quarta-feira, 24 de julho de 2024

A GLÓRIA DA RESSURREIÇÃO DE JESUS

 


Jo. 20.11-31

Introdução: Nós, quando abrimos nosso coração à Palavra de Deus e reclinamos nossa atenção sobre ela, retomamos nosso ânimo, nossa vigor de discípulos. Nossa vida só será autêntica se nos colocarmos à escuta do Mestre. Só vislumbraremos Jesus na margem de nossa vida se Ele for o centro de nossa vida

 I GLORIOSA RESSURREIÇÃO

1-Pedra Removida (Jo. 20.1).

1.      Os 12 haviam se desviado do propósito central de suas vidas, de serem como Jesus disse, pescadores de homens.

2.      Para isto eles foram escolhidos, para isto estavam sendo treinados há três anos e meio.

3.      Bastou uma breve ausência do líder Jesus, e eles deixaram as pessoas, e foram fazer aquilo que já não faziam há três anos: foram pescar no mar da Galileia.

4.      Esta atitude não era coerente com uma equipe que caminhou lado a lado com Jesus, que viu curas, ressurreições e outros milagres.

5.      Qual era então o motivo daquela atitude descomprometida, de líderes tão importantes na equipe de Jesus, como Pedro, Tiago e João?

6.      Não estavam ainda consolidados na essência da sua chamada, o AMOR!

7.      Jesus se dirigiu ao líder daquele grupo: Pedro (pois ele influenciava os outros) e foi direto ao ponto frágil dizendo: Simão, filho de Jonas, amas-me mais do que estes outros?

8.      Pedro ainda não estava totalmente consolidado em amor ao mestre e a chamada de fazer discípulos, por isso se não fosse resgatado naquele momento e novamente consolidado, se desviaria facilmente de uma missão que só estava começando.

9.      Jesus por três vezes insistiu com Pedro em duas questões: se Pedro o amava, e se Pedro amava as vidas a ponto de dedicar-se a cuidar delas, condicionando uma coisa à outra, ou seja, se você de fato me ama, então cuide das vidas pelas quais eu dei a minha vida na cruz.

10.    Pedro e os outros se arrependeram e retornaram a cuidar de seus discípulos.

11.    Hoje Jesus está fazendo o mesmo conosco, nos fazendo pensar em o quanto amamos ao Senhor, e em quanto estamos preocupados em agradá-lo.

 2-Roubo do Corpo (Jo. 20.2).

1.      Todos os nomes mencionados aqui são introduzidos com uma razão definida.

2.       No caso de Simão, seu sobrenome Pedro insinuou esse motivo.

3.       O primeiro dos Apóstolos não poderia faltar; e é de acordo com isso que em toda a narrativa ele tem o primeiro lugar.

4.      Portanto, ele necessariamente abre a lista.

5.      Por que Tomé foi associado com ele, é mostrado pela cláusula “chamado Dídimo”: comp. no cap. João 11:16.

6.      A chave para a menção de Natanael é fornecida pela cláusula “de Caná da Galileia”.

7.      Isso não poderia ter a intenção de tornar Natanael mais conhecido; para no cap. 1 não foi dito que Natanael nasceu em Caná, embora logo após a narrativa do encontro entre Cristo e ele lemos sobre o casamento em Caná.

8.      Natanael de Caná foi importante para o evangelista, como representante do primeiro milagre pelo qual Jesus manifestou Sua glória em Caná: 

 3- Túmulo Vazio, Berço da Fé (Jo. 20.3-7).

1.      Pedro [...] outro discípulo-Alguns acham que o outro discípulo é João que estava com Pedro quando as noticias chegaram.

2.      Outros acham que Maria Madalena contou sua historia apenas para Pedro e João, e que as outras mulheres contaram suas histórias para os outros discípulos, no entanto nenhum deles foi ao sepulcro, além de Pedro e João, que foram dois dos três primeiros discípulos de Cristo.

3.      João ultrapassou Pedro na ida ao Sepulcro.

4.      Porém João não foi além de onde Maria Madalena tinha ido.

5.      Pedro, apesar de ter chegado por último, adentrou no sepulcro e fez uma descoberta mais exata do que João.

6.      Observe que a ousadia de Pedro, e como Deus distribui Seus talentos variadamente.

7.      Viu no chão os lenços – A mortalha foi encontrada em bom estado, o que serve de evidências que o corpo não foi roubado.

 II PAZ SEJA CONVOSCO

1-As Portas Trancadas (Jo. 20.19-23).

1.      Temos escutado muitas reflexões, perguntas sobre como será a sociedade mundial no pós-pandemia. As opiniões são diversas.

2.      Há quem acredita que o ser humano será melhor, que este tempo está proporcionando muitos aprendizados.

3.      De fato, tempos de crise são tempos de aprendizado.

4.      Mas não nos restam dúvidas que a pandemia tem agravado uma série de crises já existentes e que será preciso muito mais do que um crescimento e amadurecimento pessoal para a superação destas crises, embora seja um passo significante e necessário neste processo.

5.      No presente texto, Jesus aparece aos discípulos “à tarde desse mesmo dia” (cf. v. 19), ou seja, o dia da ressurreição.

6.      Os discípulos estavam trancados, portas fechadas, por medo dos judeus.

7.      Era uma situação difícil, de perseguição e de medo.

8.      Era um tempo de crise, onde as incertezas sobre o futuro imperava na mente e nos corações dos seguidores de Jesus de Nazaré.

 2-A Visita Surpresa (Jo. 20.24-29).

1.      Tomé, chamado Dídimo, que era um dos doze, não estava com eles quando Jesus veio.

2.      Os outros discípulos contaram-lhe depois: "Vimos o Senhor!".

3.      Mas Tomé disse-lhes: "Se eu não vir à marca dos pregos em suas mãos, se eu não puser o dedo nas marcas dos pregos e não puser a mão no seu lado, não acreditarei”.

4.      Oito dias depois, encontravam-se os discípulos novamente reunidos em casa, e Tomé estava com eles.

5.      Estando fechadas as portas, Jesus entrou, pôs-se no meio deles e disse: "A paz esteja convosco".

6.      Depois disse a Tomé: “Põe o teu dedo aqui e olha as minhas mãos”.

7.      Estende a tua mão e coloca-a no meu lado.

8.      “E não sejas incrédulo, mas fiel”.

9.      Tomé respondeu: "Meu Senhor e meu Deus!" Jesus lhe disse: "Acreditaste, porque me viste? Bem-aventurados os que creram sem terem visto!”. 

 3- O Propósito do Livro de João (Jo. 20.30,31).

1.      Este versículo diz: “Muitos outros sinais também fez Jesus na presença dos discípulos, os quais não estão escritos neste livro”.

2.      Mas estes foram escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que crendo tivésseis vida em seu nome.

1.      Percebem, naquele instante, que Deus, em Jesus, veio ao encontro da história humana.

2.      Veio para nos recuperar, reconciliar, dar vida, sentido e amor.

3.      Revivem muitas das coisas que sabiam, mas não percebiam, e assim, rios de água viva brotam nos seus corações.

4.      Na verdade, Jesus fez diante dos seus discípulos muitos outros sinais que não estão escrito neste livro.

5.      Estes, porém, foram registrados para que você creiam que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo tenham vida em seu nome.

 III DISCIPULOS RESTAURADOS

1- Uma Pescaria Frustrada (Jo. 21.3).

1.      "Vou pescar", disse-lhes Simão Pedro.

2.      E eles disseram: "Nós vamos com você".

3.      “Eles foram e entraram no barco, mas naquela noite não pegaram nada.” (Jo 21:1-3).

4.      Esses discípulos apenas encontraram Jesus por que Pedro disse que ia pescar.

5.      Irmãos, Pedro teve uma atitude.

6.      Ele podia não saber que encontraria Jesus, mas ele teve uma atitude.

7.      Pode ser até que tenha sido Deus que pôs em seu coração para ir pescar, não sabemos, mas o fato é que Jesus sabia que encontraria Seus discípulos.

8.      Encontrar Jesus e viver ao Seu lado implica uma ação: abandonar o mundo e o que ele nos oferece de pecaminoso.

9.      Precisamos tomar a atitude de abandonar o pecado, o mal, as práticas condenáveis, etc.

10.    Além da atitude de abandonar, precisamos ter a atitude de nos mantermos longe dessas coisas, recusando toda oferta do diabo.

 2-Presença Amorosa (Jo. 21.4-9).

1.      De manhã cedo, quando vêm voltando da pescaria frustrada, Jesus está na praia, mas eles não o reconhecem.

2.      Depois de ter constatado que não tinham pescado nada, Jesus manda lançar novamente a rede. Lançaram, e ela ficou tão cheia de peixes, que não deram conta de puxá-la.

3.      É a palavra de Jesus que faz crescer a comunidade! 

4.      É a mesma abundância que já notamos quando Jesus mudou água em vinho, sinal do amor de Deus, e quando partilhou os pães no monte (João 2,1-12; 6,1-15).

5.      Vendo o resultado da pesca, o Discípulo Amado disse a Pedro: "É o Senhor!”.

6.      O amor é capaz de reconhecer a presença de Jesus nas coisas que acontecem na vida.

7.      Ouvindo isso, Pedro, que estava nu, colocou uma roupa no corpo e pulou na água.

8.      É o Discípulo Amado que abriu os olhos de Pedro.

9.      Quando Pedro descobre a presença de Jesus, descobre também que ele mesmo está nu.

10.     Como diz a Carta aos Hebreus: diante de Jesus, a Palavra de Deus, "não há criatura oculta à sua presença, mas tudo está nu e descoberto" (Hebreus 4,13).

11.    Descobrindo Jesus, Pedro se reencontra consigo mesmo.

12.    Ele se refaz (coloca a roupa) e se torna capaz de enfrentar o mar.

13.    Estavam perto da margem.

14.    Os outros vêm atrás do barco, arrastando a rede cheia de peixes.

 3-Ratauração Maravilhosa (Jo. 21.15).

1.      Terminada a refeição, Jesus chama Pedro e pergunta três vezes: "Você me ama?”.

2.      Três vezes, porque foi três vezes que Pedro negou Jesus.

3.      Depois de três respostas afirmativas, Pedro recebe a missão de tomar conta das ovelhas.

4.      Jesus não perguntou se Pedro tinha estudado exegese, teologia, moral ou direito canônico.

5.       Só perguntou: "Você me ama?”.

6.      Foi nessa hora que Pedro se tornou também "Discípulo Amado".

7.      O amor em primeiro lugar.

8.      Para as comunidades do Discípulo Amado, o que sustenta o primado e mantém as comunidades unidades não é a doutrina, mas sim o amor.

   Pr. Cap. Carlos Borges (CABB) 

segunda-feira, 15 de julho de 2024

O ESPÍRITO SANTO E A ORAÇÃO SACERDOTAL

 


Jo. 17.1-21

Introdução: Esta é a mais longa oração de Jesus registrada na Bíblia. Uma oração feita após uma triste revelação para os discípulos: A volta de Jesus ao Pai e a dispersão dos discípulos (Jo. 28,32). Esta oração de Jesus por todos os seus discípulos foi uma intensa súplica a Deus pela unidade deles (Jo. 17:20, 21).

I A VIDEIRA VERDADEIRA

1-Produz Frutos (Jo. 15.1-4).

1.      Eu sou a videira verdadeira, e o meu Pai é o agricultor. 

2.      Ele corta todo ramo que, estando em mim, não der fruto. 

3.      E poda todo aquele que der fruto, para que dê mais fruto ainda.

4.      Só se continua na missão, se a missão é motivada e sustentada pela vida de Jesus em nós.

5.      Isso é estar unido à videira verdadeira.

6.      O Ramo que não permanece unido a Jesus perece.

7.      Pode até aparentar ter muito volume, mas não permanece no tempo, não dá fruto.

8.      Por que Jesus disse “Eu sou a Videira verdadeira”?

9.      Jesus utilizou a figura de uma videira devido ao seu grande significado simbólico.

10.    A nação de Israel no Antigo Testamento, por diversas vezes era representada por uma videira (Salmos 80:8-16; Jeremias 2:21).

11.    Inclusive, no período Macabeu, as moedas traziam uma videira estampada.

 2-Frutos que Permanecem Jo. 15.16,17)

1.      Deus nos escolheu para frutificar no seu reino v16. b

2.      “Vos designei para irdes e dardes fruto”. (v.16b)

3.      A palavra frutificar significa produzir, dar resultado.

4.      Frutificar no reino de Deus implica estar ligado em Cristo Jesus. ( Jo 15.5)

5.      Frutificar no reino de Deus implica deixar a zona de conforto. (Gn. 12.1).

6.      Ex. amizades, rotinas, parentes, prazeres, vontades, planos, etc..

7.      Frutificar no reino de Deus implica ser cheio do Espírito Santo. (At 1.8).

8.      O importante é saber que Deus esta no controle de toda e qualquer situação.

9.      Deus diz: “Não Temas Eu vos sustentarei, sou o teu escudo, Eu sou contigo por onde andares, Eu multiplicarei a sua semente.”.

 3-O Mundo nos Odeia (Jo. 15.18-21).

1.      O Evangelho de São João realça a importância fundamental da união a Cristo, a fim da missão ser fecunda.

2.      O segredo da coragem e eficácia da missão do Apóstolo está na sua confiança inabalável na Palavra no Espírito Santo que o anima e capacita.

3.      O evangelizador não pode ignorar que terá de enfrentar muitas dificuldades e oposições.

4.      São Paulo fala-nos dos muitos sofrimentos que teve de passar para anunciar o Evangelho.

5.      Trazemos, porém, este tesouro em vasos de barro, a fim de que se veja que o nosso poder extraordinário é de Deus e não nosso.

6.      Em tudo somos atribulados, mas não esmagados.

7.      Somos confundidos, mas não desesperados.

8.      Somos perseguidos, mas não abandonados.

9.      Somos abatidos, mas não aniquilados (2 Cor 4, 8-9; cf. 11, 22-29).

 II O ESPÍRITO SANTO

1- O Espírito Santo no Mundo (Jo. 16.7-11).

1.      Mas eu vos digo a verdade.

2.      É melhor para vós que eu vá.

3.      Pois, se eu não partir o paracleto (Espírito Santo) não vem para vós.

4.      Se, porém, eu for, o enviarei para vós. 

5.      Quando ele vier, vai arguir o mundo a respeito do pecado, a respeito da justiça e a respeito do juízo.

6.      Em João 16, Jesus continua o seu discurso com os seus discípulos, preparando-os para a sua partida iminente.

7.      Ele fala sobre o papel do Espírito Santo, que virá depois que ele partir para guiá-los à verdade, convencer o mundo do pecado e revelar as coisas de Deus.

8.      Jesus prediz a sua crucificação e ressurreição e assegura aos discípulos que a sua tristeza se transformará em alegria quando o virem novamente.

9.      Ele os incentiva a orar em seu nome, prometendo que suas orações serão respondidas.

10.    O capítulo destaca a necessidade dos discípulos da presença e orientação do Espírito Santo, sua alegria futura em Jesus e o poder da oração em nome de Jesus.

 2-O Espírito Santo no crente (Jo. 16.12-15).

1.      O discurso não era uma completa exposição dos pensamentos de Jesus em relação com os seus.

2.      Havia ainda muito para ser dito.

3.      Não valia a pena dizê-lo, pois os discípulos não poderiam suportar.

4.      Estavam imaturos demais.

5.      Essas verdades se tornariam mais reais quando a experiência deles crescesse.
Jo. 16:13 A comunicação dessas coisas podia ser seguramente adiada até que viesse o Espírito da verdade, que é um professor tão eficiente quanto o próprio Senhor. 

6.      Toda a verdade. Não a verdade em todos os ramos do conhecimento, mas a verdade nas coisas de Deus, num sentido mais restrito, as coisas que nós chamamos de espirituais (cons. I Co. 2:10).

7.      Jo. 16:14 Glorificará. Tal como Cristo estava glorificando o Pai através de sua obediência até à morte, assim o Espírito glorificaria Cristo esclarecendo o significado de Sua pessoa e obra. A missão instrutiva do Espírito seria em primeiro lugar de receber o depósito da verdade cristocêntrica, depois mostrá-las aos crentes.

8.      Segue-se que um ministério, para ser orientado pelo Espírito, deve magnificar a Cristo.

9.      16:15 Uma vez que as coisas de Cristo incluem as verdades referentes ao Pai e Seus conselhos, quando o Espírito comunica as coisas de Cristo comunica toda a verdade.

10.    Logo a seguir o Senhor lidou com as compensações que aliviariam a dor ocasionada com a Sua partida.

11.    Essas incluíam a promessa de que os discípulos o veriam novamente (v. 16); sua alegria em vê-lo (v. 22); o privilégio da oração (vs. 23, 24); aumento de conhecimento (v. 25); e o amor sustentador do Pai por eles (v. 27).

 3- Paz e Bom Animo (Jo. 16.32,33).

1.      Jo. 16:31, 32 -Mas um rude despertar estava a espera deles, seriam dispersos (quando Jesus fosse preso) e Ele seria deixado só, mas teria a ajuda do Pai.

2.      Jo. 16:33 -Para proteção deles Ele providenciou a sua paz (cons. 14:27), da qual precisariam quando enfrentassem as aflições que lhes estavam reservadas no mundo.

3.      Esta não é simplesmente paz no meio do conflito, mas paz que descansa na certeza da vitória obtida agora pelo Seu paladino sobre o mundo.

4.      A vitória de Cristo é a realidade objetiva que torna válida a dádiva interior de Sua paz.

5.      Promessa do Espírito Santo: Jesus promete enviar o Espírito Santo para consolar, guiar e capacitar os discípulos. Isso nos ensina sobre a presença contínua e o auxílio do Espírito Santo em nossas vidas cristãs.

6.      Alegria Apesar da Tribulação: Jesus fala sobre a alegria que os discípulos terão, mesmo em meio à tribulação, por causa da vitória que Ele conquistou. Isso nos lembra que nossa alegria não depende das circunstâncias externas, mas da nossa relação com Cristo.

7.      O Poder da Oração em Nome de Jesus: Jesus enfatiza a importância de pedir ao Pai em Seu nome e promete que o Pai responderá. Isso nos encoraja a orar com fé, confiando na intercessão de Jesus e no poder da oração em nossa vida diária.

8.      O Fim da Tristeza e a Vitória em Cristo: Jesus assegura aos discípulos que sua tristeza se transformará em alegria quando Ele ressuscitar dos mortos. Isso nos lembra que, em Cristo, encontramos a verdadeira fonte de alegria e esperança que transcende as dificuldades temporárias.

9.      Perseverança na Fé: Jesus encoraja os discípulos a permanecerem firmes na fé, mesmo diante das perseguições e desafios que enfrentarão. Isso nos desafia a perseverar em nossa fé, confiando na promessa de Jesus de que Ele venceu o mundo e nos fortalecerá em todas as situações.

 III JESUS ORA POR NÓS

1-Jesus ora por Salvação (Jo. 17.1-5).

1.      Portanto, é razoável supor que Jesus proferiu a oração registrada em João 17 ao alcance de pelo menos alguns de seus discípulos. 

2.      No entanto, o foco do relato de João sobre a oração de Jesus está somente em Jesus.

3.      Jesus levanta seus olhos para o céu, uma postura costumeira na oração e se dirige a Deus como “Pai”, intercedendo primeiro por si mesmo, depois por seus discípulos e, finalmente, por aqueles que viriam à fé por meio do testemunho de seus discípulos.

4.      O endereço de Jesus para Deus, “Pai”, é ainda mais íntimo do que o endereço usado na “Oração do Senhor”, “Pai nosso que está nos céus” (Mt 6:9). 

5.      No início de sua oração, Jesus reconhece que na soberania de Deus, sua hora chegou.

6.      A frase “chegou a hora” é usada como um artifício dramático em todo o Evangelho construindo em direção ao clímax da “glorificação do Filho”.

7.      Jesus, sepultamento, ressurreição, ascensão e exaltação com Deus o Pai.

8.      Para Jesus, a chegada de sua hora não é motivo para fatalismo resignado, mas incentivo a uma oração crescente (Carson 1991:553). 

9.      Como Jesus entrega sua morte iminente nas mãos de Deus, sua preocupação suprema é que sua morte glorifique a Deus.

10.    Ele não pede a Deus para “salvá-lo desta hora” (12:27), mas para sustentá-lo através desta experiência difícil para que a glória possa advir a Deus. 

2-Jesus Ora por Proteção (Jo. 17.15-12).

1.      Eu oro por eles – Em vista de seus perigos e provações, ele buscou a proteção e a bênção de Deus sobre eles. Sua oração sempre foi respondida.

2.      Não para o mundo – O termo mundo aqui, como em outros lugares, refere-se a homens perversos, rebeldes e cruéis.

3.      O significado dessa expressão aqui parece ser o seguinte: Jesus está orando por seus discípulos.

4.      Como razão pela qual Deus deveria abençoá-los, ele diz que eles não eram do mundo; que eles foram tirados do mundo; que eles pertenciam a Deus.

5.      A petição não foi oferecida a homens perversos, perversos e rebeldes, mas a quem era amigo de Deus e estava disposto a receber seus favores.

6.      Esta passagem, então, não resolve nada sobre a questão de se Cristo orou pelos pecadores.

7.      Ele então orou por seus discípulos, que não eram aqueles que o odiavam e desconsideravam seus favores.

8.      Depois, ele estendeu a oração a todos os que deveriam se tornar cristãos, João 17:20. Quando na cruz, ele orou por seus crucificadores e assassinos, Lucas 23:34.

 3-Jesus Ora por Unidade (Jo. 17.20-23).

1.      João 17.20-26 contém a oração de Jesus na noite em que foi preso.

2.      Dentro de algumas horas ele iria passar pela agonia do seu sacrifício expiatório.

3.      O Senhor pediu ao Pai que nós fôssemos um.

4.      Unidade é o tema central da sua oração.

5.      Mas porque devemos, como Igreja, manter a unidade?

6.      Temos que ser um pelo fato de Jesus ter orado por isso.

7.      Diante de tantos assuntos, tantas coisas para pedir, unidade foi o escolhido pelo nosso Salvador.

8.      Se fosse algo sem importância ele não teria feito disso o tema central de sua oração em relação a nós.

9.      Temos que ser um porque Jesus nos deu o privilégio de participar da união que Ele tem com o Pai desde a eternidade.

10.    Temos que ser um para que o mundo reconheça o poder de Jesus.

Pr. Capl. Carlos Borges (CABB)