quinta-feira, 19 de dezembro de 2024

A MINHA GRAÇA TE BASTA

 


2 Co.12.1-18

Introdução: Em seu relatório aos coríntios Paulo salientes nitidamente os contrastes da sua vida, sua gloriosa subida ao terceiro céu! Foi uma experiência espiritual que teve, provavelmente quando estava quase morto, após ser apedrejado em Listra (At.14.19-20). Seu espírito foi arrebatado a um nível chamado comumente “terceiro céu”(além da atmosfera e as estrelas ) ou “Paraiso” – a morada de Deus e dos remidos (Ef.4.10).

 I VISÕES E REVELAÇÕES

1-Arrebtamnto ao terceiro céu (2 Co.12.1-2)

1.      2 Coríntios 12 enfoca o tema das visões e revelações de Paulo.

2.      Paulo defende sua autoridade apostólica contra aqueles que o criticaram e compartilha suas próprias experiências de ser arrebatado ao terceiro céu e receber revelações divinas de Deus.

3.      Um dos temas-chave de 2 Coríntios 12 é a ideia de se gabar na fraqueza.

4.      Paulo reconhece que tem fraquezas e que enfrentou muitas dificuldades em seu ministério, mas também enfatiza que sua fraqueza é uma fonte de força.

5.      Ele se orgulha de suas fraquezas, sabendo que quando está fraco, então é forte no Senhor.

6.      Outro tema importante neste capítulo é a ideia da revelação divina e os mistérios de Deus. Paulo compartilha suas próprias experiências de ser arrebatado ao terceiro céu e receber revelações divinas de Deus.

7.      Ele enfatiza que essas revelações não são para sua própria glória, mas para o benefício da igreja, e encoraja os coríntios a buscarem os mistérios de Deus com humildade e fé.

 2-As palavras inefáveis (2 Co. 12.3-4)

1.      2 Coríntios 12:3, 4 O céu (v. 2) aqui é chamado de paraíso.

2.      Esta experiência pode ser comparada a outras na Bíblia.

3.      Deus “desceu” à terra e encontrou-se com Moisés no monte Sinai.

4.      Moisés e Elias desceram do céu para encontrar-se com Cristo. Pedro, Tiago e João viram o Cristo transfigurado no monte.

5.      João teve visões do trono celestial. Paulo afirma ter sido transportado em espírito ao céu, de lá retornado com revelações extraordinárias.

6.      A experiência provavelmente ajudou o apóstolo a suportar seu sofrimento pela causa de Cristo.

7.      Todavia, ele nunca enfatizou a própria experiência em suas mensagens; em vez disso, sempre pregou sobre Cristo crucificado (2 Co 4.1-5).

 3-A Glória é do Senhor (2 Co.12.5-6)

1.      2 Coríntios 12:5 De um assim (gr. hyper tou toioutou, levando em consideração alguém assim).

2.      Novamente Paulo não se gabava de si próprio, mas da experiência que o Senhor lhe permitiu ter. 

3.      Me gloriarei eu. 

4.      Tal favor e privilégio divinos justificam a reação do apóstolo.

5.      Mas de mim mesmo não me gloriarei, senão nas minhas fraquezas.

6.      Paulo tem o cuidado de manter a atenção dos seus leitores no verdadeiro objeto de seu “orgulho”.

7.      2 Coríntios 12:6 Que em mim vê. 

8.      E muito fácil afirmar ter tido uma experiência espiritual, mas os outros só podem verificar nossa fé observando nossa vida.

9.      Paulo desejava ser avaliado com base em suas palavras e seus feitos.

 II A MINHA GRAÇA TE BASTA

1-O espinho na carne (2 Co.12.7-10)

1.      2 Coríntios 12:7 Espinho significa farpa, estaca ou algo pontiagudo.

2.      Aqui, pode ser uma alusão a inimigos, como em Números 33.55.

3.       Carne aqui pode referir-se ao corpo físico ou à natureza pecaminosa.

4.      Existem três interpretações básicas para o significado do espinho na carne de Paulo, e são as seguintes: (1) Se o termo carne é uma referência ao corpo, então o espinho pode ter sido uma doença, como dor de ouvido, de cabeça, problemas na vista, epilepsia ou febre crônica. (2) Se o termo carne é uma referência à natureza pecaminosa, então esse espinho pode ter sido algum tipo de tentação. (3) Se a expressão é figurativa, pode referir-se à perseguição ou às oposições.

5.      A maioria dos comentaristas acredita que o espinho era ou uma doença (problemas na vista, com base no texto de Gálatas 4.15) ou inimigos, dado o contexto bíblico em que está inserido e a interpretação comum dos judeus para o termo espinho. 

6.      Mensageiro de Satanás. Deus permitiu que o diabo afligisse Paulo, como fez com Jó (Jó 1; 2).

7.      Esbofetear significa golpear com o punho (Mt 26.67).

8.      O espinho na carne de Paulo era uma experiência dolorosa e humilhante com o intuito de evitar o orgulho pessoal.

 2- Três vezes pedi livramento (2 Co.12.8)

1.      2 Coríntios 12:8 Orei. Apresentei meu caso, requisitei ao Senhor, aqui Paulo está se referindo a Jesus Cristo a quem Paulo fizera a oração (petição).

2.      Quando a resposta às orações é não - Paulo por três vezes pediu um livramento, mas não foi atendido, se a solicitação não estiver de conformidade com a vontade de Deus.

3.      Mas ocasionalmente, um não da parte de Deus (Senhor), é a melhor resposta às nossas orações, quando pedimos ignorantemente, por motivos egoístas ou perversos. 

4.      A palavra de sabedoria.... conhecimento -As bênçãos do evangelho de Cristo são questões muito valorizadas pelos coríntios (1.5).

5.      A vontade de Deus é o principal fator na resposta de nossas orações

6.      A sabedoria utiliza corretamente o conhecimento. 

 3- A graça que basta e fortalece (2 Co.12.9-10)

1.      2 Coríntios 12:9 Fraquezas... poder. Quando os cristãos estão sem forças e olham para o Senhor (v. 8), Ele lhes transmite poder por meio de Sua graça.

2.      2 Coríntios 12:10 Paulo não apenas se gabava de sua fraqueza (v. 9), ele afirmou que sentia prazer, pois pela sua fraqueza o poder de Cristo na vida de Paulo tornava-se mais aparente às pessoas.

3.      Isso poderia trazer louvor ao Único que merecia recebê-lo.

4.      2 Coríntios 12:10 Paulo não apenas se gabava de sua fraqueza (v. 9), ele afirmou que sentia prazer, pois pela sua fraqueza o poder de Cristo na vida de Paulo tornava-se mais aparente às pessoas. Isso poderia trazer louvor ao Único que merecia recebê-lo.

5.      Os coríntios constrangeram Paulo a gloriar-se, porque deram ouvidos aos falsos profetas (2 Co 11.4) e foram ludibriados por eles (2 Co 11.12).

6.      Quando Paulo plantou a Igreja em Corinto, realizou sinais do... apostolado, milagres ou evidências sobrenaturais que demonstravam sua autoridade como um apóstolo (At 14.3).

 III PRONTO PARA A TERCEIRA VISITA

1-Procuro o vosso bem (2 Co.12.14-15)

1.      2 Coríntios 12:14 Eis aqui estou pronto para, pela terceira vez, ir ter convosco. 

2.      A primeira visita de Paulo a Corinto ocorreu em sua segunda viagem missionária (At 18.1-18).

3.      Pelo fato de o apóstolo ter mencionado uma “visita dolorosa” em 2 Coríntios 2.1, considera-se que a segunda ida de Paulo à cidade tenha ocorrido num período em que estava hospedado em Éfeso, antes de ter escrito esta carta (At 19.1-14).

4.      Por outro lado, há quem pense que uma segunda visita antes dessa época não teria acontecido e que o termo pronto nesse versículo indica que Paulo havia se preparado para ir a Corinto uma terceira vez, mas que, na verdade, não fez tal viagem (2 Co 1.15, 16, 23; 2.1-4).

5.      Ele prometeu não ser pesado, ou seja, estava recusando o sustento financeiro dos coríntios.

6.      2 Coríntios 12:15 Pelas vossas almas quer dizer para o total bem-estar dos coríntios.

7.      Às vezes parece que, quanto mais dedicamos amor a algumas pessoas, menos somos amados por elas.

8.      Entretanto, Paulo não deixou de amar os coríntios, mesmo não havendo aparente reciprocidade.

 2-Não vos serei pesado (2 Co.12.16-18)

1.      2 Coríntios 12:16, 17 Anteriormente, Paulo afirmara que não estava andando com astúcia (2 Co 4.2).

2.      Ele também havia destacado que Satanás era enganador (2 Co 11.3) e que os falsos apóstolos eram como anjos do diabo (2 Co 11.13, 14).

3.      Agora ele repete a afirmação de seus opositores de modo sarcástico sobre ele estar sendo astuto.

4.      Mas como ele pôde enganar os coríntios?

5.      Paulo teria feito isso convencendo-os a não lhe dar dinheiro.

6.      Com sarcasmo, o apóstolo se defende da acusação de engano e fraude.
 Aparentemente, Tito também foi mencionado nas acusações dos falsos apóstolos, haja vista que fora Paulo quem o havia recomendado para fazer a coleta das ofertas (2 Co 8.16, 17).

7.       No entanto, os críticos do apóstolo não tinham qualquer prova contra Tito.

8.      Ele era irrepreensível.

 3-Tudo para vossa edificação (2 Co.12.19-21)

1.      2 Coríntios 12:16, 17 Anteriormente, Paulo afirmara que não estava andando com astúcia (2 Co 4.2).

2.      Ele também havia destacado que Satanás era enganador (2 Co 11.3) e que os falsos apóstolos eram como anjos do diabo (2 Co 11.13, 14).

3.      Agora ele repete a afirmação de seus opositores de modo sarcástico sobre ele estar sendo astuto.

4.      Mas como ele pôde enganar os coríntios?

5.      Paulo teria feito isso convencendo-os a não lhe dar dinheiro.

6.      Com sarcasmo, o apóstolo se defende da acusação de engano e fraude.

7.      2 Coríntios 12:21 Deus me humilhe. 

8.      Paulo ficaria humilhado se seus “filhos na fé” não estivessem vivendo como deveriam.

9.      A conduta deles faria com que o apóstolo chorasse, não podendo gloriar-se neles.

10.   Em vez de ir lá em alegria (2 Co 3.2), teria de apresentar-se em tristeza (2 Co 2.1-3). 

11.   Imundícia descreve o tipo de imoralidade sexual com a qual os coríntios haviam se envolvido antes de converterem-se.

12.   Talvez Paulo temesse que alguns já estivessem outra vez envolvidos com esses pecados e não tivessem se arrependido.

Pr. Capl. Carlos Borges (CABB)


segunda-feira, 9 de dezembro de 2024

AUTORIDADE APOSTÓLICA E DISCIPLINA

 


                                 2 CORÍNTIOS 10.1-18

Introdução: Ao lermos as severas palavras de Paulo contra os judaizantes (que judaíza/Judaísmo religião dos judeus), costumamos pensar que deveria ser um homem de gênio forte. Parece que realmente tinha temperamento assim, a julgar pelas “ameaças e morte” que respirava contra os discípulos antes da sua conversão (At.9.1).

  

I AUTORIDADE COM SABEDORIA

1-      Mansidão e Firmeza (2 Co.10.1-2)

2-      2 Coríntios 10 enfoca o tema da autoridade e poder no ministério.

3-       Paulo defende sua autoridade apostólica contra aqueles que o criticam e enfatiza a importância de usar armas espirituais para lutar contra as forças das trevas.

4-      Um dos temas chave de 2 Coríntios 10 é a ideia de batalha espiritual.

5-      Paulo enfatiza que a batalha que os crentes estão lutando não é contra a carne e o sangue, mas contra as forças espirituais do mal.

6-      Ele encoraja os crentes a usar armas espirituais, como oração, jejum e a Palavra de Deus, para lutar contra essas forças das trevas.

7-      Ele também os lembra de que suas armas têm poder divino para destruir fortalezas e levar todo pensamento cativo a Cristo.

8-      No geral, 2 Coríntios 10 é um chamado à batalha espiritual e à humildade no ministério.

9-      Enfatiza a importância de usar armas espirituais para lutar contra as forças das trevas e encoraja os crentes a se gloriarem no Senhor e não em si mesmos.

10-   Através deste capítulo, Paulo nos lembra que nossa autoridade e poder vêm de Deus, e que a verdadeira grandeza vem de servir e amar os outros.

  

2-Armas Espirituais (2 Co. 10.3-5)

1-      Para destruir essa fortaleza, o texto de 2 Coríntios diz que devemos levar todo o pensamento cativo a Cristo.

2-      Isto, é, renovar a mente pela Palavra de DEUS.

3-       Para começar a pensar conforme a mente de Cristo e não debaixo de distorções de pensamento e opressões malignas.

4-      Santidade e Poder!

5-      Porque, embora andando na carne, não militamos segundo a carne.

6-      Porque as armas da nossa milícia não são carnais, e sim poderosas em Deus, para destruir fortalezas, anulando sofismas (Raciocínio capciosos) e toda altivez que se levante contra o conhecimento de Deus.

7-      E levando cativo todo pensamento à obediência de Cristo (2 Coríntios 10:3-5).

8-      Na nossa batalha contra o mal, usamos as armas espirituais de Deus que nos capacitam para conhecer a verdade e a liberdade que a verdade traz.

9-      As maiores armas do diabo são engano e morte.

10-   A graça de Deus nos permite ver além do engano e demolir a garra falsa nas mentes de homens e mulheres.

  

3-Legitimada pela Obediência da Maioria (2 Co.10.6)

1-      Diziam que ele era “fraco” em presença e “forte” apenas em cartas (2 Co 10:10).

2-      Essas críticas nos ensinam algo importante: a verdadeira força não está na aparência, mas na integridade espiritual e na obediência a Deus.

3-      Se você já se sentiu subestimado, este estudo é para você.

4-      Ele caridosamente assume que a maior parte da Igreja de Corinto agirá obedientemente; portanto, ele diz “SUA obediência”.

5-      Mas talvez alguns ajam de outra forma.

6-      Portanto, para dar a oportunidade de unir-se ao obediente, ele não castigará prematuramente o castigo.

7-      Mas esperará até que o número total de pessoas reunidas em Cristo tenha sido “completado”, e o restante tenha se mostrado incorrigível.

8-      Ele já agia assim em Corinto (Atos 18:6-11.

  

II AUTORIDADE E DISCIPLINA

1- A Verdadeira Autoridade (2 Co.10.7-8).

1.      Segundo a aparência- O apóstolo Paulo prossegue raciocinando o caso dos coríntios em oposição àqueles que o desprezavam, julgavam e falavam mal dele.

2.      “Seria está uma medida ou uma regra justa para avaliar as coisas ou pessoas, e para julgar entre eu e meus adversários?

3.      Segundo as aparências externas, Paulo era mau e desprezível para alguns, ele não fazia uma imagem como, talvez alguns de seus adversários poderiam fazer, mas essa era uma regra falsa para se fazer julgamento.

4.      Um homem pode parecer ser entendido e não entender de Cristo, e parecer virtuoso quando não tem nem um princípio de graça em seu coração.

5.      Ele certamente não deveria ter vergonha disso.

6.      A natureza de sua autoridade era para a edificação e não para a destruição.

7.      Esta é a verdadeira finalidade de toda autoridade civil e eclesiástica, e era a finalidade daquela extraordinária autoridade que os apóstolos tinham e de toda a disciplina da igreja.     

  

2-Coerência entre o falar e o Proceder (2 Co.10.9-11)

1.      Cartas. Paulo já havia escrito pelo menos duas cartas aos coríntios, possivelmente mais.

2.      Utilizando o plural, “cartas”, Paulo inclui a carta perdida mencionada. em I Coríntios 5:9. Graves e fortes. Paulo cita as palavras dos críticos.

3.      Até mesmo seus inimigos admitiram que ele escrevia bem, e o tempo confirmou a opinião deles.

4.      Mal sabiam que as cartas de Paulo eram inspiradas e que constituiriam uma grande parte do que se tornaria o Novo Testamento, a base da teologia cristã.

5.      Em suas cartas abundam irresistíveis argumentos para a fé.

6.      Estão repletas do poder do Espírito Santo manifestado na severa reprovação, na mansidão e no amor cristão.

7.      Na exaltação de Cristo como redentor, nos apelos aos homens e mulheres perdidos para que aceitem o caminho para a salvação.

8.      Na inspiração para o companheirismo com Cristo e no testemunho da conversão pessoal e da experiência cristã.

  

3-Sem Buscar Glória Pessoal (2 Co.10.12-14)

1.      Louvam a si mesmos.

2.      Os coríntios faladores eram membros, aparentemente do que, pode ser chamado de uma sociedade de admiração mútua.

3.      Cada pessoa se eleva em seu próprio padrão de excelência e louva outros membros da sociedade para propagar os interesses pessoais e das pessoas que pertencem ao seu grupo. Elevando as próprias virtudes como um padrão de comparação, elas se tornam seu próprio ideal.

4.      Revelam insensatez.

5.      E o auge do orgulho para um pecador se considerar perfeito ou quase perfeito (Rm 7:18; l Jo.1:10).

6.      Um senso da própria imperfeição é a primeira exigência do Céu a todos que serão aceitos como filhos e filhas de Deus (ver com. de Mt 5:3).

  

III AUTORIDADE COM HUMILDADE E ÉTICA

1-O Crescimento da Igreja (2 Co.10.15)

1.      Engrandecidos entre vós.

2.      Paulo procurava inspirar as igrejas com seu zelo missionário.

3.      Ele iniciava a obra nas grandes cidades e deixava a essas igrejas localizadas estrategicamente a responsabilidade de evangelizar o distrito ao qual pertenciam.

4.      Esse método de evangelismo se provou eficiente, pois muitas das grandes igrejas centrais originavam outras igrejas dentro de seus distritos.

5.      Da igreja de Laodiceia, por exemplo, diz-se que foram fundadas outras 16 igrejas na circunvizinhança.

6.      É privilégio de cada igreja enviar seus membros ao campo missionário, por Cristo.

7.      Não nos Gloriamos- Ele não se gloriava na obra de outros homens.

8.      Sua esperança era que a fé deles fosse acrescentada e que outros além deles partes mais remotas da Acaia.

  

2-A Ética Missionária (2 Co. 10.16)

1.      Além das vossas fronteiras.

2.      A única indicação das regiões que.

3.      Paulo tinha em mente está em Romanos 15:19 a 24: Ilírico, Itália e Espanha.

4.      Fica evidente que já havia cristãos em Roma e que a igreja existia ali (Rm 1:7-13), sem o benefício dos trabalhos apostólicos.

5.      Campo alheio.

6.      Isto é, a região de trabalho pertencente a alguém mais.

7.      Em circunstância alguma Paulo violou o território alheio, tomando crédito pelos trabalhos de outros, como faziam os falsos apóstolos em Corinto

  

3-Glorie-se no Senhor (2 Co. 10.17-18)                                          

1.      Glorie-se no Senhor. Em vez de se vangloriar. O v. 17 é uma citação de Jeremias 9:24 (ver com. ali).

2.      O crédito pelo sucesso, seja na experiência cristã pessoal ou no ministério em prol dos outros, pertence a Deus.

3.      Atribuir a si mesmo honra pelo sucesso é desonrar a Deus, por desviar a atenção das pessoas de Deus e concentrá-la no instrumento humano, exaltando a pessoa acima de Deus (ver Sl. 115:1; 1Co 1:31; 10:12; 15:10; 2Co 12:5; Gl.2:20; 6:14; ver com. de 1Co 1:31).

4.      Aqueles que se tornam satisfeitos consigo mesmos estão longe do ideal cristão (Fp.3:12-14).

5.      Os que mantêm, constante relacionamento com Cristo nunca têm uma opinião exaltada de si mesmos.

6.      O Senhor louva.

7.      Alcançar uma posição de liderança desperta a tentação de aceitar a aclamação humana e de se orgulhar de conquistas pessoais.

8.      O próximo passo é o desejo de exercer autoridade arbitrária sobre os outros.

9.      Para o cristão, no entanto, a única aprovação desejável é a divina (ver Rm 2:29; 1Co 3:13, 14; 4:1-6).

10.   Receberão a aprovação de Deus apenas os que suportam esse teste e triunfam sobre a presunção, o orgulho e a exaltação própria.

11.   O autoelogio dos falsos apóstolos de Corinto, que, na verdade, não tiveram sucesso, deixou claro que eles não tinham a aprovação de Deus. 

Pr. Capl. Carlos Borges (CABB)

 

terça-feira, 26 de novembro de 2024

OFERTA E COMPARTILHAMENTO

 


2 Co.8.1-15

Introdução: Paulo nos a incentivar o ministério e a graça da contribuição. Ele louva aos coríntios por sua disposição de contribuir já expressa em alguns meses antes. Foi o exemplo deles. Que estimulara os macedônios. Agora, compete-lhes terminar a campanha já iniciada.

 I DESPREENDIMENTO MATERIAL

1-Tesouro de Generosidade (2 Co.8.1-2)

1.      Graça é todo favor que Deus nos concede: salvação, vida, respirar… tudo procede da graça de Deus.

2.      Em seu comentário, o Pastor Hernandes Dias Lopes afirma que “a contribuição, portanto, não é um favor que fazemos aos necessitados, mas um favor imerecido que Deus faz a nós”.

3.      É um privilégio usar o que Deus nos deu para aliviar o sofrimento do outro.

4.      Entretanto, pensamos mais no nosso conforto.

5.      Infelizmente somos egoístas.

6.      Todavia, a graça de dar é a ação de Deus na vida de Deus, pois, pela graça comum, até os iníquos, com suas motivações erradas, as vezes contribuem.

7.      Sem dúvida, é pura graça ser cooperador!

 2-Iniciativa Voluntária (2 Co.8.3-6)

1.      Antes de mais nada, pobreza não é desculpa!

2.      Um exemplo foram os crentes da Macedônia, pois eram perseguidos, pobres, porém generosos. Abaixo tem quatro efeitos da graça de Deus:

3.      Versículo 2: abundância de alegria na pobreza (profunda).

4.      Naquele contexto não existia classe média.

5.      A igreja era composta por pobres.

6.      Olhando para os dias atuais, o pessoal mais rico geralmente é o mais avarento.

7.      Eram pobres, mas contribuíam generosamente.

8.      De acordo com o versículo 3 eles davam acima de suas posses.

9.      Sem dúvida, só a graça de Deus faz isso.

10.   Versículo 4: queriam contribuir, rogavam para contribuir.

11.   Atualmente vemos o pastor insistindo.

12.    Lá a igreja implorava Paulo.

13.   Além da alegria produzida pela graça em meio à perseguição que sofriam.

 3-A Força do exemplo (2 Co.8.7-8)

1.      2 Coríntios 8:7 Os coríntios possuíam dons espirituais e graça divina em abundância (1 Co 1.4-7).

2.      Eles tinham o dom da fé (1 Co 12.9; 13.2).

3.      Dons de palavra, tais como profecia (1 Co 1.5; 12.10),

4.      E o dom de ciência (1 Co 1.5; 12.8).

5.      Também eram abençoados com diligência (2 Co 7.11).

6.      E caridade para com Paulo (2 Co 1.7).

 II GESTO DE SINCERIDADE, AMOR E IGUALDADE

1- O Exemplo de Jesus (2 Co.8.9-10)

1.      2 Coríntios 8:8-15 Algumas das diretrizes para as coletas são: (1) serem motivadas por amor (2 Co 8:8, 9).

2.      (2) serem determinadas pela disposição e capacidade de contribuir (2 Co 8:10-12).

3.      E e (3) serem estimuladas pela igualdade (2 Co 8:13-16).

4.      2 Coríntios 8:8 Provar. 

5.      A generosidade resulta naturalmente do amor sincero.

6.      2 Coríntios 8:9 Os coríntios não precisavam de uma ordem (v. 8), pois o exemplo de Cristo lhes ensinara a respeito da oferta de sacrifício. Sendo rico.

7.      Veja João 17.5; Colossenses 1.16. Fez[-se] pobre. 

8.      Veja Filipenses 2.7, 8, para uma descrição eloquente de tudo que Jesus abriu mão para vir a este mundo. 

9.      Para que... enriquecêsseis se refere às riquezas espirituais que Jesus concede a todos que confiam nele: perdão, justificação, regeneração, vida eterna e glorificação.

10.   Jesus nos comprou e livrou do cativeiro do pecado, tornando-nos filhos de Deus.

11.   Ele nos dá o direito e o privilégio de aproximar-nos do Senhor com petições e louvor.

 2- Boa Vontade e Proporcionalidade (2 Co.8.11-12 )

1.      2 Coríntios 8:10-15 Ofertar redundaria em galardão para os coríntios quando se apresentassem diante do trono de Cristo no dia do juízo (Fp.4-17). Tal oferta poderia ser considerada um investimento lucrativo (Mt 6.19-21; Ap.22.12).

2.      Paulo aponta a igreja coríntia vários princípios a serem seguidos.

3.      1º-Cada pessoa deve cumprir suas promessas prévias.

4.      2º-Cada pessoa deve doar tanto quanto possa.

5.      3º-Cada pessoa deve decidir quanto doar.

6.      4º-Cada pessoa deve doar proporcionalmente ao que Deus lhe deu (2Co.9.10)

7.      Paulo diz que devemos dar a partir do que temos, e não do não temos.

8.      A doação sacrificial deve ser responsável.

9.      Paulo quer que os crentes doem generosamente, mas não ao ponto de sacrificar aqueles que são seus dependentes.

 3-A Partilha gera  igualdade (2 Co.8.13-15)

1.      O terceiro argumento é a igualdade. As comunidades cristãs devem estar dispostas a desprender-se de tudo o que é supérfluo, colocando suas posses a serviço dos necessitados, para que haja igualdade.

2.      “Porque não é para que outros tenham alívio, e vós, sobrecarga; mas para que haja igualdade, suprindo a vossa abundância, no presente, a falta daqueles, de modo que a abundância daqueles venha a suprir a vossa falta, e, assim, haja igualdade, como está escrito:

3.      “O que muito colheu não teve demais; e o que pouco, não teve falta’” (v. 13-15).

4.      Os coríntios devem ajudar com seus bens temporais os santos de Jerusalém, os quais os recompensarão no plano espiritual (8.14; 9.12-14).

5.      Dessa maneira, poder-se-á realizar a igualdade, a igualdade que deve reinar entre os cristãos.

 III CUIDADO COM AS OFERTAS

1- A Disposição de Tito (2 Co.8.16-19)

1.      2 Coríntios 8:16, 17 Graças a Deus. Paulo pediu a Tito que fizesse a viagem, mas este partiu voluntariamente, provavelmente custeando a viagem com suas próprias finanças.

2.      Paulo atribuiu esse desejo no coração de Tito a Deus (Fp.2.12, 13).

3.      2 Coríntios 8:18 Há várias hipóteses sobre quem era aquele irmão.

4.      Ele já foi identificado com Lucas, Barnabé, Silas, Timóteo, João Marcos e outros.

5.      As igrejas do primeiro século sabiam quem ele era, mas atualmente não se sabe.

6.      2 Coríntios 8:19 Como Tito, ele foi escolhido pelas igrejas para companheiro da nossa viagem, para auxiliar os apóstolos na coleta de ofertas para os cristãos de Jerusalém.

 2-Proceder Honestamente (2 Co.8.20-21)

1.      Coríntios 8:20-24 Esses homens honestos foram enviados para recolher as ofertas e fazer o que era honesto diante do Senhor e dos homens.

2.      Além disso, evitariam que qualquer pessoa pudesse culpar Paulo de má utilização dos recursos (em benefício próprio).

3.       O versículo 21 é uma citação de Provérbios 3.4.

4.      Um outro irmão estava viajando com Paulo e Tito, um homem que foi eleito pelas igrejas para também levar a grande contribuição financeira a Jerusalém.

5.      Paulo explicou que viajando juntos não poderia existir nenhuma suspeita, e as pessoas saberiam que a contribuição estava sendo honestamente encaminhada.

6.      A igreja não precisava se preocupar, pois os portadores não fariam um mal uso da oferta.

 3-Companheiros de Missão com Tito (2 Co.8.22-24)

1.      O verdadeiro cristão deve exemplificar diante de Deus e dos homens um belo e atrativo modo de vida (Rm 12:17; Fp.4:8; I P e 2:12). 

2.      23 Glória de Cristo. Os três mensageiros de Paulo deveriam ser tratados com o máximo respeito como representantes pessoais de Cristo.

3.      A comissão deles redundará para a glória de Cristo.

4.      Paulo não poderia ter dado maior recomendação a esses homens.

5.      24 Manifestai. Os coríntios eram uma exibição pública nessa questão da coleta.

6.      A honra deles como igreja estava em jogo.

7.      A única resposta adequada da parte deles seria de sincera cooperação com os mensageiros de Cristo e de generosidade para com os cristãos pobres na Judeia.

8.      Cada igreja é representante do reino de Deus e, assim, um espetáculo a anjos e seres humanos (l Co.4:9).

9.      Nenhum assunto deste reino foi confiado com os dons ou bênçãos de Deus apenas para uso pessoal, embora seja verdade que a experiência com Cristo ou as bênçãos materiais provêm da providência divina.

  Pr. Capl..Carlos Borges (CABB)