1 Co. 15.35-58
Introdução Alguns mestres ensinavam que não havia
ressurreição dos mortos. Para refutar esta falsa doutrina, Paulo primeiro
estabeleceu uma base comum com seus leitores, afirmando a ressurreição de
Cristo. A evidência da ressurreição de Cristo é esmagadora. Não há confirmação
mais forte de um evento histórico do que testemunho ocular. No caso de Jesus,
mais de quinhentas pessoas viram Jesus vivo depois que ressurgiu. Sua
ressurreição não pode ser razoavelmente negada, e assim prova que há
ressurreição dos mortos.
1-Testemunhas da Ressurreição (1 Co. 15-48).
1. A maioria das igrejas tem pessoas que ainda
não creem, assim como na Igreja de Corinto, lá alguns crentes tinham chegado a
acreditar que não haveria ressurreição dos mortos (1 Co; 15.2)
2. Sempre existirão pessoas dizendo que Jesus
não ressuscitou dos mortos (talvez embasados nos relatos bíblicos, quando os
lideres subornaram os soldados pra dizerem que foram os discípulos que tiraram
o corpo de Cristo da cova).
3. Paulo nos assegurou de que muitas pessoas
viram a Cristo depois de sua ressurreição.
4. Pedro; os discípulos (os 12); mais de 500 cristãos
(embora, alguns tivessem morrido a maioria ainda estava viva quando Paulo
escreveu esta carta).
5. Tiago (meio irmão de Jesus); os apóstolos, e
finalmente o próprio Paulo.
6. A ressurreição é um fato histórico.
7. Não há duvida e nem devemos ser
desencorajados pelos duvidosos que negam a ressurreição.
8. Vamos nos encher de esperança sabendo que um
dia nós, assim como eles, verão a Cristo quando Ele voltar.
1. A morte veio ao mundo como consequência do
pecado de um homem Adão (Gn. 3.17-19).
2. Adão pecou contra Deus, por isso foi privado
da sua presença, e trouxe a morte a toda humanidade.
3. Todos os seres humanos estão ligados a Adão
e tem duas características em comum: São pecadores e irão morrer.
4. O pecado de Adão trouxe condenação e morte
para todos, mas o santo sacrifício de Cristo trouxe a ressurreição a todos
aqueles que estão relacionados com Ele através da aceitação do Seu sacrifício.
5. Aqueles que creem serão vivificados em Cristo
6. Paulo queria esclarecer, entretanto, que
existe uma ordem nessa ressurreição.
7. Ela ainda não aconteceu, como talvez alguns
falsos mestres estivessem afirmando.
8. Na verdade, Cristo foi o primeiro a ressuscitar; Ele é a Primícias.
9. A Colheita será feita por ocasião da
segunda vinda de Cristo.
10. Baseado nas leis de Israel fica assim entendido:
1-Quando Cristo morreu quem morreu naquele mesmo dia foi com ele para o céu, é
as primícias ( ex. O ladrão da
cruz); 2-Quando Ele voltar vai haver a colheita(
dos que morreram desde o passado até o dia do arrebatamento; 3 Na grande
Tribulação haverá os Rabiscos).
1. Na
luta que Paulo travava, ele corria sérios perigos, pois seus opositores agiam
como animais selvagens, tipo bestas feras, Paulo estava em Éfeso, podemos
entender como uma oposição selvagem.
2. Hoje
em alguns países comunistas, por lá os cristãos passam pelas mesmas provas que
passou Paulo.
3. Ficar
na companhia daqueles que negam a Cristo seus ensinamentos, e a ressurreição
podem corromper o bom caráter cristão.
4. Não
devemos deixar que pessoas dos nossos relacionamentos sociais ou familiares que
são incrédulos nos afaste de Cristo ou
leve a nossa fé vacilar.
1- Adão e Jesus (1 Co. 15.48,49).
1. Paulo
contrasta o primeiro homem (Adão) e aqueles que são semelhantes a ele com o
segundo homem e aqueles que terão a sua imagem.
2. O
primeiro homem foi feito da terra (Gr. choikos;
“terreno”), expressão criada por Paulo em alusão a Gn 2:7.
3. Esta
linguagem enfatiza a natureza transitória daqueles que têm ligação com o
primeiro Adão, cujos corpos voltam ao pó.
4. O
“segundo homem”, do céu, é uma referência a Jesus em Sua humanidade
glorificada, como Deus-Homem e Messias, que está vindo do céu para conceder
corpos imperecíveis aos que são semelhantes ao homem terreno.
5. A
alma e o espírito estão conectados, mas separáveis (Hb. 4.12).
6. A
alma é a essência do ser da humanidade; é quem somos, enquanto o espírito é o
elemento da humanidade que nos dá a capacidade de ter uma relação íntima com
Deus.
7. Sempre que a palavra espírito é usada, ela se refere
à parte imaterial da humanidade que “se
conecta” com Deus, que é espírito, “Deus é espírito, os que adoram a Deus
tem de adorar em espírito e em verdade)Jo. 4.24).
8. “O primeiro homem era da terra, e tão terreno: ele foi
criado do pó da terra, e seu corpo era apenas uma massa de argila animada; em
referência à qual era disse: ’Poeira és’”.
9. “O segundo homem de quem falamos é o Senhor do céu: e
qualquer que seja a terra que existisse na composição do corpo que ele usava,
ele agora é completamente purificado e refinado na forma mais gloriosa”.
1. O apóstolo corrige a compreensão errônea
de que a ressurreição é a continuidade da vida do corpo humano, terrestre,
mortal.
2. O corpo humano é carne e sangue e, como
tal, não continuará existindo.
3. Ávida nova, da ressurreição, é criação
nova de Jesus e não é, de forma alguma, continuidade do que agora há.
4. A morte total da pessoa toda é condição
para o ingresso no Reino de Deus, na nova criação.
5. A morte é o fim de tudo e não apenas uma
janela para que alguma parte do corpo natural passe para o novo.
6. Deus criará de novo.
7. A criatura humana, com seu corpo natural
e terrestre, não cabe no novo que Deus criará.
8. Também não há nenhuma possibilidade de
aperfeiçoar o corpo e a mente e, assim, lentamente se aproximar do Reino de
Deus.
1. Os oponentes de Paulo objetaram
contra a ressurreição porque não podiam imaginar como poderia acontecer. Paulo explicou
a ressurreição por analogia.
2. Enterrar um corpo é como plantar
uma semente, porque a planta brota da semente, mas não se parece com ela.
3. O corpo ressurgido sai do corpo
enterrado, mas não se parece com ele.
4. Deus tem muita experiência em
preparar corpos adequados, por isso será capaz de providenciar facilmente um
corpo adaptado a nossa existência eterna.
5. Quando Cristo retornar, os
mortos serão ressuscitados com corpos glorificados, os vivos serão mudados
instantaneamente e todos serão levados ao grande julgamento do trono de Deus.
6. A promessa de ressurreição deve
motivar todos a perseverar e abundar no Senhor.
1-Um Piscar de Olho (1 Co.15.52).
1. Todos seremos
transformados.
2. O ensino aqui é
similar ao fornecido aos tessalonicenses (1 Ts 4.13-18).
3. Enquanto os mortos em Cristo ressuscitarão
primeiro, o cristão vivo será instantaneamente transformado em seu corpo
imortal na volta de Jesus.
4. (1 Co.15:53-57 Os vivos receberão
um corpo que não está sujeito à morte (v. 50).
5. As visíveis vitórias de
Satanás no jardim do Éden (Gn 3.13) e na cruz (Mc 15:22-24) se inverteram na
morte de Jesus (Cl 2.15) e em Sua ressurreição.
6. Pela perspectiva da volta
vitoriosa de Jesus, a morte e o inferno (o túmulo) não têm poder sobre os
cristãos, porque Jesus já venceu os dois.
7. Participamos da vitória
de Jesus.
1. Quando
Paulo descreve o arrebatamento aos
coríntios, o contexto é a ressurreição.
2. Ele
esta explicando desde o início do capítulo 15 que sim, existe ressurreição, é
possível os mortos ressuscitarem, e conclui dizendo que no arrebatamento haverá
uma ressurreição.
3. E
ao fazer isso, ele menciona de passagem, o toque de uma trombeta.
4. Acontece
que, ele chama de “última”.
5. E
isso tem causado dúvidas e complicações entre muitos, levando em consideração
as trombetas do Apocalipse.
6. Como sabem,
no apocalipse temos 7 trombetas.
7. Embora
o livro não faça uma contagem de trombetas e sim de anjos, e em nenhum momento
chama a sétima de última trombeta, ainda assim muitos insistem em definir que,
Paulo se refere a sétima trombeta do apocalipse. (Ap 11:15).
8. Vejamos
porque a sétima trombeta do apocalipse, não ser a mesma mencionada por Paulo.
Começando pelo simples fato de que, são eventos diferentes. Esta escrito: E o sétimo anjo tocou a sua trombeta, e houve no
céu grandes vozes, que
diziam: Os reinos do mundo vieram a ser de nosso Senhor e do seu Cristo, e ele
reinará para todo o sempre. (Apocalipse 11:15).
1. Para este Marcos corruptível,
como viveremos no reino de Deus tanto no corpo quanto na alma, ao mesmo tempo
em que carne e sangue não podem herdar o reino de Deus. – pois
antes devem ser libertados da corrupção.
2. Nossa natureza, então, como agora é corruptível e
mortal, não é admissível no reino de Deus, mas quando tiver adiado a corrupção
e for embelezada com a corrupção, ela entrará nela.
3. Também esta passagem prova distintamente que
ressuscitaremos na mesma carne que agora carregamos conosco, à medida que o
apóstolo atribui uma nova qualidade a ela, que servirá como uma vestimenta.
4. Acredite
firmemente que viver uma vida cristã resultará em sua imortalidade no céu com
Jesus para sempre.
5. Neste
último versículo de 1 Coríntios 15, Paulo implorou
à igreja de Corinto que acreditasse no que ele estava dizendo neste capítulo
sobre a ressurreição de Jesus e dos cristãos.
6. Era
importante que eles entendessem que tinham uma forte motivação para levar uma
vida verdadeiramente cristã, apesar das dificuldades e perigos que isso trazia.
7. Os
cristãos têm uma vida para mostrar que amamos a Deus, após o que serão
julgados.
Pr. Capl. Carlos Borges (CABB)