sábado, 19 de outubro de 2024

SOMOS CARTA VIVA DO ESPÍRITO DA LIBERDADE

 


Introdução: O presente capítulo começa de forma espetacular comparando os crentes a cartas vivas de Deus para os homens! Nós somos essas cartas vivas, não escritas com tinta e papel ou em tábuas e pedras, mas com carne e sangue. Paulo reagia aos que exigiam cartas de recomendação, pois foi através da pregação de Paulo que Deus manifestou a salvação entre os Coríntios.

 I CARTAS VIVAS

1-Cartas Conhecidas de Todos (2 Co.3.1-2)

1.      Os inimigos de Paulo usavam cartas de recomendação para apoiar a própria causa.

2.      Paulo reagiu referindo-se aos próprios coríntios como sendo a sua "carta viva" de recomendação.

3.      Ambas as perguntas nesse versículo primeiro são retóricas e implicam a resposta "não".

4.      De modo geral, Paulo não fazia pouco das cartas de recomendação (At 15.25-26; 18.27; 1Co 16.10-11), mas aparentemente seus oponentes haviam apresentado à igreja de Corinto algumas cartas de recomendação fraudulentas.

5.      Paulo mostrou que a sua carta era muito superior, porque ele era recomendado pela mudança de vida dos cristãos coríntios (vs. 2).

6.      Essa afirmação indica que Paulo e seus companheiros de trabalho tinham grande afeto pela igreja de Corinto.

7.      A leitura alternativa, "seus corações", apesar de apoiada por poucos dos manuscritos antigos, é também possível e faz sentido no contexto.

8.      Assumindo essa última leitura, Paulo estava alertando os coríntios a reconhecerem que a existência deles como igreja constituía uma carta muito mais efetiva de recomendação para ele (2.17; 1Co 9.2).

 2- As Cartas Produzidas por nosso Ministério (2 Co.3.3-5)

1.      Paulo indicou que ela já havia começado a se cumprir mesmo durante o seu próprio ministério.

2.       Por essa razão, o seu ministério ultrapassava até mesmo o de Moisés (vs. 6-16).

3.      A partir do vs. 4 ao 4.4.6, veremos a nova e gloriosa aliança.

4.      Paulo continuou a descrever a natureza do seu ministério focalizando a glória associada ao seu trabalho.

5.      A referência do vs. 4 é à confiança de Paulo diante de Deus de que o seu ministério era autêntico e de que os coríntios eram a sua "carta de recomendação" (vs. 1) que provava isso. Entretanto, a confiança de Paulo não vinha dele mesmo, mas "por intermédio de Cristo".

6.      Infelizmente, os inimigos de Paulo valorizavam mais a habilidade mundana do que a competência que vem somente de Deus.

7.      A nossa suficiência vem de Deus, ou seja, toda habilidade e todo poder no ministério vem de Deus.

 3-As Cartas da Nova Aliança (2 Co.3.6)

1.      Por isso que ele nos capacitou, na nova aliança, a sermos ministros.

2.       O novo relacionamento legal que Deus estabeleceu com o seu povo por meio de Jesus Cristo e por meio da morte de Cristo.

3.      Apesar de Deus não ter dado a lei mosaica como um mero conjunto de letras para operarem sem o trabalho interior do Espírito (Dt.6.6).

4.      O legalismo judaico havia reduzido a lei a pouco mais do que um código externo.

5.      Como resultado, os legalistas judeus se baseavam nas meras leis escritas, as quais exigiam perfeita obediência, mas não davam poder para obedecer.

6.      Os que tentavam desmoraliza-lo em Corinto queriam acrescentar ao Evangelho os ritos, costumes e interditos mosaicos.

7.      O alerta de Paulo é para o fato de que a letra da lei mosaica manifesta o pecado sem nunca nos justificar, por isso é que a letra nos mata, pois nunca teve o propósito de nos apresentar limpo (justificado) diante de Deus.

 II O MINISTÉRIO DO ESPÍRITO

1-A Letra mata, o Espírito Vivifica (2 Co.3.7-8)

1.      Paulo queria que os coríntios entendessem a razão da Nova Aliança, cujo grande sinal é a conversão à vontade de Deus (Ef.5.1-2).

2.      Através do ministério do Espírito Santo, Paulo faz uma referência à lei instituída no AT como um sistema punitivo e que era incapaz de promover a salvação, não era suficiente para nos livrar da condenação.

3.      Paulo tinha a intenção de fazer um paralelo, analisando os dois sistemas, provando que no AT o culpado era logo sentenciado (em caso de adultério e descumprir a guarda do sábado).

4.      Já na Nova Aliança, pelo Sangue de Jesus, o pecador tem o seu perdão garantido, dai a expressão, a letra (Lei) mata e o Espírito (Santo) vivifica.

5.      A Lei foi instituída por Moisés, que permaneceu diante de Deus e a glória divina resplandeceu em seu rosto (Êx.34.28-30).

6.      Paulo faz menção desse fato, porque no passado a perfeição e santidade se manifestavam por alguns instantes.

 2-A Glória sobre - excelência (2 Co.3.9-11)

1.      Paulo contrasta a glória dos Dez Mandamentos com a glória da Nova Aliança.

2.      Se a lei que leva a morte era gloriosa, quão glorioso é o plano de Deus, que nos dá vida por intermédio de seu Espírito.

3.      O sacrifício de Jesus é muito superior ao sistema sacrificial do AT. (cf. Hb.8-10).

4.      O cristianismo é superior ao judaísmo do AT. E a qualquer outra religião terrena.

5.      Pelo fato de o plano de Deus ser muito superior a qualquer outro, não ousamos rejeitá-lo ou trata-lo com casualidade.

 3-O Brilho Eterno (2 Co.3.12-13)

1.      Quando Moisés desceu do monte Sinai com os Dez Mandamentos, sua face esta iluminada(brilhava), pelo fato dele ter estado na presença de Deus (Êx.34.29-30).

2.      Moisés precisou colocar um véu sobre seu rosto para que as pessoas não se apavorassem devido a intensidade do brilho.

3.      Esse véu ilustra o desvanecimento do antigo sistema e o encobrimento da mente das pessoas por causa do seu orgulho.

4.      No entanto Moisés mantinha o véu para que o povo não pudesse ver que a glória de Deus estava desaparecendo.

5.      Neste versículo, Paulo está dizendo que para as pessoas que ainda não aceitaram a Cristo, é como se o véu ainda estivesse lá.

 III O ESPÍRITOM E A LIBERDADE

1-A Escravidão Legalista (2 Co.3.14-15)

1.      Alguns em Corinto, ainda estavam com a mente embotada, pois não conseguiam enxergar no sacrifício da cruz o plano perfeito pelo qual a sabedoria de Deus promoveu a salvação através de seu Filho Jesus.

2.      Eles não conseguiram ver nos escritos do AT. as profecias que apontavam para o surgimento do Messias (Jesus Cristo).

3.      Isso fizeram que os judeus se apegassem ao legalismo mosaico com a única forma de crença, e não conseguiam ver além da AT.

4.      Quando Jesus surgiu no cenário, então começou a luta do legalismo (Torá) com o verdadeiro cristianismo, alguns foram presos, outros sacrificados.

5.      O próprio Jesus teve que tirar o véu da ignorância religiosa, que os fariseus mantinham sobre as pessoas.

 2-Liberdade do Espírito (2 Co.3.16-17)

1.      Agora, porém, após a conclusão da obra de salvação, Deus está empreendendo pessoalmente a construção de um “templo”, que concretiza aquilo que todas as religiões do mundo almejam.

2.       Nesse templo imenso, que se estende pelo mundo todo, que não consiste de matéria inanimada, mas de “pedras vivas”.

3.      O Deus santo e vivo de fato habita pelo Espírito Santo.

4.      Esse templo existe concreta e realmente quando pessoas são salvas pela palavra da cruz e presenteadas com o Espírito Santo. 

5.      Em seguida Paulo observa pessoas na obra que não apenas empregam material imprestável nesse templo, mas que “destroem o santuário de Deus”.

6.      Paulo não diz nada específico.

7.      Porém podemos olhar para Gl.1.6-9).

8.      Paulo tolerou muitos equívocos, fraquezas e erros nas igrejas, também em Corinto, tentando com amável paciência ajudar as igrejas a sair deles.

9.      Mas quando “outro evangelho” era trazido, Paulo não tolerava.

10.   Então proferia seu “anátema”.

11.   Pois neste caso realmente se tenta, nos termos da presente carta, lançar um fundamento diferente, não alicerçando a igreja de modo único e nítido sobre Jesus Cristo, o Crucificado, mas sobre “sabedoria” humana, realizações humanas, grandeza humana

 3-Semelhante a Jesus (2 Co.3.18)

1.      Paulo encerra agora a análise da “sabedoria” iniciada em 1Co 1.17 com a expressão “não com sabedoria de discurso”.

2.      Ainda que a mensagem do Rei que morreu no madeiro do criminoso seja “sabedoria de Deus” para os “perfeitos”, ela permanece ao mesmo tempo “loucura” para toda a sabedoria deste mundo.

3.      Por isso, o resultado de toda a explicação precisa ser implacável: “Se alguém pensa ser um sábio entre vós no presente século, torne-se um louco, para que se torne um sábio”.

4.      Nesse ponto “ninguém se iluda”.

5.      Os coríntios desejam ser “sábios”, ainda mais os líderes de suas fileiras.

6.      Paulo adverte: “Não se iludam”.

7.      A verdadeira sabedoria divina somente existe mediante o preço específico de ser louco para este mundo.

Pr. Capl. Carlos Borges (CABB).


sexta-feira, 11 de outubro de 2024

2 CORÍNTIOS 2: O BOM PERFUME DE CRISTO

 


2 CORÍNTIOS 2: O BOM PERFUME DE CRISTO

2 Co.2.1-17

Introdução: Em meio com a santidade da igreja, Paulo é movido por um amor pastoral que os corrige para o aperfeiçoamento de suas vidas. Para isso, foi necessário  explicar-lhes em que circunstâncias  e com que intenções  foi tão severo na carta anterior(1 Co.5.9).   

 

I AMOR E CORREÇÃO

1-Firmeza contra o pecado (2 Co.2.1-2)

1-      Pela vontade de Deus- O Ministério Público é um chamado, um privilegio gracioso, não uma posição ganha por merecimento (cf.At.9.15).

2-      Nesse sentido, todo, todo o servir, leigo ou pastoral, deve ser à missão de Deus e não a nós próprio.

3-      Timóteo – Um cristão de ascendência judaico grega a quem Paulo conheceu em sua segunda viagem missionária (At.16).

4-      Um colaborador fiel no ministério.

5-      O ministério de Paulo aos coríntios foi doloroso e trouxe tristeza.

6-      Sendo ele representante de Cristo, Paulo chama os coríntios ao arrependimento (cf. 1 Co.5-6;10), por causa da intencional desobediência deles ao Evangelho de Cristo.

7-      No entanto, também para essa igreja há graça e paz provinda de Deus, nosso Pai, e Senhor Jesus Cristo, o qual os estabeleceu e sustém mais uma vez como santos de Deus. 

8-      Assim como os coríntios, também devemos admitir e nos arrepender de uso errado que fazemos  e de nossa negligencia  em relação ao Ministério da Palavra.

 

2-Iniciativa de Reconciliação (2 Co.2.3)

1-      Mesmo assim, Jesus é continuamente gracioso conosco por meio de um perdão que é tão real como o próprio Jesus.

2-      Assim como Ele foi   gracioso comas pessoas indignas e até mesmo arrogantes de Corinto e os restaurou. como santos, ele pode vir até cada um de nós exatamente no lugar onde nós estamos.

3-      Escrevi-vos{...}tristezas- Ele lhes escreveu na confiança de que fariam o que era necessário para benefício deles e o consolo dele.

4-      A coisa particular de referida aqui era o caso de uma pessoa incestuosa sobre quem ele escreveu na primeira epistola (1 Co.5).

  

3-Correção por Amor (2 Co.2.4)

1-      Angustia do coração- Paulo lhes garante que não tinha a intenção de entristecê-los, mas testifica o seu amor por eles, que lhes escrevia com muita angústia e aflição em seu próprio coração e com uma grande afeição por eles.

2-      Mesmo nas repreensões, admoestações e atos de disciplinas, os ministros fiéis demonstram o seu amor.

3-      As censuras necessárias e o exercício da disciplina na igreja para com os infratores são uma tristeza para o obreiro de espirito temo e são administradas com pesar.

4-      A fim de defender a integridade da igreja de Cristo (cf.1 Co.5,1-2), o transgressor deve ser castigado até um grau que possa produzir uma mudança espiritual verdadeira e uma reforma em sua vida.

5-      Contudo, o individuo não deve ser castigado tão duramente  a ponto de não sentir nenhuma possibilidade de esperança  ou oportunidade  de ser restaurado à comunidade  da igreja(v.7).      

 

II DISPONIBILIDADE PARA O PERDÃO

1-Amor e Disciplina (2 Co.5-6)

1.      Quanto ao perdão, Paulo confiava no julgamento da congregação dos coríntios.

2.      A presença de Cristo era um tema comum nessa epístola.

3.      Todas as nossas ações não são realizadas em sigilo, mas na presença de Cristo, o Senhor da igreja.

4.      Se tanto Paulo como Cristo já haviam perdoado o ofensor, os crentes coríntios deveriam fazer o mesmo (cf. Mt. 16.19; Jo.20.23).

5.      Isso para que Satanás não alcançasse vantagem sobre nós.

6.       Satanás pode obter uma vitória contra nós persuadindo-nos a não executar a disciplina da igreja de modo algum ou convencendo-nos a permanecer duros e sem perdoar depois de da igreja ter acontecido uma mudança no coração do pecador.

7.      O apóstolo estava relutante em acusar toda a igreja, especialmente tendo em vista que eles haviam se corrigido nesse assunto, seguindo as diretrizes que ele lhes dera anteriormente.

 

2- O Perdão que restaura (2 Co.2.7)

1.      Então, ao contrário – Por outro lado: pelo contrário.

2.      Ou seja, em vez de continuar a punição.

3.      Visto que a punição foi suficiente e respondeu a todos os propósitos de prestar seu testemunho contra a ofensa e de trazê-lo ao arrependimento, você deve novamente admiti-lo à sua comunhão.

4.      Perdoa-lhe – Ele roga-lhes que o perdoem, que o liberem da censura da igreja, porque não poderiam revogar a culpa ou ofensa contra Deus, e para confortá-lo, pois em muitos casos o consolo dos penitentes depende de sua reconciliação não somente com deus, mas com os homens a quem escandalizou ou maltratou.

5.      Paulo ensina a prática do perdão conforme Jesus ilustrou pela parábola do servo impiedoso (Mt.18.23-35).

6.      Talvez ele tenha lembrado do início de sua conversão, quando embora fosse um mestre excepcional precisou fugir às escondidas para não ser morto pelos seus antigos aliados (At.9.25).

7.      Procurando acolhida entre os apóstolos de Jesus, sentiu-se rejeitado por causa de seu passado de perseguidor de cristão (At.9.26).   

 3- O Desígnio de Satanás (2 Co.2.8-11)

1.      Pois não ignoramos seus artifícios – conhecemos seus planos, pensamentos, esperteza, habilidade. 

2.      Não ignoramos o grande número de estratagemas que ele usa constantemente para nos ferir e destruir as almas das pessoas.

3.       Ele é cheio de ardis; e Paulo teve uma ocasião abundante para se familiarizar com os meios que havia usado para derrotar seus planos e destruir a igreja.

4.      A igreja, em todos os momentos, foi sujeita à influência desses artifícios, bem como de cristãos individuais. 

5.      E a igreja, portanto, assim como os cristãos individuais, deve estar constantemente em guarda contra essas armadilhas. 

6.      Mesmo os melhores e mais puros esforços da igreja são frequentemente pervertidos, como no caso de administrar disciplina, para os piores resultados.

7.      E pela imprudência e falta de sabedoria; pela frieza ou zelo superaquecido; pelas pretensões a grande pureza e amor à verdade; e por um espírito severo, severo e censurador, Satanás frequentemente tira proveito da igreja e avança seus próprios desígnios sombrios e travessos.

 

III TRIUNFO E PERFUME DE CRISTO

1-Jesus nos Conduz em Triunfo (2 Co.2.14)

1.      v. 14 Agora, graças a Deus, que sempre nos faz triunfar em Cristo, e faz manifesto o cheiro de seu conhecimento por meio de nós em todo o lugar.

2.      Na antiguidade, os generais vitoriosos desfilavam em suas capitais até o palácio do rei, trazendo após si prisioneiros, tesouros e mais despojos das guerras.

3.      Ele tinha muito para fazer sempre que vinha e teve um bom sucesso em seu trabalho, Deus manifestava o sabor do Seu conhecimento por intermédio dele em todo lugar aonde ia.

4.      Os triunfos do fiel estão todos em Cristo.

5.      Em nós mesmos somos fracos e não temos alegria e nem vitória; mas em Cristo podemos regozijarmos e triunfar.

6.      Os verdadeiros fiéis têm razões constantes para triunfar em Cristo porque são mais dos vencedores em Cristo que os amou (Rm.8.37). 

 2-Triunfo e Perfume de Cristo (2 Co. 2.14-15)

1.      “Porque nós somos para com Deus o bom perfume de Cristo, tanto nos que são salvos como nos que se perdem” (v.15).

2.      Aquele que possuía um profundo zelo quanto às leis e tradições judaicas, tornou-se em zeloso servo de Deus e rico em obras de misericórdia para com aqueles que dantes perseguia.

3.       Sensível à necessidade dos irmãos e transparente para com todos, Paulo revelava cada vez mais um caráter semelhante ao de seu Mestre.

4.      Repreendia, corrigia, exortava, mas sempre com brandura e com o objetivo de edificar o corpo de Cristo.

5.      Seu amor a Deus era claramente notado em seu genuíno interesse pela felicidade e salvação de seus semelhantes.

6.      Apesar da dúvida que a igreja de Corinto manifestou quanto ao seu ministério, o apóstolo mostrou a real motivação de não ter seguido o plano que outrora planejara em visitá-la, devido ao seu estado emocional.

7.      Paulo se negou a ir ter com seus irmãos “em tristeza” (v.1), provavelmente por motivo de perseguições sofridas por membros da própria igreja de Corinto.

8.      Porém, também descartou a possibilidade de ser um empecilho para que estes, observadas as devidas disciplinas (v.6), não fossem ignorados pelos demais.

9.      Pelo contrário, Paulo enfatizou a importância da igreja em perdoar ao transgressor “e confortá-lo” (v.8.) em amor.

 

3-O Perfume de Vida ou de Morte (2 Co.2.15-17)

1.      Paulo iniciou a descrição do seu ministério em termos de um cortejo triunfal romano.

2.      Apesar das dificuldades que ele havia experimentado como ministro do evangelho viajante, Paulo sabia que o seu trabalho estava apropriadamente descrito como um cortejo de vitória.

3.      Paulo via a si mesmo como uma parte do cortejo da vitória de Deus.

4.      Assim como um general da Antiguidade liderava uma parada vitoriosa quando voltava à sua própria cidade, com os cativos que havia conquistado seguindo atrás, Paulo sabia que Deus o estava usando a fim de alcançar a vitória por meio do evangelho.

5.      Todos os que participam espalhando as boas-novas de Cristo marcham no cortejo de triunfo do seu grande Rei, à medida que as forças do inimigo se desmoronam enquanto ele avança.

6.      Retrocessos momentâneos (como os que Paulo experimentou em Trôade) são temporais - os olhos da fé veem o progresso implacável do reino de Deus. Deus sempre "nos conduz em triunfo".

7.      A doçura da sabedoria de Cristo traz bem-estar ao coração dos crentes. É Deus que sempre está nos conduzindo vitoriosamente em Cristo e por meio dos crentes, Deus está exalando, em todo lugar, aquela fragrância do seu conhecimento, sendo nós considerados para com Deus o bom perfume de Cristo.

8.      O fato de que nós somos uma fragrância doce para Deus significa que ele se regozija em nós e em nossa vida. Esse é um cumprimento dos sacrifícios do Antigo Testamento, dos quais a fumaça exalava um "aroma agradável ao Senhor" (Lv.1.17).

9.      É esse um aroma de vida. Os crentes verdadeiros exalam um perfume agradável, não somente em termos de seu relacionamento com Deus, mas também em suas interações com aqueles ao seu redor.

10.   Por outro lado, a vida dos crentes amedronta os incrédulos, que reconhecem que falta neles mesmos a doçura do aroma espiritual - uma advertência a respeito do julgamento iminente (Fp.1.28).

  

Pr. Capl. Carlos Borges (CABB)