sexta-feira, 23 de junho de 2023

O PODER DA RESSURREIÇÃO

 


1 Co. 15.35-58

Introdução Alguns mestres ensinavam que não havia ressurreição dos mortos. Para refutar esta falsa doutrina, Paulo primeiro estabeleceu uma base comum com seus leitores, afirmando a ressurreição de Cristo. A evidência da ressurreição de Cristo é esmagadora. Não há confirmação mais forte de um evento histórico do que testemunho ocular. No caso de Jesus, mais de quinhentas pessoas viram Jesus vivo depois que ressurgiu. Sua ressurreição não pode ser razoavelmente negada, e assim prova que há ressurreição dos mortos.

 I A RESSURREIÇÃO DE CRISTO

1-Testemunhas da Ressurreição (1 Co. 15-48).

1.      A maioria das igrejas tem pessoas que ainda não creem, assim como na Igreja de Corinto, lá alguns crentes tinham chegado a acreditar que não haveria ressurreição dos mortos (1 Co; 15.2)

2.      Sempre existirão pessoas dizendo que Jesus não ressuscitou dos mortos (talvez embasados nos relatos bíblicos, quando os lideres subornaram os soldados pra dizerem que foram os discípulos que tiraram o corpo de Cristo da cova).

3.      Paulo nos assegurou de que muitas pessoas viram a Cristo depois de sua ressurreição.

4.      Pedro; os discípulos (os 12); mais de 500 cristãos (embora, alguns tivessem morrido a maioria ainda estava viva quando Paulo escreveu esta carta).

5.      Tiago (meio irmão de Jesus); os apóstolos, e finalmente o próprio Paulo.

6.      A ressurreição é um fato histórico.

7.      Não há duvida e nem devemos ser desencorajados pelos duvidosos que negam a ressurreição.

8.      Vamos nos encher de esperança sabendo que um dia nós, assim como eles, verão a Cristo quando Ele voltar.

 2-As Primícias dos que dormem (1 Co. 15.20-23).

1.      A morte veio ao mundo como consequência do pecado de um homem Adão (Gn. 3.17-19).

2.      Adão pecou contra Deus, por isso foi privado da sua presença, e trouxe a morte a toda humanidade.

3.      Todos os seres humanos estão ligados a Adão e tem duas características em comum: São pecadores e irão morrer.

4.      O pecado de Adão trouxe condenação e morte para todos, mas o santo sacrifício de Cristo trouxe a ressurreição a todos aqueles que estão relacionados com Ele através da aceitação do Seu sacrifício.

5.      Aqueles que creem serão vivificados em Cristo  

6.      Paulo queria esclarecer, entretanto, que existe uma ordem  nessa ressurreição.

7.      Ela ainda não aconteceu, como talvez alguns falsos mestres estivessem  afirmando.

8.      Na verdade, Cristo foi o primeiro  a ressuscitar; Ele é a Primícias.

9.      A Colheita será feita por ocasião da segunda  vinda de Cristo.

10.    Baseado nas leis de Israel fica assim entendido: 1-Quando Cristo morreu quem morreu naquele mesmo dia foi com ele para o céu, é as primícias ( ex. O ladrão da cruz); 2-Quando Ele voltar vai haver a colheita( dos que morreram desde o passado até o dia do arrebatamento; 3 Na grande Tribulação haverá os Rabiscos).  

 3-Ressurreição e vida pratica (1 Co. 15.32-33).

1.      Na luta que Paulo travava, ele corria sérios perigos, pois seus opositores agiam como animais selvagens, tipo bestas feras, Paulo estava em Éfeso, podemos entender como uma oposição selvagem.

2.      Hoje em alguns países comunistas, por lá os cristãos passam pelas mesmas provas que passou Paulo.

3.      Ficar na companhia daqueles que negam a Cristo seus ensinamentos, e a ressurreição podem corromper o bom caráter cristão.

4.      Não devemos deixar que pessoas dos nossos relacionamentos sociais ou familiares que são incrédulos  nos afaste de Cristo ou leve a nossa fé vacilar.

 II O CORPO DA RESSURREIÇÃO

1- Adão e Jesus (1 Co. 15.48,49).

1.      Paulo contrasta o primeiro homem (Adão) e aqueles que são semelhantes a ele com o segundo homem e aqueles que terão a sua imagem.

2.      O primeiro homem foi feito da terra (Gr. choikos; “terreno”), expressão criada por Paulo em alusão a Gn 2:7.

3.      Esta linguagem enfatiza a natureza transitória daqueles que têm ligação com o primeiro Adão, cujos corpos voltam ao pó.

4.      O “segundo homem”, do céu, é uma referência a Jesus em Sua humanidade glorificada, como Deus-Homem e Messias, que está vindo do céu para conceder corpos imperecíveis aos que são semelhantes ao homem terreno.

5.      A alma e o espírito estão conectados, mas separáveis (Hb. 4.12).

6.      A alma é a essência do ser da humanidade; é quem somos, enquanto o espírito é o elemento da humanidade que nos dá a capacidade de ter uma relação íntima com Deus.

7.      Sempre  que a palavra espírito é usada, ela se refere à parte imaterial da humanidade que “se conecta” com Deus, que é espírito, “Deus é espírito, os que adoram a Deus tem de adorar em espírito e em verdade)Jo. 4.24).

8.      “O primeiro homem era da terra, e tão terreno: ele foi criado do pó da terra, e seu corpo era apenas uma massa de argila animada; em referência à qual era disse: ’Poeira és’”. 

9.      “O segundo homem de quem falamos é o Senhor do céu: e qualquer que seja a terra que existisse na composição do corpo que ele usava, ele agora é completamente purificado e refinado na forma mais gloriosa”.

 2 Carnal versus Espiritual (1 Co.15.50).

1.      O apóstolo corrige a compreensão errônea de que a ressurreição é a continuidade da vida do corpo humano, terrestre, mortal.

2.      O corpo humano é carne e sangue e, como tal, não continuará existindo.

3.      Ávida nova, da ressurreição, é criação nova de Jesus e não é, de forma alguma, continuidade do que agora há.

4.      A morte total da pessoa toda é condição para o ingresso no Reino de Deus, na nova criação.

5.      A morte é o fim de tudo e não apenas uma janela para que alguma parte do corpo natural passe para o novo.

6.       Deus criará de novo.

7.      A criatura humana, com seu corpo natural e terrestre, não cabe no novo que Deus criará.

8.      Também não há nenhuma possibilidade de aperfeiçoar o corpo e a mente e, assim, lentamente se aproximar do Reino de Deus.

 3- Transformação do corpo (1 Co.15.51).

1.      Os oponentes de Paulo objetaram contra a ressurreição porque não podiam imaginar como poderia acontecer. Paulo explicou a ressurreição por analogia.

2.      Enterrar um corpo é como plantar uma semente, porque a planta brota da semente, mas não se parece com ela.

3.      O corpo ressurgido sai do corpo enterrado, mas não se parece com ele.

4.      Deus tem muita experiência em preparar corpos adequados, por isso será capaz de providenciar facilmente um corpo adaptado a nossa existência eterna.

5.      Quando Cristo retornar, os mortos serão ressuscitados com corpos glorificados, os vivos serão mudados instantaneamente e todos serão levados ao grande julgamento do trono de Deus.

6.      A promessa de ressurreição deve motivar todos a perseverar e abundar no Senhor.

 III  A RAPIDEZ DA RESSURREIÇÃO

1-Um Piscar de Olho (1 Co.15.52).

1.      Todos seremos transformados.

2.       O ensino aqui é similar ao fornecido aos tessalonicenses (1 Ts 4.13-18).

3.       Enquanto os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro, o cristão vivo será instantaneamente transformado em seu corpo imortal na volta de Jesus.

4.      (1 Co.15:53-57 Os vivos receberão um corpo que não está sujeito à morte (v. 50).

5.      As visíveis vitórias de Satanás no jardim do Éden (Gn 3.13) e na cruz (Mc 15:22-24) se inverteram na morte de Jesus (Cl 2.15) e em Sua ressurreição.

6.      Pela perspectiva da volta vitoriosa de Jesus, a morte e o inferno (o túmulo) não têm poder sobre os cristãos, porque Jesus já venceu os dois.

7.      Participamos da vitória de Jesus.

 2- A Ultima Trombeta (1 Co.15.52).

1.      Quando Paulo descreve o arrebatamento aos coríntios, o contexto é a ressurreição.

2.      Ele esta explicando desde o início do capítulo 15 que sim, existe ressurreição, é possível os mortos ressuscitarem, e conclui dizendo que no arrebatamento haverá uma ressurreição.

3.      E ao fazer isso, ele menciona de passagem, o toque de uma trombeta.

4.      Acontece que, ele chama de “última”.

5.      E isso tem causado dúvidas e complicações entre muitos, levando em consideração as trombetas do Apocalipse.

6.      Como sabem, no apocalipse temos 7 trombetas.

7.      Embora o livro não faça uma contagem de trombetas e sim de anjos, e em nenhum momento chama a sétima de última trombeta, ainda assim muitos insistem em definir que, Paulo se refere a sétima trombeta do apocalipse. (Ap 11:15).

8.      Vejamos porque a sétima trombeta do apocalipse, não ser a mesma mencionada por Paulo. Começando pelo simples fato de que, são eventos diferentes. Esta escrito: E o sétimo anjo tocou a sua trombeta, e houve no céu grandes vozes, que diziam: Os reinos do mundo vieram a ser de nosso Senhor e do seu Cristo, e ele reinará para todo o sempre. (Apocalipse 11:15).

 3- O Triunfo sobre a Morte (1 Co.15.53-58).

1.      Para este Marcos corruptível, como viveremos no reino de Deus tanto no corpo quanto na alma, ao mesmo tempo em que carne e sangue não podem herdar o reino de Deus. – pois antes devem ser libertados da corrupção.

2.      Nossa natureza, então, como agora é corruptível e mortal, não é admissível no reino de Deus, mas quando tiver adiado a corrupção e for embelezada com a corrupção, ela entrará nela.

3.      Também esta passagem prova distintamente que ressuscitaremos na mesma carne que agora carregamos conosco, à medida que o apóstolo atribui uma nova qualidade a ela, que servirá como uma vestimenta.

4.      Acredite firmemente que viver uma vida cristã resultará em sua imortalidade no céu com Jesus para sempre.

5.      Neste último versículo de 1 Coríntios 15, Paulo implorou à igreja de Corinto que acreditasse no que ele estava dizendo neste capítulo sobre a ressurreição de Jesus e dos cristãos.

6.      Era importante que eles entendessem que tinham uma forte motivação para levar uma vida verdadeiramente cristã, apesar das dificuldades e perigos que isso trazia.

7.       Os cristãos têm uma vida para mostrar que amamos a Deus, após o que serão julgados.


Pr. Capl. Carlos Borges (CABB)

 

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