Mt.5.1-20
Introdução: Jesus no Sermão da Montanha
deixou bem patenteado como deve ser a vida e o relacionamento de seus
seguidores (discípulos) nas suas jornadas aqui na terra. Cada bem Aventurança
focaliza uma situação da vida e do convívio com outras pessoas, seja do credo religioso
ou contrário. As porfias, e situações que possam denegrir o Reino de Deus,
tanto aqui na terra como no céu.
1-
Os Grandes discursos de Jesus ( Mt.5.1)
1.
A
multidão estava presente no início e no final do Sermão do Monte, proferido por
Jesus (o mesmo termo aparece em Mateus 7.28).
2.
Esse versículo também subentende que Jesus
deixou a multidão.
3.
Certamente Ele se afastou do povo para ensinar
Seus discípulos.
4.
Mas aonde quer que fosse para ensinar Seus
discípulos, a multidão o seguia.
5.
Assentando-se.
6.
Era
normal um mestre ou rabino ficar sentado enquanto ensinava, tendo seus alunos
ao redor.
7.
Um
monte.
8.
Provavelmente
uma colina bem alta no litoral norte do mar da Galileia, que deve ter servido
como um anfiteatro natural.
9.
Discípulos.
10. Além da multidão que o seguia e ouvia Seus
ensinamentos, Jesus tinha muitos discípulos.
11. Porém,
dentre todos eles, escolheu apenas doze para receber poder e instruções
especiais.
1.
Jesus
os ensinava.
2.
O
Sermão do Monte descrito por Mateus
(cap. 5—7) é um pouco diferente do sermão pregado à multidão em Lucas 6.
3.
A
essência desse sermão provavelmente foi pregada muitas vezes durante o
ministério terreno de Jesus.
4.
O Sermão
do Monte foi pregado com a intenção de mostrar o tipo de vida que os
verdadeiros filhos do Reino devem levar.
5.
Foi um ensinamento para aqueles que disseram
sim ao convite de Jesus e se arrependeram de seus pecados (Mt. 4.17).
6.
É bem
provável que eles tivessem dúvida sobre a verdadeira natureza da justiça e do
Reino de Deus.
7.
Por essa
razão, Jesus procurou esclarecer o tema central da Lei e a natureza da
verdadeira religião no Reino de Deus (Mq
6.8).
8.
Desse
modo, Ele esmiuçou a Lei, para mostrar que sua essência é boa (Mt 5.17).
3- O primeiro grande discurso (Mt.
5.2)
1.
No
entanto Jesus garantiu a seus discípulos
que seriam recompensados, mas talvez não nesta vida.
2.
Pode
haver ocasiões em que seguir a Jesus
traga grandes popularidade.
3.
Aqueles
que não viverem de acordo com as
palavras de Jesus neste sermão poderão,
para a própria desgraça, usar a mensagem de Deus somente para promover seus interesses pessoais.
4.
Grandes
multidões seguiam Jesus.
5.
Ele era o
principal assunto da cidade, todos queriam vê-lo.
6.
Os
discípulos, os companheiros mais intimo deste homem popular, certamente foram
tentados a sentirem-se importantes,
orgulhosos e possesivos.
7.
Estar com
Jesus não apenas lhes garantia prestigio, mas também poderia constituir-se numa oportunidade para receber dinheiro e
poder.
1-Humildade consolo e mansidão (Mt.5.3)
1.
Bem-aventurados os pobres de espírito. A ideia de Deus abençoar os
humildes e resistir aos soberbos também pode ser encontrada em Provérbios 3.34 e Tiago 4-6.
2.
Bem-aventurados os pobres de espírito. A ideia de Deus abençoar os
humildes e resistir aos soberbos também pode ser encontrada em Provérbios 3.34 e Tiago 4-6.
3.
Jesus
começou seu sermão com palavras que
parecem contradizer-se.
4.
Mas o
modo de vida de Deus normalmente
contradiz o mundo.
5.
Se você deseja
viver para Deus deve estar pronto para dizer e fizer o que parece estranho para
o mundo.
6.
Deve
estar disposto a dar quando outros tomam amar enquanto outros odeiam ajudar
enquanto outros abusam.
7.
Abrindo
mão de seus direitos e benefícios a fim
de servir os outros, um dia receberá
tudo o que Deus tem reservado para você.
8.
As
bem-aventuranças do latim beatus,
que significa abençoado englobam três elementos: 1- um discurso de bênção, 2 -a
qualidade de vida do discípulo 3-e a
razão pela qual alguém é considerado
abençoado.
9.
O
princípio da bênção é encontrado no termo bem-aventurado, que introduz cada uma
das bem-aventuranças.
10. Em grego, literalmente significa oh, a
felicidade do... (SI 1.1). Era, na verdade, uma forma de saudar alguém, de
desejar-lhe bênçãos.
1.
Esses
futuros herdeiros da terra recebem agora todo direito à herança de Deus, embora
ainda tenham fome e sede de justiça.
2.
Eles têm um senso muito forte de justiça, que
já é por si uma evidência do novo nascimento espiritual.
3.
Aqueles que são pobres e necessitados em sua
espiritualidade reconhecem o quanto estão famintos e sedentos pela justiça que
somente Deus pode dar.
4.
Ter
fome significa estar necessitado, que se relaciona com ter sede também; os
nascidos de novo têm fome e sede (um desejo interior veemente) de justiça de
Deus.
5.
Essa fome e sede continuam por toda a vida,
embora eles sejam sempre saciados por Deus, que supre todas as suas
necessidades espirituais diárias.
6.
Essa fome e sede de justiça é o resultado de
uma vida regenerada.
1.
Os
pacificadores são aqueles que têm paz com Deus e vivem em paz com todos os
homens (Rm 5.1).
2.
São
chamados de pacificadores não porque foram regenerados pela sociedade, mas sim
pelo poder transformador do evangelho.
3.
São pacificadores porque têm em si mesmos a
paz de Deus.
4.
Receberam
a paz de Cristo e se tornaram os embaixadores que levam Sua mensagem de paz a
este mundo oprimido.
5.
Somente eles serão chamados filhos de Deus.
6.
Por
meio das bem-aventuranças, Jesus deixa bastante claro que somente aqueles que
demonstram as qualidades de uma vida transformada são cidadãos de Seu Reino.
III A PRATICA DA JUSTIÇA
1- Sal e Luz,, o cumprimento da Lei (Mt.5.17)
1.
Quando Jesus fala de sal e luz, precisamos entender esse
contexto, pois a finalidade do sal e salgar para não deixar estragar, e a luz
serve para clarear, dissipar a escuridão. Então o sal nos diz respeito a nós
que temos que impedir que o pecado reine (podridão).
2.
Nossa vida de ser como sal, se o sal não serve para salgar, e
jogado fora e pisado pelos homens.
3.
Isto significa que o crente quando não exerce a qualidade de
sal ( bom testemunho), as pessoas zombam e escarne da sua religiosidade.
1.
Não cuideis que vim destruir a lei ou os
profetas.
2.
Jesus
refutou a acusação dos fariseus de que Ele estava anulando a Lei.
3.
A Lei serviu de aio (G1 3.19; Ef 2.15; Hb
7.12), mas é eterna (Mt 5.18; Rm 3.31; 8.4).
4.
Como
base da aliança com Israel, a Lei foi cumprida na cruz, e um novo sacerdócio
foi estabelecido.
5.
Como
um conjunto de princípios morais e espirituais, a Lei é eterna.
6.
Cumprir (pleroo) significa
satisfazer, expandir, completar, não dar fim (teleo).
7. Muito tem sido escrito sobre como Cristo
cumpriu a Lei do Antigo Testamento (G1 3.15-18). Ele o fez de várias maneiras: (1)
obedeceu a ela de modo perfeito e ensinou seu significado corretamente (compare
com Mt 5.19,20); (2) um dia cumprirá todo o projeto e as profecias do Antigo
Testamento; e (3) preparou um caminho para a salvação que se ajusta a todos os
requisitos e exigências do Antigo Testamento (Rm3.21,31).
2- Padrão Novo e Melhor (Mt.5.20)
1.
A
justiça dos escribas e fariseus era basicamente exterior e determinada pelas
ações.
2.
Cristo, todavia, disse que Deus exige mais do
que isso.
3.
Algo
que deve ter abalado os discípulos, já que os supostos atos de justiça dos
fariseus e mestres da Lei eram considerados muito superiores aos das pessoas
comuns.
4.
Na
verdade, porém, a única justiça que satisfaz o padrão de Deus é a pela fé em
Jesus Cristo (Rm 3.21,22).
5.
As
palavras de Cristo também eram uma “declaração de guerra” contra o
sistema legalista dos fariseus.
6.
Não
eram as boas obras, como eles ensinavam, que engrandeciam alguém aos olhos de
Deus, e muito menos o legalismo o levaria a entrar no céu.
7.
A
fim de ir bem fundo em Sua mensagem, Jesus usou uma série de contrastes entre o
aparente cumprimento da Lei e a motivação interior desejada por Deus.
1.
Aqueles
que oram com propósitos errados já receberam o seu galardão — assim como
aqueles que praticam boas obras, mas com intenções indevidas (Mt 6.2).
2.
A partir dos propósitos de oração (Mt
6.1-6), Jesus voltou-se para os métodos de oração.
3.
O propósito da oração determina como alguém
ora (Mt 26.39,42,44).
4.
Não há nada de errado em repetir uma oração.
5.
Jesus está falando aqui da repetição de
palavras vazias.
6.
Não é
o tamanho da oração, mas, sim, o seu poder, que agrada a Deus.
7.
O
próprio Jesus orou a noite inteira antes da crucificação e em outras ocasiões
fez breves orações, na maioria das vezes.
8.
Ele
não está criticando longas orações aqui, embora não haja nada de especialmente
espiritual nelas.
9.
Ele
está simplesmente dizendo que a oração deve expressar um desejo sincero do
coração, não apenas um monte de palavras.
10.
Deus
não se impressiona com palavras, mas com o verdadeiro clamor de um coração
necessitado.
11.
Orareis assim não significa usar as mesmas palavras, mas sim seguir esse modelo de oração.
12.
As
pessoas geralmente reduzem essa oração a uma recitação vazia — justamente o que
o Senhor disse para não fazermos (Mt 6.7).
13.
A
oração aqui é composta por seis pedidos.
14.
Os
três primeiros são para que venha o
Reino (Mt 6.9,10), e os três últimos
para que Deus supra as necessidades de Seu povo até que o Reino seja plenamente
estabelecido (Mt 6.11-13).
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