2 CORÍNTIOS
10.1-18
Introdução: Ao lermos as
severas palavras de Paulo contra os judaizantes (que judaíza/Judaísmo religião dos judeus), costumamos pensar que deveria ser um homem de gênio forte. Parece
que realmente tinha temperamento assim, a julgar pelas “ameaças e morte” que
respirava contra os discípulos antes da sua conversão (At.9.1).
I AUTORIDADE COM SABEDORIA
1- Mansidão
e Firmeza (2 Co.10.1-2)
2- 2 Coríntios 10 enfoca o tema da autoridade e poder no
ministério.
3- Paulo defende sua autoridade
apostólica contra aqueles que o criticam e enfatiza a importância de usar armas
espirituais para lutar contra as forças das trevas.
4- Um dos temas chave de 2 Coríntios 10 é a ideia de batalha espiritual.
5- Paulo enfatiza que a batalha que os crentes estão lutando não é contra a
carne e o sangue, mas contra as forças espirituais do mal.
6- Ele encoraja os crentes a usar armas espirituais, como oração, jejum e a
Palavra de Deus, para lutar contra essas forças das trevas.
7- Ele também os lembra de que suas armas têm poder divino para destruir
fortalezas e levar todo pensamento cativo a Cristo.
8- No geral, 2 Coríntios 10 é um chamado à batalha espiritual e à humildade
no ministério.
9- Enfatiza a importância de usar armas espirituais para lutar contra as
forças das trevas e encoraja os crentes a se gloriarem no Senhor e não em si
mesmos.
10- Através deste capítulo, Paulo nos lembra que nossa autoridade e poder
vêm de Deus, e que a verdadeira grandeza vem de servir e amar os outros.
2-Armas Espirituais (2
Co. 10.3-5)
1-
Para destruir essa fortaleza, o texto de 2 Coríntios diz
que devemos levar todo o pensamento cativo a Cristo.
2-
Isto, é, renovar a mente pela Palavra de DEUS.
3-
Para
começar a pensar conforme a mente de Cristo e não debaixo de distorções de
pensamento e opressões malignas.
4-
Santidade e Poder!
5-
Porque, embora andando na carne, não militamos
segundo a carne.
6-
Porque as armas da nossa milícia não são
carnais, e sim poderosas em Deus, para destruir fortalezas, anulando sofismas (Raciocínio
capciosos) e toda altivez que se levante contra o conhecimento de Deus.
7-
E levando cativo todo pensamento à obediência de
Cristo (2 Coríntios 10:3-5).
8-
Na nossa batalha contra o mal, usamos as armas
espirituais de Deus que nos capacitam para conhecer a verdade e a liberdade que
a verdade traz.
9-
As maiores armas do diabo são engano e morte.
10-
A graça de Deus nos permite ver além do engano e
demolir a garra falsa nas mentes de homens e mulheres.
3-Legitimada pela
Obediência da Maioria (2 Co.10.6)
1-
Diziam que ele era “fraco” em presença e “forte”
apenas em cartas (2 Co 10:10).
2-
Essas críticas nos ensinam algo
importante: a verdadeira força não está na aparência, mas na integridade
espiritual e na obediência a Deus.
3-
Se você já se sentiu subestimado, este estudo é
para você.
4-
Ele caridosamente assume que a maior parte da
Igreja de Corinto agirá obedientemente; portanto, ele diz “SUA obediência”.
5-
Mas talvez alguns ajam de outra forma.
6-
Portanto, para dar a oportunidade de unir-se ao
obediente, ele não castigará prematuramente o castigo.
7-
Mas esperará até que o número total de pessoas
reunidas em Cristo tenha sido “completado”, e o restante tenha se mostrado
incorrigível.
8-
Ele já agia assim em Corinto (Atos
18:6-11.
II AUTORIDADE E DISCIPLINA
1- A Verdadeira
Autoridade (2 Co.10.7-8).
1. Segundo
a aparência- O apóstolo Paulo prossegue raciocinando o caso dos
coríntios em oposição àqueles que o desprezavam, julgavam e falavam mal dele.
2. “Seria
está uma medida ou uma regra justa para avaliar as coisas ou pessoas, e para
julgar entre eu e meus adversários?
3. Segundo
as aparências externas, Paulo era mau e desprezível para alguns, ele não fazia
uma imagem como, talvez alguns de seus adversários poderiam fazer, mas essa era
uma regra falsa para se fazer julgamento.
4. Um
homem pode parecer ser entendido e não entender de Cristo, e parecer virtuoso
quando não tem nem um princípio de graça em seu coração.
5. Ele
certamente não deveria ter vergonha disso.
6. A
natureza de sua autoridade era para a edificação e não para a destruição.
7. Esta
é a verdadeira finalidade de toda autoridade civil e eclesiástica, e era a
finalidade daquela extraordinária autoridade que os apóstolos tinham e de toda
a disciplina da igreja.
2-Coerência entre o falar e o Proceder (2
Co.10.9-11)
1. Cartas.
Paulo já havia escrito pelo menos duas cartas aos coríntios, possivelmente mais.
2. Utilizando
o plural, “cartas”, Paulo inclui a carta perdida mencionada. em I Coríntios
5:9. Graves e fortes. Paulo cita as palavras dos críticos.
3. Até
mesmo seus inimigos admitiram que ele escrevia bem, e o tempo confirmou a
opinião deles.
4. Mal
sabiam que as cartas de Paulo eram inspiradas e que constituiriam uma grande
parte do que se tornaria o Novo Testamento, a base da teologia cristã.
5. Em
suas cartas abundam irresistíveis argumentos para a fé.
6. Estão
repletas do poder do Espírito Santo manifestado na severa reprovação, na
mansidão e no amor cristão.
7. Na
exaltação de Cristo como redentor, nos apelos aos homens e mulheres perdidos
para que aceitem o caminho para a salvação.
8. Na
inspiração para o companheirismo com Cristo e no testemunho da conversão
pessoal e da experiência cristã.
3-Sem Buscar Glória
Pessoal (2 Co.10.12-14)
1. Louvam
a si mesmos.
2. Os
coríntios faladores eram membros, aparentemente do que, pode ser chamado de uma
sociedade de admiração mútua.
3. Cada
pessoa se eleva em seu próprio padrão de excelência e louva outros membros da
sociedade para propagar os interesses pessoais e das pessoas que pertencem ao
seu grupo. Elevando as próprias virtudes como um padrão de comparação, elas se
tornam seu próprio ideal.
4. Revelam
insensatez.
5. E
o auge do orgulho para um pecador se considerar perfeito ou quase perfeito (Rm
7:18; l Jo.1:10).
6. Um
senso da própria imperfeição é a primeira exigência do Céu a todos que serão
aceitos como filhos e filhas de Deus (ver com. de Mt 5:3).
III
AUTORIDADE COM HUMILDADE E ÉTICA
1-O Crescimento da
Igreja (2 Co.10.15)
1. Engrandecidos
entre vós.
2. Paulo
procurava inspirar as igrejas com seu zelo missionário.
3. Ele
iniciava a obra nas grandes cidades e deixava a essas igrejas localizadas
estrategicamente a responsabilidade de evangelizar o distrito ao qual
pertenciam.
4. Esse
método de evangelismo se provou eficiente, pois muitas das grandes igrejas
centrais originavam outras igrejas dentro de seus distritos.
5. Da
igreja de Laodiceia, por exemplo, diz-se que foram fundadas outras 16 igrejas
na circunvizinhança.
6. É
privilégio de cada igreja enviar seus membros ao campo missionário, por Cristo.
7. Não
nos Gloriamos- Ele não se gloriava na obra de outros homens.
8. Sua
esperança era que a fé deles fosse acrescentada e que outros além deles partes
mais remotas da Acaia.
2-A Ética Missionária (2
Co. 10.16)
1. Além
das vossas fronteiras.
2. A
única indicação das regiões que.
3. Paulo
tinha em mente está em Romanos 15:19 a 24: Ilírico, Itália e Espanha.
4. Fica
evidente que já havia cristãos em Roma e que a igreja existia ali (Rm 1:7-13),
sem o benefício dos trabalhos apostólicos.
5. Campo
alheio.
6. Isto
é, a região de trabalho pertencente a alguém mais.
7. Em
circunstância alguma Paulo violou o território alheio, tomando crédito pelos
trabalhos de outros, como faziam os falsos apóstolos em Corinto
3-Glorie-se no Senhor (2
Co. 10.17-18)
1. Glorie-se
no Senhor. Em vez de se vangloriar. O v. 17 é uma citação de Jeremias 9:24 (ver
com. ali).
2. O
crédito pelo sucesso, seja na experiência cristã pessoal ou no ministério em
prol dos outros, pertence a Deus.
3. Atribuir
a si mesmo honra pelo sucesso é desonrar a Deus, por desviar a atenção das
pessoas de Deus e concentrá-la no instrumento humano, exaltando a pessoa acima
de Deus (ver Sl. 115:1; 1Co 1:31; 10:12; 15:10; 2Co 12:5; Gl.2:20; 6:14; ver
com. de 1Co 1:31).
4. Aqueles
que se tornam satisfeitos consigo mesmos estão longe do ideal cristão (Fp.3:12-14).
5. Os
que mantêm, constante relacionamento com Cristo nunca têm uma opinião exaltada
de si mesmos.
6. O
Senhor louva.
7. Alcançar
uma posição de liderança desperta a tentação de aceitar a aclamação humana e de
se orgulhar de conquistas pessoais.
8. O
próximo passo é o desejo de exercer autoridade arbitrária sobre os outros.
9. Para
o cristão, no entanto, a única aprovação desejável é a divina (ver Rm 2:29; 1Co
3:13, 14; 4:1-6).
10. Receberão
a aprovação de Deus apenas os que suportam esse teste e triunfam sobre a
presunção, o orgulho e a exaltação própria.
11. O
autoelogio dos falsos apóstolos de Corinto, que, na verdade, não tiveram
sucesso, deixou claro que eles não tinham a aprovação de Deus.
Pr. Capl. Carlos Borges (CABB)
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