sábado, 28 de março de 2020

A RESSURREIÇÃO DE JESUS



Mt. 28.1-20
Introdução: A morte é nossa grande inimiga. Ela representa e personifica tudo que tentamos evitar na vida. Todas as ações humanas são em prol de nos distanciarmos da morte. É senso comum que há uma revolta em todos nós e isto se explica no fato de que ela nos é cara, é contrária a nossa natureza, pois a Bíblia diz que o Senhor colocou o anseio da eternidade dentro de nós.

II ASPECTO DO MILAGRE
1-O fato (Mt. 28.6)
1.      A ressurreição de Jesus é um acontecimento chave para a fé cristã.
1.      Como havia prometido, Jesus ressuscitou dos mortos.
2.      Portanto, podemos confiar que cumprirá tudo o que prometeu.
3.      A ressurreição do corpo de Jesus mostra-nos que o Cristo vivo governa o eterno Reino de Deus: que Jesus não era um falso profeta nem um impostor.
4.      Podemos ter certeza quanto a nossa ressurreição porque Jesus ressuscitou.
5.      A morte não é o fim, existe uma vida futura.
6.      O poder que trouxe Jesus de volta à vida também está disponível para levar o nosso ser espiritualmente cego à vida.
7.      A ressurreição é à base do testemunho da igreja ao mundo.
8.      Jesus é mais do um líder. Ele é o Filho de Deus.    
9.      Aqui temos o relato de Mateus sobre o sepulcro vazio.
10.    E há algo que é muito adequado no fato de que Maria Madalena e a outra Maria tenham sido as primeiras em receber as notícias do Senhor ressuscitadas e que O tenham encontrado.
11.    Tinham estado presentes junto à cruz, tinham estado presentes quando o puseram no sepulcro, e agora recebem a recompensa do amor: são as primeiras a inteirar-se da alegria da ressurreição.
12.    São impelidas a crer.
13.    Tudo era tão surpreendente que poderia parecer além de toda possibilidade de crer naquilo, algo muito belo para ser certo.
14.     O anjo relembra-lhes a promessa de Jesus e as confronta com o sepulcro vazio; cada uma de suas palavras é uma chamada à fé.
15.    Ainda é certo que muitos sentem que as promessas de Cristo são muito belas para serem verdadeiras.
16.    É uma dúvida que só se pode dissipar tomando suas palavras ao pé da letra.

2-Sua Importância (1Co. 15.17)
1.      O sacrifício de Cristo na cruz nos redimiu do pecado.
2.      Mas se Cristo tivesse permanecido no túmulo, sua vitória sobre o pecado teria sido incompleta.
3.      O ato completo da redenção – chamado de evangelho – é a morte e a ressurreição de Jesus Cristo para o perdão dos pecados (cf. vs.3.4).
4.      A ressurreição de Cristo é o centro da mensagem do Evangelho.
5.      Pelo fato de Cristo ter ressuscitado dos mortos conforme havia prometido, sabemos que o que Ele disse é verdade – que Ele é Deus.
6.      Por Cristo ter ressuscitado, temos certeza de nossos pecados estão perdoados.
7.      Por Ele ter ressuscitado, Ele vive e nos representa diante de Deus.
8.      Por ter ressuscitado e derrotado a morte, sabemos que também seremos ressuscitados.
9.      Para o apóstolo, se a ressurreição não fosse um fato histórico, a mensagem não teria qualquer valor espiritual.
10.    Paulo não nega que, num certo sentido, o cristão desfruta uma vida melhor que o incrédulo, nem que esse versículo só pode ser compreendido ao lembrarmos que tanto Paulo como a maioria dos cristãos do século I pagou um alto preço pela sua fé em Cristo (Fp 1.29-30; 2 Tm 3.10-12; 1Pe 4.12-19).

II O QUE REVELA SOBRE JESUS
1-Ele é nosso modelo (1 Co. 15.20).
1.      Da mesma maneira que a primeira parte da colheita (as primícias) era levada para o Templo como uma oferta (Lv. 23.10).
2.      Cristo foi o primeiro a ressuscitar dos mortos e jamais morrerá novamente.
3.      Ele é o nosso precursor (modelo), a garantia de que no final ressuscitaremos para a vida eterna.
4.      E faz a leitura de toda humanidade e toda a história dessa humanidade: se no início, com Adão, todos estavam condenados, em Jesus, o novo Adão, estamos salvos por ressurreição (15,21-22).
5.      Nessa explicação, Paulo faz a distinção entre três momentos: a ressurreição de Cristo, já ocorrida, a partir daí a ressurreição oferecida a todos, e a vitória sobre os inimigos, inclusive o último dos inimigos: a morte! (15,23-26).
6.      Tudo lhe é submetido, exceto claro, aquele que o enviou.
7.      O próprio Jesus é submisso a Deus e terminada sua missão, entregará tudo ao Pai (15 27-28).
8.      Paulo mostra sua confiança na mensagem sobre ressurreição, que ele e toda a Igreja pregam.
9.      Corre risco de morte para anunciar essa mensagem e pergunta: de que serviria enfrentar todos os perigos se essa mensagem não fosse verdadeira? (15, 30-32).

2-Ele é a nossa esperança (1 Co. 15.20).
1-      No caso da semente, está só pode se transformar na planta se romper-se e morrer, para que assim nasça a planta a que se destina ser.
2-      Além disso, existem corpos diferentes.
3-      Por exemplo, o corpo de um homem é diferente do corpo de outro animal, que também são diferentes entre si.
4-      Sendo assim, existem também corpos diferentes para o plano terrestre e o espiritual (15 36-41). Se existe um corpo animal, existe também um corpo espiritual (15,44b).
5-      Unindo as duas comparações – semente e corpo – Paulo retoma muitas das características dos membros da comunidade citadas anteriormente e mostra nelas a ação da ressurreição (15 42,44).
6-      E continuando a desenvolver a relação entre Adão e Cristo reforça a explicação entre corpo e espirito, morte e ressurreição, pecado e salvação (15 45).
7-      Paulo faz uma belíssima relação entre Adão e Cristo, para explicar que em nós habitam estas duas realidades: terreno e espiritual.
8-      De Adão, nossa realidade terrena com tudo o que ela proporciona.
9-       De Cristo nossa realidade espiritual e, da mesma forma, com tudo o que ela proporciona.
10-    Trazemos em nós, a imagem de ambos (15 46-49).
11-   Carne e sangue significam a corruptibilidade a que a mentalidade humana esta sujeita.
12-    Mortos reviverão e vivos se transformarão.


3-Ele está conosco (Mt. 28.20).
1-      Os cristãos são chamados a fazer mais do que “obedecer”, eles são chamados a manter a Palavra de Deus em seus corações.
2-      Não apenas as ordenanças morais de Cristo (lei), mas também o convite para confiar nele (evangelho). Estou convosco todos os dias – Não somente em Espirito, mas também de acordo com a sua natureza humana( como eu estou me portando como crente)Ele particularmente, está presente  à sua igreja e congregação na terra, como mediador, cabeça, rei, e sumo sacerdote.
3-      Não em parte, ou somente com a metade, mas a pessoa inteira de Cristo, a que pertencem ambas as naturezas, a divina e a humana.
4-      Cristo comissiona seus discípulos a ir e fazer discípulos de todas as nações.
5-      É ótimo saber que existe Alguém que é sempre o mesmo e está sempre conosco. É bom que exista uma Rocha firme no meio dos vagalhões do oceano da vida.
6-      Ó minha alma, não ponhas as tuas afeições em tesouros perecíveis, que enferrujam e a traça corrói.
7-       Põe o teu coração Naquele que permanece fiel para sempre.
8-      Não edifiques a tua casa nas areias movediças de um mundo enganoso, mas fundamenta as tuas esperanças naquela Rocha que, em meio à chuva e à enchente estrondosa, permanece inabalavelmente segura.
9-      Alma minha, eu te ordeno: armazena teu tesouro no único lugar seguro; acumula tuas joias onde nunca pode perdê-las.

III ENSINAMENTOS
1-A morte foi derrotada (1Co. 15.55).
1-      Paulo cita a profecia de Isaias na qual Deus traga a morte que iria consumir os nossos corpos.
2-      Paulo adiciona perguntas de Oseias, que escreveu um apelo brutal para que a morte e a sepultura lançassem suas mandíbulas sobre o reino de Israel.
3-      Paulo transforma esse apelo em zombaria a respeito da morte e da sepultura, pois Cristo irá tirar delas a sua refeição. Vitória.
4-      O poder e a repugnância da morte esta no fato de que ela traz pelo menos 4 tipos de dores: 1-A dor da separação; 2-A dor da impotência; 3-A dor da Finitude; 4-A dor da Incerteza. 
5-      1-A dor da separação-A dor da saudade, das lembranças, da ausência, da falta, da vida sem o outro – A dor não mais ouvir a voz, abraçar, caminhar juntos é realmente terrível!
6-      2-A dor da impotência-A morte é a constatação de que somos limitados. De que de nosso amor, nosso cuidado, nossos recursos se mostram insuficientes para reverter o processo de morte.
7-      3-A dor da Finitude-Não importa quem somos o que temos a posição que ocupamos, onde moramos, o que conquistamos somos finitos e a vida se esvai por entre os dedos.
8-      4-A dor da Incerteza-O que certamente mais assusta em relação à morte é a incerteza do porvir. O mundo depois da morte é desconhecido, é um mistério, esta além de nosso alcance e previsões.

­2- A visão do céu mudou (At. 7.56)
1-      A visão de Estevão confirma a profecia de Cristo de que ele seria visto à destra de Deus (Mt. 26.64; Lc. 22.69).
2-      A piedade, o amor, a dedicação e a sabedoria foram algumas das qualidades apresentadas pelo diácono Estevão.
3-      Foi o primeiro mártir do Evangelho de Jesus Cristo que morreu apedrejado.
4-      A Bíblia registra a história do martírio deste servo de Deus para nos mostrar que mesmo em meio às pedradas da vida devemos seguir em frente, amando os nossos inimigos.
5-      Característica de quem está preparada contra as pedradas tem visão elevada.
6-      Olha para cima como fez Estevão (Atos 7.55).
7-      Mas ele, estando cheio do Espírito Santo, fixando os olhos no céu, viu a glória de Deus; e Jesus, que estava à direita de Deus,

3- Perdão Para todos (Mt. 28; 18-20).
1-      Esta é uma promessa incondicional para os discípulos de Jesus, em todos os tempos.
2-      Esta promessa é para desmentir Satanás, que quer que acreditemos que estamos sozinhos. Não! Não estamos sozinhos.
3-      Se algo o domina, você não se libertará sozinho. Nem precisa. Você tem Cristo.
4-       Não podemos nos esquecer de Quem nos conforta: é Jesus.
5-      Jesus está conosco quando reconhecemos todos os dias que, por causa da cruz, onde fomos comprados pelo sangue de Jesus (1Pedro 1.18-19).
6-      Pertencemos a Deus. Nossa identidade decorre de nosso relacionamento com Deus, de Quem somos filhos (1João 3.1-3).
7-      Nossa vida está escondida em Cristo (Gálatas 3.3 -- "vocês morreram, e agora a sua vida está escondida com Cristo em Deus"), que é a nossa vida (Colossenses 3.3-4).

Pr.Carlos Borges (CABB)

terça-feira, 24 de março de 2020

A MULHER CURVADA



Lc. 13.10-17
10-Certo sábado Jesus estava ensinando numa das sinagogas, e ali estava uma mulher que tinha um espírito que a mantinha doente havia dezoito anos.
11-Ela andava encurvada e de forma alguma podia endireitar-se.
12-Ao vê-la, Jesus chamou-a a frente e lhe disse: "Mulher, você está livre da sua doença".
13-Então lhe impôs as mãos; e imediatamente ela se endireitou, e louvava a Deus.
14-Indignado porque Jesus havia curado no sábado, o dirigente da sinagoga disse ao povo: "Há seis dias em que se deve trabalhar. Venham para ser curados nesses dias, e não no sábado".
15-O Senhor lhe respondeu: "Hipócritas! Cada um de vocês não desamarra no sábado o seu boi ou jumento do estábulo e o leva dali para dar-lhe água?
16-Então esta mulher, uma filha de Abraão a quem Satanás mantinha presa por dezoito longos anos, não deveria no dia de sábado ser libertada daquilo que a prendia?
17-Tendo dito isso, todos os seus oponentes ficaram envergonhados, mas o povo se alegrava com todas as maravilhas que ele estava fazendo.(Versão NVI)

 

Introdução: Esta mulher liberta por Cristo do cativeiro de uma enfermidade, na qual Satanás a mantinha presa havia dezoito anos, é um símbolo da humanidade curvada sob o jugo do pecado e da morte espiritual. Demonstra os atuais dias em que estamos vivendo, onde o errar o alvo tem tomado conta da nossa sociedade. O pecado tornando-se mais prazeroso do que servir ao Senhor em obediência.


I ASPECTO DO PECADO
1- Jesus ensina a Palavra (Lc. 13.10).
1-      Jesus já tinha entrado em conflito com os líderes religiosos sobre como o sábado judeu deveria ser observado.
2-      Nesta ocasião em particular, enquanto Jesus olhava para a multidão, Ele viu uma mulher que andava curvada havia já dezoito anos.
3-      O texto explica que isto era obra de um espírito de enfermidade.
4-      Ela pode não ter estado possuída por um demônio, porque nenhum demônio falou e Jesus não expulsou nenhum demônio.
5-      Ao invés disto, a situação dolorosa da mulher é atribuída à obra de Satanás (Lc. 13.16).
6-      Lucas por ser médico e escrever essa passagem, vai nos relatar com detalhes a doença que a mulher enfrentava e como de modo algum podia endireitar-se.
7-      Vamos aprender que andar curvado não é algo que devemos ter em nossas vidas, quando estamos nessa postura, de forma alguma obtemos uma visão celestial.
8-      Essa mulher, apesar de sofrer de uma enfermidade há dezoito anos, continuou subindo a sinagoga para escutar a palavra.
9-      Talvez nos primeiros anos tudo fossem mil maravilhas, mas agora passado dezoito anos, podia ela pensar que não ia mudar nunca.

2-Um culto Inesquecível (Lc. 13.13).
1.      A mulher não pediu, mas Jesus a chamou.
2.      Ele impôs a mão sobre ela, e logo ela ficou curada.
3.      Ela se endireitou pela primeira vez em dezoito anos.
4.      Não é de admirar que sua primeira reação fosse glorificar e dar graça a Deus
5.      Mas, mesmo sem esperança, ou quase perdendo-a, Cristo chegou ao momento certo.
6.      Não devemos cessar de ir ao templo, pois é lá que independentemente da situação Deus tem um mover especial em sua vida.
7.      “E ensinava no sábado, numa das sinagogas. E eis que estava ali uma mulher que tinha um espírito de enfermidade havia já dezoito anos; e andava curva e não podia de modo algum endireitar-se. E, vendo-a Jesus, chamou-a a si, e disse-lhe: Mulher está livre da tua enfermidade. E impôs as mãos sobre ela, e logo se endireitou e glorificava a Deus.” (Lucas 13.10-13).

3-A religiosidade desalmada (Lc. 13.14).
1.      Jesus tinha realizado um grande milagre pelo poder de Deus: Uma mulher tinha sido libertada de anos de sofrimento, e estava glorificando a Deus.
2.      Mas o principal da Sinagoga estava indignado.
3.      Por quê? Porque Jesus a tinha curado no sábado judeu.
4.      O principal da sinagoga, que estava falando com a multidão e não com Jesus, não conseguia ver além da Lei para a compaixão de Jesus ao curar esta mulher aleijada.
5.      Ele simplesmente concluiu que se Jesus queria curar as pessoas, Ele deveria reservar para isso os outros seis dias da semana.
6.      Jesus não precisava obedecer a essas leis, pois elas não cumpriam a intenção de Deus para o sábado, e era um pesado fardo para o povo.
7.      Isso que é um culto bom, quando além de a palavra ser pregada também é manifesta, ou seja, se é pregado sobre milagre, ele acontece porque é manifesto; se pregado sobre batismos no Espírito Santo, acontece porque é manifesto.
8.      Estamos vivendo dias em que a palavra pode até ser anunciada, mas, pouco se vemos dela manifesta (as pessoas até se tornam pregadores, porém, não deixam Deus usar elas da forma correta).
9.      Têm-se cultos de todos os nomes, entretanto, poucos deles conseguimos realmente ver o agir sobrenatural de Deus.
10.    Igrejas, tem se isolado das passagens bíblicas para conquistar um público, se esquecendo de mostrar Cristo, e manifestar Cristo.
11.    Não adianta temos templos luxuosos, ou pessoas com dízimos altos, se estas adormecem durante a pregação.
12.     Tem de se ter amor aos pecadores ao pregar a palavra, mostrar como Jesus pregava e milagres aconteciam.

II O QUE REVELA SOBRE JESUS?
1-Ele vê pessoas simples (Lc. 13.12).
1.      Uma mulher que tinha um espírito de enfermidade (v. 11).
2.      Doença pode ser o resultado de uma causa física, ou pode ser um golpe de juízo da mão de Deus (por exemplo, quando feriu a criança que a mulher de Urias dera a Davi, e adoeceu gravemente, 2 Samuel 12.15), ou pode ser a opressão de um demônio.
3.      Diz que esta mulher que Cristo curou tinha um espírito de enfermidade (v.11) e que Satanás a tinha preza durante dezoito anos, v.16.
4.      Isso não quer dizer que era mulher dada a qualquer vício ou que servia a Satanás na sua vida quotidiana.
5.      Ao contrário, diz que era filha de Abraão (v.16), querendo dizer certamente que era uma serva fiel a Deus.
6.       Satanás ainda persegue o povo de Deus, mesmo como afligiu a Jó, na antiguidade.
7.      Andava curvada, e não podia de modo algum endireitar-se (v. 11): Passaram-se dezoito longos anos, presa nesta posição, pelo poder do Diabo.
8.       É o interesse constante de Satanás, encurvar a vontade e os pensamentos dos homens.
9.       Essa mulher não podia absolutamente olhar para cima, nosso adversário sempre quer que olhemos para baixo e nunca para cima, pois ele sabe se olharmos para cima, podemos olhar para Deus.
2-Ele liberta (Lc. 13.12).
1.      Quantas pessoas andam tão encurvadas pelo poder do maligno que não podem olhar para o céu e andam dias após dias fitando o que é terrestre.
2.      Amam o mundo e andam completamente curvadas espiritualmente, pelo hábito de procurar riquezas no lodo desse mundo.
3.      A mulher andara curvada dezoito anos, como árvore torta e já velha, não podia mais se aprumar.
4.      Quantas pessoas já andaram tanto tempo curvadas pelo alcoolismo e devassidão, pelo adultério e imoralidade, pelo roubo e interesse próprio, pela contenda e ódio, pela idolatria e fanatismo, que não pode mais se aprumar espiritualmente.
5.      Andar encurvado é olhar para as coisas terrenas, os desejos terrenos às vezes tomam os lugares de “importâncias” nas nossas vidas, porém, fazendo isso se esquecemos do essencial.

3-Ele é maior do que a religião (Lc. 13.14).
1.      Esta mulher assistia a um culto no sábado, na sinagoga.
2.       Se foi ao culto sem saber que Jesus (Jesus ou Cristo, é apenas alguns nomes atribuídos a Ele na Bíblia, fora esse existe pelo menos outros 100) lá estava foi porque tinha o costume de ir ao templo.
3.      Se foi, sabendo, foi prova da sua fé.
4.      De qualquer forma, é certo que assistiu ao culto apesar de seu grande sofrimento.
5.       Os encurvados devem sempre ir a Jesus como estão.
6.      São dezoito anos subindo ao templo.
7.      Quem sabe não começou sua jornada com bastante vigor e com o passar do tempo já não tinha tanta fé como no começo, assim também ocorre nos dias atuais, tem pessoas se desgastando, pensando que já subiram ao templo e nada de mais pode ocorrer, perdem a esperança.
8.      Mas aquela mulher mesmo assim continuou indo, nós também devemos subir sempre na igreja, seja qual for à enfermidade ou se andamos encurvado.

III ENSINAMENTOS
1-A hipocrisia não é aceita (Lc. 13.15).
1.      Jesus envergonhou este líder religioso da Sinagoga e os demais líderes apontando para as suas hipocrisias.
2.      Eles desprendiam seus animais e cuidavam deles no sábado.
3.      Mas essas mesmas pessoas se recusam a ver que o cuidado com os seres humanos é mais importante.
4.      Jesus atribuiu a enfermidade da mulher a Satanás que a mantinha presa.
5.      Qualquer que seja a causa imediata de uma doença, a sua causa original é Satanás, o autor de todo o mal que há no mundo.
6.      A boa noticia é que Jesus é mais poderoso do que qualquer mal..

2-Cuidado com as prioridades (Lc. 13.15).
1.      Jesus chamou-a a si (v.12): O texto faz questão de mencionar a compaixão de Cristo em chamar a mulher, o interesse partiu primeiramente dEle.
2.       Não existe referência falando que aquela moça conhecia quem era aquele Homem que ensinava, porém, mesmo assim o Homem que ensinava sabia quem era ela.
3.     Cristo constantemente contempla nosso sofrimento, não no sentido de sentir prazer nele, mas sim, de que tudo que acontece em sua vida ele observa bem de perto.

3-A cabeça erguida novamente (Lc. 13.16).
1.      Estás livre da tua enfermidade (v. 12): Estás livre traduz um tempo perfeito do verbo no grego, indicativo de que a libertação é um fato consumado.
2.      E pôs as mãos sobre ela, e logo se endireitou (v. 13): Quando Jesus chamou a mulher encurvada, apesar de seu próprio corpo ficar voltado sobre si e sem poder aprumar-se de forma alguma, ela conseguiu passar do lugar que ocupava na sinagoga, até onde Jesus estava.
3.      E quando Ele lhe impôs as mãos e proferiu as palavras: Mulher estás livre da tua enfermidade, vigor e força entraram nesse vulto deformado, até ela ficar em pé, aprumada como qualquer pessoa normal.
4.      Ela pôs sua fé em ação antes de Jesus impor-lhe as mãos. Estava já curada.
5.      Restava somente Jesus levá-la à própria manifestação de cura. Muitas pessoas não recebem a benção de Deus porque esperam primeiramente uma manifestação de presença e poder de Deus, que possam perceber pelos sentidos físicos.
6.      Mas, o que vem primeiramente na ordem divina, é crer sem perceber qualquer sinal, então depois, virá à prova de ter fé, e a obra feita por Deus.
       Pr. Carlos Borges (CABB)