terça-feira, 24 de outubro de 2023

OS MILAGRES DE JESUS

 

OS MILAGRES DE JESUS

Mt.9.18-38

Introdução: Tendo jesus descido do monte, numerosas multidões o seguiam. eis que um leproso se aproximou e se ajoelhou diante dele, dizendo: 'senhor, se queres, tu tens o poder de me purificar.'  jesus estendeu a mão, tocou nele e disse: 'eu quero, fica limpo.'  no mesmo instante, o homem ficou curado da lepra. então jesus lhe disse: 'olha, não digas nada a ninguém, mas vai mostrar-te ao sacerdote, e faze a oferta que moisés ordenou, para servir de testemunho para eles.' 

I MILAGRES PRESENCIAIS E À DISTÂNCIA

1-A cura de um Leproso (Mt.8.3)

1.      Assim como é a AIDS em nossos dias, antigamente, a lepra era uma doença terrível, porque não se conhecia um método de cura ou remédio.

2.      Além disso, a palavra grega usada designar  a lepra era empregada para uma variedade de enfermidades semelhantes.

3.      Mas apenas algum tipo de lepra era contagiosa.

4.      Se alguém contraísse um desses tipos, o sacerdote  declarava essa pessoa leprosa  e a bania da casa e da cidade onde ela morava.

5.      O leproso era enviado para viver em uma comunidade  com outros infectados pela lepra até que melhorasse ou morresse.

6.      Contudo, quando o leproso implorou que Jesus o curasse, o Senhor estendeu sua mão e tocou-o, embora a pele daquele homem estivesse coberta com esta terrível  doença.

 

2- A cura de um criado do Centurião (Mt.8.6)

1.      Outro relato,é o de um centurião romano comandava cerca de 6 a 10 mil homens, ou seja, era alguém que entendia o princípio da autoridade.

2.       Este centurião demonstra ser um homem piedoso, pois ele pede a Jesus que cure o seu servo enfermo.

3.      O Senhor fica profundamente admirado com a fé do centurião porque ele entende que assim como ele tem autoridade sobre homens Jesus tem autoridade sobre as questões espirituais.

4.      Então o Senhor diz: “Vá! Como você creu assim lhe acontecerá!” (Mateus 8:6).

5.      Na mesma hora o seu servo foi curado.

6.       Ou seja, a forma como ele creu determinou a forma como ele recebeu o milagre.

7.      O Centurião, poderia ter se orgulhado da sua posição ou duvidado de Jesus ou outra qualquer coisa pertinente ao ser humano, mas, ele se humilhou diante de Jesus e obteve uma cura, não para si, mas para seu servo ( amor ao próximo).

 

3-A cura da sogra de Pedro (Mt. 8.14)

1.      E quando Jesus entrou na casa de Pedro – Como está relacionado Marcos 1:29 , Jesus viu a mãe da esposa de Pedro deitada.

2.      Pedro era jovem, como todos os apóstolos.

3.      As febres são  comuns e muitas vezes curadas por meios comuns, mas essa foi uma grande febre, Lucas 4:38 .

4.      É provável que esses meios, embora utilizados, tenham se mostrado ineficazes.

5.       E ele tocou a mão dela, e a febre a deixou – Ou seja, imediatamente.

6.       A cura foi realizada em um instante, e não lentamente, como curas produzidas no curso da natureza ou pela medicina.

7.      Embora o comprimento e a violência de sua febre a tivessem levado a um estado fraco e lânguido, sua força total retornou de uma só vez.

8.      De modo que, levantando-se imediatamente, ela preparou uma ceia para eles e servi-os enquanto estavam na casa, mostrando por este meio que ela foi perfeitamente restaurada.

 

II  MILAGRES DE LIBERTAÇÃO E PERDÃO DE PECADOS

1-A cura de dois endemoninhados Gadarenos (Mt.8.28)

1.      Gergesenos (v.28). Melhor, gadarenos.

2.      Gergesa era uma cidade da banda oriental do mar da Galileia, cujo sítio consta ser o de algumas ruínas descobertas recentemente, de nome Kersa.

3.      A cidade pertencia ao distrito de Gádara, tendo o mesmo nome como o de uma das cidades de Decápolis.

4.      Tanto a cidade como o distrito de Gádara formava parte da maior região administrativa de Gerasa, cujo centro era a cidade de Gerasa, em Gileade.

5.       Dois endemoninhados (v.28). Somente Mateus faz menção de dois endemoninhados; os trechos paralelos dos outros evangelistas sinóticos falam de um apenas.

6.       Uma possível explicação é que o caso de um deles era mais notável devido a sua conversação com Cristo e testemunho subsequente naquela região. Assim seriam provável que ele seria o único dos dois sobre quem os evangelistas Marcos e Lucas tinham informações.

7.       Mesmo se o evangelista Mateus não tivesse assistido à cura, e sua chamada é narrada no cap. 9, ele era íntimo daqueles que testemunharam este duplo feito.

8.       Que temos nós contigo (v.29) O sentido é “o que há de comum entre nós”.

9.      A pergunta expressa ressentimento com a intromissão. 

10.    Atormentar-nos antes do tempo (v.29).

11.    No Novo Testamento a palavra grega basanisai não se limita ao uso primitivo de “torturar”, mas tem o sentido mais amplo de “causar sofrimento ou perda de qualquer maneira”. 

 

 

2-Cura do Paralitico em Cafarnaum (Mt.9.2)

1.      Em Mateus 9, o escritor narra o episódio em que alguns homens trouxeram um paralitico até Jesus para que ele o curasse.

2.      Mas antes de declarar a cura, o Senhor declarou que os pecados daquele homem estavam perdoados.

3.      Isso muito desagradou aos mestres da lei, que acusaram Jesus, em seus pensamentos, de blasfêmia, pois apenas Deus pode perdoar pecados.

4.      Jesus que conhece os pensamentos de todos nós e para provar sua autoridade ordenou que aquele homem se levantasse e andasse, e assim foi. Imediatamente ele foi curado.

5.      Ao ver o acontecimento o temor tomou conta do coração da multidão.

6.      Se Deus não operar (curara) em nós ou em quem amamos, precisamos lembrar-nos  de que essa não é  a única preocupação de Cristo.

7.      Todos nós seremos completamente curados no futuro Reino de Cristo, mas é necessário que primeiro conheçamos a Jesus.

 

3-A cura da Mulher com um fluxo de sangue (Mt.9,20)

1.      Mateus 9: 20-22 . E eis que uma mulher que estava doente – de acordo com as circunstâncias de sua doença, como mencionado por Marcos e Lucas, era incurável por qualquer poder humano.

2.      Ela própria sabia que era assim, tendo sido atormentada por doze anos.

3.      Experimentou a habilidade de muitos médicos, provavelmente de todos os que se destacaram no país.

4.      Tendo gastado tudo o que ela tinha com eles, e ainda não podia ser curado por ninguém.

5.      Nem por isso, nem aliviado em nenhuma medida; pois, depois de todos os esforços para remover sua queixa, ela não foi nada melhor, mas piorou. 

6.      Mas, tendo ouvido falar de Jesus e das maravilhosas curas que ele operara, ela acreditava que o poder dele era suficiente para curá-la também.

7.       No entanto, tendo vergonha de mencionar publicamente seu caso, e aprendendo que muitos haviam sido curados antes de tocá-lo.

8.      Ela, por vergonha e humildade, veio atrás dele e tocou a bainha de suas vestes.

9.      Desespero da mulher era de tal tamanho, pois seu fluxo de sangue ( menstruação descontrolada), poderia leva-la a uma anemia, agravando seu estado de saúde.

10.    Talvez ela não imponha a mão na pessoa de um profeta tão grande, nem toque em nenhuma parte de suas vestes, exceto na bainha; tocar o que, no entanto, ela acreditava ser suficiente para efetuar a cura.

 III  MILAGRES SOBRE A MORTE, A CEGUEIRA E A MUDEZ

1-A ressurreição da filha de Jairo (Mt.9.25)

1.      O líder da sinagoga não foi a Jesus até que sua filha estivesse morta, era tarde  demais para que qualquer outra pessoa pudesse ajudar.

2.      Jesus simplesmente  foi até a menina e a ressuscitou.

3.      Em nossa vida, Cristo pode fazer a diferença, quando parecer muito tarde para qualquer outra pessoa  ajudar-nos.

4.      Ele pode restaurar  relacionamentos  rompidos, livrar-nos de vícios, perdoar-nos e curar feridas emocionais

5.      A ressurreição da filha de Jairo é um dos milagres que apontam para o poder de Jesus sobre a vida e a morte.

6.      Conforme relatado no Novo Testamento, durante seu ministério terreno o Senhor Jesus ressuscitou três mortos: o filho da viúva de Naim; a filha de Jairo; e Lázaro.

7.      O milagre da ressurreição da filha de Jairo está registrado nos três Evangelhos Sinóticos (Mateus 9:18-26; Marcos 5:21-43; Lucas 8:40-56).

8.      Mateus é quem fornece o registro mais simplificado do milagre, enquanto Marcos e Lucas aprofundam os detalhes desse evento.

9.      Também é interessante notar que a narrativa bíblica sobre esse episódio fala de um milagre duplo.

10.    Na verdade no contexto em que envolveu a ressurreição da filha de Jairo, o Senhor Jesus também curou a mulher que tinha um fluxo de sangue.

 2-A Cura de dois cegos (Mt.9.27)

1.      Partindo Jesus dali, seguiram-no dois cegos, que gritavam e diziam: “Filho de Davi, tem compaixão de nós!”

2.      Tendo ele entrado em casa, os cegos aproximaram dele. E Jesus lhes disse: “Credes que posso fazer isso?”

3.      Eles responderam: “Sim, Senhor”.

4.      Então lhes tocou os olhos, dizendo: “Seja feito a vós, conforme a vossa fé!”

5.      E logo os seus olhos se abriram. Jesus, porém, os advertiu com energia, dizendo: “Acautelai-vos de que ninguém o saiba”.

6.      Eles, porém, retirando-se, espalharam sua fama por toda aquela terra.

7.      Ao retirarem-se eles, eis que lhe trouxeram um homem mudo, possesso de um demônio.

8.      E tendo Jesus expulsado o demônio, falou o mudo. A multidão ficou admirada e começou a dizer: “Nunca se viu tal coisa em Israel!”

 3- A cura de um mudo (Mt.9.32)

1.      Ao retirarem-se eles, eis que lhe trouxeram um homem mudo, possesso de um demônio.

2.      E tendo Jesus expulsado o demônio, falou o mudo. A multidão ficou admirada e começou a dizer: “Nunca se viu tal coisa em Israel!”

3.      Mas alguns fariseus diziam: “É pelo poder do príncipe dos demônios que ele expulsa os demônios”. (Evangelho de Mateus, cap. 9, vv. 27 a 34).

4.      Ao sair das fronteiras da Judeia, a caminho de Cafarnaum, dois homens cegos seguiam a Jesus, solicitando-lhe a cura para a cegueira que os afligia.

5.      Provavelmente, essa cura ocorreu na casa de Pedro, onde o Mestre estava hospedado.

6.      Esses homens cegos deveriam ser próximos aos discípulos diretos do Mestre.

7.      Não se sabe se existia algum vínculo de parentesco entre eles, mas estavam juntos, demonstrando união em seus propósitos.

8.      Ao solicitarem a cura, esses homens diziam: “Filho de Davi, tem compaixão de nós!”

      Pr. Capl. Carlos Borges (CABB)

sábado, 14 de outubro de 2023

AS ARMADURAS DE DEUS

                                             Ef. 6.10-18

Espiritualmente falando, sabemos o que a armadura de Deus representa para o cristão, pois o Espírito já nos revelou através de Paulo. Um fator importantíssimo é entender que esta armadura é de Deus (não é humana!), e deve ser vestida em seu conjunto, sem deixarmos nenhuma parte de fora, pois a Palavra nos exorta: “Revesti-vos de toda a armadura de Deus” (Ef 6:11)! Também é importante entendermos o que ganhamos e em que sentido nós somos protegidos obedecendo ao Senhor, vestindo-nos e revestindo-nos de sua armadura!

Precisamos da cobertura de toda a armadura de Deus, assim como um soldado romano, da época de Paulo, precisava armar-se para a batalha: nenhuma parte, ou membro do corpo, podia ficar descoberto! Essa armadura era um conjunto de armas metálicas que protegia o corpo dos guerreiros:

 O CINTURÃO DA VERDADE

Sl 15:1-2; Sl 91:4; Pv 12:17; Is 45:19b; Jo 8:32; Rm 2:2; Ef 4:15; 1 Jo 2:4.

1.      Cinturão é uma cinta larga, geralmente de couro, em que se penduram armas ou ferramentas.

2.       O cinto também é um símbolo de proteção (protege as partes geradoras de vida!).

3.      Na luta contra as trevas, se não estamos cingidos com a verdade, nos falta uma parte essencial da armadura!

4.      E se não estamos falando e vivendo a verdade, ficamos estéreis, infrutíferos para o Senhor (Jo. 15:8).

5.      Quando o crente não se cinge da verdade que é a Palavra de Deus, ele fica vulnerável ao ataque do inimigo(Satanás) e na luta ele perde a batalha. Portanto o cinto da verdade de estar bem ajustado

 A COURAÇA DA JUSTIÇA

1.      Gn. 18:19; Sl 45:7; Ef 4:24; Ap. 19:8.

2.      Couraça é uma armadura defensiva que cobre o peito e as costas (onde ficam os órgãos vitais).

3.      O homem cujas práticas são pautadas na justiça é uma pessoa íntegra em sua conduta!

4.      Quando a Palavra fala de “justiça”, fala da justiça de fato: a justiça de Deus, pois a justiça humana não passa de “trapo de imundícia” (Is 64:6).

5.      As nossas áreas  espirituais mais vulneráveis são protegidas pela JUSTIÇA DE CRISTO. Quando vivemos para Ele e o servimos de todo o nosso coração. O mundo no qual vivemos precisa saber que podemos ter uma vida de obediência a verdade.

 OS CALÇADOS DA PREPARAÇÃO DO EVANGELHO DA PAZ

1.      “Calcem sapatos que possam fazê-los andar depressa ao pregarem a boa nova da paz com Deus” (BV).

2.      Is 52:7; Is 9:6: O Evangelho da Paz é o Evangelho do Reino, ou seja, a proclamação do governo de Cristo! “O teu Deus reina!” é a mensagem!

3.      Este evangelho é de paz porque na medida em que nos submetemos ao governo de Cristo, e esse governo vai aumentando em nós, temos a paz de Cristo governando os nossos corações.

4.      Os pés são a base do corpo; dão sustento e levam o corpo ao seu destino.

5.       Os pés representam nosso andar!

6.       Calçar os pés com a preparação do evangelho da paz representa o “ide” de Jesus. 

7.       Mas não só isso; quer dizer que devemos ir preparados, treinados no evangelho do reino, sem pervertermos o evangelho de Cristo, andando nEle, em santidade de vida (Mt 28:18-20; Gl. 1:6-7, 11).

8.      1-Satanás pode nos dar um tranco e nos levar a perder o equilíbrio, principalmente se os sapatos ESPIRITUAIS não forem  bons.

9.      2-Uma de  suas táticas  é a de provocar divisões  entre os crentes por causa de coisas sem menos importância.

10.    3- Ele está por trás da: Inveja; ciúmes; mexericos; brigas(discursões)

11.    4-O crente deve usar o sapato correto(evangelho) a fim de estar pronto a compartilhar da Palavra de Deus com amigos e parentes. 

 O ESCUDO DA FÉ

1.      A fé revela nossa limitação e incapacidade, e por isso mesmo, nossa confiança em Deus, que tudo pode!

2.       Além disso, a fé nos protege dos dardos inflamados do maligno; justifica-nos (Rm 5:1); agrada a Deus (Hb 11:6); o justo vive por ela (Hb. 10:38); se expressa em obras (o fruto revela a árvore) (Tg. 2:17).

3.      Vale lembrar que, numa batalha em campo aberto, os soldados ficam mais protegidos dos dardos inflamados lançados pelo inimigo, quando se juntam fazendo seus vários escudos parecerem um só!

4.      Quando estamos juntos, nossa fé é aumentada, e assim não somos atingidos tão facilmente.

5.      1-Satanás envia suas setas inflamadas(malignas) da: Traição; oposição; decepção; acusação; que podem nos deixar incapacitado espiritualmente

6.      2-O Escudo da Fé é nossa confiança em Jesus Cristo e nas suas Promessas

7.      3-Quanto mais conhecemos as Escrituras Sagradas e aplicamos o seu conhecimentos em nossa vida, maior será o nosso escudo, e consequentemente a nossa VITÓRIA

 O CAPACETE DA SALVAÇÃO

1.      O capacete protege a cabeça. Na cabeça está o cérebro, outra parte vital do corpo.

2.      No cérebro está o que chamamos de mente, ou os pensamentos.

3.       O capacete da salvação protege nossa mente das mentiras do diabo e das influências do mundo (Rm.12:2; Is. 60:18).

4.      Devemos nos revestir da salvação (2 Cr 6:41; Sl. 132:16)

5.      1- O capacete nos protege das pancadas na cabeça, na vida espiritual são as sugestões malignas.

6.      2-O capacete nos livra das sugestões malignas, para nos desviar dos  propósitos de Deus para a nossa vida.

7.      O capacete nos ajuda a manter a santidade de Deus em nossa vida, não aceitando qualquer argumento maligno.

8.      3- Nosso adversário quer tomar possa da nossa mente, para tomar conta do corpo e fazer a sua vontade, que é contraria a vontade de Deus.

9.      4- Sem o capacete da salvação, não poderemos vencer as inúmeras sugestões malignas, e  produzir frutos bons para Deus.

 A ESPADA DO ESPÍRITO

1.      A Palavra de Deus – a Bíblia – é muito importante nesta guerra, pois traz cura para as feridas causadas pelo inimigo (Sl 107:20).

2.      Também porque corremos risco de morte quando não a conhecemos ou rejeitamos.

3.      A pregação da palavra também gera fé nos nossos corações (Rm 10:17); é fiel e digna de toda aceitação (1 Tm 4:9), deve abundar em nós (Cl 3:16); ser bem manejada (2 Tm 2:15) e pregada a tempo e fora de tempo (2 Tm 4:2).

4.      “Quanto ao mais, sede fortalecidos no Senhor e na força do seu poder. Revesti-vos de toda a armadura de Deus […]”. 

5.      Por que temos esta orientação do Espírito de Deus?

6.      Porque estamos em guerra, e nossos inimigos não são carnais, mas espirituais e muito poderosos!

7.      Estamos em luta, em plena guerra (uma soma de batalhas)!

8.      E nossos inimigos não são pessoas; não são nossos vizinhos, colegas, aqueles que se interpõem no nosso caminho, e muito menos nossos irmãos em Cristo.

9.      Definitivamente isto tem que estar bem claro: “[…] embora andando na carne, não militamos segundo a carne. Porque as armas da nossa milícia não são carnais e sim poderosas em Deus, para destruir fortalezas; anulando nós, sofismas e toda altivez que se levante contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo pensamento à obediência de Cristo” (2 Co 10:3-5).

10.    Contra essa corja de inimigos não podemos lutar de “qualquer jeito”, nem com “qualquer arma”, nem tampouco usarmos “armadura humana” (1Sm 17:38-40)!

11.    Em Atos 19:13-16, vemos que a autoridade delegada por Jesus (Lc 10:19) é estrita aos seus discípulos, àqueles que vivem sob o seu senhorio, àqueles que andam com Ele e, por Ele são enviados (Mc 3:13-14)!

12.    Não existe poder mágico nas palavras: “no nome de Jesus”“há poder no sangue de Jesus”!

13.    Há poder, sim, no nome de Jesus, mas principalmente, na sua pessoa.

14.    Se estamos nEle, Ele agindo através de nós, e nós sob a sua autoridade; aí, sim, os inimigos se submetem!

15.     Que fique bem claro: a armadura de Deus é para soldados e discípulos, não para simpatizantes do evangelho!

16.    E para quê ele nos orienta assim?

17.    Para ficarmos livres das ciladas do inimigo! 

18.    Cilada é uma armadilha; é astúcia, esperteza e engano.

19.    Enganar é levar ao erro através de ilusão, disfarce, etc.

20.     Satanás não tem poder sobre nós, os filhos de Deus! Por isso, tentará nos induzir ao erro, pois só terá autoridade sobre nós se nos sujeitarmos a ele.

21.    A escolha será sempre nossa! Nosso inimigo pode vir disfarçado de um “coração cheio de boas intenções” (Jr 17:9); como um irmão “cogitando das coisas dos homens e não das de Deus” (Mt 16:22-23); pode vir com a palavra de Deus, mas pela metade ou deturpada (1 Tm 4:1-2; 1 Tm 6:3-5; 2 Pe 2:1-2, 17; At 17:11); ou até mesmo como um “anjo de luz” (2 Co 11;14).

22.     Daí a necessidade de habitarmos (estarmos sempre junto, morando…) no esconderijo do Altíssimo (Sl 91:3) e revestidos de toda a armadura de Deus!

23.    Para resistirmos no dia mau! 

24.    Uma excelente palavra de Jesus sobre este assunto está registrada em Mateus 7:24-27 todos podemos ser visitados por fortes chuvas, enchentes, tempestades, vendavais, etc.

25.    Mas, a nossa salvação estará em sermos praticantes das verdades proferidas por Jesus, e assim estarmos firmados sobre a rocha que sustentará nossa casa em pé!

26.    Para permanecermos inabaláveis após a vitória!

27.     Uma guerra é feita de muitas batalhas e lutas.

28.     Vestidos de toda a armadura de Deus, sempre que vencermos uma batalha, estaremos firmes e ainda abundantes na obra do Senhor, sabendo que, nEle, nosso trabalho não é vão (1 Co 15:57-58).

29.    A  vitória, garantida: “Porque todo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé.

30.    Quem é o que vence o mundo, senão aquele que crê ser Jesus o filho de Deus?” (1 Jo 5:4-5). Até que venha a próxima batalha.

31.    1-A Palavra de Deus é uma espada de dois gumes, que penetra na divisão da alma e do espirito, e ossos e medulas.

32.    2- Ela discerne tanto no lado material(ossos e medulas) como no aspecto espiritual ( alma e espírito).

33.    3-É com a Palavra de Deus que podemos apagar os dados inflamados do maligno (quando citamos a Palavra de Deus em confronto com as palavras do maligno)   COMO PODEMOS NOS VESTIR DESSA ARMADURA DISPONÍVEL A NÓS TODOS?

1.      O apóstolo nos responde: “Com toda oração e súplica, orando em todo tempo no Espírito e para isto vigiando com toda perseverança e súplica por todos os santos”! As palavras que saltam aí são: “oração”, “súplica”, “em todo tempo”, “no Espírito”, “vigiando”, “toda perseverança”, “por todos os santos”.

2.      Aqui aprendemos muitas coisas: Temos que orar (1 Tm. 2:1-4);Orar sem cessar (1 Ts 5:17);

3.      Mas não orar de qualquer jeito.

4.      Uma oração nascida e guiada pelo Espírito Santo, que nos assiste na nossa fraqueza e conhece a mente do Pai.

5.      Assim pode interceder adequadamente pelos homens (Rm. 8:26,27),com súplicas. Orar com súplica é orar com humildade, reconhecendo nossa situação de necessitados, de pecadores; é orar e permanecer orando; é não desistir antes de vir a resposta, é ser insistente.

6.       É orar segundo a necessidade (Dn. 10:2,3; Ne 1:4).

7.      Vigiando com toda a perseverança.

8.       Significa que não podemos nos dar o luxo de ficarmos “regalados” em oração, afinal estamos em guerra!

9.      É mais ou menos “orar com um dos olhos aberto”!

10.    E novamente vemos aí a exortação a não desistirmos, a orarmos até o fim (At 1:14);

11.    Por todos os santos!

12.     Nossa oração e súplica não pode ser egoísta, voltada apenas para nossos problemas pessoais, pois enquanto buscamos o “Reino de Deus e sua justiça”, as nossas necessidades serão prontamente supridas pelo Senhor (Mt. 6:33)!

13.    A maior parte do nosso tempo de oração deve ser destinada à intercessão pelos outros (2 Tm 2:1), conforme o exemplo deixado por Paulo que fazia isso pelos seus amados irmãos (Fp. 1:3,4; Cl 1:9-12; 1 Ts 1:2-4), certamente sempre guiado em suas orações pelo Espírito Santo de Deus.


            Pr. Capl. Carlos Borges (CABB)