domingo, 27 de dezembro de 2020

A TERCEIRA VIAGEM MISSIONÁRIA

 

A TERCEIRA VIAGEM MISSIONÁRIA

At.19.1-10 – At.20.17-35

Introdução: Na terceira viagem de Paulo ele passou por pelo menos 27 cidades, na Ásia e na Europa. O roteiro dele foi: saindo de Antioquia, foi para Tarso, Derbe, Listra, Icônio, Antioquia da Piscídia, Éfeso, Esmirna, Pérgamo, Tôade, Neápolis, Filipos, Antípolis, Apolônia, Tessalônica, Bereia, Corinto, então retornando a partir de Bereia até Trôade por onde já passara, indo agora para Assos, Mitilene, Mileto, Rodes, Pátara, tomando um barco foi para Tiro, Ptolemaida, Cesareia, finalizando a viagem em Jerusalém. 

 I PAULO EM ÉFESO

1-A Cidade (At.19.1).

1.      Éfeso era a capital e o principal centro de negócios da Ásia ( parte da atual Turquia).

2.      Era um centro de transporte marítimo e terrestre, tão importante  quanto a Antioquia, na Síria, e Alexandria no Egito.

3.      Éfeso era uma das maiores cidades no litoral do mar Mediterrâneo.

4.      Paulo permaneceu  lá por pouco mais de dois anos, e escreveu sua primeira  carta aos coríntios, na qual abordou vários problemas  que a igreja  em Corinto enfrentava.

5.      Mais tarde, quando estava preso em Roma, escreveu  sua carta aos Éfesios.

 2-Missão bem sucedida (At.19.10)

1.      A Ásia, ou a província da Ásia, é a área conhecida como Ásia Menor, a atual Turquia.

2.      Por dois anos, Paulo e seus companheiros divulgaram as Boas Novas naquela região.

3.      Éfeso. Nesta época era a maior cidade da Ásia Menor, e a capital da província.

4.       Devido à sua posição central, era o ponto de encontro comum de várias personagens e classes de homens.

5.      Por esta altura, Apolo tinha partido para Corinto, mas ainda havia outros doze discípulos de João em Éfeso.

6.      Paulo fala com eles sobre seu estado e posição.

7.      Devemos tomar uma rápida nota do que ocorreu. 

8.      O batismo de João requeria o arrependimento, mas não a separação da sinagoga judaica.

9.      O evangelho ensina que o cristianismo é fundamentado na morte e ressurreição.

10.     O batismo cristão é um símbolo significativo e expressivo dessas verdades.

11.     “Sepultados com ele no batismo, nele também ressuscitastes pela fé no poder de Deus, que o ressuscitou dentre os mortos.” (Colossenses 2:12).

 3-O Poder do Evangelho (At.19.19)

1.      Éfeso era o centro da magia negra e outras práticas ocultas.

2.      As pessoas forjavam fórmulas mágicas para alcançar riquezas, felicidades e sucesso no casamento.

3.      A superstição e a feitiçaria eram comuns naquela sociedade, mas Deus  proíbe claramente tais praticas(Dt.18.9-13).

4.      Você não pode ser um cristão e fazer uso da magia  negra, do ocultismo ou da feitiçaria.

5.      Uma vez envolvido nestas praticas, é extremamente fácil tornar-se obcecado por elas, porque Satanás  tem  muito poder.

6.      Mas o poder de Deus é infinitamente maior(1 Jo.4.4; Ap.20.10).

7.      Então, se você estava envolvido com o ocultismo, aprenda uma  lição com aqueles efésios e livre-se  de qualquer  coisa  que possa  mantê-lo preso atais práticas.

 II PASSANDO O BASTÃO

1-Uma consciência Limpa ( At.20.18)

1.      O Caminho do cristão não é fácil; ser um cristão não significa ausência  de problemas ou ter todos os problemas  solucionados.

2.      Paulo serviu a Deus humildemente e “com muita lágrimas”, mas nunca parou, nem desistiu.

3.      A mensagem da salvação era tão importante que ele nunca perdeu uma oportunidade de compartilha-la.

4.      Embora tenha pregado o evangelho de varias maneiras para os diferentes  tipos de público, o conteúdo  da mensagem  permaneceu sempre o mesmo: afastem-se do pecado e aproxime-se de Cristo pela fé.

5.      A vida cristã enfrenta  tempos difíceis, há  sofrimentos e choro, bem como alegria, mas devemos  estar sempre prontos  para  contar  aos outros as coisas  boas que Deus  fez  por nós..

6.      Suas benções excedem muito as dificuldades da vida.

 2- O Valor de Uma Vocação ( At.20.24)

1.      A disposição é uma qualidade necessária a qualquer pessoa que deseje fazer a obra de Deus.

2.      Paulo era uma pessoa disposta, e a meta  importante  de sua  era falar aos outros  a respeito de Cristo (Fp. 3.7-13).

3.      Não é de admirar que Paulo  tenha sido o maior missionário cristão.

4.      Deus procura  outros  homens  e outras mulheres  que priorizem a grande tarefa  que Ele lhes deu para fazer.

5.      Paulo estava colocando sua vida em um plano inferior e priorizando a sua missão de levar o Evangelho a todas as pessoas que pudesse encontrar em sua jornada missionária.

6.      Quando temos um compromisso com Deus, ele está acima de nossas prioridades.

7.      Para fazer a obra de Deus precisa ser vocacionado e chamado por Ele.

 3-Os deveres dos líderes ( At.20.28)

1.      Olhai, pois, por vós e por todo o rebanho – Que nenhum deles se desvie do rebanho nem seja arrebatado pelas feras como presas, que nenhum deles se perca, nem  aborte, por  causas de sua negligencia.

2.      Eles precisam desempenhar todas as funções do pastoreio, conduzir as ovelhas de Cristo aos pastos verdejantes, alimentá-las, fazer o que puderem para  curar  aquelas  que estão  doentes e não tem apetite. São ovelhas que estão passando por uma fase difícil, e não tem mais vontade de ler a Palavra nem vontade de ir aos cultos ouvir a mensagem da Palavra de Deus.

3.      O Espírito Santo vos constituiu bispos – Paulo havia presidido em todos os casos daquela igreja  de Éfeso; agora  eles precisam  começar a agir sem ele, porque o Espírito Santo os fez bispos.

4.      O Espírito Santo que está neles os qualificou e os edificou para essa grande comissão (At.19.6).

5.      O Espírito Santo também conduziu aqueles que escolheram, chamou e ordenou a fazer esse trabalho em resposta à  oração.

 III LIÇÕES DA TERCEIRA VIAGEM

1- A Falsa Espiritualidade (At.19.13)

1.      Esses judeus viajavam de cidade em  cidade e reivindicavam curar as pessoas  e expulsar  os demônios.

2.      Frequentemente, em seus encantamentos, citavam  vários nomes de divindades para terem a certeza de ter invocado a certa.

3.      Nesse texto, vemos  que tentaram  usar o nome de Jesus, a fim de obterem o mesmo poder de Paulo.

4.      Muitos efésios tomavam parte no exorcismo e nas práticas  ocultas, visando aos lucros (At. 19.18,19).

5.      Os filhos do sacerdote Cevas ficaram impressionados com Paulo, cujo poder para expulsar demônios, maior do que o deles, vinha do Espírito Santo, não de feitiçaria.

6.      Então, tentou expulsar o demônio em nome de Jesus, a quem Paulo pregava, mas descobriram que ninguém pode controlar ou reproduzir  o verdadeiro poder de Deus.

 2- A bem aventurança (At. 20.35)

1.    Este é um assunto que as pessoas não gostam muito de tratar, mas é de tremenda importância para a vida da Igreja.

2.    Muitas pessoas têm problemas sérios na área financeira por não contribuir ou contribuir de maneira equivocada.

3.    Pessoas inconstantes em seus dízimos tendem a serem instáveis na sua vida financeira.

4.     Pessoas que tem dificuldade para ofertar.

5.    "Se uma pessoa está com a mão fechada para dar, não receberá. Para que Deus coloque algo na sua mão ela tem que estar aberta."

6.      Mais bem-aventurado é dar do que receber “Tenho-vos mostrado em tudo que, trabalhando assim, é mister socorrer os necessitados e recordar as palavras do próprio Senhor Jesus: Mais bem-aventurado é dar que receber.” (Atos 20.35.).

7.      A filosofia que rege o mundo é diametralmente oposta àquela estabelecida por Jesus.

8.       O mundo desaprova e escarnece dos valores que regem nossa conduta financeira.

9.      Numa cultura em que a lei régia é levar vantagem em tudo, ganhar tudo o que puder, por todos os meios, de todas as formas, em todo o tempo e de todas as pessoas, para o seu próprio deleite.

 3-O valor dos relacionamentos ( At. 20.36-38)

1.      Paulo pôs-se de joelhos e orou com seus irmãos, levantou-se um grande pranto entre todos e eles o beijaram (seguindo uma tradição da Igreja cristã de saudar com o ósculo da paz).

2.      O sermão de despedida que Paulo pregou aos anciãos de Éfeso, o qual foi muito  comovente.

3.      Essa despedida comovente nos dá uma ideia clara da linda comunhão que havia na Igreja primitiva.

4.      Eles se despediram

5.      Podemos ver claramente aqui que a lealdade daqueles irmãos a Paulo estava baseada mais na veracidade da mensagem que o apóstolo anunciava do que na personalidade dele.

6.      Também é interessante observar que eles ficaram tristes porque, mais do que a saudade que sentiriam de Paulo, sabiam que nunca mais voltariam a vê-lo.

7.      Quão bom é que os irmãos viviam em perfeita comunhão, a união faz a força e a força remove obstáculos.


      Pr. Carlos Borges(CABB) 

quinta-feira, 17 de dezembro de 2020

SENTIMENTOS PERIGOSOS - ATÉ ONDE PODEM NOS LEVAR?

 


                                        Gen.4.1-16

SEU MAIOR INIMIGO- É aquele que você  vê no espelho(você mesmo). Seu  maior problema  não está  fora, mas  dentro de você. Usando o exemplo de Caim, esse texto  mostra  aonde  podem nos levar certos  sentimentos perigosos.

 1- Os sentimentos Perigosos transpiram  dentro da  própria  família (Gen.4.1-7) – Hoje se diz  que o meio  corrompe, que a violência é consequência  do trafico de drogas, da injustiça  social, do descalabro dos costumes. Mas Caim e Abel não tinham  parentes, amigos  ou inimigos. Não havia poluição, desemprego, violência urbana nem sociedade promíscua. O mal  estava no coração de Caim. É do coração  que procede os maus  designíos. Caim e Abel  receberam  a mesma  carga genética, ouviram os mesmos ensinamentos, cresceram  no mesmo lar, no mesmo ambiente, ouvindo  as mesmas  histórias. Todavia, Caim era do  maligno, hipócrita e amava  a si mesmo( 1 Jo.3.12), e Abel  era temente a Deus, servo fiel e O amava. Nesse lar os filhos crescem diferentes, com vocações, corações  e religiões  diferente.

 2-Os sentimentos  perigosos transpiram  até mesmo na adoração(Gen.4.5-8) –A adoração é a maior prioridade da nossa vida. Amar a Deus é o maior de todos os mandamentos. Deus procura adoradores que O adorem  em espirito  e em verdade. Antes de Deus aceitar nosso  culto, precisa  aceitar  nossa vida. Deus está  mais interessado em quem você(nós)é(somos) do que no que você(nós) faz(fazemos). Vida  com Deus  precede culto e trabalho para Ele. O culto precisa ser sincero(em espírito) e bíblico – de acordo  com os princípios divinos(em verdade). O culto de Abel era prescrito por Deus. Estabelecia a verdade de um pecador que precisa ter seus pecados expiados. A oferta de Caim é a de um adorador autossuficiente. Abel oferece  um sacrifício de sangue, pois sem derramamento de  sangue não há remissão de pecados (Gen.3.21; Hb.9.22). Sua oferta tipificava o sacrifício de Cristo; a de Caim, o melhor  dos esforços humanos. A oferta de Abel  foi superior porque foi  pela fé;  a de Caim  foi para agradar a si mesmo(Hb.11.4)

 3-Os sentimentos perigosos se agravam  quando desprezamos  as advertências  de Deus (Gen.4-7). Caim é chamado ao arrependimento, mas endurece o coração. “ Por que ... se ....”(Gen 6.7) é um apelo de Deus para a razão e um interesse pelo pecador(.Gen.4.5) e pela  justiça(Gen. 4.10). Deus avisa, adverte, coloca sinais de alerta na estrada; “ Meu filho  não vá, não faça, não veja, não toque, não se misture, não deseje, não se afaste da igreja.”  Cuidado! Mas Caim em vez de ouvir  a voz de Deus, endureceu ainda mais o coração. Em vez de fugir do pecado, o consumou. Caim é confrontado  por Deus depois de matar Abel e responde com uma evasiva hipócrita. Em vez de se voltar para Deus, Caim fugiu de Deus e usou máscara para consumar seu pecado; a da mentira(Gen.4.8), da violência, da crueldade e da dissimulação.

 4-Os sentimentos perigosos não ficam  encobertos e podem passar a futura geração(Gen.4.9-17). Não há pecado que fiquem encoberto a Deus(Gen.4.9,10).O que é feito às encondidas na terra é visto pelo céu. Deus viu Adão e Eva quando comeram  do fruto proibido; viu Caim matar Abel; viu Acã roubando; viu Davi na cama do adultério com Bate-Seba; Ananias e Safira mentindo. Deu vê eu e você(Salmo 139).  

A maldição do pecado é um terrível peso sobre o transgressor(Gen.4.13). O pecado gera maldição(Gen.4.11), desinstala a pessoa(Gen.4.12), oprime, esmaga e escraviza(Gen.4.13). Caim  não consegue ficar livre da sua memória(Gen.4.15) – a marca era um estigma  que não o deixava esquecer a sua desventura. Além disso, Ele não consegue  ter intimidade  com Deus(Gen.4.16) – ele se retira da presença do Senhor. Ele  não se humilha , não chora, não se arrepende. E para  onde ele vai?  Vai para NODE= peregrinação, fuga, exilio. A semente do pecado  que você(nós) planta(amos) hoje  torna –se uma lavoura  maldita amanhã(Gen.4.23). a descendência de Caim  viveu  nas suas pegadas. Lameque tornou-se  polígamo, violento e assaltante. Enquanto  Caim caiu no pecado, Lameque  exultou nele. A descendência  de Caim se desviava de Deus  e se corrompe. Tornou-se  uma geração de apóstata, de gente  devassa moralmente, que embrenhou no pecado até que Deus olhou do céu e sentiu náuseas  e resolveu destruir os pecadores com o dilúvio. Só a partir de Sete é que se começou a invocar o nome do Senhor (Deus- Gen.4.26).

 Extraido da Bíblia Pregação  Expositiva - Pr. Hernandes dias Lopes.

Como será a sua descendência? O que você está semeando?   

Pr. Carlos Borges (CABB)nl      

segunda-feira, 7 de dezembro de 2020

A PRIMEIRA VIAGEM MISSIONÁRIA

 


At.13. e 15

 

Introdução: Na lição de hoje, “acompanharemos” o apóstolo Paulo em suas emocionantes viagens missionárias. A Igreja Primitiva cumpriu a Grande Comissão enviando Paulo e Barnabé para a obra que o Senhor os chamara. Assim, Paulo alcançou as nações de sua época. Nós, como Igreja do Senhor, também devemos fazer a nossa parte, pois ainda existem muitas nações e povos que precisam ser alcançados com o Evangelho de Cristo. Atualmente na “Janela 10x40” existem milhares de pessoas que se encontram em trevas espirituais. Como elas ouvirão o Evangelho se não há quem pregue? (Rm 10.14). E como pregarão, se a Igreja do Senhor não enviar e sustentar os missionários? (Rm 10.15). Ouçamos a voz do Espírito Santo, pois Ele continua a falar à sua Igreja: “Separai meus servos para a obra que os tenho chamado”.

 I UMA OBRA  GLORIOSA

1-Obra do Espírito (At.13.2)

1.      E, servindo eles ao Senhor e jejuando, disse o Espírito Santo: Apartai-me a Barnabé e a Saulo para a obra a que os tenho chamado” (At 13.2).

2.      A expansão da igreja é um processo que envolve a ação do Espírito Santo e a obediência irrestrita do crente ao mandato evangelístico de Jesus.

3.      O Espírito Santo comissiona os missionários.

4.      O Evangelho avança entre os gentios.

5.      A vocação universal da Igreja.


 2-Abrangente (At.13.4)

1.      A primeira viagem missionária é protagonizada por Saulo/Paulo.

2.      Pedro e os Doze praticamente desaparecem da narrativa lucana e Paulo vai triunfando como homem separado para a obra, vocacionado pelo próprio Espírito Santo (Atos 13.1).

3.      “Paulo ganha maior destaque, pois ele recebe a alcunha de ‘apóstolo dos gentios’”.

4.      “É sobre ele, judeu helenizado de Tarso, com formação rabínica e farisaica, que recai a responsabilidade de pregar às cidades gregas e à capital do Império”.

5.      O centro da atenção deixa de ser Jerusalém e, agora, claramente é Antioquia da Síria, a terceira cidade mais importante do império romano superada por Roma e Alexandria; dela a missão parte.

  

3-Triunfante (At.13.11)

1.      É verdade que o evangelho deveria alcançar os gentios, bem como os judeus.

2.       O primeiro registro explícito sobre gentios que se uniram à fé em larga escala se refere a Antioquia.

3.      Podemos afirmar que a primeira igreja gentílica foi fundada em Antioquia.

4.       Surpreendentemente, havia nessa região muitos judeus.

5.      A igreja havia crescido rapidamente e se tornado o primeiro centro cristão importante fora da Judeia, chegando até ultrapassar a igreja de Jerusalém.

6.      Com o apoio dos cristãos locais de Antioquia, Paulo saiu para realizar três viagens missionárias.

7.      O que Jesus almejava estava acontecendo em relação ao cristianismo: uma religião mundial, na qual o evangelho seria espalhado para “cada nação, e tribo, e língua, e povo”. Ap 14:6.

  

II LIÇÕES DA PRIMEIRA VIAGEM

1-A urgência da tarefa (At.13.2)

1.      A igreja de Antioquia foi a primeira a fazer missões transculturais.

2.      Barnabé foi o companheiro de Paulo na sua primeira viagem missionária, conforme a orientação do Espírito Santo à igreja (At 13.2).

3.      O objetivo deles era estabelecer igrejas nesses lugares.

4.       Começaram em Chipre; em seguida foram a Perge e Panfília, prosseguindo direto para Antioquia da Pisídia e Galácia do Sul.

5.      A primeira viagem missionária durou cerca de dois anos (entre 46 e 48 d.C).

6.      A expansão da igreja é um processo que envolve a ação do Espírito Santo e a obediência irrestrita do crente ao ide evangelístico de Jesus.

  

2-O Evangelho desfaz as trevas (At.13.12)

1.      Jejum e especialmente oração eram práticas vitais dos cristãos, conforme registrado em Atos (2.42; 3.1; 4.24; 6.4; 10.31; 14.23; 28.8).

2.      Reconhecendo que o Espírito Santo separou Barnabé e Paulo, a imposição de mãos foi uma certificação oficial do chamado do Espírito (vs. 2) e à missão que estavam para realizar (vs. 4; cf. 14.23; 1Tm 4.14).

3.      Enviados pelo Espírito de Deus, desceram a Selêucia e dali, navegaram para Chipre.

4.      Selêucia era o porto da cidade de Antioquia, distante 25 km a oeste de Antioquia e cerca de 8 km ao norte do rio Orontes.

5.       Já Chipre era uma ilha próxima à costa da Fenícia (atual Síria), habitada em sua maioria por gregos, mas também havia muitos judeus ali.

6.      Eles então chegaram a Salamina.

7.       Eles navegaram cerca de 210 km na direção sudoeste, para a cidade de Salamina, que ficava na costa leste de Chipre.

8.       Salamina era a cidade mais importante da província de Chipre nesse tempo, cuja capital era Pafos, que ficava no outro extremo da ilha, aproximadamente 145 km a sudoeste.

  

3- A Liderança na Missão (At.13.16)

1.      Saulo e Barnabé pregam em Chipre.

2.      O escritor passou a usar o nome Paulo (que foi mencionado em 13:9) em vez de Saulo.

3.      O nome de Paulo é geralmente colocado antes dos seus companheiros.

4.      Eles saíram de Chipre e navegaram para Perge da Panfília (13:13).

5.      Paulo e Barnabé continuaram até Antioquia da Pisídia (13:14).

6.      Paulo e Barnabé entraram numa sinagoga num sábado, e os chefes da sinagoga lhes permitiram que falassem (13:14-15).

7.      Paulo pregou, começando com a história do povo judaico no Velho Testamento, chegando ao assunto da salvação através de Cristo (13:16-41)

8.      Paulo traçou a história do Velho Testamento do êxodo até o reinado de Davi (13:17-23).

 

III CONCÍLIO DE JERUSALÉM

1-Salvação é para todos (At.15.1)

1.      Discussões em Antioquia (v. 1,2).

2.       À medida que cada vez mais crentes incircuncisos entravam na igreja.

3.      Os temores dos cristãos judaizantes aumentaram, pois o Reino, rejeitado pela maioria dos judeus, estava sendo povoado rapidamente pelos convertidos entre os gentios.

4.       Isso parecia contrário às promessas e alianças especiais do AT, e os judaizantes começaram a fazer campanha a favor da circuncisão de todos os gentios convertidos, para que pudessem pertencer à assembleia de Israel.

5.      Por outro lado, Paulo e Barnabé tinham sido fortalecidos por revelações de Deus.

6.      Suas convicções em uma nova época em que a igreja era universal e espiritual e de forma nenhuma poderia ser sujeita às exigências legalistas do judaísmo.

 

2-Judaísmo  versus Evangelho (At.15.9)

1.      Síria que a circuncisão era necessária para a salvação, e a tensão resultante foi aguda.

2.      Os líderes concluíram que era necessário agir rapidamente a fim de evitar uma divisão que separaria a igreja em dois ramos.

3.      A delegação enviada a Jerusalém (v. 1-5).

4.      O nome “concílio de Jerusalém” é totalmente inadequado para a discussão entre os líderes de Antioquia.

5.      Os apóstolos e anciãos em Jerusalém acerca da posição dos gentios que creram.

6.      Líderes das duas grandes igrejas discutiram amplamente a questão e fizeram recomendações para a sua área.

7.      O que é bem diferente do conceito moderno de um concílio ecumênico.

8.       A delegação de Antioquia era formada por Paulo, Barnabé, junto com outros, certamente irmãos da liderança da igreja.

  

3-Dependência do Espírito Santo (At.15.28)

1.      Para campos mais distantes, a produção da carta não seria útil, pois a autoridade apostólica de Paulo precisava ser defendida contra qualquer ideia de autoridade subordinada derivada de Jerusalém.

2.      A colaboração do testemunho do Espírito Santo.

3.      E dos apóstolos foi normal para a época e se refere à recomendação acerca das exigências ou coisas “convenientes” na época da transição.

4.      Quando a igreja se expandiu amplamente pelas terras dos gentios e os componentes judaicos se tornaram uma minoria, a questão deixou de ter validade.

5.      Com relação a “coisas duvidosas”, podemos aprender tudo que é necessário dos escritos de Paulo, especialmente I Co 8 e 10, com Rm 14.

6.      Ao longo da toda a  sua história, a Igreja  lutou contra distorções  da  fé verdadeira e contra  tentativas de acréscimo de elementos  não  cristãos à sua prática.

7.      Esta luta agora é nossa.

Pr.Carlos Borges (CABB)