Jz. 7.1-22
Introdução: A partir da
história de Gideão as lideranças
passaram a oscilar em lideranças positivas e fortes e lideranças negativas e
fracas. No final do livro ficará claro e evidente que os juízes não tinham condições de liderar nem libertar Israel. As necessidades e os fracassos dos
juízes apontavam para outro tipo de
liderança a qual seria a monarquia,
um rei para o povo e fiel à aliança
que pudesse conduzi-los e guiá-los
diante de todos os desafios como se fosse uma nação unida e forte.
1- Um Homem Chamado (Jz. 6.14).
1. “Eu
estou contigo”, disse Deus a Gideão, e prometeu dar-lhe a força necessária para
que pudesse vencer o inimigo.
2. A
despeito dessa clara promessa de conceder-lhe o poder.
3. Gideão
deu algumas desculpas.
4. Ao
olhar apenas para a suas limitações e fraquezas, não enxergou como o Senhor
poderia trabalhar através dele.
5. Assim
como Gideão, fomos chamados para servir a Deus em áreas especificas.
6. Embora
o Senhor nos prometa as ferramentas e as condições necessárias, sempre
inventamos desculpas.
7. Mas
lembrar a Deus sobre as nossas limitações pressupõe que Ele não conhece tudo
sobre nós ou que cometeu um engano (erro) ao avaliar o nosso caráter.
8. Não
se esquive de servir ao Senhor.
9. Pelo
contrário, dedique-se a fazer a vontade de Deus.
1. Após
Gideão ter recebido a orientação de Deus para ser um libertador, o Senhor
imediatamente mandou que ele destruísse o altar de Baal, um ato que testaria a
sua fé e seu comprometimento.
2. A
religião Cananéia era muito politizada, e um ataque a um ídolo costumava ser
visto como uma provocação ao governo local que apoiava aquele deus.
3. Caso
fosse apanhado, Gideão enfrentaria sérios problemas e um provável ataque
físico.
4. Para
saber mais sobre Baal e Aserá, Jz. 211-16 (Baal –era o deus das chuvas e
tempestades; Aserá –a deusa mãe, e ainda Asterote, que seria a divindade
feminina de Baal.
5. Gideão
correu grande risco ao seguir a mais importante lei de Deus, que sumariamente
proíbe a adoração aos deuses (Êx. 20.1-5).
6. Após
tomarem conhecimento de seu ato, os habitantes da cidade tentaram matá-lo.
7. Muitas
dessas pessoas eram israelitas.
8. Isto
demonstra como o povo afastara-se de Deus.
9. Em
Dt. 13.6-11, o Senhor recomenda que os idólatras deveriam ser apedrejados até a
morte, porém nesse episódio os hebreus
queriam apedrejar a Gideão por ter destruído um ídolo adorado e adorado
a Deus.
1. O
espírito do Senhor veio sobre Gideão – ou, de acordo com o hebraico e o espírito
do Senhor vestiu Gideão.
2. Ele foi reabastecido
com coragem e todas as outras qualidades necessárias para um grande comandante.
3. Enquanto Deus deixa o
povo refletir sobre a mensagem que ele lhes enviou, ele começa a interpor-se
para a libertação deles pela mão de Gideão.
4. Para ele, o anjo da
aliança eterna, o Senhor Jesus Cristo, apareceu em forma humana, enquanto
debulhava o trigo pela prensa, para escondê-lo dos midianitas.
5. Pois tal era a angústia
a que foram reduzidos, que o próprio pão que comiam deve ser secretado.
6. Nota; Quando nosso caso
parece mais desesperado, então é o tempo que Deus escolhe para glorificar seu
poder em nos salvar.
7. Vamos ver o que
aconteceu entre o anjo do Senhor e Gideão.
8. O anjo o considera com
uma saudação muito confortável, o Senhor está contigo, homem
valente.
9. O Senhor responde às
suas dúvidas, dando-lhe ordens para realizar a libertação do povo das mãos dos
midianitas.
10. Com um olhar de
complacência, e com uma solenidade que agregou peso à sua palavra, Ele, que
pode qualificá-lo para o serviço, manda-o embora e garante-lhe sucesso.
11. Jeová fala; deixe
Gideão ouvir e acreditar.
12. É obra do Senhor, por
si só, preparar-nos para o que ele ordena.
13. Nada inspira o coração
com tanta seriedade para lutar contra nossos inimigos espirituais, como a
garantia de que seremos finalmente mais do que vencedores.
1-Os Convocados (Jz. 6.35).
1. O sucesso inicial de
Gideão foi logo seguido por um desafio maior.
2. Os opressores de Israel
cruzaram o rio Jordão para uma nova expedição sazonal de pilhagem.
3. O espírito do Senhor envolveu (Revestiu)
Gideão, capacitando-o a atuar na Libertação do povo do Senhor.
4. Devido
aos vastos recursos, muitas das principais rotas de comércio convergiam na
passagem que levava até aquela localidade.
5. Isto
tornava o cenário de grandes batalhas.
6. Os
homens de Gideão atacaram os exércitos inimigos nas montanhas e a única rota de
escape era pela passagem em direção ao Jordão.
7. Este
foi o motivo pelo qual ele obrigou algumas de suas tropas a tomarem o controle
dos pontos de cruzamento do rio (Jz. 7.24).
1. Retornando
a Gideão, depois do milagre com o velo, ele estava fortalecido.
2. Contudo,
a hora da batalha ainda não tinha chegado.
3. Na
verdade, depois do ajuntamento dos Israelitas e apesar do fato que eles estavam
enfrentando um vasto exército, Deus sugeriu a Gideão reduzir seu exército!
4. Juízes
7:1-2 nos diz: “Então Jerubaal (que é Gideão) se levantou de madrugada, e todo
o povo que com ele havia, e se acamparam junto à fonte de Harode, de maneira
que tinha o arraial dos midianitas para o norte, no vale, perto do outeiro de
Moré”.
5.
“E disse o SENHOR a Gideão: Muito é o povo
que está contigo, para eu dar aos midianitas em sua mão; a fim de que Israel
não se glorie contra mim, dizendo: A minha mão me livrou.”
6. Deus
queria mostrar aos Israelitas que ELE É DEUS, um Deus capaz de libertar
independente da magnitude do inimigo.
7. Então
Ele comandou Gideão reduzir seu exército.
8.
Juízes 7:3-8 nos diz: “Agora, pois, apregoa aos
ouvidos do povo, dizendo: Quem for medroso e tímido, volte, e retire-se
apressadamente das montanhas de Gileade”.
9.
Então voltaram do povo vinte e dois mil, e dez mil ficaram.
10. E disse o SENHOR a Gideão: Ainda
há muito povo; faze-os descer às águas, e ali os provarei; e será que, daquele
de que eu te disser: Este irá contigo, esse contigo irá; porém de todo aquele,
de que eu te disser: Este não irá contigo, esse não irá.
11. E fez descer o povo às águas.
Então o SENHOR disse a Gideão: Qualquer que lamber as águas com a sua
língua, como as lambe o cão, esse porás à parte; como também a todo aquele que
se abaixar de joelhos a beber.
12. E foi o número dos que
lamberam, levando a mão à boca, trezentos
homens; e todo o restante do povo se abaixou de joelhos a beber as águas.
13.
E disse o SENHOR a Gideão: Com
estes trezentos homens que lamberam as águas vos livrarei, e darei os
midianitas na tua mão; portanto, todos os demais se retirem cada um ao seu
lugar.
1. E fez descer o povo às águas.
Então o SENHOR disse a Gideão: Qualquer que lamber as águas com a sua
língua, como as lambe o cão, esse porás à parte; como também a todo aquele que
se abaixar de joelhos a beber.
2. E foi o número dos que
lamberam, levando a mão à boca, trezentos
homens; e todo o restante do povo se abaixou de joelhos a beber as águas.
3.
E disse o SENHOR a Gideão: Com
estes trezentos homens que lamberam as águas vos livrarei, e darei os
midianitas na tua mão; portanto, todos os demais se retirem cada um ao seu
lugar.
1-Um Plano Traçado (Jz. 7.15).
1.
“E sucedeu que, ouvindo Gideão a narração
deste sonho, e a sua explicação, adorou; e voltou ao arraial de Israel, e
disse: Levantai-vos, porque o SENHOR tem dado o arraial dos midianitas em
nossas mãos.”
2. Assim
que Gideão ouviu o sonho e sua interpretação, ele teve certeza que o Senhor
entregou o arraial dos inimigos em suas mãos.
3. O
exército era agora suficientemente pequeno, e assim o Senhor ordenou a Gideão que
se levantasse e começasse a ação contra o arraial dos midianitas.
4. Contudo,
em vez da ação imediata, houve nova demora enquanto os contínuos temores de
Gideão eram tratados.
5. O
Senhor lhe disse que, se ele ainda temia atacar o arraial dos midianitas,
deveria ir secretamente até lá e ouvir o que os midianitas estavam dizendo.
6. Gideão
desceu e se infiltrou até onde podia ver os midianitas, e amalequitas, e todos
os filhos do Oriente (Jz. 6.3), espalhados como gafanhotos em multidão.
7. O
que Gideão ouviu foi um membro dos inimigos contando um sonho que teve (Jz. 7; 13,14).
1. “Então
dividiu os trezentos homens em três
companhias; e deu-lhes a cada um, em suas mãos, buzinas, e cântaros vazios, com tochas neles acesas”.
2. E
disse-lhes: Olhai para mim, e fazei como
eu fizer; e eis que, chegando eu à extremidade do arraial, será que, como eu
fizer, assim fareis vós.
3. Tocando
eu a buzina, eu e todos os que comigo estiverem, então também vós tocareis a
buzina ao redor de todo o arraial, e direis: Espada do SENHOR, e de Gideão.
4. Chegou,
pois, Gideão, e os cem homens que com
ele iam, ao extremo do arraial, ao princípio da vigília da meia noite,
havendo sido de pouco trocadas às guardas; então tocaram as buzinas, e
quebraram os cântaros, que tinham nas mãos.
5. Assim tocaram as três companhias as buzinas, e
quebraram os cântaros; e tinham em suas mãos esquerdas as tochas acesas, e em
suas mãos direitas as buzinas, para tocarem, e clamaram: Espada do SENHOR, e de
Gideão.
6. E
conservou-se cada um no seu lugar ao redor do arraial; então todo o exército
pôs-se a correr e, gritando, fugiu.
7. “Tocando,
pois, os trezentos as buzinas, o SENHOR tornou a espada de um contra o outro, e
isto em todo o arraial”.
1. Gideão
seguindo um ousado plano e indo a batalha contra uma grande multidão com apenas
300 homens, armados com buzinas, tochas e cântaros, finalmente derrotou esse
grande exército.
2. Agora,
se alguém perguntar por que ele decidiu lutar com os Midianitas de tais
maneiras, a resposta óbvia é porque Deus disse a Ele.
3. Na
verdade, como nós podemos nos lembrar de foi Deus que disse que ele libertaria
Israel.
4. Foi
Deus também que disse para ajuntar Israel para a batalha e foi Ele quem da
multidão de Israelitas escolheu apenas 300 homens para a batalha.
5. Foi
Ele também que disse a Gideão para seguir o plano que foi seguido naquela
noite.
6. O
resultado foi uma tremenda vitória para os Israelitas.
7. Como o texto diz: “SENHOR tornou a espada de um
contra o outro, e isto em todo o arraial, que fugiu para Zererá, até Bete-Sita,
até aos limites de Abel-Meolá, acima de Tabate”.
8. Os
versos 23-25 nos dão a parte final desta grande vitória dos Israelitas.
Pr. Capl. Carlos Borges (CABB)