segunda-feira, 21 de junho de 2021

PREPARADOS PARA VENCER A GUERRA ESPIRITUAL


Ef.6.1-24

Introdução: Esse trecho tem o belo equilíbrio que esperamos encontrar na Palavra de Deus: os filhos devem obedecer aos pais, e os pais devem tratar os filhos de tal modo que estes se submetam aqueles. Os filhos devem obedecer aos pais por amor a Cristo, mesmo que os pais não sejam cristãos. Honrar pai e mãe e o único dos Dez Mandamentos que e seguido por uma promessa (Dt. 5.16) 

 RELAÇÃO FILHOS E PAIS

1-Filhos obedeçam a seus pais (Ef.6.1,2)

1.      Quando Paulo escreveu esta carta aos efésios, estava em vigência no Império Romano o regime do pater postestas.

2.      O pai tinha o direito absoluto sobre o filho: podia casá-lo, divorciá-lo, escravizá-lo, vendê-lo, rejeitá-lo, prendê-lo, e até matá-lo.

3.      A revolução hippie – Hoje estamos vivendo o outro extremo.

4.      Na década de 60 irrompe com os hippies uma explosão de revolta a toda instituição e autoridade.

5.      A natureza – v. 1 – “Filhos obedecei a vossos pais… pois isto é justo”.

6.      Obediência dos filhos aos pais é uma lei da própria natureza, é o comportamento padrão de toda a sociedade.

7.       Os moralistas pagãos, os filósofos estoicos, a cultura oriental (chineses, japoneses e coreanos), as grandes religiões como Confucionismo, Budismo e Islamismo defendem essa bandeira.

8.      A desobediência aos pais é um sinal de decadência moral da sociedade e um sinal do fim dos tempos – Rm 1:28-30; 2 Tm 3:1-3.

 2-Honra gera recompensas (Ef.6.3)

1.      Honrar é mais do que obedecer – Os filhos devem prestar não apenas obediência, como também amor, respeito e cuidado pelos pais.

2.       É possível obedecer sem honrar.

3.       Ilustração: o irmão mais velho do filho pródigo.

4.       Filhos que não cuidam dos pais na velhice.

5.      Filhos que trazem flores para os pais depois que morrem.
Honrar pai e mãe é honrar a Deus – Lv 19:1-3.

6.      A desonra aos pais era um pecado punido de morte (Lv 20:9; Dt 21:18-21).

7.      Resistir a autoridade dos pais é insurgir-se contra a autoridade do próprio Deus.

8.      Honrar pai e mãe traz benefícios – Ef 6:2-3.

9.      a) Prosperidade – No Velho Testamento as bênçãos eram terrenas, temporais, como a posse da terra. No Novo Testamento nós somos abençoados com toda sorte de bênçãos espirituais em Cristo. b) Longevidade – Um filho obediente livra-se de grandes desgostos.

10.     Vejamos por exemplo algumas coisas importantes.

11.    1) Ouvir os pais – Quantos desastres, casamentos, perdas, lágrimas e mortes não teriam acontecido se os filhos escutassem os pais. Exemplo: Sansão; 2) Ter cuidado com as seduções – (Pv 1:10) – drogas, sexo, namoro, abandono da igreja e amigos.

 3-Pais abençoem seus filhos. (Ef.6.4)

1.      Paulo exorta os pais não a exercer a sua autoridade, mas a contê-la.

2.      Mediante o pátria potestas o pai podia não só castigar os filhos, mas também vender, escravizar, abandonar e até matar seus filhos.

3.      Sobretudo, os fracos, doentes e aleijados tinham pouca chance de sobreviver.

4.      Paulo ensina, entretanto, que o pai cristão, deve imitar outro modelo.

5.      A paternidade é derivada de Deus (3:14-15; 4:6).

6.      Os pais humanos devem cuidar dos filhos como Deus Pai cuida da família dele.

7.      Uma exortação negativa – v. 4 – “E vós, pais, não provoqueis vossos filhos à ira”.

8.      A personalidade da criança é delicada e os pais podem abusar de sua autoridade, usando ironia e ridicularização. 

9.      O excesso ou ausência de autoridade provoca ira nos filhos – Ef 6:4.
O excesso ou ausência de autoridade leva os filhos ao desânimo – Cl 3:20.

10.    Cada criança é uma pessoa peculiar e que precisa ser respeitada nas suas individualidades.

11.    Os pais podem provocar a ira dos filhos quando. a) Por excesso de proteção – exemplo da águia. b) Por favoritismo – Isaque, Jacó. c) Por desestímulo – não consegue agradar os pais. d) Por não reconhecer a diferença dos filhos. e) Por falta de diálogo – Davi e Absalão. f) Por meio de palavras ásperas ou agressão física. g) Por falta de consistência na vida e na disciplina – Pais como espelho.

 II SERVOS E SENHORES

1-Orientçãao aos servos (Ef. 6.5)

1.      Dos vs. 5 ao 8, ele está a falar com os escravos. Essa é a expressão de uma cristologia cuidadosamente considerada.

2.      Em primeiro lugar, os escravos se identificam com Cristo quando adotam unia postura de submissão obediente (Fp 2.1-11).

3.      Os escravos serviam ao Cristo exaltado em vez de servirem apenas a seus mestres terrenos, eles chegaram a uma auto compreensão radicalmente nova, centrada em Cristo.

4.      O obstáculo para obter unidade e fraternidade que incluísse os escravos era que a própria personalidade de um homem ou mulher era uma mercadoria que pertencia a outra pessoa (na antiguidade, os escravos eram chamados de "ferramentas com almas").

5.      Paulo insistiu que o fato de sermos possuídos por Cristo prevalece sobre todas as outras definições da nossa personalidade: "o que foi chamado no Senhor, sendo escravo, é liberto do Senhor" (1 Co 7.22).

6.      Ao prestar serviço incansável ao seu verdadeiro proprietário celestial, os escravos tinham uma oportunidade extraordinária para demonstrar que o que importava não era o seu valor no mercado, mas o seu valor para Aquele que entregou a própria vida para resgatá-los.

7.      Paulo não está justificando o antigo sistema de escravidão.

8.      Se os senhores esperavam ser obedecidos como se fosse o próprio Cristo, então os escravos poderiam esperar mais de seus senhores cristãos - serem tratados da mesma maneira que Cristo trata os seus.

 2-Servindo como ao Senhor (Ef. 6.7)

1.      Senhores terrenos e escravos são todos escravos de seu senhor celestial (cf. "o que foi chamado, sendo livre, é escravo de Cristo"; 1 Co 7.22).

2.      De modo que os senhores terrenos devem não apenas administrar a relação senhor-escravo com grande paciência e misericórdia, mas também considerar e tratar os seus escravos como iguais.

3.      A sociedade terrena pode perdoar senhores que tratam os seus escravos com crueldade, mas Deus não perdoará.

4.      Perante Deus, senhor e escravo são iguais.

5.      Deus responsabilizará os senhores por tratarem os escravos da mesma maneira que tratariam seus outros companheiros cristãos.

6.      Receberemos nossa recompensa de Cristo, ainda que os homens não nos recompensem.

7.      Todo o bem que fizermos voltará para nós.(Ef.6.8), pois Deus é o galardoador.

8.      Também  todo o mal que fizermos  voltará para nós, é a lei da semeadura e colheita.

3-Orientações aos  Patrões (Ef.6.9)

1.      O objetivo disso é garantir aos servos um tratamento adequado.

2.       É evidente, a partir disso, que havia na igreja cristã aqueles que eram “mestres”; e a interpretação mais óbvia é que eles eram os donos dos escravos.

3.       Algumas dessas pessoas seriam convertidas, como são agora. 

4.      Paulo não disse que eles não podiam ser cristãos. 

5.      Ele não disse que deveriam excluir imediatamente da comunhão.

6.       Ele não os reprovou, nem usou linguagem severa e severa em relação a eles.

7.       Ele lhes ensinou seu dever para com os que estavam sob eles e estabeleceu princípios que, se seguidos, levariam, em última análise, à liberdade universal.

8.      Eles foram para demonstrar para seus servos o mesmo espírito que ele havia exigido que os servos mostrassem para eles – a mesma bondade, fidelidade e respeito pela vontade de Deus. 

9.      Ele exigira que os servos agissem conscientemente, lembrar que os olhos de Deus estavam sobre eles e que, naquela condição da vida, eles deveriam se considerar servindo a Deus e principalmente como responsáveis.

 III GUERRA ESPIRITUAIS

1-O Inimigo número um (Ef.6.11)

1.      Coloque toda a armadura de Deus – Toda a descrição aqui é derivada das armas de um soldado antigo.

2.       As várias partes dessas armas – constituindo a “panóplia inteira” – são especificadas em Efésios 6: 14-17.

3.      A palavra traduzida como “armadura inteira” panoplian “panoply”) significa “armadura completa”, ofensiva e defensiva; ver Lucas 11:22 ; Romanos 13:12 nota; 2 Coríntios 6: 7 nota. “A armadura de Deus” não é a que Deus veste, mas a que ele providenciou para o soldado cristão.

4.       O significado aqui é: (1) que não devemos fornecer em nossa guerra armas que as pessoas empregam em suas competições, mas aquelas que Deus fornece; que devemos renunciar às armas carnais e vestir as que Deus ordenou para a conquista da vitória.

5.      (2) devemos colocar a “armadura inteira”. Não devemos ficar armados em parte com o que Deus designou e em parte com as armas que as pessoas usam; nem devemos colocar “apenas uma parte” da armadura, mas o “todo” dela. Um homem precisa de “toda” essa armadura se estiver prestes a travar as batalhas do Senhor; e se lhe falta uma das armas que Deus designou, a derrota pode ser a consequência.

2-Principados e Potestades (Ef.6.12)

1.      Aqueles que não são carne e sangue são os demônios sobre os quais Satanás tem controle.

2.      Estes não são mera fantasia – São bastante  reais.

3.      Enfrentamos um poderoso exército cujo objetivo é derrotar a Igreja de Cristo.

4.      Quando cremos em Cristo, estes  seres se tornam  nossos inimigos  e tentam  tudo o eu for possível para nos  afastar do Senhor e levar-nos de volta  ao pecado.

5.      Embora tenhamos a vitória  garantida, devemos  nos engajar nesta luta até a volta de Jesus.

6.      Satanás  está pelejando  constantemente  contra aqueles que estão do lado do Senhor

 3- Toda Armadura de Deus (Ef.6.13)

1.      Portanto, leve até você. Embora nosso inimigo seja tão poderoso, Paulo não deduz que devemos jogar fora nossas lanças, mas que devemos preparar nossa mente para a batalha.

2.       Uma promessa de vitória está, de fato, envolvida na exortação, para que você possa. 

3.      Se colocarmos toda a armadura de Deus e lutarmos bravamente até o fim, certamente permaneceremos.

4.       Em qualquer outra suposição, ficaríamos desanimados com o número e a variedade de concursos; e, portanto, ele acrescenta, no dia do mal. 

5.      Por essa expressão, ele os desperta da segurança, pede que se preparem para conflitos difíceis, dolorosos e perigosos e, ao mesmo tempo, os anima com a esperança de vitória; pois entre os maiores perigos estarão seguros. 

6.      E tendo feito tudo. Eles são assim orientados a cultivar confiança durante todo o curso da vida.

7.      Não haverá perigo que não possa ser enfrentado com sucesso pelo poder de Deus; nem quem, com essa assistência, lutar contra Satanás, falhará no dia da batalha.


Pr.Cap.Carlos Borges (CABB)

  

domingo, 13 de junho de 2021

IMITADORES DE DEUS NO MUNDO E NO LAR

 

Ef. 5.18-33

Introdução: O discípulo deve imitar seu líder em tudo o que este tem semelhante a Cristo, como Paulo declarou “sede meus imitadores, como também eu sou de Cristo” (I Coríntios 11.1). A preocupação do apóstolo era com o misticismo religioso do mundo grego que poderia criar outros moldes diferentes do evangelho. Por isso se empenhava por confirmar sua liderança dizendo admoesto-vos, portanto, a que sejais meus imitadores” (I Coríntios 4.16).

 I OBRAS DAS TREVAS E FRUTO DA LUZ

1-Obras das trevas ( Ef.5.8)

1.      O cristão passou das trevas (o reino do pecado e do diabo) para a luz (o reino da justiça).

2.      Quando Paulo utiliza o verbo andar (andai), esta dizendo que os cristãos devem mudar seu modo de pensar, sentir, agir e comportar-se, para que sejam condizentes com a posição que agora ocupam em Cristo (Rm. 12.2).

3.      Com  a pessoas que andam na luz, nossos atos devem refletir a fé.

4.      Portanto, sejam imitadores de Deus, como filhos amados.

5.      Devemos ter uma vida acima de qualquer censura moral.

6.      E dessa forma, refletir  a bondade de Deus ao próximo

7.      Jesus enfatizou  esta verdade em Seu sermão  do Monte (Mt.5.15,16)

8.      O apóstolo Paulo enumerou vários comportamentos que não condizem  com a vida de quem nasceu de novo.

             1-Impudicia (Ef. 5.3) –É a falta de pudor, moralidade ou devassidão são todos os desvios no campo da sexualidade, não são coisas da modernidade como muitos pensam.

            2- Conversações torpes (Ef.5.4) – Paul fala de atitudes  de palavras que também corroem  a moralidade  cristã, são coisas vergonhosas, são piadas indecentes, chocarrices(linguagens levianas com licenciosidade e coisas obscenas para parecer engraçado aos que ouvem).

 2- O fruto da luz (Ef.5.9)

1.      Para não nos emaranharmos  nos desejos da carne, precisamos produzir o fruto do espírito.

2.      Isto se espera dos filhos da luz: Que sejam iluminados, santificados pelo Espírito e que produzam o seu fruto.

3.      O fruto do espírito é bondade, longanimidade, mansidão, temperança.

4.      Inclinação para fazer  bem e demonstrar misericórdia  e justiça.

5.      É importante  evitar as Obras  infrutuosas das trevas: E não comuniqueis com as obras influtuosas das trevas, mas antes condenai-as (Ef.5.11).

6.      Paulo nos ensina a expor (denunciar) essas obras, porque o nosso silêncio pode ser interpretado como sinal de aprovação.  

7.      Deus precisa de pessoas que defendesse o que é direito.

 II ENCHEI-VOS DO ESPÍRITO

1-Não vos embriaguez (Ef.5.18)

1.      Assim como a pessoa embriagada com vinho esta sob o efeito do álcool, o cristão cheio do Espírito e controlado pelo Espirito Santo.

2.       Enchei-vos.

3.       Encher-se indica uma ação que vai além de receber o selo do Espírito Santo (Ef. 1.13).

4.      Selar e uma ação feita por Deus no momento de nosso novo nascimento.

5.      O tempo e o modo do verbo grego traduzido como enchei-vos (imperativo afirmativo) indica que a ação no presente de encher-se pode ser repetida, acontecendo em vários momentos.

6.      E algo que Paulo ordena que os cristãos de Efésios façam.

7.      Em outras palavras, nem todos os cristãos são cheios do Espírito, mas todos foram selados com o Espírito quando se entregaram a Cristo.

8.      Em Cristo gozaremos de uma alegria superior, mais elevada e mais duradoura, diferente da embriaguez, que momentânea.  

 2-Embriagar-se do Espírito (Ef. 5.18)

1.      Paulo está condenando a embriaguez ou o uso de qualquer substância que, se usado em excesso poderia levar à embriaguez?

2.      Qualquer  coisa que pudesse levar  à dissolução seria condenado baseado nesta passagem?

3.      Havia algum problema com embriaguez na igreja em Éfeso, ou Paulo está apenas usando a embriaguez como exemplo para fazer contraste com o enchimento do Espírito?

4.      Paulo faz um contraste entre o “antes e o depois” da vida dos crentes.

5.      Ser embriagando com vinho é associado com a velha forma de viver e seus desejos egoístas, que Paulo já condenou como corrupto (Ef. 4.22).

6.      Se tem algo em que o cristão deve embriagar-se e do Espírito Santo.

7.      É o Espírito Santo quem nos convence do Pecado.

8.      É Ele que opera  em nós o novo nascimento.

9.      É Ele que ilumina  o nosso coração, dissipando as trevas do pecado e nos leva a entender as  Escrituras.

10.    É Ele que nos consola e intercede por nós com gemidos inexprimíveis.

 3-A vida Cheia do Espírito (Ef. 5.20)

1.      É nosso dever em tudo dar graças a Deus.

2.      Rendei graças, sem cessar e por todas as coisas, a Deus Pai, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo. Efésios 5:20.

3.      O Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo, em cujo nome devemos oferecer as nossas orações, louvor e culto espirituais, para que sejam aceitáveis a Deus.  

4.      Adoração deve ser conduzida de modo a manter no coração um sentido vivo da misericórdia e bondade de Deus.

5.      Devemos louvar a Deus por sua misericórdia geral à humanidade; por toda a felicidade que os mortais podem gozar.

6.      Pelo amor de Deus à humanidade na criação, providência e redenção – assim como uma criança agradecida agradecerá toda a bondade demonstrada a seus irmãos e irmãs.

7.       Um efeito óbvio disso seria superar o “egoísmo” e nos alegramos tanto na felicidade dos outros quanto na nossa.

 II FAMÍLIA CRISTÃ

1-O fundamento do Amor (Ef.5.31)

1.      Será só carne. Os homens e suas esposas sendo “uma só carne”.

2.      Um homem deve amar sua esposa, na medida em que ela é ele mesmo, como Cristo ama Seu próprio corpo, a igreja.

3.       O apóstolo não sugere uma vez que Cristo é o marido, ou que a igreja é a esposa, mas usa o “grande mistério” de Efésios 5:32 no que diz respeito às obrigações recíprocas de marido e mulher.

4.      O vínculo matrimonial não deixa de lado os outros deveres da humanidade.

5.      Nem os mandamentos de Deus são tão inconsistentes um com o outro, que um homem não pode ser um marido bom e fiel sem deixar de ser um filho obediente.

6.       É uma questão de grau.

7.       Moisés faz a comparação, a fim de expressar com mais força a estreita e sagrada união que subsiste entre marido e mulher.

8.      Quem decide ser um bom marido não deixará de cumprir seus deveres filiais, mas considerará o casamento mais sagrado do que todos os outros laços.

9.      O Amor é o alicerce que sustenta o casamento e a família.

 2-Missão da Esposa (Ef.5.24)

1.      Algumas pessoas distorcem o ensino de Paulo, dizendo que ele transfere uma autoridade limitada aos maridos.

2.      Paulo diz à esposa que ela deve obedecer ao seu marido.

3.      De acordo com a Bíblia o homem é a cabeça da família e a mulher deve reconhecer sua liderança.

4.      Assim como Jesus servia aos seus discípulos  a ponto de lavar-lhes os pés, também o marido deve servir a esposa.

5.      Um marido prudente, que ama a Cristo, não tirará vantagem  de seu papel de líder.

6.      Assim  como uma esposa  prudente, que ama a Cristo, não tentará  minar a liderança do marido.

7.      Qualquer abordagem errônea causará desunião e atrito ao matrimônio.

 3- A Missão do Marido (Ef. 5.25)

1.      Assim como Cristo amou a igreja – Esse foi o amor mais forte que já foi demonstrado neste mundo.

2.       Segue-se que um marido não corre o risco de amar demais sua esposa, desde que ela não seja amada mais que Deus.

3.      Devemos fazer do amor que Cristo teve pela igreja o modelo.

4.      Assim como Cristo se entregou a sofrer na cruz para salvar a igreja, devemos estar dispostos a negar a nós mesmos e a suportar labuta e provação, a fim de promover a felicidade da esposa.

5.      Como o homem(marido) deve amar a sua esposa?

6.      (a) Deve estar disposto a sacrificar tudo por ela.

7.      (b) Dar maior atenção e importância ao seu bem estar.

8.      (c) Cuidar dela  como cuida de seu próprio corpo.

9.      Nenhuma mulher (esposa) precisa  temer a se submeter a um homem (marido)que a trate dessa maneira.

10.    Tudo que Cristo fez pela sua Igreja, o marido deve fazer pela sua esposa.


Pr. Carlos Borges (CABB)

 

quinta-feira, 10 de junho de 2021

A UNIDADE DA FÉ E DA IGREJA

 

Efésios 4.1-32

Introdução: Em Efésios 4, Paulo fala sobre como os cristãos devem proceder em Cristo. Eles devem ser promotores da paz, da união e não o contrário. Devemos ser influenciados pelo Espírito Santo, precisamos ser dirigidos por seu amor.

O Senhor Jesus distribuiu dons e talentos na igreja de forma que cada cristão seja útil para o crescimento do corpo da Igreja e do REINO DE DEUS.

 I REQUESITOS DA UNIDADE

1-A unidade requer  humildade (Ef.1.2)

1.      O que é ter humildade? –É reconhecer as suas próprias limitações, é ser modesto, simples.

2.      Não podemos viver na prática do pecado.

3.      Precisamos nos despir do velho homem e de todos os seus vícios.

4.       O pecado entristece ao Espírito de Deus, se quisermos ter um bom relacionamento com Ele, precisamos respeitá-lo.

5.      A segunda metade de Efésios, como a de muitas epístolas de Paulo, enfatiza a conduta cristã.

6.      Como evidência das doutrinas e crenças expressas na primeira metade da carta.

7.      Observe que a vida crista não e comparada aqui ao ato de correr ou ficar parado, mas ao ato de andar.

8.       A expressão ande como e digno significa que a vida do cristão deve condizer com a excelência do chamado que ele recebeu de Cristo.

 2-A unidade requer mansidão (Ef. 4.2)

1.      Humildade e mansidão, com longanimidade.

2.       Essas são as virtudes divinas que Jesus demonstrou (Fp. 2.5-8).

3.       Elas não são virtudes inatas ao homem, mas devem ser cultivadas pelo Espírito de Deus em nos ao cooperarmos com Ele sendo altruístas (o que se preocupa com a felicidade e bem estar do outro).

4.      Mas somente o Espírito pode fortalecer-nos para que tratemos as pessoas como superiores a nos (Fp. 2.3).

5.       Suportando-vos, aproxima-se de nossa expressão tolerar; o uso que Paulo faz do verbo também tem conotações positivas.

6.      Assinala que devemos ter paciência com os outros e dar-lhes suporte.

7.      Muitas vezes, pedimos que Deus seja paciente para conosco e com nossas falhas.

8.      Não obstante, nos mesmos não exercemos o mesmo tipo de paciência.

9.      Não deve ser assim – Devemos imitar a Cristo.

 3-A unidade  requer longanimidade (Ef. Ef.4.2)

1.      A longanimidade é uma característica de quem é tardio em irar-se.

2.      São aquelas pessoas que consegue resistir às provocações e evitar a ira por qualquer motivo fútil.

3.      As pessoas que tem longanimidade possui uma tolerância que as capacitam a suportar situações adversas (difíceis).

4.      O longânime é capacitado pela graça de Deus, que o habilita a suportar os irmãos mais fracos.

5.      Ninguém jamais será perfeito aqui na terra, portanto devemos aceitar e amar outros cristãos, apesar de suas falhas.

6.      Devemos seguir os exemplos de Jesus que teve em seu ministério terreno, vários discípulos, e cada um com a sua particularidade.

II PROVA DA UNIDADE

1- Um só corpo e um só Espírito (Ef.4.4)

1.      A unidade do Espírito. Todos os cristãos são um no Espírito.

2.      É nosso dever guardar ou observar essa unidade, reconhecendo que ela existe e colocando-a em prática ao abandonar o sectarismo (Jo. 17.20-26).

3.       Procurando, implica fazer todo o esforço, empenhar-nos, para manter a unidade do Espírito.

4.      A expressão há um só corpo significa que a Igreja e um organismo vivo composto por membros vivos (os santos que foram comprados com sangue de Jesus)

5.      Os que nasceram de novo e creem na Bíblia.

6.       Esse Corpo espiritual tem uma Cabeça, Cristo, e muitos membros, os cristãos (1Co. 12.12,13).

7.       Quando Paulo afirma que há um só Espírito, refere-se ao Espírito Santo, que é a  vida e o folego desse Corpo, o Agente da regeneração de cada cristão.

8.      E que agora mantem uma conexão vital entre cada um desses membros e os demais, e entre estes e Cristo.

9.      A expressão “esperança da vossa vocação” revela que essa realidade suprema e gloriosa e para judeus e gentios.

 2-Um só Senhor, uma só fé (Ef. 4.5).

1.      Um só batismo pode referir-se ao batismo com o Espírito, que insere todos os cristãos no Corpo de Cristo, a Igreja (1Co. 12.13).

2.      Também pode referir-se ao batismo nas águas, o sinal externo de que a pessoa deseja ingressar espiritualmente no Corpo de Cristo.

3.       Naquela época, o batismo público claramente identificava o indivíduo como um cristão.

4.      A igreja, a comunidade  dos salvos, só serve ao único  e soberano Senhor Jesus Cristo.

5.      Não há outro Senhor, ao qual nos devemos curvas diante dele, pois Ele é o nosso “autor e consumador da fé (Hb. 12.2)”.

6.      Está mesma fé que uma vez foi entregue as santos (Jd. 1.3), ela está no coração dos verdadeiros crentes em Jesus, dai a expressão, um só corpo e um só Espírito, e um só batismo ( unidade).

 III OS DONS PRODUZEM UNIDADE

1- Dom de apóstolo, dom de profeta (Ef. 4.11)    

1.      Apóstolo, com o sentido de emissários, ou embaixadores, em seu sentido mais estrito, refere-se aqueles que viram o Cristo ressurreto, realizaram milagres.

2.      Estes foram especialmente escolhidos por Ele para anunciar as boas-novas a todos como testemunhas oculares de Jesus e “plantadores” de igrejas.

3.      Nesse sentido mais especifico, não existem apóstolos hoje, existe apenas o ministério apostólico.

4.      Profetas são aqueles que entregaram revelações diretas de Deus (1Co. 14).

5.      Preanunciando as ações do Senhor e reforçando o que Ele já havia dito nas Escrituras.

6.      Apóstolos são os pregadores do evangelho que evangelizaram e evangelizam pessoas, cooperando com o Senhor para que elas creiam e tornem-se membros do Corpo de Cristo (Ef. 2.8,9).

7.      Os apóstolos também podem ensinar outros cristãos a compartilharem sua fé de forma eficaz, como exemplos temos o  apóstolo Paulo.

 2-Dom de Evangelista (Ef.4.11).

1.      Deus escolheu entre os seus servos, pessoas capacitadas para exercerem determinado ministério.

2.      Evangelista é aquela pessoa que recebeu um dom de Deus para evangelizar, as pessoas em vários locais e em certas ocasiões.

3.      O evangelista deve aprimorar seus conhecimentos Bíblicos, para poder explanar a Palavra de Deus, quando estiverem exercendo sua missão.

4.      O dom de evangelizar pode ser expresso de muitas formas: evangelização para multidões; evangelização pessoal; evangelização por meio de literatura, Programas de radio e TV.

5.      O fato do crente não ter esse dom exclusivo, não lhe tira o chamado geral e o privilégio da missão (evangelizar).

 3-O dom de Pastor e Mestre (Ef. 4.11).

1.      Pastores fazem pela Igreja tudo o que um pastor no sentido da palavra faz pelas ovelhas: alimentam, amparam, cuidam e protegem contra os inimigos.

2.       Não cabe necessariamente ao pastor ganhar ovelhas, mas, sobretudo, cuidar delas para que sejam fortalecidas, fiquem saudáveis, e seu rebanho cresça.

3.      Pastores e Mestres parecem constituir um só oficio com dupla função.

4.      Porém há quem discorde disso, pois, nem todo Pastor e Mestre e nem todo Mestre é Pastor.
Doutores. São os ministros [mestres] que receberam dons especiais para ensinar aos membros do Corpo de Cristo.

5.      A cada um desses dons ministeriais estão associados dons espirituais listados em 1 Coríntios 12.12

6.      Mestre são os ensinadores da Palavra, de forma lógica e profunda, simples e inspirada.

7.      O Espírito Santo atua de maneira poderosa no sentido de aclarar as verdades divinas ensinadas aos crentes.

8.      É através do ensino sadio e racional, constante e firme, sempre inspirado pelo Espírito Santo, que a igreja se prepara contra  as falsas  doutrinas e se fortifica contra os ataques espirituais de Satanás.

Pr. Carlos Borges (CABB).