segunda-feira, 25 de outubro de 2021

OS MILAGRES DE JESUS

Mt.9.18-38

Introdução: Tendo jesus descido do monte, numerosas multidões o seguiam. eis que um leproso se aproximou e se ajoelhou diante dele, dizendo: 'senhor, se queres, tu tens o poder de me purificar.'  jesus estendeu a mão, tocou nele e disse: 'eu quero, fica limpo.'  no mesmo instante, o homem ficou curado da lepra. então jesus lhe disse: 'olha, não digas nada a ninguém, mas vai mostrar-te ao sacerdote, e faze a oferta que moisés ordenou, para servir de testemunho para eles.' 

I MILAGRES PRESENCIAIS E À DISTÂNCIA

1-A cura de um Leproso (Mt.8.3)

1.      Assim como é a AIDS em nossos dias, antigamente, a lepra era uma doença terrível, porque não se conhecia um método de cura ou remédio.

2.      Além disso, a palavra grega usada designar  a lepra era empregada para uma variedade de enfermidades semelhantes.

3.      Mas apenas algum tipo de lepra era contagiosa.

4.      Se alguém contraísse um desses tipos, o sacerdote  declarava essa pessoa leprosa  e a bania da casa e da cidade onde ela morava.

5.      O leproso era enviado para viver em uma comunidade  com outros infectados pela lepra até que melhorasse ou morresse.

6.      Contudo, quando o leproso implorou que Jesus o curasse, o Senhor estendeu sua mão e tocou-o, embora a pele daquele homem estivesse coberta com esta terrível  doença.

 2- A cura de um criado do Centurião (Mt.8.6)

1.      Outro relato,é o de um centurião romano comandava cerca de 6 a 10 mil homens, ou seja, era alguém que entendia o princípio da autoridade.

2.       Este centurião demonstra ser um homem piedoso, pois ele pede a Jesus que cure o seu servo enfermo.

3.      O Senhor fica profundamente admirado com a fé do centurião porque ele entende que assim como ele tem autoridade sobre homens Jesus tem autoridade sobre as questões espirituais.

4.      Então o Senhor diz: “Vá! Como você creu assim lhe acontecerá!” (Mateus 8:6).

5.      Na mesma hora o seu servo foi curado.

6.       Ou seja, a forma como ele creu determinou a forma como ele recebeu o milagre.

7.      O Centurião, poderia ter se orgulhado da sua posição ou duvidado de Jesus ou outra qualquer coisa pertinente ao ser humano, mas, ele se humilhou diante de Jesus e obteve uma cura, não para si, mas para seu servo ( amor ao próximo).

 

3-A cura da sogra de Pedro (Mt. 8.14)

1.      E quando Jesus entrou na casa de Pedro – Como está relacionado Marcos 1:29 , Jesus viu a mãe da esposa de Pedro deitada.

2.      Pedro era jovem, como todos os apóstolos.

3.      As febres são  comuns e muitas vezes curadas por meios comuns, mas essa foi uma grande febre, Lucas 4:38 .

4.      É provável que esses meios, embora utilizados, tenham se mostrado ineficazes.

5.       E ele tocou a mão dela, e a febre a deixou – Ou seja, imediatamente.

6.       A cura foi realizada em um instante, e não lentamente, como curas produzidas no curso da natureza ou pela medicina.

7.      Embora o comprimento e a violência de sua febre a tivessem levado a um estado fraco e lânguido, sua força total retornou de uma só vez.

8.      De modo que, levantando-se imediatamente, ela preparou uma ceia para eles e servi-os enquanto estavam na casa, mostrando por este meio que ela foi perfeitamente restaurada.

 

II  MILAGRES DE LIBERTAÇÃO E PERDÃO DE PECADOS

1-A cura de dois endemoninhados Gadarenos (Mt.8.28)

1.      Gergesenos (v.28). Melhor, gadarenos.

2.      Gergesa era uma cidade da banda oriental do mar da Galileia, cujo sítio consta ser o de algumas ruínas descobertas recentemente, de nome Kersa.

3.      A cidade pertencia ao distrito de Gádara, tendo o mesmo nome como o de uma das cidades de Decápolis.

4.      Tanto a cidade como o distrito de Gádara formava parte da maior região administrativa de Gerasa, cujo centro era a cidade de Gerasa, em Gileade.

5.       Dois endemoninhados (v.28). Somente Mateus faz menção de dois endemoninhados; os trechos paralelos dos outros evangelistas sinóticos falam de um apenas.

6.       Uma possível explicação é que o caso de um deles era mais notável devido a sua conversação com Cristo e testemunho subsequente naquela região. Assim seriam provável que ele seria o único dos dois sobre quem os evangelistas Marcos e Lucas tinham informações.

7.       Mesmo se o evangelista Mateus não tivesse assistido à cura, e sua chamada é narrada no cap. 9, ele era íntimo daqueles que testemunharam este duplo feito.

8.       Que temos nós contigo (v.29) O sentido é “o que há de comum entre nós”.

9.      A pergunta expressa ressentimento com a intromissão. 

10.    Atormentar-nos antes do tempo (v.29).

11.    No Novo Testamento a palavra grega basanisai não se limita ao uso primitivo de “torturar”, mas tem o sentido mais amplo de “causar sofrimento ou perda de qualquer maneira”. 

 

 

2-Cura do Paralitico em Cafarnaum (Mt.9.2)

1.      Em Mateus 9, o escritor narra o episódio em que alguns homens trouxeram um paralitico até Jesus para que ele o curasse.

2.      Mas antes de declarar a cura, o Senhor declarou que os pecados daquele homem estavam perdoados.

3.      Isso muito desagradou aos mestres da lei, que acusaram Jesus, em seus pensamentos, de blasfêmia, pois apenas Deus pode perdoar pecados.

4.      Jesus que conhece os pensamentos de todos nós e para provar sua autoridade ordenou que aquele homem se levantasse e andasse, e assim foi. Imediatamente ele foi curado.

5.      Ao ver o acontecimento o temor tomou conta do coração da multidão.

6.      Se Deus não operar (curara) em nós ou em quem amamos, precisamos lembrar-nos  de que essa não é  a única preocupação de Cristo.

7.      Todos nós seremos completamente curados no futuro Reino de Cristo, mas é necessário que primeiro conheçamos a Jesus.

3-A cura da Mulher com um fluxo de sangue (Mt.9,20)

1.      Mateus 9: 20-22 . E eis que uma mulher que estava doente – de acordo com as circunstâncias de sua doença, como mencionado por Marcos e Lucas, era incurável por qualquer poder humano.

2.      Ela própria sabia que era assim, tendo sido atormentada por doze anos.

3.      Experimentou a habilidade de muitos médicos, provavelmente de todos os que se destacaram no país.

4.      Tendo gastado tudo o que ela tinha com eles, e ainda não podia ser curado por ninguém.

5.      Nem por isso, nem aliviado em nenhuma medida; pois, depois de todos os esforços para remover sua queixa, ela não foi nada melhor, mas piorou. 

6.      Mas, tendo ouvido falar de Jesus e das maravilhosas curas que ele operara, ela acreditava que o poder dele era suficiente para curá-la também.

7.       No entanto, tendo vergonha de mencionar publicamente seu caso, e aprendendo que muitos haviam sido curados antes de tocá-lo.

8.      Ela, por vergonha e humildade, veio atrás dele e tocou a bainha de suas vestes.

9.      Desespero da mulher era de tal tamanho, pois seu fluxo de sangue ( menstruação descontrolada), poderia leva-la a uma anemia, agravando seu estado de saúde.

10.    Talvez ela não imponha a mão na pessoa de um profeta tão grande, nem toque em nenhuma parte de suas vestes, exceto na bainha; tocar o que, no entanto, ela acreditava ser suficiente para efetuar a cura.

 III  MILAGRES SOBRE A MORTE, A CEGUEIRA E A MUDEZ

1-A ressurreição da filha de Jairo (Mt.9.25)

1.      O líder da sinagoga não foi a Jesus até que sua filha estivesse morta, era tarde  demais para que qualquer outra pessoa pudesse ajudar.

2.      Jesus simplesmente  foi até a menina e a ressuscitou.

3.      Em nossa vida, Cristo pode fazer a diferença, quando parecer muito tarde para qualquer outra pessoa  ajudar-nos.

4.      Ele pode restaurar  relacionamentos  rompidos, livrar-nos de vícios, perdoar-nos e curar feridas emocionais

5.      A ressurreição da filha de Jairo é um dos milagres que apontam para o poder de Jesus sobre a vida e a morte.

6.      Conforme relatado no Novo Testamento, durante seu ministério terreno o Senhor Jesus ressuscitou três mortos: o filho da viúva de Naim; a filha de Jairo; e Lázaro.

7.      O milagre da ressurreição da filha de Jairo está registrado nos três Evangelhos Sinóticos (Mateus 9:18-26; Marcos 5:21-43; Lucas 8:40-56).

8.      Mateus é quem fornece o registro mais simplificado do milagre, enquanto Marcos e Lucas aprofundam os detalhes desse evento.

9.      Também é interessante notar que a narrativa bíblica sobre esse episódio fala de um milagre duplo.

10.    Na verdade no contexto em que envolveu a ressurreição da filha de Jairo, o Senhor Jesus também curou a mulher que tinha um fluxo de sangue.

 

2-A Cura de dois cegos (Mt.9.27)

1.      Partindo Jesus dali, seguiram-no dois cegos, que gritavam e diziam: “Filho de Davi, tem compaixão de nós!”

2.      Tendo ele entrado em casa, os cegos aproximaram dele. E Jesus lhes disse: “Credes que posso fazer isso?”

3.      Eles responderam: “Sim, Senhor”.

4.      Então lhes tocou os olhos, dizendo: “Seja feito a vós, conforme a vossa fé!”

5.      E logo os seus olhos se abriram. Jesus, porém, os advertiu com energia, dizendo: “Acautelai-vos de que ninguém o saiba”.

6.      Eles, porém, retirando-se, espalharam sua fama por toda aquela terra.

7.      Ao retirarem-se eles, eis que lhe trouxeram um homem mudo, possesso de um demônio.

8.      E tendo Jesus expulsado o demônio, falou o mudo. A multidão ficou admirada e começou a dizer: “Nunca se viu tal coisa em Israel!”

 

3- A cura de um mudo (Mt.9.32)

1.      Ao retirarem-se eles, eis que lhe trouxeram um homem mudo, possesso de um demônio.

2.      E tendo Jesus expulsado o demônio, falou o mudo. A multidão ficou admirada e começou a dizer: “Nunca se viu tal coisa em Israel!”

3.      Mas alguns fariseus diziam: “É pelo poder do príncipe dos demônios que ele expulsa os demônios”. (Evangelho de Mateus, cap. 9, vv. 27 a 34).

4.      Ao sair das fronteiras da Judeia, a caminho de Cafarnaum, dois homens cegos seguiam a Jesus, solicitando-lhe a cura para a cegueira que os afligia.

5.      Provavelmente, essa cura ocorreu na casa de Pedro, onde o Mestre estava hospedado.

6.      Esses homens cegos deveriam ser próximos aos discípulos diretos do Mestre.

7.      Não se sabe se existia algum vínculo de parentesco entre eles, mas estavam juntos, demonstrando união em seus propósitos.

8.      Ao solicitarem a cura, esses homens diziam: “Filho de Davi, tem compaixão de nós!” 

Pr.Capl.Carlos Borges (CABB)

quarta-feira, 20 de outubro de 2021

O SERMÃO DO MONTE

 

Mt.5.1-20

Introdução: Jesus no Sermão da Montanha deixou bem patenteado como deve ser a vida e o relacionamento de seus seguidores (discípulos) nas suas jornadas aqui na terra. Cada bem Aventurança focaliza uma situação da vida e do convívio com outras pessoas, seja do credo religioso ou contrário. As porfias, e situações que possam denegrir o Reino de Deus, tanto aqui na terra como no céu.  

 I  JESUS, MESTRE E LEGISLADOR

1- Os Grandes discursos de Jesus ( Mt.5.1)

1.      A multidão estava presente no início e no final do Sermão do Monte, proferido por Jesus (o mesmo termo aparece em Mateus 7.28).

2.       Esse versículo também subentende que Jesus deixou a multidão.

3.       Certamente Ele se afastou do povo para ensinar Seus discípulos.

4.       Mas aonde quer que fosse para ensinar Seus discípulos, a multidão o seguia.

5.      Assentando-se.

6.      Era normal um mestre ou rabino ficar sentado enquanto ensinava, tendo seus alunos ao redor.

7.      Um monte.

8.       Provavelmente uma colina bem alta no litoral norte do mar da Galileia, que deve ter servido como um anfiteatro natural.

9.      Discípulos.

10.    Além da multidão que o seguia e ouvia Seus ensinamentos, Jesus tinha muitos discípulos.

11.     Porém, dentre todos eles, escolheu apenas doze para receber poder e instruções especiais.

 2-Jesus, o sumo Legislador (Mt.5.2).

1.      Jesus os ensinava.

2.       O Sermão do Monte descrito por Mateus (cap. 5—7) é um pouco diferente do sermão pregado à multidão em Lucas 6.

3.      A essência desse sermão provavelmente foi pregada muitas vezes durante o ministério terreno de Jesus.

4.      O Sermão do Monte foi pregado com a intenção de mostrar o tipo de vida que os verdadeiros filhos do Reino devem levar.

5.       Foi um ensinamento para aqueles que disseram sim ao convite de Jesus e se arrependeram  de seus pecados (Mt. 4.17).

6.      É bem provável que eles tivessem dúvida sobre a verdadeira natureza da justiça e do Reino de Deus.

7.      Por essa razão, Jesus procurou esclarecer o tema central da Lei e a natureza da verdadeira religião no Reino de Deus (Mq 6.8).

8.      Desse modo, Ele esmiuçou a Lei, para mostrar que sua essência é boa (Mt 5.17).

 

3- O primeiro grande discurso (Mt. 5.2)

1.      No entanto Jesus garantiu a seus discípulos  que seriam recompensados, mas talvez não nesta vida.

2.      Pode haver ocasiões  em que seguir a Jesus traga grandes popularidade.

3.      Aqueles que não viverem  de acordo com as palavras  de Jesus neste sermão poderão, para a própria desgraça, usar a mensagem de Deus somente para promover  seus interesses pessoais.

4.      Grandes multidões seguiam Jesus.

5.      Ele era o principal assunto da cidade, todos queriam vê-lo.

6.      Os discípulos, os companheiros mais intimo deste homem popular, certamente foram tentados  a sentirem-se importantes, orgulhosos e possesivos.

7.      Estar com Jesus não apenas lhes garantia prestigio, mas também poderia constituir-se  numa oportunidade para receber dinheiro e poder.

 II BEM- AVENTURANÇA

1-Humildade consolo e mansidão (Mt.5.3)

1.      Bem-aventurados os pobres de espírito. A ideia de Deus abençoar os humildes e resistir aos soberbos também pode ser encontrada em Provérbios 3.34 e Tiago 4-6.

2.      Bem-aventurados os pobres de espírito. A ideia de Deus abençoar os humildes e resistir aos soberbos também pode ser encontrada em Provérbios 3.34 e Tiago 4-6.

3.      Jesus começou seu sermão com palavras  que parecem contradizer-se.

4.      Mas o modo  de vida de Deus normalmente contradiz o mundo.

5.      Se você deseja viver para Deus deve estar pronto para dizer e fizer o que parece estranho para o mundo.

6.      Deve estar disposto a dar quando outros tomam amar enquanto outros odeiam ajudar enquanto outros abusam.

7.      Abrindo mão de seus direitos e benefícios  a fim de servir  os outros, um dia receberá tudo o que Deus tem reservado para você.

8.      As bem-aventuranças do latim beatus, que significa abençoado englobam três elementos: 1- um discurso de bênção, 2 -a qualidade de vida do discípulo 3-e a razão pela qual alguém é considerado abençoado.

9.      O princípio da bênção é encontrado no termo bem-aventurado, que introduz cada uma das bem-aventuranças.

10.    Em grego, literalmente significa oh, a felicidade do... (SI 1.1). Era, na verdade, uma forma de saudar alguém, de desejar-lhe bênçãos.

 2-Justiça, misericórdia e pureza (Mt.5.6)    

1.      Esses futuros herdeiros da terra recebem agora todo direito à herança de Deus, embora ainda tenham fome e sede de justiça.

2.       Eles têm um senso muito forte de justiça, que já é por si uma evidência do novo nascimento espiritual.

3.       Aqueles que são pobres e necessitados em sua espiritualidade reconhecem o quanto estão famintos e sedentos pela justiça que somente Deus pode dar.

4.      Ter fome significa estar necessitado, que se relaciona com ter sede também; os nascidos de novo têm fome e sede (um desejo interior veemente) de justiça de Deus.

5.       Essa fome e sede continuam por toda a vida, embora eles sejam sempre saciados por Deus, que supre todas as suas necessidades espirituais diárias.

6.       Essa fome e sede de justiça é o resultado de uma vida regenerada.

 3-Pasificadores e perseguidos (Mt.5.9)

1.      Os pacificadores são aqueles que têm paz com Deus e vivem em paz com todos os homens (Rm 5.1).

2.      São chamados de pacificadores não porque foram regenerados pela sociedade, mas sim pelo poder transformador do evangelho.

3.       São pacificadores porque têm em si mesmos a paz de Deus.

4.      Receberam a paz de Cristo e se tornaram os embaixadores que levam Sua mensagem de paz a este mundo oprimido.

5.       Somente eles serão chamados filhos de Deus.

6.      Por meio das bem-aventuranças, Jesus deixa bastante claro que somente aqueles que demonstram as qualidades de uma vida transformada são cidadãos de Seu Reino.

 

III A PRATICA DA JUSTIÇA

1- Sal e Luz,, o cumprimento da Lei (Mt.5.17)

1.      Quando Jesus fala de sal e luz, precisamos entender esse contexto, pois a finalidade do sal e salgar para não deixar estragar, e a luz serve para clarear, dissipar a escuridão. Então o sal nos diz respeito a nós que temos que impedir que o pecado reine (podridão).

2.      Nossa vida de ser como sal, se o sal não serve para salgar, e jogado fora e pisado pelos homens.

3.      Isto significa que o crente quando não exerce a qualidade de sal ( bom testemunho), as pessoas zombam e escarne da sua religiosidade.

1.      Não cuideis que vim destruir a lei ou os profetas.

2.       Jesus refutou a acusação dos fariseus de que Ele estava anulando a Lei.

3.       A Lei serviu de aio (G1 3.19; Ef 2.15; Hb 7.12), mas é eterna (Mt 5.18; Rm 3.31; 8.4).

4.      Como base da aliança com Israel, a Lei foi cumprida na cruz, e um novo sacerdócio foi estabelecido.

5.      Como um conjunto de princípios morais e espirituais, a Lei é eterna.

6.      Cumprir (pleroo) significa satisfazer, expandir, completar, não dar fim (teleo).

7.      Muito tem sido escrito sobre como Cristo cumpriu a Lei do Antigo Testamento (G1 3.15-18). Ele o fez de várias maneiras: (1) obedeceu a ela de modo perfeito e ensinou seu significado corretamente (compare com Mt 5.19,20); (2) um dia cumprirá todo o projeto e as profecias do Antigo Testamento; e (3) preparou um caminho para a salvação que se ajusta a todos os requisitos e exigências do Antigo Testamento (Rm3.21,31).

 

2- Padrão Novo e Melhor (Mt.5.20)

1.      A justiça dos escribas e fariseus era basicamente exterior e determinada pelas ações.

2.       Cristo, todavia, disse que Deus exige mais do que isso.

3.      Algo que deve ter abalado os discípulos, já que os supostos atos de justiça dos fariseus e mestres da Lei eram considerados muito superiores aos das pessoas comuns.

4.      Na verdade, porém, a única justiça que satisfaz o padrão de Deus é a pela fé em Jesus Cristo (Rm 3.21,22).

5.      As palavras de Cristo também eram uma “declaração de guerra” contra o sistema legalista dos fariseus.

6.      Não eram as boas obras, como eles ensinavam, que engrandeciam alguém aos olhos de Deus, e muito menos o legalismo o levaria a entrar no céu.

7.       A fim de ir bem fundo em Sua mensagem, Jesus usou uma série de contrastes entre o aparente cumprimento da Lei e a motivação interior desejada por Deus.

 3-A Oração (Mt.6.9,7,8)

1.      Aqueles que oram com propósitos errados já receberam o seu galardão — assim como aqueles que praticam boas obras, mas com intenções indevidas (Mt 6.2).

2.      A partir dos propósitos de oração (Mt 6.1-6), Jesus voltou-se para os métodos de oração.

3.      O propósito da oração determina como alguém ora (Mt 26.39,42,44).

4.      Não há nada de errado em repetir uma oração.

5.      Jesus está falando aqui da repetição de palavras vazias.

6.      Não é o tamanho da oração, mas, sim, o seu poder, que agrada a Deus.

7.      O próprio Jesus orou a noite inteira antes da crucificação e em outras ocasiões fez breves orações, na maioria das vezes.

8.      Ele não está criticando longas orações aqui, embora não haja nada de especialmente espiritual nelas.

9.      Ele está simplesmente dizendo que a oração deve expressar um desejo sincero do coração, não apenas um monte de palavras.

10.    Deus não se impressiona com palavras, mas com o verdadeiro clamor de um coração necessitado.

11.    Orareis assim não significa usar as mesmas palavras, mas sim seguir esse modelo de oração.

12.    As pessoas geralmente reduzem essa oração a uma recitação vazia — justamente o que o Senhor disse para não fazermos (Mt 6.7).

13.    A oração aqui é composta por seis pedidos.

14.    Os três primeiros são para que venha o Reino (Mt 6.9,10), e os três últimos para que Deus supra as necessidades de Seu povo até que o Reino seja plenamente estabelecido (Mt 6.11-13).

      Pr. Capl. Carlos Borges (CABB)