sexta-feira, 23 de outubro de 2020

A PRIMEIRA IGREJA DE JERUSALÉM

 

At. 2.42; At 3.16

Introdução: É comum durante o livro de atos o evangelista Lucas nos escrever a respeito de acontecimentos vivenciados na igreja primitiva. Acredito que um dos motivos era poder dar inspiração as igrejas que viriam a ser fundadas e com eficiência conseguiu. Hoje mais de dois mil anos depois ainda temos esta primeira igreja como imagem de como devemos ser. Incessante pensar também antes de nos aprofundamos um pouco mais, na unidade que esta igreja tinha, sendo sustentada pelo fervor do Espírito Santo. Diversas atividades e ações que faziam, não esperavam uma recompensa e somente o bem-estar de cada um!

 

 

I  A PRIMEIRA IGREJA

1- Perseveravam na Doutrina (At.2.42a)

1.      Doutrina dos apóstolos, visto que os apóstolos foram os homens que conviveram com Jesus.

2.      Em seu ministério, alunos do próprio Cristo, tiveram ensinamentos singulares que com certeza tinham muito a transmitir.

3.       Aqueles que sempre estão perto do Senhor Jesus, sempre vai ter um coração, cheio de alegria de falar sobre a salvação da cruz do calvário.

4.       É tão importante você saber mais sobre como falar de Jesus.

5.      Há quem despreze doutrina, mas ela é essencial.

6.      É a doutrina decorrente do ensino bíblico e teológico que forma e organiza nossas crenças e convicções.

7.      Crença é diferença de fé.

8.      Crença- é o conjunto de convicções de algo que é verdadeiro e certo em elementos racionais.

9.      Fé- É a confiança que nos faz andar com Deus, por causa do que Deus diz.

10.    Sem a doutrina, a nossa    pode ser deficiente, insuficiente ou equivocada, daí a importância do ensino doutrinário.

11.    Precisamos mais do que nunca de cristãos que sejam firmes nas  doutrinas  bíblicas  e não adeptos  das crenças  e esquisitices  evangélicas.   

 

2- Perseveraram na Comunhão (At.2.42b)

1.      Comunhão, (grego. koinonia significa “compartilhar” ou “fazer com que compartilhem”).

2.      A palavra koinõnia, vocábulo grego para a palavra Comunhão, tem  como raiz a palavra Comum..

3.      Significa, portanto, ter coisas  ou interesses comum e partilhado.

4.      Não era apenas um partilhar das mesmas expressão de fé, mas  um profundo e real  interesse no bem-estar completo do outro.

5.      A palavra que melhor define a operação da comunhão é família.

6.      A igreja é a família de Deus.

7.      Por isso, seus membros chamam uns aos outros de irmãos.      

8.      Nos dá a ideia de todos reunidos nesta nova igreja estavam sempre unidos com o mesmo propósito.

9.     Havia um laço que os mantinha cada dia mais unidos que era Jesus Cristo, ou até mesmo uma certa liturgia que eles tinham ao qual todos participavam.

 

3-No partir  do Pão e nas Orações (At. 2.42c)

1.      Partir do pão, o “pão” neste versículo está demonstrando a santa ceia simbolizante que todos daquela igreja está em um só corpo unidos que é o do Messias.

2.      Oração era uma pratica  comum na Igreja de Atos.

3.      Uma igreja cheia do Espírito Santo ora fervorosamente.

4.      Um púlpito com unção está conectado com bancos cheios de oração.

5.      Orações, as orações constantemente estavam presentes entre os membros daquela igreja.

6.      A expressão “perseverar” implica continuar, não desistir, mais  permanecer.

7.      A igreja estava praticando aquilo que Jesus repetidamente havia ensinado e que, agora , o Espírito Santo lhes lembrava (Lc. 11.9-10).

8.      Essa igreja tem muito a nos ensinar sobre a vida de oração.  

9.      Pedro e João subiam constantemente juntos ao templo na hora da oração.

10.    Orar fazia e ainda faz parte do avivamento genuíno, um dos segredos daquela igreja estava nos joelhos!

11.    Se quisermos realmente  um avivamento hoje em dia, devemos dobrar nossos joelhos e fazer uma oração poderosa, pode ser até mesmo a que Jesus nos ensinou.

 

II O PRIMEIRO MILAGRE

1- Um coxo conhecido (At.3.2)

1.      Porta formosa era uma entrada do Templo, não na cidade.

2.      Era uma das entradas preferidas, muitos passavam  por ela a caminho da adoração.

3.      O homem coxo escolheu mendigar onde pudesse ser visto pela maioria das pessoas.

4.      Na religião judaica, dar dinheiro aos mendigos era uma atitude considerada louvável.

5.      Por isso, o mendigo sabiamente se colocou onde as pessoas piedosas, a caminho da adoração no Templo, poderiam vê-lo.

6.      Ele era um pedinte frequente, todos os que passavam por ali, viriam ele pedindo esmola, não era alguém desconhecido dos frequentadores da oração naquele Templo.

 

 

 

2- Uma cura notória (At.3.6,7)

1.      Uma das marcas da Igreja primitiva era a oração, principalmente na liderança.

2.      Com isso, certo dia Pedro e João como de costume estava indo para o Templo orar e foram abordados na entrada, por um homem aleijado que lhe pediu esmola.

3.      A resposta de Pedro é um clássico no cristianismo: “Não tenho prata nem ouro, mas o que tenho, isto lhe dou. Em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, ande”.

4.      Dois homens simples, mas cheios do poder de Deus.

5.       Sem condições financeiras, mas profundamente espirituais.

6.      Os apóstolos deram aquele homem algo que o dinheiro não pode dar.

7.      Deus é assim ele é poderoso para fazer infinitamente mais, além do que pedimos ou pensamos.

8.      O homem que foi curado era um adulto de quarenta anos.

9.      Há muito tempo ele mendigava naquele lugar e era conhecido de todos.

10.    Ao ser curado ele entrou no Templo saltando e louvando a Deus em voz alta.

11.    Isso causou espanto em todos, além de muita “estranheza”.

12.    Afinal, o que houve? Era o que todos se perguntavam.

13.    Pedro e João explicam o episódio e revelam que a fonte de poder para tal operação é o Nome de Jesus Cristo    

 

3- Um culto Genuíno (At.3.8)

1.      Lucas, depois de historiar o primeiro sermão da Igreja de Cristo, no primeiro dia da sua organização e resultado do primeiro apelo aos pecadores, passa a narrar a história de um dos primeiros milagres da igreja.

2.      “Muitas maravilhas e sinais se faziam”, cap. 2.43.

3.      A cura do coxo na porta do templo está acentuada porque foi feita no templo, e porque salienta o glorioso fruto do ministério de curas.

4.      O que o mundo carece hoje é ver o mesmo Cristo do primeiro século ainda “fazendo bem e curando todos os oprimidos do diabo.”

5.      O “esfarrapado” coxo não podia entrar no templo para a adoração, a Lei o impedia.

6.      Hoje, acontece o inverso, existem muitos coxos espirituais nas igrejas, porque não creem no poder do nome de Jesus!

7.      A incredulidade os impede de verem milagre acontecer, porque Jesus é o mesmo ontem, hoje e eternamente (Hebreus 13.8).

 

III PREGAÇÃO E COLHEITA

1- Pedro após Pentecostes (At.2.14-4.4).

1.      Pedro foi um discípulo instável durante o ministério de Jesus, pois permitiu que o desafio de testemunhar fosse  motivo de  queda, pois  até negou que o conhecia (Jo.18.15-18, 25-27).

2.      Cinquenta dias após o sábado da semana da Páscoa, e, portanto, domingo, era considerado o Dia de Pentecoste (Levíticos 23.15,16).

3.      Pentecostes era o nome que se dava a Festa das Semanas, também chamada Festa da Colheita ou, ainda, Festa dos Primeiros Frutos (Deuteronômio 16.10).

4.      Na ocasião os apóstolos estavam reunidos em um só lugar, quando de repente um vento muito forte encheu toda a casa.

5.      A multidão ficou completamente perplexa com o ocorrido.

6.      Mas alguns zombadores os acusaram de embriaguez.

7.      A promessa do derramamento do Espírito Santo feita por Joel (Joel 2.28), a qual Jesus Cristo lhes ordenou que aguardasse, começou naquele dia.

 

2-Primeira Mensagem e Colheita (At.2.14-41)

1.      A vida dos primeiros cristãos era marcada pela comunhão.

2.       Embora simples, era um estilo de vida onde todos tinham tudo em comum e não lhes faltava nada.

3.      Eles se dedicavam ao ensino dos apóstolos, não eram apenas ouvintes, mas sim praticantes, a consequência disso é que sinais prodígios e maravilhas eram manifestados através dos apóstolos devido à poderosa presença de Deus entre eles.

4.      A humanidade é inclinada para a incredulidade.

5.      Mas, temos de lidar com a incompreensão.

6.     Mas a Palavra de Deus se cumpre fielmente.

7.      Aproximadamente três mil pessoas se tornaram  crentes quando Pedro pregou as Boas Novas  a respeito de Cristo ( o filho de Deus).

8.      Esses novos cristãos se uniram aos demais, foram ensinados  pelos apóstolos  e incluídos  nas reuniões de oração e na comunhão com os santos.

9.      Precisamos estar em grupos para que possamos aprender a Palavra de Deus.

 

3-Segunda Pregação e colheita (At.3.11-14).

1.      Pedro fez o seu primeiro milagre e pregou o seu segundo sermão no lugar mais apropriado, o templo, que havia sido a principal instituição religiosa de Israel.

2.      Pois foi o lugar aonde Deus veio habitar com o seu povo e perdoar os pecados deles.

1.      O público era constituído totalmente de judeus e se encontrava no pátio do templo — o centro visível da vida religiosa.

2.      A cristologia é messiânica, com associações próximas com o AT, o que é natural nesse estágio.

3.      A origem do poder (3.12,13).

4.       Pedro se volta em um momento da perplexidade do povo para os primórdios da raça — o chamado de Abraão e a aliança de Deus com ele.

5.      O poder por meio do nome de Jesus estava diretamente relacionado com os propósitos do Deus de Abraão.

6.      Os apóstolos testemunharam de Cristo primeiramente em Jerusalém, conforme foram instruídos, realizando milagres e pregando o evangelho de Cristo; porém, sofreram muitas perseguições.

7.      A igreja cresceu em Jerusalém e com esse crescimento sobrevieram discórdias internas.

8.       Mesmo assim, a igreja permaneceu firme e continuou a crescer em número em Jerusalém.

9.      Lucas passa a registrar acontecimentos que ocorreram à medida que o testemunho apostólico se propagava para as regiões circunvizinhas de Jerusalém.

10.    Esses relatos nos informam sobre o sucesso apostólico no primeiro estágio de sua comissão para propagar o evangelho a todo o mundo.

          Pr. Carlos Borges (CABB)

segunda-feira, 5 de outubro de 2020

AGUARDANDO A PROMESSA

 

At.1-15

Introdução: Lucas, um companheiro de Paulo. Ele era médico. Ele foi companheiro de Paulo durante partes de sua segunda e terceira viagens missionárias e em sua viagem a Roma. Ele era companheiro de Paulo em suas viagens missionárias. Ele acompanhou Paulo a partir da cidade de Trôade, na Ásia Menor, até Filipos, no continente europeu, e depois retornou de Filipos para Trôade, viajando posteriormente pela Terra Santa.

 I O LIVRO DE ATOS

1-Titulo e escritor (At.1.1a)

1.      Atos apresenta um registro histórico verídico do desenvolvimento da igreja primitiva durante a metade do século 1 d.C.

2.      O grego de Lucas é excelente e fica bastante claro que ele estava familiarizado com suas fontes semíticas, uma vez que usou muitas expressões aramaicas na primeira metade de Atos.

3.      Lucas pode ter tido vários propósitos ao escrever Atos, pois declarou em seu Evangelho que registrou a vida de Jesus até sua ascensão (1.1-2) e resumiu o tema geral de Atos afirmando que o Senhor propagaria sua obra "em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria e até os confins da terra" (1.8).

4.      Embora Atos seja chamado de “Atos dos Apóstolos", Lucas registra principalmente o ministério de Pedro (caps. 1-12) e o de Paulo (caps. 13-28). O relato do dia de Pentecostes em At 2 exerce papel fundamental em Atos.

5.      Panorama do Livro de Atos –Atos é o elo  entre a vida de Cristo e a Igreja, entre os Evangelhos e as Epístolas.

 

Destinatário e data (At.1.1b)

1.      Lucas endereçou o seu Evangelho ao excelentíssimo Teófilo (Lc 1.3), utilizando um título que indicava ser Teófilo alguém pertencente ao alto escalão.

2.       Um título formal é empregado aqui. Teófilo, provavelmente, deve ter sido um prefeito, governador ou alguém que exercia outro cargo público.

3.       É possível que Teófilo tenha-se tornado cristão entre a composição do Evangelho de Lucas e o livro de Atos dos Apóstolos, razão pela qual o autor refere-se ao destinatário como um irmão cristão apenas em Atos.

4.      O propósito de Lucas ao escrever era ajudar Teófilo a obter seu próprio testemunho de Jesus Cristo (ver Lucas 1:1–4).

5.      Teófilo foi o destinatário do Livro de Atos e o Evangelho de Lucas foram destinados a Ele.

6.      A data do Livro de Atos 62 d.C e 70 d.C após  primeira prisão de Paulo em Roma.

 

Recebereis poder (At.1.2-8)

1.      Em vez de tratar da data do retorno de Cristo, o trabalho dos discípulos deveria ser levar a mensagem do Senhor a todo o mundo.

2.       Recebereis a virtude do Espírito Santo.

3.      Esse trecho refere-se ao poder necessário à vida piedosa, como demonstrado na vida dos homens do Antigo Testamento marcados pelo santo agir (ver os exemplos de Abraão em Gn 22; José em Gn 39; Moisés em Ex 14; Daniel em Dn 6).

4.       Essa foi a virtude ou o poder designado para a execução de uma nova tarefa: levar o evangelho até os confins da terra.

5.      Ser-me-eis testemunhas é a ordem de Jesus aos Seus discípulos para que testemunhassem acerca dele aos outros, sem importar-se com as consequências.

6.      A tradição da Igreja nos diz que os 11 apóstolos que ouviram essa promessa, à exceção de João, morto no exílio, foram martirizados.

7.       Deus capacitou Seus discípulos para serem testemunhas fiéis e fervorosas, ainda que enfrentando a mais veemente oposição.

8.       Essa mesma virtude para testemunhar é acessível a nós hoje.

9.      Nossa tarefa não é convencer pessoas, mas testemunhar a verdade do evangelho.

 II  A GLÓRIA DA ASCENSÃO

1-Visivel (At.1.9)

1.      Foi importante para os discípulos  ver a ascensão  de Jesus ao céu.

2.      Dessa forma  acreditaram , sem dúvida, que Ele é Deus e que seu lar  é o céu.

3.      Ser-me-eis testemunhas é a ordem de Jesus aos Seus discípulos para que testemunhassem acerca dele aos outros, sem importar-se com as consequências.

4.      Alguns escritos afirmam que o apóstolo João morreu com idade tão avançada, que em seus últimos dias ele tinha de ser carregado para as reuniões cristãs.

5.       Curiosamente seu irmão Tiago foi o primeiro apóstolo a sofrer martírio (Atos 12:2), enquanto que João foi o último dos apóstolos a deixar a terra e chegar ao céu.

6.      Deus capacitou Seus discípulos para serem testemunhas fiéis e fervorosas, ainda que enfrentando a mais veemente oposição.

7.       Essa mesma virtude para testemunhar é acessível a nós hoje.

8.      A segunda vinda de Cristo e o estabelecimento de Seu Reino (At 1.6,7) ocorrerá do mesmo modo como Jesus ascendeu — física e visivelmente nas nuvens.

 

2-Encerra-se uma fase(At.1.12)

1.      Depois de Cristo ascender  ao céu, os discípulos retornaram imediatamente a Jerusalém e fizeram  reunião de oração.

2.      Ficaram orando e suplicando pelo poder do alto, que jesus havia prometido.

3.      Jesus disse  que seriam  batizado com o Espírito Santo em poucos dias, então  eles esperaram e creram.

4.      O topo do monte das Oliveiras, como é mais comumente chamado, fica distante de Jerusalém à distancia do caminho de um sábado (cerca de 800 metros), e a pouco mais de 60 metros acima da área do templo.

5.      O evangelista Lucas nos dirá que o monte das Oliveiras era um lugar que o Senhor costumava ir (Lc 22.39).

6.      Foi o mesmo monte aonde o Senhor suou gotas de sangue (hematidrose) em agonia, interessante é que o mesmo monte aonde Jesus derramou tal agonia agora foi usado para a ascensão, um local intimo do Senhor para com seus discípulos.

7.      Quando  você estiver diante  de uma tarefa  difícil, uma decisão  importante ou um dilema desconcertante, esperando que a situação termine bem.

8.      Seu primeiro passo deve ser orar, pedindo  o poder e a direção do Espírito Santo.

 

3- Inicio da terceira fase(At.1.13,14)

1.      Assim, tendo entrado, subiram para o quarto de andar superior onde ficavam,... 

2.      Este quarto superior parece ter sido parte comum nas casos dos judeus e os discípulos o usavam para fazer as suas reuniões.

3.      Tanto Pedro como João, e Tiago, e André, Filipe e Tomé, Bartolomeu e Mateus, Tiago, [filho] de Alfeu, e Simão, o zeloso, e Judas, [filho] de Tiago. Os 11 discípulos fieis.

4.      “De comum acordo” (Gr.: homothumadon) - “com uma só mente”.

5.      A palavra aqui denota a inteira harmonia de seus sentimentos e pensamentos.

6.      Não havia lutas, nem divisões por interesses diferentes, nenhum desacordo de propósitos, todos eles tinham a mesma mentalidade.

7.      Estavam interessados na mesma coisa, que era fazer a vontade de Deus.

8.      Cristo mesmo havia orado para que houvesse esta unidade; orou para que seus seguidores fossem um assim como Ele e Deus estavam perfeitamente unidos na mesma mente e na mesma maneira de pensar.

9.      Nós aprendemos assim que: Assim como no caso dos apóstolos devemos nos reunir de maneira que haja paz em nosso meio, de maneira que haja harmonia entre nós.

10.    Obviamente que não se trata de união física, ou seja, apenas o fato de estarmos juntos.

11.     Conforme a palavra, nós devemos estar em harmonia entre si, tendo a mesma mentalidade, o mesmo amor, a mesma fé, unidos em adoração ao único e Verdadeiro Deus.

12.    Na Igreja em Corínto estava havendo algumas divisões, daí Paulo exortou firmemente, mas de maneira bondosa: “Exorto-vos agora, irmãos, por intermédio do nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que todos faleis de acordo, e que não haja entre vós divisões, mas que estejais  unidos na mesma mente e na mesma maneira de pensar” — 1Coríntios 1:10.

 

III A GLORIA DO RETORNO

1-Outra promessa (At.1.11)

1.      11 – E lhes disseram: "Galileus, por que vocês estão olhando para o céu? Este mesmo Jesus, que dentre vocês foi assunto  ao céus, virá do modo como viste  subir”

2.      Após passar  40 dias  com seus discípulos , Jesus  retornou ao céu.

3.      Os  dois homens vestidos de branco eram anjos  que proclamaram  aos discípulos  que um dia  Jesus  retornaria da mesma maneira  que partiu e visível.

4.      A história não e uma mera casualidade  nem  um conjunto de acontecimentos  cíclicos move-se  em direção  a um ponto  especifico.

5.      O retorno de Cristo para julgar e governar a terra.

6.      Devemos  estar pronto para seu retorno súbito( 1 Ts.5.2).

7.      Não andando a esmo, olhando para o céu. E sim trabalhando arduamente para compartilhar  as Boas Novas  de forma que outros também possam tornar-se participante 

     das grandes  bênçãos de Deus.

 

2- Gloriosa e Triunfante (At.1.10)

1.      A promessa  que sustenta  a esperança  de todos  os cristãos até hoje é que  Jesus voltará desse mesmo modo.

2.      Este  mesmo Jesus virá  em Sua própria pessoa, revestido de um  corpo glorioso.

3.      Ele veio uma vez  em vergonha para ser julgado, mas  voltará  outra vez  em glória para julgar.

4.      Sobre Cristo, foi profetizado  que estarão os seus pés  sobre o Monte das Oliveiras, que está deferente de Jerusalém, deveria pisar ali por último, e o Monte das Oliveiras será fendido pelo meio (Zc. 14.4), à distância do caminho de um sábado, cerca de um quilometro.

 

3- Sem data (At.1.7)

1.      Os discípulos esperavam por restauração do reino de Israel.

2.      Os discípulos ainda cogitavam a independência política de Israel sob um descendente de Davi (Jesus?). Mas Cristo lhes respondeu: Não lhes compete saber o tempo (Mateus 24.36; Marcos 13.32; 1 Tessalonicenses 5).

3.      Antes da inauguração do reino milenar todo o mundo deverá ter ouvido o testemunho apostólico acerca do evangelho (Atos 1:8; cf. Apocalipse 20.4).

4.      O reino não será limitado a Israel; abrangerá os confins da terra.

5.      Para tanto, a evangelização seria necessária. No versículo 8 há o anúncio da capacitação do Espírito Santo para a evangelização.

  1. Sem o Espírito não há poder milagroso (dunamis).
  2. Sem poder não há testemunho eficaz.
  3. Sem testemunho não há avanço até aos confins da terra.
  4. Sem tal avanço, Cristo não voltará para estabelecer Seu reino em toda sua plenitude.
  5.  A expansão da Igreja em Atos acompanha a predição de Cristo.
  6.  Jerusalém é evangelizada (Atos 1.12-7.60).
  7. A Judéia e Samaria também são atingidas (Atos 8.1-40).
  8.  O evangelho avança sem parar pela terra dos gentios até Roma (Atos 9.1-28.31).

  

 Pr. Carlos Borges (CABB)