísmo.

9.      Com certeza, aqueles que a leriam teriam essa familiaridade com o Antigo Testamento.

10.    No trecho que lemos, Tiago se propõe a falar da brevidade da vida e como precisamos confiar em Deus.

11.     Fica claro que ele responde uma pergunta que todos nós já fizemos alguma vez: o que é a vida?

12.    Tiago aponta três coisas erradas que muitas pessoas cometem e três coisas que precisamos viver para desenvolver a dependência de Deus.1º-independência de deus; 2º-o desejo insaciável de possuir; 3º-a falta de consciência da brevidade da vida

 Pr. Capl. Carlos Borges (CABB)