domingo, 15 de janeiro de 2023

GIDEÃO, O 5º ´JUÍZ DE ISRAEL.

 


Jz. 7.1-22

Introdução: A partir da história de Gideão as lideranças passaram a oscilar em lideranças positivas e fortes e lideranças negativas e fracas. No final do livro ficará claro e evidente que os juízes não tinham condições de liderar nem libertar Israel. As necessidades e os fracassos dos juízes apontavam para outro tipo de liderança a qual seria a monarquia, um rei para o povo e fiel à aliança que pudesse conduzi-los e guiá-los diante de todos os desafios como se fosse uma nação unida e forte.

 I O CAPITÃO

1- Um Homem Chamado (Jz. 6.14).

1.      “Eu estou contigo”, disse Deus a Gideão, e prometeu dar-lhe a força necessária para que pudesse vencer o inimigo.

2.      A despeito dessa clara promessa de conceder-lhe o poder.

3.      Gideão deu algumas desculpas.

4.      Ao olhar apenas para a suas limitações e fraquezas, não enxergou como o Senhor poderia trabalhar através dele.

5.      Assim como Gideão, fomos chamados para servir a Deus em áreas especificas. 

6.      Embora o Senhor nos prometa as ferramentas e as condições necessárias, sempre inventamos desculpas.

7.      Mas lembrar a Deus sobre as nossas limitações pressupõe que Ele não conhece tudo sobre nós ou que cometeu um engano (erro) ao avaliar o nosso caráter.

8.      Não se esquive de servir ao Senhor.

9.      Pelo contrário, dedique-se a fazer a vontade de Deus.

 2-Um Homem Disposto (Jz. 6.25,26).     

1.      Após Gideão ter recebido a orientação de Deus para ser um libertador, o Senhor imediatamente mandou que ele destruísse o altar de Baal, um ato que testaria a sua fé e seu comprometimento.

2.      A religião Cananéia era muito politizada, e um ataque a um ídolo costumava ser visto como uma provocação ao governo local que apoiava aquele deus.

3.      Caso fosse apanhado, Gideão enfrentaria sérios problemas e um provável ataque físico.

4.      Para saber mais sobre Baal e Aserá, Jz. 211-16 (Baal –era o deus das chuvas e tempestades; Aserá –a deusa mãe, e ainda Asterote, que seria a divindade feminina de Baal.

5.      Gideão correu grande risco ao seguir a mais importante lei de Deus, que sumariamente proíbe a adoração aos deuses (Êx. 20.1-5).

6.      Após tomarem conhecimento de seu ato, os habitantes da cidade tentaram matá-lo.

7.      Muitas dessas pessoas eram israelitas.

8.      Isto demonstra como o povo afastara-se de Deus.

9.      Em Dt. 13.6-11, o Senhor recomenda que os idólatras deveriam ser apedrejados até a morte, porém nesse episódio os hebreus  queriam apedrejar a Gideão por ter destruído um ídolo adorado e adorado a Deus.

 3-Um Homem Revestido (Jz. 6.34).

1.      O espírito do Senhor veio sobre Gideão  ou, de acordo com o hebraico e o espírito do Senhor vestiu Gideão. 

2.      Ele foi reabastecido com coragem e todas as outras qualidades necessárias para um grande comandante.

3.      Enquanto Deus deixa o povo refletir sobre a mensagem que ele lhes enviou, ele começa a interpor-se para a libertação deles pela mão de Gideão.

4.      Para ele, o anjo da aliança eterna, o Senhor Jesus Cristo, apareceu em forma humana, enquanto debulhava o trigo pela prensa, para escondê-lo dos midianitas.

5.      Pois tal era a angústia a que foram reduzidos, que o próprio pão que comiam deve ser secretado. 

6.      Nota; Quando nosso caso parece mais desesperado, então é o tempo que Deus escolhe para glorificar seu poder em nos salvar.

7.      Vamos ver o que aconteceu entre o anjo do Senhor e Gideão.

8.      O anjo o considera com uma saudação muito confortável, o Senhor está contigo, homem valente.

9.      O Senhor responde às suas dúvidas, dando-lhe ordens para realizar a libertação do povo das mãos dos midianitas.

10.    Com um olhar de complacência, e com uma solenidade que agregou peso à sua palavra, Ele, que pode qualificá-lo para o serviço, manda-o embora e garante-lhe sucesso.

11.    Jeová fala; deixe Gideão ouvir e acreditar. 

12.    É obra do Senhor, por si só, preparar-nos para o que ele ordena.

13.    Nada inspira o coração com tanta seriedade para lutar contra nossos inimigos espirituais, como a garantia de que seremos finalmente mais do que vencedores.

 II O EXÉRCITO

1-Os Convocados (Jz. 6.35).

1.      O sucesso inicial de Gideão foi logo seguido por um desafio maior.

2.      Os opressores de Israel cruzaram o rio Jordão para uma nova expedição sazonal de pilhagem.

3.      O espírito do Senhor envolveu (Revestiu) Gideão, capacitando-o a atuar na Libertação do povo do Senhor.

4.      Devido aos vastos recursos, muitas das principais rotas de comércio convergiam na passagem que levava até aquela localidade.

5.      Isto tornava o cenário de grandes batalhas.

6.      Os homens de Gideão atacaram os exércitos inimigos nas montanhas e a única rota de escape era pela passagem em direção ao Jordão.

7.      Este foi o motivo pelo qual ele obrigou algumas de suas tropas a tomarem o controle dos pontos de cruzamento do rio (Jz. 7.24).

 2-Os Dispensados (Jz. 7.2).

1.      Retornando a Gideão, depois do milagre com o velo, ele estava fortalecido.

2.      Contudo, a hora da batalha ainda não tinha chegado.

3.      Na verdade, depois do ajuntamento dos Israelitas e apesar do fato que eles estavam enfrentando um vasto exército, Deus sugeriu a Gideão reduzir seu exército!

4.      Juízes 7:1-2 nos diz: “Então Jerubaal (que é Gideão) se levantou de madrugada, e todo o povo que com ele havia, e se acamparam junto à fonte de Harode, de maneira que tinha o arraial dos midianitas para o norte, no vale, perto do outeiro de Moré”.

5.      “E disse o SENHOR a Gideão: Muito é o povo que está contigo, para eu dar aos midianitas em sua mão; a fim de que Israel não se glorie contra mim, dizendo: A minha mão me livrou.”

6.      Deus queria mostrar aos Israelitas que ELE É DEUS, um Deus capaz de libertar independente da magnitude do inimigo.

7.      Então Ele comandou Gideão reduzir seu exército.

8.       Juízes 7:3-8 nos diz: “Agora, pois, apregoa aos ouvidos do povo, dizendo: Quem for medroso e tímido, volte, e retire-se apressadamente das montanhas de Gileade”.

9.      Então voltaram do povo vinte e dois mil, e dez mil ficaram.

10.     E disse o SENHOR a Gideão: Ainda há muito povo; faze-os descer às águas, e ali os provarei; e será que, daquele de que eu te disser: Este irá contigo, esse contigo irá; porém de todo aquele, de que eu te disser: Este não irá contigo, esse não irá.

11.    E fez descer o povo às águas. Então o SENHOR disse a Gideão: Qualquer que lamber as águas com a sua língua, como as lambe o cão, esse porás à parte; como também a todo aquele que se abaixar de joelhos a beber.

12.    E foi o número dos que lamberam, levando a mão à boca, trezentos homens; e todo o restante do povo se abaixou de joelhos a beber as águas.

13.     E disse o SENHOR a Gideão: Com estes trezentos homens que lamberam as águas vos livrarei, e darei os midianitas na tua mão; portanto, todos os demais se retirem cada um ao seu lugar. 

 3-Os Escolhidos (Jz. 7.7).

1.      E fez descer o povo às águas. Então o SENHOR disse a Gideão: Qualquer que lamber as águas com a sua língua, como as lambe o cão, esse porás à parte; como também a todo aquele que se abaixar de joelhos a beber.

2.      E foi o número dos que lamberam, levando a mão à boca, trezentos homens; e todo o restante do povo se abaixou de joelhos a beber as águas.

3.       E disse o SENHOR a Gideão: Com estes trezentos homens que lamberam as águas vos livrarei, e darei os midianitas na tua mão; portanto, todos os demais se retirem cada um ao seu lugar. 

 III A VITÓRIA

1-Um Plano Traçado (Jz. 7.15).

1.      “E sucedeu que, ouvindo Gideão a narração deste sonho, e a sua explicação, adorou; e voltou ao arraial de Israel, e disse: Levantai-vos, porque o SENHOR tem dado o arraial dos midianitas em nossas mãos.”

2.      Assim que Gideão ouviu o sonho e sua interpretação, ele teve certeza que o Senhor entregou o arraial dos inimigos em suas mãos.

3.      O exército era agora suficientemente pequeno, e assim o Senhor ordenou a Gideão que se levantasse e começasse a ação contra o arraial dos midianitas.

4.      Contudo, em vez da ação imediata, houve nova demora enquanto os contínuos temores de Gideão eram tratados.

5.      O Senhor lhe disse que, se ele ainda temia atacar o arraial dos midianitas, deveria ir secretamente até lá e ouvir o que os midianitas estavam dizendo.

6.      Gideão desceu e se infiltrou até onde podia ver os midianitas, e amalequitas, e todos os filhos do Oriente (Jz. 6.3), espalhados como gafanhotos em multidão.

7.      O que Gideão ouviu foi um membro dos inimigos contando um sonho que teve (Jz. 7; 13,14).

 ­2-As Armas Utilizadas (Jz. 7.16).

1.      “Então dividiu os trezentos homens em três companhias; e deu-lhes a cada um, em suas mãos, buzinas, e cântaros vazios, com tochas neles acesas”.

2.      E disse-lhes: Olhai para mim, e fazei como eu fizer; e eis que, chegando eu à extremidade do arraial, será que, como eu fizer, assim fareis vós.

3.      Tocando eu a buzina, eu e todos os que comigo estiverem, então também vós tocareis a buzina ao redor de todo o arraial, e direis: Espada do SENHOR, e de Gideão.

4.      Chegou, pois, Gideão, e os cem homens que com ele iam, ao extremo do arraial, ao princípio da vigília da meia noite, havendo sido de pouco trocadas às guardas; então tocaram as buzinas, e quebraram os cântaros, que tinham nas mãos.

5.       Assim tocaram as três companhias as buzinas, e quebraram os cântaros; e tinham em suas mãos esquerdas as tochas acesas, e em suas mãos direitas as buzinas, para tocarem, e clamaram: Espada do SENHOR, e de Gideão.

6.      E conservou-se cada um no seu lugar ao redor do arraial; então todo o exército pôs-se a correr e, gritando, fugiu.

7.      “Tocando, pois, os trezentos as buzinas, o SENHOR tornou a espada de um contra o outro, e isto em todo o arraial”.

 3-Vitória Consolidada (Jz. 7.22).

1.      Gideão seguindo um ousado plano e indo a batalha contra uma grande multidão com apenas 300 homens, armados com buzinas, tochas e cântaros, finalmente derrotou esse grande exército.

2.      Agora, se alguém perguntar por que ele decidiu lutar com os Midianitas de tais maneiras, a resposta óbvia é porque Deus disse a Ele.

3.      Na verdade, como nós podemos nos lembrar de foi Deus que disse que ele libertaria Israel.

4.      Foi Deus também que disse para ajuntar Israel para a batalha e foi Ele quem da multidão de Israelitas escolheu apenas 300 homens para a batalha.

5.      Foi Ele também que disse a Gideão para seguir o plano que foi seguido naquela noite.

6.      O resultado foi uma tremenda vitória para os Israelitas.

7.       Como o texto diz: “SENHOR tornou a espada de um contra o outro, e isto em todo o arraial, que fugiu para Zererá, até Bete-Sita, até aos limites de Abel-Meolá, acima de Tabate”.

8.      Os versos 23-25 nos dão a parte final desta grande vitória dos Israelitas.

Pr. Capl. Carlos Borges (CABB)

quarta-feira, 11 de janeiro de 2023

AS BEM AVENTURANÇA

 


                                                               Mt.5.3-12

Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o Reino dos céus.

1.       Pobreza de espírito, em outras palavras, é aqueles que reconhecem sua pobreza espiritual.

2.       “A pobreza de espírito é essencialmente o destronamento do orgulho”.

3.       Quando tiramos nosso orgulho espiritual e colocamos nossa pobreza, reconhecemos que somos totalmente necessitados de Deus.

4.       Não adianta achar que somos soberanos na nossa vida espiritual, pois devemos reconhecer, que o único soberano é o próprio Criador.

Bem-aventurados os que choram, porque eles serão consolados

1.       “Chorar é algo que vem logo depois da necessidade de ser pobre de espírito”.

2.       Quando percebemos que somos pobre de espírito e dependemos de Deus, começamos a chorar na presença de Deus, pois estou confrontando a santidade de Jesus com os meus pecados.

3.       O choro descrito nesse versículo é muito benéfico, pois traz um arrependimento junto com ele, e o arrependimento traz a comunhão que precisamos com o nosso Pai.

4.       A partir disso, é melhor chorar na presença de Deus, do que, um dia chorar no lago de fogo e enxofre.

Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra

1.       A mansidão nesse texto, tem comumente sido mal interpretada.

2.       Muitas das vezes, as pessoas acreditam que ser manso, é ter um modéstia humilde, chegando a ser, quase falsa.

3.       Porém, se formos analisar corretamente, a mansidão descrita refere-se a nossa vida com Deus.

4.       Devemos ser mansos para com Deus, no sentido de aceitar os seus mandamento sem questionar e entender que é o melhor para nossas vidas.

5.        Se interpretarmos incorretamente, vamos cair no erro de achar que podemos questionar aquilo que está na Bíblia.

Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos

1.       Quando estamos neófitos na fé, precisamos ser alimentados, e nossa fome e sede deve ser de justiça.

2.       Afinal, qual é essa justiça?

3.       Calma meu irmão e irmã, não vá pensando que a justiça desse versículo é sair por aí condenando as pessoas, como se fosse um justiceiro.

4.       A justiça desse versículo em sua melhor tradução é a salvação, então, mais que felizes são aqueles que tem fome e sede de salvação.

5.       Quando você tem essa fome e sede, você se preocupa com o estado das pessoas e quer realmente que elas cheguem ao pleno conhecimento da verdade.

Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia

1.       Você foi aquele que recebeu a maior misericórdia, pois todos pecaram (Romanos 3.23), e mesmo sendo um pecador, recebeu na cruz do Calvário a salvação de Jesus.

2.       Assim sendo, jamais deve negar misericórdia para as pessoas.

3.       Em outras palavras, misericórdia significa mais ou menos o seguinte: Não dar para a pessoa o que ela merece.

4.       Ser misericordioso é não responder da mesma forma ignorante, não dar o troco, não bater naquele que te apunhalou e entre outros.

5.        Por isso é fundamental a misericórdia, pois se temos um para com os outros, certamente Deus terá conosco.

Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus

1.       Chegamos em mais um ponto primordial, a santificação.

2.        Um coração limpo é aquele que é santificado.

3.        Mas porque logo o coração?

4.       Eu já explique no nosso estudo de amar o mundo.

5.       Vou retomar hoje apenas um versículo, se quiser se aprofundar mais nesse, não deixe de ver o estudo.

6.       “Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele procedem as saídas da vida.” (Provérbios 4.23).

Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus

1.       Você é uma pessoa que provoca a paz ou a ira?

2.        No meio da seu ciclo social é conhecido como um pacificados ou alguém que cria contendas?

3.       Irmãos e irmãs, não podemos menosprezar isso, as vezes temos um caráter que pode não ser aquilo que Deus quer de nós.

4.       Devemos ter sempre a paz.

5.        É interessante que, para sermos verdadeiro pacificadores, devemos ter a paz em nosso coração, e para isso, somente um interior em Jesus que pode ser pacificador.

Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus

1.       Você é uma pessoa que provoca a paz ou a ira?

2.       No meio da seu ciclo social é conhecido como um pacificados ou alguém que cria contendas?

3.       Irmãos e irmãs, não podemos menosprezar isso, as vezes temos um caráter que pode não ser aquilo que Deus quer de nós.

4.       Devemos ter sempre a paz.

5.       É interessante que, para sermos verdadeiro pacificadores, devemos ter a paz em nosso coração, e para isso, somente um interior em Jesus que pode ser pacificador.

 

As bem-aventuranças: Conclusão

1.       Devemos cumprir cada ato descrito por Jesus em sua pregação.

2.       Se você parar e analisar, vai perceber que esse homem que Jesus descreve é um reflexo de seu próprio caráter e atitude.

3.        Quanto mais praticamos cada uma delas, mais nos aproximamos do Espírito Santo.

  Pr. Capl. Carlos Borges (CABB)