segunda-feira, 9 de dezembro de 2024

AUTORIDADE APOSTÓLICA E DISCIPLINA

 


                                 2 CORÍNTIOS 10.1-18

Introdução: Ao lermos as severas palavras de Paulo contra os judaizantes (que judaíza/Judaísmo religião dos judeus), costumamos pensar que deveria ser um homem de gênio forte. Parece que realmente tinha temperamento assim, a julgar pelas “ameaças e morte” que respirava contra os discípulos antes da sua conversão (At.9.1).

  

I AUTORIDADE COM SABEDORIA

1-      Mansidão e Firmeza (2 Co.10.1-2)

2-      2 Coríntios 10 enfoca o tema da autoridade e poder no ministério.

3-       Paulo defende sua autoridade apostólica contra aqueles que o criticam e enfatiza a importância de usar armas espirituais para lutar contra as forças das trevas.

4-      Um dos temas chave de 2 Coríntios 10 é a ideia de batalha espiritual.

5-      Paulo enfatiza que a batalha que os crentes estão lutando não é contra a carne e o sangue, mas contra as forças espirituais do mal.

6-      Ele encoraja os crentes a usar armas espirituais, como oração, jejum e a Palavra de Deus, para lutar contra essas forças das trevas.

7-      Ele também os lembra de que suas armas têm poder divino para destruir fortalezas e levar todo pensamento cativo a Cristo.

8-      No geral, 2 Coríntios 10 é um chamado à batalha espiritual e à humildade no ministério.

9-      Enfatiza a importância de usar armas espirituais para lutar contra as forças das trevas e encoraja os crentes a se gloriarem no Senhor e não em si mesmos.

10-   Através deste capítulo, Paulo nos lembra que nossa autoridade e poder vêm de Deus, e que a verdadeira grandeza vem de servir e amar os outros.

  

2-Armas Espirituais (2 Co. 10.3-5)

1-      Para destruir essa fortaleza, o texto de 2 Coríntios diz que devemos levar todo o pensamento cativo a Cristo.

2-      Isto, é, renovar a mente pela Palavra de DEUS.

3-       Para começar a pensar conforme a mente de Cristo e não debaixo de distorções de pensamento e opressões malignas.

4-      Santidade e Poder!

5-      Porque, embora andando na carne, não militamos segundo a carne.

6-      Porque as armas da nossa milícia não são carnais, e sim poderosas em Deus, para destruir fortalezas, anulando sofismas (Raciocínio capciosos) e toda altivez que se levante contra o conhecimento de Deus.

7-      E levando cativo todo pensamento à obediência de Cristo (2 Coríntios 10:3-5).

8-      Na nossa batalha contra o mal, usamos as armas espirituais de Deus que nos capacitam para conhecer a verdade e a liberdade que a verdade traz.

9-      As maiores armas do diabo são engano e morte.

10-   A graça de Deus nos permite ver além do engano e demolir a garra falsa nas mentes de homens e mulheres.

  

3-Legitimada pela Obediência da Maioria (2 Co.10.6)

1-      Diziam que ele era “fraco” em presença e “forte” apenas em cartas (2 Co 10:10).

2-      Essas críticas nos ensinam algo importante: a verdadeira força não está na aparência, mas na integridade espiritual e na obediência a Deus.

3-      Se você já se sentiu subestimado, este estudo é para você.

4-      Ele caridosamente assume que a maior parte da Igreja de Corinto agirá obedientemente; portanto, ele diz “SUA obediência”.

5-      Mas talvez alguns ajam de outra forma.

6-      Portanto, para dar a oportunidade de unir-se ao obediente, ele não castigará prematuramente o castigo.

7-      Mas esperará até que o número total de pessoas reunidas em Cristo tenha sido “completado”, e o restante tenha se mostrado incorrigível.

8-      Ele já agia assim em Corinto (Atos 18:6-11.

  

II AUTORIDADE E DISCIPLINA

1- A Verdadeira Autoridade (2 Co.10.7-8).

1.      Segundo a aparência- O apóstolo Paulo prossegue raciocinando o caso dos coríntios em oposição àqueles que o desprezavam, julgavam e falavam mal dele.

2.      “Seria está uma medida ou uma regra justa para avaliar as coisas ou pessoas, e para julgar entre eu e meus adversários?

3.      Segundo as aparências externas, Paulo era mau e desprezível para alguns, ele não fazia uma imagem como, talvez alguns de seus adversários poderiam fazer, mas essa era uma regra falsa para se fazer julgamento.

4.      Um homem pode parecer ser entendido e não entender de Cristo, e parecer virtuoso quando não tem nem um princípio de graça em seu coração.

5.      Ele certamente não deveria ter vergonha disso.

6.      A natureza de sua autoridade era para a edificação e não para a destruição.

7.      Esta é a verdadeira finalidade de toda autoridade civil e eclesiástica, e era a finalidade daquela extraordinária autoridade que os apóstolos tinham e de toda a disciplina da igreja.     

  

2-Coerência entre o falar e o Proceder (2 Co.10.9-11)

1.      Cartas. Paulo já havia escrito pelo menos duas cartas aos coríntios, possivelmente mais.

2.      Utilizando o plural, “cartas”, Paulo inclui a carta perdida mencionada. em I Coríntios 5:9. Graves e fortes. Paulo cita as palavras dos críticos.

3.      Até mesmo seus inimigos admitiram que ele escrevia bem, e o tempo confirmou a opinião deles.

4.      Mal sabiam que as cartas de Paulo eram inspiradas e que constituiriam uma grande parte do que se tornaria o Novo Testamento, a base da teologia cristã.

5.      Em suas cartas abundam irresistíveis argumentos para a fé.

6.      Estão repletas do poder do Espírito Santo manifestado na severa reprovação, na mansidão e no amor cristão.

7.      Na exaltação de Cristo como redentor, nos apelos aos homens e mulheres perdidos para que aceitem o caminho para a salvação.

8.      Na inspiração para o companheirismo com Cristo e no testemunho da conversão pessoal e da experiência cristã.

  

3-Sem Buscar Glória Pessoal (2 Co.10.12-14)

1.      Louvam a si mesmos.

2.      Os coríntios faladores eram membros, aparentemente do que, pode ser chamado de uma sociedade de admiração mútua.

3.      Cada pessoa se eleva em seu próprio padrão de excelência e louva outros membros da sociedade para propagar os interesses pessoais e das pessoas que pertencem ao seu grupo. Elevando as próprias virtudes como um padrão de comparação, elas se tornam seu próprio ideal.

4.      Revelam insensatez.

5.      E o auge do orgulho para um pecador se considerar perfeito ou quase perfeito (Rm 7:18; l Jo.1:10).

6.      Um senso da própria imperfeição é a primeira exigência do Céu a todos que serão aceitos como filhos e filhas de Deus (ver com. de Mt 5:3).

  

III AUTORIDADE COM HUMILDADE E ÉTICA

1-O Crescimento da Igreja (2 Co.10.15)

1.      Engrandecidos entre vós.

2.      Paulo procurava inspirar as igrejas com seu zelo missionário.

3.      Ele iniciava a obra nas grandes cidades e deixava a essas igrejas localizadas estrategicamente a responsabilidade de evangelizar o distrito ao qual pertenciam.

4.      Esse método de evangelismo se provou eficiente, pois muitas das grandes igrejas centrais originavam outras igrejas dentro de seus distritos.

5.      Da igreja de Laodiceia, por exemplo, diz-se que foram fundadas outras 16 igrejas na circunvizinhança.

6.      É privilégio de cada igreja enviar seus membros ao campo missionário, por Cristo.

7.      Não nos Gloriamos- Ele não se gloriava na obra de outros homens.

8.      Sua esperança era que a fé deles fosse acrescentada e que outros além deles partes mais remotas da Acaia.

  

2-A Ética Missionária (2 Co. 10.16)

1.      Além das vossas fronteiras.

2.      A única indicação das regiões que.

3.      Paulo tinha em mente está em Romanos 15:19 a 24: Ilírico, Itália e Espanha.

4.      Fica evidente que já havia cristãos em Roma e que a igreja existia ali (Rm 1:7-13), sem o benefício dos trabalhos apostólicos.

5.      Campo alheio.

6.      Isto é, a região de trabalho pertencente a alguém mais.

7.      Em circunstância alguma Paulo violou o território alheio, tomando crédito pelos trabalhos de outros, como faziam os falsos apóstolos em Corinto

  

3-Glorie-se no Senhor (2 Co. 10.17-18)                                          

1.      Glorie-se no Senhor. Em vez de se vangloriar. O v. 17 é uma citação de Jeremias 9:24 (ver com. ali).

2.      O crédito pelo sucesso, seja na experiência cristã pessoal ou no ministério em prol dos outros, pertence a Deus.

3.      Atribuir a si mesmo honra pelo sucesso é desonrar a Deus, por desviar a atenção das pessoas de Deus e concentrá-la no instrumento humano, exaltando a pessoa acima de Deus (ver Sl. 115:1; 1Co 1:31; 10:12; 15:10; 2Co 12:5; Gl.2:20; 6:14; ver com. de 1Co 1:31).

4.      Aqueles que se tornam satisfeitos consigo mesmos estão longe do ideal cristão (Fp.3:12-14).

5.      Os que mantêm, constante relacionamento com Cristo nunca têm uma opinião exaltada de si mesmos.

6.      O Senhor louva.

7.      Alcançar uma posição de liderança desperta a tentação de aceitar a aclamação humana e de se orgulhar de conquistas pessoais.

8.      O próximo passo é o desejo de exercer autoridade arbitrária sobre os outros.

9.      Para o cristão, no entanto, a única aprovação desejável é a divina (ver Rm 2:29; 1Co 3:13, 14; 4:1-6).

10.   Receberão a aprovação de Deus apenas os que suportam esse teste e triunfam sobre a presunção, o orgulho e a exaltação própria.

11.   O autoelogio dos falsos apóstolos de Corinto, que, na verdade, não tiveram sucesso, deixou claro que eles não tinham a aprovação de Deus. 

Pr. Capl. Carlos Borges (CABB)

 

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