domingo, 30 de janeiro de 2022

OS DIAS DE NOÉ

 

Gn.6.1-22

Introdução: Gênesis 6 fala da corrupção do gênero humano. Um estudo bíblico de Gênesis 6 revela a escalada do pecado na humanidade. Após a Queda de Adão, o homem se tornou totalmente depravado. Esse capítulo também registra o anúncio do dilúvio sobre a terra.

 A GERAÇÃO DO DILUVIO

1-Eram Duas Linhagem (Gn.6.2)

1.      Os quatro primeiros versículos de Gênesis 6 mostra a degradação da humanidade por completo.

2.      Ao mesmo tempo em que a humanidade crescia o pecado também se multiplicava.

3.      Esses versículos também são considerados por muitos como os mais difíceis de interpretar em todo o livro de Gênesis.

4.       Isso porque eles fazem referência à união entre os filhos de Deus e as filhas dos homens e falam também de gigantes e valentes que habitavam a terra.

5.      Sobre isso, existem basicamente três possibilidades de interpretação.

6.      A interpretação cristã tradicional identifica os filhos de Deus como sendo os descendentes da linhagem piedosa de Sete.

7.      Esses homens acabaram se misturando com os descendentes da linhagem de Caim.

8.      As antigas interpretações judaicas identificam os filhos de Deus como sendo anjos.

9.       Nesse caso então alguns anjos supostamente tiveram relações com mulheres fazendo aumentar ainda mais o pecado.

10.    Portanto, bons intérpretes tem sugerido que a melhor possibilidade seria uma combinação entre as outras duas interpretações.

11.    De acordo com essa perspectiva, Gênesis 6 oferece um desfecho da história das linhagens. 

12.    Gênesis 4 mostra a linhagem ímpia de Caim.

13.     Gênesis 5 mostra a linhagem piedosa de Sete em contraste com a linhagem de Caim. 

 2-Um Sinal da Vinda de Cristo (Gn.6.5)

1.      Diante do cenário caótico da humanidade dominada pelo pecado, Gênesis 6 diz que Deus se arrependeu de ter criado o homem (Gênesis 6:6).

2.      Esse arrependimento de Deus deve ser interpretado corretamente.

3.      A Bíblia claramente diz que Deus é imutável e jamais muda seu pensamento e propósito (cf. Números 23:19; 1 Samuel 15:29; Salmos 33:11; Isaías 46:10; Malaquias 3:6; Tiago 1:17).

4.      Na verdade no que acontece em Gênesis 6 é o uso de uma linguagem antropopatia (atribuição de qualidades humanas aos deuses, aos seres vivos e aos objetos).

5.       Isso significa que o autor de Gênesis descreve Deus em termos da experiência humana de conhecimento e emoção.

6.       Então esse “arrependimento” não pode ser entendido como idêntico ao arrependimento humano.

7.      O que Gênesis 6 faz é mostrar que o pecado do homem desagradou profundamente a Deus, e que a humanidade foi totalmente culpada pelo juízo sobreviria sobre ela (Gênesis 6:7).

 3-Tempo Final (Gn.6.3)

1.      Ainda assim, sabemos que há anjos que não guardaram o seu principado, mas deixaram a sua própria habitação (Jd 1.6).

2.      Deus não os perdoou.

3.       Ele os entregou às cadeias da escuridão, ficando reservados para o Juízo (2 Pe 2.4).

4.       Sendo seres espirituais (com capacidade de transfigurar-se e de possuir corpos), pode ser que os anjos caídos tenham assumido a forma humana e casado com as filhas dos homens.

5.      O que significou uma ruptura tão grande na ordem estabelecida pelo Senhor que provocou o julgamento do mundo por Ele por meio do Dilúvio. 

6.      O motivo dessa decisão ( o homem está) incorrigivelmente corrompido, carnal, e sensual.

7.      Essa é a natureza corrompida  e a inclinação da alma à carne, que se opõe às aspirações  do Espírito e tornam-nas ineficazes.

8.      Ninguém perde as aspirações  do Espírito, senão aqueles  que as rejeitaram.

9.      O tempo da paciência e da abstenção (recusar em agir) de Deus em relação aos pecadores  maliciosos, às vezes, é longo, mas sempre se limita: esse período de interrupção da sentença não significa perdão.      

 II NOÉ

1-Alvo da Graça (Gn.6.8)

1.      Noé, porém, achou graça aos olhos do Senhor. 

2.      Noé era distinto do resto do mundo, e havia uma peculiar marca  de honra  sobre ele.

3.      Quando Deus se desagradou  do restante do mundo, Ele favoreceu a Noé.

4.      Por se um bom homem, o Senhor o descobriu e sorriu sobre ele.

5.      Noé se tornou um vaso de misericórdia de Deus.

6.      Ele o fez maior e mais honrável do que todos os gigantes daquela época, que se tornaram homens poderosos e homens renomados.

7.      Em Noé ter achado favor ante Deus residiu a esperança de toda a história humana subsequente.

8.       Afinal, a esperança de recomeço não foi apenas para um homem e sua família que não participaram da maldade de seus dias, mas também para Deus com relação à humanidade.

9.      A palavra graça em hebraico [chen] vem de um radical [chanan] que significa desviar ou parar (daí a ideia de desviar a ira, ser misericordioso, mostrar favor, benevolência).

10.    Graça é o condescendente e imerecido favor de uma pessoa superior para com uma inferior.

2- Justo e Integro (Gn.6.9) 

1.      Noé era varão justo e reto em suas gerações e, como Enoque, Noé andava com Deus.

2.       O termo justo  ser justificado] diz respeito a um bom relacionamento de Noé com Deus.

3.       E o termo reto assinala que Noé também era íntegro — o que conduz à ideia de maturidade e completude.

4.       Já a expressão em suas gerações assinala que Noé viveu desta maneira entre seus contemporâneos, que eram tão perversos que Deus teve de destruí-los. 

5.      Tivemos as gerações do homem; agora estamos limitados a Noé, porque ele está em paz com Deus.

6.      E agora é a cabeça e o representante daqueles que estão na mesma relação abençoada.

7.      A narrativa, portanto, pela primeira vez, se limita formalmente à parte da família humana em comunhão com Deus.

8.       Noé é aqui caracterizada por dois novos e importantes epítetos – “justo” e “perfeito”. 

 3-Andou com Deus (Gn.6.9)

1.      É preciso lembrar que ele já havia encontrado graça aos olhos do Senhor.

2.      Adão foi criado bom; mas por desobediência, ele se tornou culpado, e toda a sua raça, Noé entre os demais, se envolveu nessa culpa.

3.      Ser justo é ter razão no direito e, assim, ter direito a todas as bênçãos dos absolvidos e justificados.

4.      Quando aplicado ao culpado, esse epíteto implica perdão do pecado, entre outros benefícios da graça.

5.      Noé não é apenas justo, mas perfeito.

6.       Esse atributo do caráter importa não apenas a mudança das trevas para a luz, do erro para a verdade, do errado para o certo, mas a estabilidade da determinação moral que surge da luta, do julgamento, da vitória do bem sobre o mal, neles envolvidos.

7.      O justo é o direito na lei; o perfeito é o que é testado em santidade.

8.      Observe neste caráter de Noé: Ele andou com Deus quando todos ao lado estavam caminhando à sua maneira.

9.      É uma prova abençoada de um coração correto para Deus, quando em dias maus um homem ousa abertamente se declarar do lado do Senhor.

10.    Ele era um pregador desprezado em um mundo descuidado.

11.    Mas o favor de Deus o recompensou amplamente, e o tornou mais altamente honroso do que os gigantes de renome.

12.    Preferia encontrar favor aos olhos do Senhor do que ser considerado por um mundo admirador.

13.    E tendo seu nome escrito no livro da vida do Cordeiro, que estampado nos anais da fama entre os heróis mais poderosos.

 III ENSINAMENTOS

1- As Advertências de Deus (Gn.6.7)

1.      As advertências de Deus.

2.       Destruirei, de sobre a face da terra, o homem que criei, desde o homem até ao animal, até ao réptil e até à ave dos céus; porque me arrependo de os haver feito. 

3.      A ruína da humanidade se estendeu a todas as criaturas vivas que Deus pôs na terra. 

4.      Quando Jesus falou dos dias de Noé, relacionou-os com os dias fu­turos e imediatos à Sua vinda: “Pois assim como foi nos dias de Noé, também será a vinda do Filho do Homem”.

5.      Porquanto, assim como nos dias an­teriores ao dilúvio comiam e bebiam, casavam e dava-se em casamento.

6.      “Até ao dia em que Noé entrou na arca, e não o perceberam, senão quando veio o dilúvio e os levou a todos, assim será também a vinda do Filho do Homem” (Mt 24.37-39).

7.      Em outras palavras, o que Jesus está dizendo é que, de alguma maneira, os dias de Noé seriam repetidos quando a Sua vinda se aproximasse.

8.      Há duas advertências aqui.

9.      a) Primeiro, equivoca-se quem acha que o mundo vai melhorar e me­lhorar à medida que se aproxima a volta de Cristo;
b) O mundo que an­tecederá a volta de Cristo será sur­preendido pelo seu retorno como a geração de Noé o foi com o 
Dilúvio.

 2-Santo em um mundo ímpio (Gn.6.11)

1.      As palavras era continuamente mau todo o desígnio do seu coração (6:5) mostram os crescentes avanços do mal entre os seres humanos.

2.      O autor também diz que a humanidade estava corrompida cheia de violência (6:11-12). 

3.      Infelizmente, essas palavras se aplicam muito bem as nossas sociedades do século XXI.

4.       Assim, devemos atentar para a atitude do Senhor diante dessas condições: resolvi dar cabo de toda carne [...] eis que os farei perecer juntamente com a terra (6:13). 

5.      Deus não fez isso com alegria ou ira insensível.

6.       Pelo contrário, este e um dos versículos mais comoventes das Escrituras, pois nos diz que Deus tomou essa atitude com tristeza: e isso lhe pesou no coração (6:6). 

7.      Os filhos que causam esse tipo de dissabor ao pai são amaldiçoados, quer a maldição seja pronunciada, quer não.

8.      O Deus entristecido aborrece o mal e age de modo a tratar dele.

 3-Qual é o nosso Legado (Gn.6.22)

1.      A obediência de Noé

2.      Tal como o Senhor ia lhe dizendo, Noé fazia.

3.      Devemos demonstrar o mesmo empenho.

4.      Há muitos questionadores em nossos dias. As pessoas querem saber as razões e os motivos para tudo.

5.      Não vemos um Noé questionador, mas obediente a direção de Deus.

6.       Um coração devoto, agrada ao Senhor.

Pr. Capl. Carlos Borges (CABB)

domingo, 23 de janeiro de 2022

CAIM E ABEL

 


Gn. 4.1-26

Introdução: Gênesis 4 fala principalmente sobre a história envolvendo os irmãos Caim e Abel. Um estudo bíblico de Gênesis 4 mostra o quão perverso o homem se tornou após o pecado. Gênesis 4 também registra a genealogia de Caim e o nascimento de Sete após a morte de Abel.

 I  O AVANÇO DO PECADO

1- Os Primeiros Filhos (Gn. 4.1)

1.      Em Gênesis 4 podemos ler claramente sobre a consequência da Queda do homem registrada em Gênesis 3.

2.       Além disso, a profecia divina acerca da inimizade entre a descendência da serpente e o descendente da mulher tão logo começa tomar forma nesse capítulo.

3.      O impiedoso Caim se mostra completamente hostil ao próprio irmão, Abel (Gênesis 4:1-16).

4.      Depois, na parte final do capítulo, a descendência ímpia de Caim também é contrastada com a descendência piedosa de Sete (Gênesis 4:17-5:32).

5.      Após Adão e Eva terem sido expulsos do Jardim do Éden, o autor de Gênesis relata que Eva concebeu de Adão e deu à luz a Caim.

6.       Eva ficou muito feliz com o nascimento de Caim e declarou: “Adquiri um varão com o auxílio do Senhor” (Gênesis 4:1).

7.      É interessante notar que Eva veio de Adão, isto é, a mulher veio do homem, e agora um homem havia nascido da mulher.

8.      Essa dependência mutua entre homem e mulher finalmente deve apontar para a dependência que ambos têm de Deus (cf. 1 Coríntios 11:8-12).

9.      Por isso foi muito apropriada a declaração de Eva ao perceber que todo ser humano deve sua existência a Deus.

 2- A universidade do Pecado (Gn.4.5)

1.      Gênesis 4 diz que num certo tempo os dois irmãos trouxeram ofertas ao Senhor.

2.      Sendo lavrador, Caim trouxe sua oferta do fruto da terra.

3.      Já Abel trouxe sua oferta das primícias do seu rebanho e da gordura deste.

4.       Isso significa que ele ofereceu ao Senhor o primeiro e o melhor entre o seu rebanho.

5.      O texto bíblico revela que Deus se agradou de Abel e de sua oferta.

6.      Sim, Deus se agradou não apenas da oferta, mas também do próprio adorador.

7.      Na verdade não há como separar o verdadeiro adorador de sua adoração ao Senhor.

8.      Sobre isso o escritor de Hebreus escreve que pela fé, Abel ofereceu maior sacrifício do que Caim e obteve testemunho de que era justo (Hebreus 11:4).

 3- O Mal não é estático (Gn.4.8)

1.      Caim não apenas fracassou em sua adoração ao Senhor, mas também ficou completamente irado (Gênesis 4:5,6).

2.       Deus ainda o advertiu acerca de seu comportamento antiético e imoral.

3.       Deus o exortou a não ceder ao desejo mal que estava lhe espreitando.

4.      Mas Caim não deu ouvidos ao Senhor.

5.      Ele continuou obstinado em seu caminho de ira, inveja e vingança.

6.      Isso significa que o homem é sempre convidado ao arrependimento, mas por sua própria natureza ele é incapaz de controlar o seu pecado.

7.      Sem a ação do Espírito Santo, nenhum homem é capaz de resistir à sua natureza pecaminosa e fazer o bem diante de Deus.

8.      Depois da Queda o homem natural não pode fazer a vontade do Senhor, pois seu coração é inclinado ao mal.

9.       Por isso o apóstolo Paulo fala do homem pecador estando morto em seus delitos e pecados (Efésios 2).

10.     Ele é tão incapaz de fazer o bem espiritual como um cadáver é capaz de responder a qualquer estímulo.

 II O PRIMEIRO CULTO

1-O Culto de Abel (Gn. 4.4)

1.      O texto bíblico revela que Deus se agradou de Abel e de sua oferta. Sim, Deus se agradou não apenas da oferta, mas também do próprio adorador.

2.      Gênesis 4 diz que num certo tempo os dois irmãos trouxeram ofertas ao Senhor. Sendo lavrador, Caim trouxe sua oferta do fruto da terra.

3.       Já Abel trouxe sua oferta das primícias do seu rebanho e da gordura deste.

4.      Isso significa que ele ofereceu ao Senhor o primeiro e o melhor entre o seu rebanho.

5.      Na verdade não há como separar o verdadeiro adorador de sua adoração ao Senhor.

6.      Mas Caim não fez nada disso.

7.      Caim achou que poderia se aproximar de Deus sem fé e de qualquer maneira.

8.       Jamais ele teria sucesso, pois sem fé é impossível agradar a Deus (Hebreus 11:4).

9.      Saiba também o que é a fé.

10.    Deus está mais interessado  em quem nós somos  do que naquilo que fazemos para Ele.

 2-  O culto de Caim(Gn.4.5)

1.      Havia uma diferença no caráter das pessoas que estavam ofertando.

2.      Caim  era um homem mau, e, portanto, seu sacrifício era uma vã oblação(oferenda a Deus) Is.1.13.

3.      Deus não atentava para o próprio Caim, e assim não atentou para sua oferta.

4.      Caim trouxe do fruto da terra, tudo que estava à mão, o que não lhe servia.

5.      A escolha da oferta de Abel foi curiosa, não os imperfeitos, nem os refugos, mas os primogênitos  de seu rebanho – o melhor de suas posses e de suas perspectivas primícias – o Melhor do melhor.

6.      A grande diferença foi essa, Abel havia ofertado com fé, e Caim não.

7.      Havia uma diferença nos princípios  que (cada um deles) seguiram.

8.      Abel ofertou tendo a vontade de Deus como regra e a Sua glória como finalidade, enquanto Caim o fez apenas por sua própria reputação, não por fé, e isso se tornou  um pecado para ele.

9.      Abel foi penitente, Caim não se humilhou sua confiança estava em si mesmo

 2 – O Ambiente Religioso (Gn. 4.4)  

1.      Gênesis 4 diz que num certo tempo os dois irmãos trouxeram ofertas ao Senhor.

2.       Sendo lavrador, Caim trouxe sua oferta do fruto da terra.

3.       Já Abel trouxe sua oferta das primícias do seu rebanho e da gordura deste.

4.      Isso significa que ele ofereceu ao Senhor o primeiro e o melhor entre o seu rebanho.

5.      Caim não era um ateu, ambos os filhos eram religiosos, o problema é que mesmo dentro das quadras da religiosidade, existe a possibilidade de invejas, ódios entre os irmãos, porfias, tudo isso existe dentro de um contexto de religiosidade e adoração a Deus.

6.      A dúvida de muitos leitores da Bíblia é: “Como isso aconteceu se só havia Adão, Eva, Caim e Abel”.

7.      O leitor deve ter em mente que essa “confusão” é causada pelo estilo literário do autor.

8.      Moisés está mais focado em descrever a evolução da humanidade sem Deus, para esclarecer muitos fatos que justificariam o estabelecimento da Lei e da Aliança.

9.      Sendo assim, ele nos diz depois que Adão e Eva tiveram outros filhos e filhas (Gênesis 5:4).

10.     Devemos atentar ao fato de que não nos é dito quanto tempo depois que esses outros filhos e filhas nasceram Caim matou Abel.

11.    Provavelmente, muito tempo depois.

12.     Porque quando fugiu, Caim encontrou habitantes de outras terras.

 

  

III O PRIMEIRO HOMICIDIO

1-Filhos diferentes (Gn.4.4)

1.      Caim movido por inveja diabólica tira a vida do próprio irmão na tentativa de apagar sua influência justa, da Terra.

2.      A partir daqui, vemos um mundo governado por Satanás.

3.      Pois mesmo tendo cometido grave erro, Caim não assume seu pecado ou se arrepende dele.

4.      Amaldiçoado por Deus, Caim foge para outra cidade, onde se casa e constitui família.

5.      Não há duas pessoas iguais, Deus não fez xerox Ele só faz original.

6.      Nem gêmeos são iguais, pode ter a mesma aparecias e algumas particularidades, mas, um não é xerox do outro.

7.      Isso implica em vários fatores: temperamentos, hábitos, ideias, capacidade intelectual.

8.      No caso de Caim e Abel, há um fator primordial, no caso em questão, nasceu o bem e o mal ( seus pais comeram da árvore do bem e do mal).

9.      Caim tipifica  o MAL e Abel o BEM.

10.    O Mal antagônico a Deus e aos seus servos e servas, e futuramente será destruído.


 2- O Lar de Adão e Eva(Gn. 4.7)

1.      Se tu fazes bem .

2.      Nessas palavras, Deus reprova Caim por ter estado injustamente irado, na medida em que a culpa de todo o mal estava consigo.

3.      Então o SENHOR disse: — Por que você está com raiva? Por que anda carrancudo? Se tivesse feito o que é certo, você estaria sorrindo; mas você agiu mal, e por isso o pecado está na porta, à sua espera. Ele quer dominá-lo, mas você precisa vencê-lo”.(BLH – Gênesis 4.6,7).

4.      “Se você fizer o que é certo, não será aceito? Mas se você agir mal e não obedecer, saiba que o pecado está à sua espera; ele deseja destruí-lo, mas está na sua mão o poder de dominá-lo” (Bíblia Viva,  Gn 4.7).

5.      De fato, tola era sua queixa e indignação pela rejeição de sacrifícios, cujos defeitos ele não se importara em alterar.

6.      Assim, todos os homens iníquos, depois de terem ficado longa e veementemente enfurecidos contra Deus, são finalmente tão convencidos pelo julgamento divino, que desejam em vão transferir para outros a causa do mal.

7.       Os intérpretes gregos recuam, neste lugar, longe do significado genuíno de Moisés.

8.       Como naquela época não havia nenhuma dessas marcas ou pontos que os hebreus usam em vez de vogais, era mais fácil, em consequência da afinidade das palavras entre si, atingir um sentido estranho.

9.      Um lar cristão não deve haver certas animosidades entre seus membros, a paz e harmonia são fundamentais para a sobrevivência da família e tempos de crises.

10.    Amor, perdão, paz e reconciliação, são instrumentos de Deus para manter a união de seu povo ( a igreja) em qualquer tempo.

  

3- o Homicídio (Gn.4.8)

1.      E Caim conversou com Abel, seu irmão.  Caim não agiu segundo o conselho divino.

2.       Ele não alterou sua oferta a Deus, nem no ponto de sentimento interno nem na forma externa.

3.       Embora alguém lhe fale do céu, ele não ouvirá.

4.      Ele conversou com Abel, seu irmão.

5.       O tópico não está indicado.

6.      A Septuaginta fornece as palavras: “Vamos para o campo”.

7.       Se, caminhando lado a lado com o irmão, tocou na comunicação divina, a conferência não resultou em melhores resultados.

8.      Se a exposição divina falhou, muito mais o humano.

9.      Talvez isso apenas aumentasse sua irritação.

10.    Quando eles estavam no campo e, portanto, fora de vista, ele se levantou contra seu irmão e o matou, a ação é feita e não pode ser recuperada.

11.     Os motivos para isso eram vários.

12.    Egoísmo, orgulho ferido, ciúme e consciência culpada estavam todos em ação 1 João 3:12 . Aqui, então, o pecado segue o pecado, provando a verdade da advertência dada na misericordiosa tolerância de Deus.

Pr. Capl. Carlos Borges (CABB)