quarta-feira, 27 de janeiro de 2021

A CONQUISTA DE JERICÓ

 


Js.6.1-27

Introdução: No capítulo anterior, o início desta parte foi a manifestação teofania de Deus a Josué e Deus falando a ele como falou a Moisés. Josué era o novo Moisés ou aquele que o substituía na missão de conduzir o povo na Terra Prometida. Tivemos a travessia do Jordão de forma espetacular, causando espanto em todas as nações e vizinhanças, a circuncisão de todo o povo de Israel.

 I A VITÓRIA PROMETIDA POR DEUS

1-As Muralhas de Jericó (Js.6.1)

1.      Agora veremos a invasão de Jericó, também conhecida pela interpretação de seu nome de Cidade da Lua, talvez por que houvesse alguma entidade ou prática religiosa relacionada a este astro.

2.      A cidade estava totalmente fechada, lacrada, ninguém entrava, nem saia justamente por causa de Israel e eles já sabiam que algo muito terrível estava por acontecer.

3.       Raabe já tinha tomado a iniciativa de sua parte e colocado o sinal que tinha combinado com aqueles dois espias e abrigado ali em sua casa toda a sua família e todos os seus bens.

4.      Com certeza, ela não pensou em si mesma ou fora egoísta.

5.      Antes teve o cuidado de juntar ali os seus familiares e aqueles que ela quis salvar.

6.       Interessante a história desta mulher cheia do Espírito Santo, agindo debaixo no temor de Deus, diante de um povo todo entregue ao mundo e ao pecado.

7.      Foi neste momento que Deus entrega para Josué a estratégia da conquista de Jericó e ela – a estratégia - todinha construída em torno da arca da aliança de Deus.

 2-Deus Promete a Vitória (Js.6.2)

1.      No capítulo anterior, o início desta parte foi a manifestação teofania de Deus a Josué e Deus falando a ele como falou a Moisés.

2.      Josué era o novo Moisés ou aquele que o substituía na missão de conduzir o povo na Terra Prometida.

3.      Tivemos a travessia do Jordão de forma espetacular, causando espanto em todas as nações e vizinhanças, a circuncisão de todo o povo de Israel.

4.      A celebração da primeira páscoa na nova terra e, no primeiro dia imediato à colheita do primeiro dia, depois da ceia, a interrupção do pão celestial que os alimentou por 40 anos.

5.      Agora veremos a invasão de Jericó, também conhecida pela interpretação de seu nome de Cidade da Lua, talvez por que houvesse alguma entidade ou prática religiosa relacionada a este astro.

6.      A cidade estava totalmente fechada, lacrada, ninguém entrava, nem saia justamente por causa de Israel.

7.      Eles já sabiam que algo muito terrível estava por acontecer.

8.      Raabe já tinha tomado a iniciativa de sua parte e colocado o sinal que tinha combinado com aqueles dois espias e abrigado ali em sua casa toda a sua família e todos os seus bens.

 3-Deus dá Estratégia (Js.6.4)

1.      Foi neste momento que Deus entrega para Josué a estratégia da conquista de Jericó e ela – a estratégia - todinha construída em torno da arca da aliança de Deus.

2.       Não havia sentido algum nessa estratégia e ela envolvia dar voltas na cidade e na última volta uma volta sêxtupla, finalizando com gritos e ai a muralha da cidade seria destruída.

3.      Qual estrategista terrestre pensaria numa estratégia maluca dessas?

4.      Deus nos parece com bastante senso de humor e nos ensina aqui tantas lições importantes para quando estamos diante de obstáculos aparentemente intransponíveis.

5.      Nós fomos feitos para a glória de Deus e somente em Deus – somente em Deus - nos locupletamos!

6.      Não adianta nada o esforço, o trabalho, a luta, a conquista quando o objetivo não é darmos glórias a Deus e sim obter a conquista em si.

7.      A maior de todas as muralhas, aquela que fazia separação entre nós e Deus.

8.      Foi vencida e derrubada pelo Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.

9.       Ela era a muralha do pecado que nos afastava de Deus e nos impedia de termos hoje uma vida abundante e próspera diante do Senhor.

10.    Por meio de seu sangue foi destruída essa barreira e hoje com ousadia podemos nos achegar ao trono da graça para acharmos ocasião em tempo oportuno.

 II O POVO OBEDECE

1- Josué Obedece a Deus (Js. 6.6)

1.      É por isso que Deus requer de nós, hoje, a fé nele e em sua obra redentora.

2.      Os que não têm fé, antes insistem em permanecer na incredulidade, Deus diz que para estes não há paz e, portanto, não podem entrar em seu descanso.

3.       “E vemos que não puderam entrar por causa da sua incredulidade.” (Hb 3:19).

4.      Em outro trecho bíblico, constatamos que a fé foi a principal responsável pela queda da muralha de Jericó.

5.      “Foi a fé que pôs abaixo as muralhas de Jericó, depois que o povo de Israel tinha andado ao redor delas durante sete dias, como Deus lhes ordenara.” (Hb 11:30).

6.      Que fé poderosa!

7.      O texto bíblico é claro ao dizer que foi a fé e a obediência às instruções claras de Deus que pôs abaixo as muralhas de Jericó.

8.      Pode-se ainda ver no texto que ela caiu por igual, permitindo a sua invasão por todos os seus flancos.

9.      As muralhas de Jericó não eram quaisquer muralhas, pelo contrário, enormes (Js 6:1).

10.    Suas principais características eram: a cidade de Jericó ocupava uma área aproximada de uns 32 km quadrados.

11.     Era protegia por muros altos de quase 10m de altura por cerca de 6m de largura, divididos em dois.

12.     O primeiro de uns dois metros de espessura e o interno de uns 4m de espessura, sendo que entre um e o outro muro havia uns 5m.

13.    Dizem que as sentinelas, soldados que montavam guarda em cima dos muros, podiam ser avistados de longe.

14.     Era realmente, na época, uma cidade inexpugnável, colossal.

 2- O Povo Obedece a Josué (Js.6.8)

1.      Fé e obediência!

2.      As nossas armas não são carnais.

3.       Não foi usado dinamite, pólvora, bombas, nem foram realizadas reuniões, estratégias militares, políticas, mas tão somente a fé e a obediência.

4.      “Porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas, sim, poderosas em Deus, para destruição das fortalezas.” (2Co 10:4)”. Deus prometeu a vitória e o povo creu e obedeceu.

5.      A vitória foi grande e o temor e o terror caíram sobre os habitantes da vizinhança.

6.      É de se notar que o povo israelita estava cansado e já peregrinava no deserto por 40 anos e agora para conquistar Canaã surge em seu caminho uma cidade fortaleza como essa!

7.      Se não tivessem aprendido a lição no deserto que os fez peregrinar tanto tempo: um ano para cada dia, quando chegassem em Jericó teriam desfalecido.

8.      No entanto, não recuaram, nem murmuraram, mas obedeceram, cantaram louvores e a vitória foi grande.

9.      Diante do obstáculo da muralha, Josué, não usou meios humanos para rompê-la.

10.    Antes, confiou cabalmente em Deus.

11.    Depois que Israel fez tudo o que Deus ordenou, a muralha ruiu e o povo pôde conquistar a cidade.

3-Raabe e família serão salvas (Js.6.17)

1.      Depois da queda e da invasão, Raabe não somente foi salva como prometido, mas toda a sua casa formada de sua parentela e de todos os seus bens e pertences.

2.      Salvação completa para Raabe.

3.      Não há muralhas em nossas vidas que não possam ser rompidas pela fé!

4.       Rompa as muralhas da tua vida pela fé!

5.       Se uma tão imensa muralha foi derrubada pela fé dos israelitas.

6.      Que estavam sob o comando de Josué porque Deus tinha um propósito específico na vida deles.

7.      Quanto mais em nossas vidas cujo próprio Senhor se animou a morrer por nós nos dando sua própria vida?

8.      Não tenha medo de romper as muralhas que estão diante de ti! Mas vença-as seguindo as orientações de Deus.

 III A VITÓRIA ACONTECE

1-A queda dos muros (Js. 6.20)

1.      Vemos que ali estava a Arca de Deus, carregada pelos levitas, o que era um símbolo da presença do Senhor entre o Seu povo.

2.      Mas dois ingredientes especialmente não podiam faltar: a obediência e a fé.

3.      Tomaram a cidade A muralha caiu, e, provavelmente, matou uma abundancia de pessoas, possivelmente as sentinelas que estava na muralha vigiando o movimento do povo de Israel, e outras pessoas que provavelmente estavam por perto da mesma.

4.      Em 1 Rs. 20.30, lemos a respeito de milhares de pessoas mortas pela queda de um muro, o qual eles confiavam para defesa, mas provou ser a sua destruição, assim foi com Jericó.

5.      A queda da muralha deixou os habitantes de Jericó tão consternados que não tiveram força nem ânimo para oferecer qualquer resistência aos invasores ( os israelitas).

6.      Assim tornaram-se presas fácil para a espada de Israel.

7.      Eles viram quão inútil foi fechar as portas para um povo que tinha o Senhor  sobre sua cabeça (Mq.2.13-Subirá diante deles o que abrirá o caminho; eles romperão, e entrarão pela porta, e sairão por ela; e o rei irá adiante deles, e o Senhor à testa deles.

 2-Maldição sobre a Cidade (Js.6.26)

1.      Então proferiu Josué este juramento: Maldito seja diante do Senhor quem tentar reconstruir esta cidade de Jericó! Será ao preço do seu primogênito que lhe lançará os primeiros fundamentos, e será à custa do último de seus filhos, que lhe porá as portas! Josué 6:26.

2.      E Josué os ajustou naquele tempo – Parece que ele havia recebido sugestões de Deus de que essa cidade idólatra deveria continuar um monumento do desagrado Divino.

3.      Então tendo convocado os príncipes e anciãos do povo, ele os vinculou com um juramento de que deveriam nunca reconstruir essa cidade.

4.      E então, na presença deles, pronunciou uma maldição sobre a pessoa que deveria tentar.

5.       As ruínas desta cidade seriam uma prova permanente, não apenas do desagrado de Deus contra a idolatria, mas também do milagre que ele operara em favor dos israelitas.

6.      E por essas razões, Deus desejou que não fosse reconstruída.

7.      No entanto, ele deixou os homens para a operação de seu próprio livre arbítrio e registrou a penalidade que aqueles que devem pagar e que devem desobedecê-lo.

8.      Jericó é condenada à desolação perpétua, e uma maldição é proferida sobre o homem  que, em qualquer momento a partir  de então, se oferecesse para construí-la Josué os esconjurou, isto, é, os anciões  e o povo de Israel, não só por seu próprio  consentimento –proibindo a si  e á sua descendência de reconstruir essa cidade.

 3-A Fama de Josué (Js. 6.27)

1.      Era o Senhor com Josué – Tudo isso engrandeceu a Josué e elevou o seu respeito.

2.      Isso o fez não só aceitável para Israel, mas também formidável para os cananeus, pois demonstrou  que Deus  estava com ele  de uma forma verdadeira.

3.      A Palavra do Senhor estava com ele, e assim os caldeus, e até o próprio Deus.

4.      Nada aumenta mais a reputação de um homem, nem o engrandece tão verdadeiramente, como ter as evidencias  da presença de Deus  em sua vida.

5.      Deus era com Josué (Js 6.27) e, por isso, falou com ele, mostrou qual era o seu propósito, disse que o abençoaria, mas também disse quais eram as responsabilidades dele: conhecer a Lei do Senhor, praticá-la e proclamá-la (Js 1.8).

6.      Se quisermos Deus conosco e em nosso favor, precisamos aprender e obedecer a Palavra do Senhor.

    Pr. Carlos Borges (CABB)

 

sexta-feira, 22 de janeiro de 2021

A TRAVESSIA DO JORDÃO


Josué 3.1-17 – 4.19-24

Introdução: Em Josué 3 vemos que mais uma vez Deus abre as águas para que o seu povo passe por elas a pé enxuto, mas desta vez foi no rio Jordão, no período da cheia.

O que vê aqui, de maneira bem prática, é a confirmação da liderança de Josué e o cuidado de Deus com o Seu povo, mesmo sem a presença de Moisés.

 I  ANTES DA TRAVESSIA

1-A Arca da Aliança (Js.3.3)

1.      Levantou-se, pois, Josué (...) e vieram até o Jordão -  Eles ainda não sabiam como teriam  de atravessar  o rio  e não eram capazes de atravessá-lo de modo  comum; todavia, eles seguiram  com fé, pois fora dito(Js.1.11) que atravessariam .

2.      Embora as dificuldades  sejam previstas, temos de continuar no caminho de nosso dever, confiando em Deus para nos ajudar a atravessá-lo quando chegarmos  ás dificuldades .

3.      Dependemos da suficiência divina nas coisas para as quais  não somos capazes.

4.      Josué os liderou  nesta marcha .

5.      Aqui, Josué estabeleceu  um bom exemplo para os oficiais subordinados a ele e ensinou-os a levantar cedo, e( ensinou isso) a  todos os que estão  em cargos públicos, sobretudo para comparecer  continuamente ao seu devido lugar.

6.      Não ameis o sono, para que a pobreza não venha sobre ti.

 2- A Santificação (Js.3.5)

1.      Santificai-vos – Nenhum  deles poderia aproximar-se  em um raio de 940 metros da Arca.

2.      Eles devem  expressar  seu respeito terrivelmente e reverente a esse  símbolo da presença de Deus, para  que não seja gerado desprezo.

3.      A proibição de aproximar-se  era aceitável  naquela dispensação de trevas, escravidão e terror; mas agora, por intermédio de Cristo, temos acesso com ousadia.

4.      Embora numa escala menor, aquele milagre era muito importante para dar confiança aquela geração de continuar seguindo a direção do Senhor.

5.      O desafio deles agora era especialmente maior, pois, finalmente eles confrontariam nações e inimigos maiores e mais poderosos.

6.      O que vamos ver daqui em diante, é o poder de Deus atuando na vida desses israelitas e fazendo grandes coisas neles e através deles.

7.      Precisamos ter claro em nossa mente, que a dependência de Deus é o segredo para conquistar grandes coisas e viver uma vida extraordinária.

 3-As instruções (Js.3.9)

1.      Palavra do Senhor, vosso Deus – Ele exige atenção: “Vem a mim todo aquele que consegue  ouvir-me e, antes  que sejas  as obras, ouve as palavras  do Senhor, teu Deus, para que  possas  compará-las juntas, e elas possam ilustrar uma às outras”  

2.      Ele ordenou  que se santificassem  e chamou-os para ouvir a Palavra de Deus, que é o meio mais comum de santificação(  Jo. 17.17).

3.      Se acharmos que sozinhos conseguiremos, vamos perder tempo e ser derrotados, mas se com o coração sincero formos submissos ao Senhor.

4.       Ele nos apontará caminhos cada vez mais incríveis.

5.      De manhã bem cedo Josué e todos os israelitas partiram de Sitim e foram para o Jordão, onde acamparam antes de atravessar o rio.

6.      Três dias depois, os oficiais percorreram o acampamento, e deram esta ordem ao povo.

7.       Quando virem a arca da aliança do Senhor, o seu Deus, e os sacerdotes levitas carregando a arca, saiam das suas posições e sigam-na.

 II DURANTE A ATRAVESSIA

1-O Jordão transbordava (Js.3.15)

1.      Cada pessoa chamada por Deus tem uma trajetória que necessita ser trilhada dentro daquilo que fora estabelecido por Deus.

2.      Josué  ao iniciar a sua carreira ministerial iniciou a sua maratona em guia os israelitas à terra prometida, até concretizar aquilo que o Senhor estabeleceu para o seu ministério, para isso foi necessário ele enfrentar os desafios para que os milagres acontecessem.

3.      O rio Jordão nasce nos montes do antilibano, a oeste do monte Hermon.

4.      O rio dirige-se para o sul passando pelo mar da Galiléia, e finalmente deságua no mar Morto, ele não é navegável, há varias características desse rio, o que lhe torna sem igual no mundo.

5.      É um rio que fica no nível mais baixo do mar, é o principal da terra Santa, é o maior rio perene da Palestina e tem uma extensão à cerca de 320 km.

6.      No seu total, seu curso vai de 70m,acima do nível do mar e 396m, abaixo do nível do mar.

7.      Ele se tornou um rio conhecido no mundo inteiro por alguns acontecimentos milagrosos, como o machado flutuar nos dias de Elizeu, a cura do general  do exército Naamã, e outro que marcou a história da humanidade, o batismo de Jesus.

 2- As águas pararam (Js.3.16)

1.      Quando, pois, o povo desmontou o acampamento para atravessar o Jordão, os sacerdotes que carregavam a arca da aliança foram adiante.

2.      (O Jordão transborda em ambas as margens na época da colheita.) Assim que os sacerdotes que carregavam a arca da aliança chegaram ao Jordão e seus pés tocaram as águas.

3.      A correnteza que descia parou de correr e formou uma muralha a grande distância, perto de uma cidade chamada Adã, nas proximidades de Zaretã; e as águas que desciam para o mar da Arabá, o mar Salgado, escoaram totalmente.

4.      Passou o povo defronte de Jericó – Adã e Sartã se localizavam a cerca de 32 km rio acima de Jericó.

5.      As águas  acima  pararam, colocam-se  em pilha , e correram  de volta , não se espalharam e sim congelaram.

6.      As águas do outro lado dessa barragem invisível corriam naturalmente, e desprenderam-se deixando  o fundo  do rio seco, é provável, enquanto se amontoavam  para cima.

7.      Quando eles atravessaram o mar Vermelho, as águas  eram uma  parede dos dois lados, mas aqui  estava apenas do lado  direito.

8.      Embora a aposição à salvação do povo de Deus tenha  todas as vantagens imagináveis, Deus pode  e irá vencer.

9.      E assim o povo atravessou o rio em frente de Jericó.

 3- A Travessia pelo Poder de Deus (Js. 3.17)

1.      Os sacerdotes que carregavam a arca da aliança do Senhor ficaram parados em terra seca no meio do Jordão, enquanto todo o Israel passava, até que toda a nação o atravessou pisando em terra seca.

2.      Um sinônimo para o termo seco é encontrado em Josué 4.22, bem como em Êxodo 14.16,22,29, em que se faz referência à terra seca do fundo do mar Vermelho. Esta travessia do Jordão foi similar à transposição do mar Vermelho.

3.       O milagre aconteceu de forma tão efetiva em ambos os casos que os israelitas cruzaram as águas pisando em chão seco, e não na lama ou em lugares rasos.

4.      A arca foi instituída para mostrar que o mesmo poder  que separou as águas manteve-as enquanto necessário.

5.      Se a presença divina a qual a Arca simbolizava, não fosse a sua segurança, as águas  teriam  voltado em cima deles e sepultariam-os.

6.      Em tempo de perigo, os  ministros  devem  ser exemplo de coragem  e confiança na bondade divina.

 III APÓS A TRAVESSIA.

1-Memorial no meio do Jordão( Js. 4.9)

1.      Foram levantadas 12 pedras no meio do rio Jordão, no lugar onde estavam os pés dos sacerdotes levavam a Arca da Aliança.

2.      Elas foram amontoadas em uma pilha alta  ou em uma coluna, de modo que a parte  superior pudesse ser vista acima da água quando o rio estivesse baixo.

3.      É possível que tenha havido duas pilhas de pedras memoriais, uma erguida pelo povo nos bancos do rio Jordão (v. 8) e uma levantada por Josué no meio do rio (v. 9), a qual seria visível com o nível de água baixo.

4.      Entretanto, o texto hebraico da primeira parte do versículo 9 (Levantou Josué também doze pedras) sugere que a atividade descrita aqui aconteceu mais cedo, e poderia ser melhor traduzido como levantara Josué também doze pedras.

5.       Assim, deduzimos que ele ergueu as pedras no Jordão antes de o povo cruzá-lo, e, então, após a travessia, as pessoas teriam levado as pedras para fora do rio (v. 5,8) e as teriam erigido na outra banda do Jordão.

6.      É por isso que o versículo 8 estabelece que as pessoas pegaram as pedras do meio do Jordão, pois sugere que estas foram as pedras que Josué ergueu lá (v. 9).

 2-Os Efeitos da Travessia (Js.4.14)

1.      Apressou-se o povo e passou.

2.      Esta expressão serve como um lembrete, considerando que as referências bíblicas de Josué 3.17 e 4-1 já haviam estabelecido que a travessia fora terminada.

3.      O propósito é olhar para trás e refletir sobre a obediência do povo.

4.      Os sacerdotes que estavam parados no solo seco no meio do rio (Js 3.17) finalmente puderam atravessá-lo com a arca. Isso prefigura a passagem mais detalhada acerca da saída dos sacerdotes da água no versículo 18.

5.      Os homens das tribos da Transjordânia fizeram exatamente como Moisés lhes tinha dito, isto é, agiram em obediência direta às instruções que Moisés dera quando Israel ainda estava nas planícies de Moabe (Nm 32.20-22; Dt 3.18-20).

6.      O número total de guerreiros de Rúben, Gade e metade de Manassés foi 40 mil, muito inferior ao listado em Números 26, onde se afirma que só os rubenitas somavam 43.730 pessoas (Nm 26.7).

7.      Explica-se: os 40 mil mencionados em Josué 4.13 representavam, provavelmente, uma porção dos guerreiros das três tribos.

8.      Já em Números 26, englobavam-se as mulheres, as crianças e os idosos.

9.      Este trecho bíblico começa e termina fazendo referências a Moisés.

10.    Mostra como este profeta estava relacionado a Josué e ratifica a condição merecida do seu sucessor como novo líder.

11.     A ênfase dos versículos é sobre a importância da obediência de todos às palavras de Deus e aos líderes de Israel.

 3-Memorial em Gilgal(Js.4.20)

1.      A travessia do Jordão se deu no dia dez do mês primeiro, isto é, no mês de Nissan (Abibe), o que corresponde a março/abril.

2.       Este era um dia importante porque coincidia com o dia em que se separava o cordeiro (Êx 12.3).

3.      Isso prefigura a observância da Páscoa em Josué 5.10, no décimo quarto dia do mês, quando o animal era, de fato, sacrificado (Êx 12.6,18).

4.      A localização de Gilgal é incerta.

5.       O lugar ficava em algum ponto a leste de Jericó, no vale do Jordão.

6.      Em Gilgal, os israelitas celebraram vários cerimoniais religiosos, incluindo a circuncisão e a Páscoa (cap. 5).

7.       Lá também foram erguidos um santuário e um altar para Deus (Js 9.23,27).

8.       As pedras que os israelitas trouxeram do rio Jordão foram erguidas permanentemente em Gilgal.


         Pr.Carlos Borges(CABB)