segunda-feira, 21 de fevereiro de 2022

ABRAÃO, O PAI DA FÉ


Gên.12.1-20

Introdução: Deus diz para Abrão para sair da sua terra, da sua parentela e da casa de seu pai porque ele quer fazer dele uma grande nação em uma terra onde ele ainda lhe mostraria. Este, em obediência à orientação divina, obedece ao Senhor e aos 75 anos de sua vida leva consigo Ló, filho de seu irmão, todos os bens que haviam adquirido e todas as almas que lhes foram acrescentadas em Harã.

 I SEU CHAMADO

1-Rompendo com o passado (Gêen.12.1)

1.      Esta passagem bíblica começa com o chamado de Abrão e Sarai (Abraão e Sara) para se tornarem os pais de um novo povo por meio do qual Deus abençoaria todas as famílias da terra.

2.      O nome Yahweh, traduzido como Senhor, não é explicado até Êxodo 3.14,15.

3.      Mas os leitores de Gênesis devem saber que aquele Deus que falou com Abrão é o mesmo Yahweh que criou todas as coisas (Gn 2.4).

4.      E que mais tarde formaria a nação de Israel.

5.      Para um mundo que acreditava em muitos deuses, o nome do verdadeiro Deus vivo era bastante significativo.

6.      Assim, essa passagem começa com a revelação da palavra de Deus, a graça que irrompe de Yahweh, com a qual Ele soberanamente começa a agir na vida das pessoas necessitadas. 

7.      Em toda a Bíblia a mensagem é a mesma: é Yahweh, o Senhor, que chega até as pessoas, revela-se e estende a Sua grande graça. Ora o Senhor disse... Deus fala. 

8.      Ele fez uma promessa a Abrão em Ur (Gn 11.31).

9.       Agora, em Gênesis 12.1, quando o pai de Abrão estava morto e enterrado em Harã, Abrão foi chamado por Deus (para sair do meio de sua parentela e ir para o lugar que Ele lhe mostraria).

10.    Quando Deus chama, não é para permanecer na mesma posição, é para sair das velhas estruturas e partir para o novo de Deus.

 2-Um futuro Desconhecido (Gên.12.1)

1.      Abrão obedeceu, agindo em função dessas palavras do Senhor.

2.       O nome Abrão [hb. 'Abram] significa pai exaltado.

3.      Mais tarde, seu nome seria mudado para Abraão [hb. 'Abraham], cujo significado é pai de uma multidão.

4.      A ordem de Deus para Abrão foi: Sai-te da tua terra, e da tua parentela, e da casa de teu pai.

5.      A terra representava a região onde ele cresceu e morava (os hábitos e costumes do seu povo), a parentela, o seu clã (sua identidade familiar), a casa de seu pai, os laços afetivos mais estreitos e sua responsabilidade de liderança, pois, após a morte de Terá, Abrão se tomou o líder do grupo familiar.

6.      Sendo assim, as ordens de Deus para este eram bastante difíceis

7.      Porque exigiam que Abrão deixasse sua terra, seu clã e sua família em um mundo onde tais coisas simplesmente não eram feitas dessa maneira.

8.      Na época, apenas as pessoas assoladas pela pobreza ou os exilados perambulavam de um lado para outro.

9.      Somente os desterrados e os fugitivos abandonavam seu lugar de origem e vagueavam pelo mundo.

10.    Mas as palavras de Senhor para Abrão insistiam em que ele deixasse tudo e fosse para um lugar que Deus não mostraria até que Abrão lá chegasse. 

 3-Uma Caminhada de Fé (Gên.12.4)

1.      Assim, partiu Abrão, como o Senhor lhe tinha dito. 

2.      Tendo a magnífica promessa de Deus como única motivação, Abrão partiu.

3.      Ele obedeceu ao Senhor (Gn 17.23; 22.3).

4.      Em sua obediência, Abrão comportou-se da mesma forma que Noé se comportara: demonstrando uma genuína fé e honradez (Gn 6.22; 7-5).

5.      E foi Ló com ele.

6.       Ló era sobrinho de  Abraão.

7.      Algumas pessoas acham que Abrão desobedeceu a Deus no momento em que levou seu sobrinho com ele em sua jornada.

8.      Entretanto, esses versículos sugerem que foi Ló quem tomou esta decisão de ir com Abrão.

9.      E era Abrão da idade de setenta e cinco anos(75), quando saiu de Harã.

10.     Na Bíblia, raramente é mencionada a idade das pessoas quando algum evento ocorre, mas com Abrão isso ocorre diversas vezes.

11.     Como veremos, isso comprova a poderosa obra de Deus na vida desse homem cuja idade já era bastante avançada quando foi chamado pelo Senhor. 

 II AS PROMESSAS

1-Uma Grande Nação (Gên.12.2a)

1.      Há sete grandes elementos na promessa de Deus a Abrão nestes versículos.

2.      O primeiro elemento e o sétimo são os mais significantes do grupo.

3.      O número sete, mais uma vez, sugere completude e perfeição, como em Gênesis 2.2,3.

4.      Esta célebre passagem é um prólogo para o conjunto de passagens que juntas formam a aliança abraâmica (Gn 15.1-21), a irrevogável promessa de Deus.

5.      E far-te-ei uma grande nação. O Senhor ordenou a Abrão que deixasse sua casa e sua família, prometendo suscitar dele uma grande nação (Gn 18.18).

6.      Estes descendentes de Abrão se tornariam o povo de Deus.

7.       Ele os nomearia como Seus representantes para ser luz para as outras nações (Dt 26.19).

8.      E abençoar-te-ei. Deus prometeu abençoar Abrão.

9.      A bênção de Deus é o Seu “sorriso”, a ternura de Sua satisfação (Gn 1.22,28; 2.3; 9.1).

2- Um Grande Nome (Gên.12b)

1.      A promessa do Senhor em dar a Sua bênção pessoal a Abrão e Sarai incluía os benefícios de uma vida longa e saudável (Gn 15.15; 24-1).

2.      Bem como prosperidade e importância (Gn 13.2).

3.      E engrandecerei o teu nome. Ter um nome vivo na memória das pessoas muito depois de sua existência física era realmente uma honra suprema (Gn 6.4).

4.      Aqueles que trouxeram vergonha seriam esquecidos (Gn 11.4).

5.      Mas o nome  Abraão é um dos mais honrados.

6.      E tu serás uma bênção. A promessa é igualmente uma ordem.

7.      Isto é, Abrão estava sob desígnio divino para se tomar uma bênção para os outros.

8.      E assim ele honraria o que lhe foi dado toda vez que falasse sobre o Deus vivo diante dos povos e nações.

9.      E abençoarei os que te abençoarem.  E amaldiçoarei os que te amaldiçoarem.

10.    Deus abençoaria aqueles que abençoassem Abrão e seus descendentes, e amaldiçoaria aqueles que amaldiçoassem Abrão.

11.    E em ti serão benditas todas as famílias da terra. A final e mais significante das promessas do Senhor a Abrão e aos descendentes deste foi que todos os povos da terra seriam abençoados por meio dos que descendiam de Abrão. 

3- Uma Grande Bênção (Gên.12.2c)

1.      Abençoar-te-ei, sê uma Bênção, fundo divino de bondade é mais do que suficiente para todos.

2.      Deus tem Seus instrumentos , mas todos são beneficiários, Abraão haveria de ser um instrumento especial, e o mundo inteiro seria o beneficiário.

3.      Seu nome seria  engrandecido, mas grandes seriam também as bênção que fluiriam  por meio dele a todas as nações.

4.      Hoje em dia, onde estivermos, estaremos desfrutando dos benefícios dessa promessa feita a Abraão.

5.      A verdadeira bem- aventurança  flui por meio de nosso relacionamento com Deus.

6.      Um novo relacionamento, com suas bênçãos mais ricas, estavam sendo preparado  na vida de Abraão..

7.      Por isso mesmo, diz aquele hino antigo “Senhor faz de mim uma bênção para alguém, hoje mesmo”

8.      Esse é um alvo nobre para todos os dias.

9.      As bênção fluem a partir do amor.

 III SEU LEGADO

1 Levantador de Altar (Gên.12.7)

1.      E apareceu o Senhor a Abrão. Esta foi a primeira vez que Deus apareceu (uma possível teofania, manifestação divina visível).

2.      A Abrão na terra de Canaã, mas certamente não foi a última (Gn 13.14-17).

3.      E disse: À tua semente darei esta terra.

4.      A terra de Canaã era um presente aos descendentes de Abrão.

5.      Toda a terra pertence a Deus (SI 24-1).

6.      Ele pode fazer o que quiser.

7.      As pessoas de Canaã perderam o direito de ocupar tal lugar devido à sua terrível perversidade (Gn 15.16).

8.      Sendo assim, Deus declarou que aquela terra se tomaria a terra de Israel (Gn 15.18-21; 17.6-8).

9.      Esse versículo faz parte da aliança abraâmica (Gn 15.1-21).

10.    Abraão mencionou o episódio a seu servo muitos anos depois (Gn 24-7). 

 2- Imperfeito (Gên. 12.13)

1.      O ponto principal aqui é que Abrão e seu séquito não poderiam entrar no Egito secretamente.

2.       Eles eram muitos, carregando posses e rebanhos.

3.       Os egípcios provavelmente os notariam, e Abrão sabia que a beleza de Sarai também não passaria despercebida. 

4.      Dize, peço-te, que és minha irmã. 

5.      Sarai, de fato, era a meia-irmã de Abrão, filha do mesmo pai, mas não da mesma mãe (Gn 20.12). 

6.      Elogiá-lo. 

7.      Uma forma de elogio (muito parecido com Salmos 113. l) à de Faraó: estratégia de Abrão para tentar escapar. 

8.      Por causa de Sarai, Abrão foi beneficiado pelo faraó. Abrão recebeu ovelhas, e vacas, e jumentos, e servos, e servas, e jumentas, e camelos.

 3-Desapegado (Gên.13.9)

1.      Abraão verdadeiramente manifestou um espírito Cristão aqui.

2.       Lembrando-se de que ele e Ló eram “irmãos”, demonstrou que não queria brigar.

3.      Ele parecia valorizar seu relacionamento com o povo de Deus.

4.      Em sendo um homem mais velho, ele poderia ter decidido as coisas a sua maneira, mas rebaixou-se para Ló (I Pedro 5:5; I Coríntios 6:7).

5.      Em tudo isso ele agiu como um homem de mente espiritual (I Coríntios 3:1-3).

6.      Perceba que enquanto nós nunca deveríamos desenvolver uma raiz de amargura contra outro Cristão (irmão(ã).

7.      Ás vezes a separação é a melhor opção.

8.       Como ocorreu com Paulo e Barnabé, às vezes os homens mortais não podem se encarar face a face (Atos 15:36-41).

9.       Entretanto, o amor Cristão deveria permanecer sempre entre os irmãos independentes de posição social ou eclesiástica. 

Pr. Capl. Carlos Borges (CABB)

domingo, 13 de fevereiro de 2022

A TORRE DE BABEL

 


Gn.11.1-9

Introdução: Depois disseram: "Vamos, façamos para nós uma cidade e uma torre cujo cimo atinja os céus. Tornemos assim célebre o nosso nome, para que não sejamos dispersos pela face de toda a terra."
Gênesis 11:4

I UM SIMBOLO DE REBELIÃO

1-Ajuntar-se em vez de espalhar-se (Gn. 11.4)

1.      O propósito de seus corações agora é mais plenamente expresso.

2.      “Vamos construir uma cidade e uma torre cujo topo possa estar no céu.”

3.      Uma cidade é um recinto fortificado ou guarda para defesa contra a violência da criação bruta.

4.      Uma torre cujo topo pode estar no céu para escapar da possibilidade de um dilúvio periódico.

5.       Esta é a linguagem do orgulho no homem, que deseja não saber nada acima de si mesmo e ultrapassar o alcance de uma providência dominante.

6.       “E vamos nos tornar um nome.”

7.      Um nome indica distinção e preeminência.

8.       Tornar-nos um nome, portanto, não é tanto o clamor da multidão como os poucos, com Ninrode à frente deles, que só poderiam esperar o que não é comum, mas distinto.

9.      No entanto, aqui está artisticamente inserido na exclamação popular, pois as pessoas tendem a imaginar até a glória do déspota que se reflete em si mesmas.

 2-Um Grande Nome (Gn. 11.4)

1.      A torre de Babel foi um a grande conquista humana, uma maravilha do mundo.

2.      No entanto, era um monumento para engrandecer as pessoas, e não a Deus.

3.      Podemos construir  monumentos  para nós mesmos(rupas caras, grandes mansões, carros luxuosos, empregos importantes) a fim de chamar atenção para as nossas realizações.

4.      Estas coisas podem não estar erradas em si mesmas, mas quando as realizarmos para promover nossa identidade e valor, elas tomam o lugar de Deus em nossa vida.

5.      Quando as águas do dilúvio baixaram e os sobreviventes saíram da arca, Deus ordenou que eles se multiplicassem e povoassem a terra (Gênesis 9:1).

6.      Mas Gênesis 11 mostra que a humanidade novamente voltou a desobedecer à ordem de Deus.

7.      Havia apenas uma linhagem e uma única língua falada sobre a terra.

8.      É inútil especular que língua era essa.

9.      O importante é entender que a humanidade partiu para o Oriente como um só povo e habitou na planície de Sinar (Gênesis 11:2).

10.    Ali os homens combinaram de edificar uma cidade e uma torre, cujo topo pudesse alcançar o céu.

11.    Foi grande contra censo, não queriam obedecer a Deus, mas queriam ir ao céu.

12.    Hoje muitos estão na mesma situação está na igreja (denominação), não obedecem a Palavra de Deus, porém almejam ir para o céu.

3-Babilônia (Gn.11.2)

1.      A terra de Sinar, uma região da antiga Babilônia, fica na Mesopotâmia (Gn 10.10).

2.      Está localizada em uma parte do atual Iraque.

3.      Tradicionalmente, os estudiosos apontam a região como o local onde ficava o jardim do Éden. 

4.      O uso dos tijolos na construção de edificações já era um procedimento comum nesse período.

5.      A utilização de enormes pedras, pesando várias toneladas, veio mais tarde.

6.      As imensas construções de tempos posteriores, que usavam blocos, eram tão bem-feitas e encaixava-se tão perfeitamente que dispensavam o uso de argamassa.

7.      Houve um fruto proibido do qual o homem não podia participar (sob pena de morte), assim também agora para os habitantes da terra , depois do dilúvio, havia um fruto proibido, ao qual deveriam resistir.

8.      Esse fruto era construir, movidos pelo orgulho, uma edificação que invadisse o santuário de Deus.

9.      A lição dada aqui é que só podemos nos aproximar de Deus de acordo com Suas condições, e não segundo as condições ditadas pelos homens.

10.    As condições humanas, pois, constituem outro fruto proibido para nós. 

 II CONSEQUENCIA DA REBELIÃO

1-Centralizar o homem (Gn.11.4)

1.      E disseram: Eis, edifiquemos nós uma cidade e uma torre cujo cume toque nos céus.

2.       Pode ser que essa torre cujo cume toque nos céus seja um modo de resgatar a lembrança que as pessoas tinham das montanhas do Oriente, onde outrora viveram e adoraram seus deuses nas alturas.

3.       Elas haviam migrado para as planícies [de Sinar] e queriam ficar famosas como os nefilins (os gigantes ou homens poderosos) eram antes do Dilúvio.

4.       E isso que vemos nas atitudes daquelas pessoas.

5.       E façamo-nos um nome, para que não sejamos espalhados sobre a face de toda a terra. Motivadas pelo orgulho e pela arrogância, essas pessoas pretendiam, com a edificação da torre, fazer com que seus nomes ficassem famosos.

6.      Temiam ser dispersas, pelas circunstâncias ou pelo Senhor, e não alcançar a grandiosidade de sua ambição. 

7.      Então, desceu o Senhor para ver a cidade e a torre que os filhos dos homens edificavam. Esse é um modo de falar da onisciência de Deus (Gn 18.21). 

2-Gera Oposição a Deus (Gn.11.6)

1.      Aqui vemos que o Senhor se mostra preocupado com a potencialidade da humanidade de tornar-se tão pervertida quanto era antes do Dilúvio.

2.      Deus tomaria providências para que isto não acontecesse. 

3.      Eis, desçamos e confundamos ali a sua língua, para que não entenda um a língua do outro. 

4.      O uso do verbo no plural aqui é similar ao que vemos em Gênesis 1.26-28.

5.      O plural majestático enfatiza a magnitude daquele que fala.

6.      As variedades de língua, cultura, valores e clãs começaram neste ponto.

7.      Se não fosse pela arrogância dos homens, essa divisão não seria necessária.

8.      Um dia, os povos de todas as culturas e línguas vão unir-se para celebrar a graça manifesta pelo Filho de Deus, elevando, juntos, suas vozes para adorar o Cordeiro (Ap 5.8-14). 

 3-Atrai Juízo (Gn.11.8)

1.      Assim, o Senhor os espalhou dali sobre a face de toda a terra.

2.       Há três grandes julgamentos de pecados cometidos pela humanidade na primeira parte de Gênesis (Gn 1—11).

3.      O primeiro é a expulsão do Éden (Gn 3); o segundo é o Dilúvio (Gn 6—9), e o terceiro é a dispersão das pessoas de Babel (Lc 1.51). 

4.      Há um trocadilho com o nome Babel que nenhuma pessoa que soubesse os idiomas antigos ignoraria.

5.       Isso porque o termo vem de uma raiz primitiva [balai] que significa confundir.

6.       Em hebraico, a palavra badal soa similar ao nome da cidade, babel.

7.      A principal cidade do antigo paganismo (a Babilônia) é meramente um lugar de confusão, porque ali o Senhor confundiu as línguas.

8.      Assim, Babel e Babilônia servem como um símbolo na Bíblia para atividades direcionadas contra Deus pelas nações do mundo (Ap 17). 

 III ENSINAMENTOS

1-Somos uma só raça (Gn.11.6)

1.      A humanidade é uma só, não há raça superior, todos nós somos descendentes de Adão e Eva.

2.      Pode haver línguas diferentes, fruto da rebelião na Torre de Babel.

3.      O orgulho humano provoca a ira de Deus, pois Deus é um Deus de união e não de desunião.

4.      Porém o nosso adversário é um exímio promotor da desunião e rebelião contra Deus.

5.      O que podemos aprender com a Torre de Babel?

6.      A história da Torre de Babel é uma passagem bíblica, e diz respeito à comunicação entre os povos.

7.      Inclusive, Babel é posteriormente associada com a Babilônia, nomenclatura usada em toda a bíblia como um símbolo de orgulho e rebeldia contra Deus.

8.      Babel passou a ser sinónimo de confusão e a simbolizar o castigo divino sobre a arrogância, orgulho e paganismo humanos.

 2- Um indicio da Trindade (Gn.11.7)

1.      A resolução de Deus de confundir seus empreendedores.

2.      Ele viu o orgulho deles, mas é capaz de derrotá-los.

3.      Quando os ímpios dizem: “Deixemos de lado os elos dele e quebremos os seus cordões”, eles estão apenas forjando suas próprias correntes.

4.      Deus zomba da tentativa impotente, e faz com que pareça tão tolo quanto ímpio.

5.      O método que Deus adotou: ele confundiu a língua deles; um método perfeitamente eficaz para impedir seu desígnio: eles não podiam mais se unir em conselhos, nem obedecer a ordens.

6.      Sempre que ele quer, pode desapontar tão facilmente os artifícios dos iníquos, como agora dividia a língua deles.

7.       Foi uma misericórdia que ele não os tenha visitado mais: dissera: Vamos descer e consumi-los completamente, ele tinha sido justo; mas ele mistura misericórdia com julgamento neste mundo: é no próximo, onde o impenitente terá julgamento sem misericórdia.

 3-É Melhor Obedecer (Gn.11.9)

1.      Uma desobediência clara ao mandamento de Deus, que era: “povoar a terra”, “multiplicar-se” (Gênesis 9:1,7)

2.      Contudo, mais uma vez o ser humano foi de encontro ao que o Senhor Deus havia dito e fez o que achava que devia fazer.

3.      Os líderes do povo lhe chamaram para seguir um outro caminho e eles foram.

4.      Mas para dar certo, seus planos precisavam principalmente de sincronia linguística e geográfica.

5.      Eles moravam no mesmo lugar e falavam o mesmo idioma.

6.      Para mostrar Sua soberania, o Senhor espalhou novos idiomas entre eles e não puderam mais se comunicar de maneira absoluta.

7.      Consequentemente, os grupos se espalharam pela terra de acordo com sua interação linguística.

8.      OBEDECER É MELHOR DO QUE SACRIFICAR, POIS MANDA QUEM PODE E OBEDECE QUEM TEM JUÍZO.

          Pr.Capl. Carlos Borges