Jó. .1-5
Introdução: Jó é apresentado como homem extremamente correto,
inculpável, íntegro, irrepreensível, justo, precavido (“evitava fazer o mal”),
reto (“andava na linha”) e temente a Deus (Jó 1.1). Era um homem especial, fora
de série, um exemplo impressionante em sua época e em nosso tempo. Duas vezes o
próprio Deus afirma que Jó era sem igual: “No mundo inteiro não há ninguém tão
bom e honesto como ele” (Jó 1.8; 2.3).
I JÓ
1- Um exemplo de integridade (Jó 1.1)
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No livro de Jó, o personagem é descrito como
sendo um homem justo.
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Na verdade, o homem mais justo que existia em
toda a terra, mas, de quem Satanás dizia que era justo apenas porque recebia
bênçãos das mãos de Deus.
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Deus havia posto uma cerca ao redor de Jó e o
havia abençoado acima de todos os mortais e, como resultado, o diabo o acusa de
servir a Deus apenas em razão da generosa recompensa que recebia do seu
Criador.
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O desafio, assim, procede do Maligno que
desejava que Deus removesse a cerca de proteção, para ver se Jó não começaria,
então, a maldizer a Deus.
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Conforme a história se desenvolve, o sofrimento
de Jó segue em rápido progresso de mal para pior.
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Seu
sofrimento foi tão intenso, que o encontramos sentado em um monte de esterco,
amaldiçoando o dia em que nasceu e gemendo sob uma dor sem tréguas.
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Seu sofrimento é tão grande, que, até mesmo sua
mulher, o aconselha a amaldiçoar a Deus e, desta maneira, morrer, aliviado de
sua agonia.
2- Aprovação (Jó. 1.12)
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O cerne da mensagem do livro de Jó é a sabedoria
que responde à questão do envolvimento de Deus com o problema do sofrimento
humano.
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Em todas as gerações, protestos se levantam
dizendo que, se Deus é bom, então não deveria existir dor, nem sofrimento ou
morte no mundo.
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Acompanhando esse protesto, quanto ao fato de
que o mal atinge também as pessoas boas, tentativas têm sido feitas para criar
uma escala de dor, pelo qual se assume que o índice do sofrimento de um
indivíduo.
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Na verdade, o homem mais justo que existia em
toda a terra, mas, de quem Satanás dizia que era justo apenas porque recebia
bênçãos das mãos de Deus.
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É difícil para nós,
cristãos, compreender porque os justos sofrem.
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Mas é fato que muitos crentes fiéis tem
sofrido.
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Quando é feito um
apelo na Igreja e o pastor chama a frente aqueles que estão sofrendo para que
recebam oração, boa parte da congregação vai à frente.
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Os motivos do sofrimento são vários, os mais
comuns são os relacionados a problemas conjugais, problemas com os filhos, com
a saúde e problemas financeiros.
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Também existem igrejas em lugares onde o
Evangelho é proibido e estas igrejas são perseguidas, e toda uma comunidade de
crentes fiéis sofre.
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Mas por que estes
crentes têm sofrido? Porque os justos sofrem?
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Portanto somente é
justo aquele que é justificado por Deus e para isso necessita arrepender-se de
seus maus caminhos e tomar os caminhos de Deus, somente é justo aquele que anda
com Deus, pois este é justificado por Ele.
3-Os amigos (Jó. 2.11).
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Jó tinha três amigos especiais: Elifaz, da região de Temã, Bildade, da região de Suá, e Zofar, da região de Naamá.
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Eles ficaram sabendo das desgraças que haviam
atingido o amigo e combinaram fazer-lhe uma visita na região de Uz, onde ele
morava, para falar como estavam tristes pelo que lhe havia acontecido e para
darem um pouco de consolo e ânimo (Jó 2.11).
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Mais tarde, outro amigo, Eliú, mais jovem que os
outros, juntaram-se a eles para fazer a mesma coisa (Jó 32.1-5).
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Elifaz, Bildade e Zofar, Não eram apenas amigos
de Jó, mas também conhecidos por sua sabedoria.
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Afinal, porém, sua sabedoria demonstrou-se limitada
e incompleta.
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Ao saber das dificuldades Jó, três dos seus
amigos foram apoiá-los.
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Mas tarde, vemos que as suas palavras de
conforto não ajudaram - mas pelo menos tentaram, Deus os repreendeu pelo que
falaram, mas não pelo que fizeram.
II SATANÁS
1- Um ser perverso e mal (Jó 1.11)
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O Diabo ou Satanás como é popularmente conhecido há milênios, tem
posição de destaque negativo na história da humanidade.
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Ele é o principal adversário do ser humano e odeia a
criação.
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Tudo o que estiver ao alcance dos seus recursos, inteligência e
poder militar são utilizados para promover grande destruição na raça humana.
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De acordo com Sun Tzu, o mestre nas guerras:
“Se você conhece o inimigo e conhece a si mesmo, não precisa temer o resultado
de cem batalhas. Se você se conhece, mas não conhece o inimigo, para cada
vitória ganha sofrerá também uma derrota. Se você não conhece nem o inimigo nem
a si mesmo, perderá todas as batalhas…”.
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Este texto de Isaías é aquele que a tradição judaica aplica e
concorda com a figura de Satanás ou Diabo e sua consequente expulsão do céu.
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O desejo de ser como Deus, o Eterno, e tomar o seu trono foi o
real motivo de sua queda.
2- Um ser limitado
(Jó 1.7)
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O pastor Hernandes dias Lopes ainda falou sobre
como é limitado o poder de Satanás, pois ele só pode ir até aonde a sua
“coleira” o permite.
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O pastor afirma que o diabo só age com a
permissão de Deus, e nem um centímetro a mais.
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Jó acabou perdendo tudo e foi golpeado em cinco
áreas da vida: financeira, saúde, casamento, filhos e amizades.
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Jó foi à
falência, foi atingindo por doenças, sua mulher não o ajudou, enterrou seus
filhos e, ainda, tinha amigos que “deveriam ter sido como um bálsamo, mas foram
como vinagre”.
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Não podemos dar a Satanás, mais poder do que
Deus lhe permite.
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Quando creditamos a Satanás, muitas coisas
quando na verdade é fruto de nossos pecados e livre arbítrio.
III SOFRIMENTO
1- Mostra nossa fragilidade. (Jó 2.7)
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Deus deseja que saibamos desde o início que o
fato de sermos crentes não significa que não passaremos por dores, angústias e
perplexidades na nossa vida.
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Deus
permite o sofrimento para nos lembrar de que o céu não é aqui.
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Aqui é o
vale da sombra da morte, pelo qual estamos apenas de passagem, não é nosso lar.
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Deus permite o sofrimento para que nos lembremos
da seriedade do pecado e de suas consequências.
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O sofrimento é resultado da queda, da
desobediência da nossa raça.
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A resposta está na redenção por meio do Senhor
Jesus Cristo.
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Se você não está passando por momentos difíceis,
seja grato a Deus e aproveite esse momento para crescer espiritualmente, pois
um dia o sofrimento pode bater à sua porta.
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Não
julgue o seu irmão que está sofrendo, achando ser mais espiritual do que ele.
2- Faz-nos valorizar o certo (Jó 1.20)
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A ambição faz parte da natureza humana, mas nem
sempre se manifesta de uma forma positiva.
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A ambição
positiva é aquela que me leva em frente, não me permite parar ou desistir, nem
me acomodar; é o que me leva a procurar crescer em Deus.
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A ambição negativa é aquele que me torna
insatisfeito e amargo com aquilo que tenho e desperta em nós a inveja e o
ciúmes sobre o que os outros têm.
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Pessoas assim, por mais que tenham, nunca estão
satisfeitos e sempre se comparam com outros, pois nunca acham que tem o
suficiente.
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Cobiçam a riqueza e outros valores mundanos até
daqueles que não conhecem a Deus.
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Pessoas que são fiéis a Jesus são tentadas todos
os dias a cederem a este tipo de atitude. Muitas vezes se sentem diminuídas por
terem menos do que outros e reclamam até com Deus.
3- Gera empatia (Jó 42.10)
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Quando estamos na presença de Deus, entendemos o
real valor e sentido das coisas.
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Nada é mais precioso do que andar com Deus, nada
é comparável a esta experiência.
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Isto é um privilégio.
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Conclusão: Você reconhece que o que Deus te
oferece é mais valioso que qualquer coisa?
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Que ter a Ele é mais importante do que tudo?
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Está
disposto a deixar o que for preciso para isso?
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Quer ter a Jesus, conhecê-lo e andar com Ele?
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Quando Jesus entra em nossa vida, passamos a
amar o próximo e também passamos ter empatia pelas pessoas em volta de nós.
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Jesus tinha amor e empatia pelas pessoas em
redor dele, até mesmo pelas pessoas que não faziam aparte do seu circulo de
amizade.
Conclusão: Sem que Jó soubesse, Deus permite que Satanás destruísse seu rebanho,
suas posses, seus filhos e a sua saúde.
Demonstrando uma enorme fidelidade, ele recusa-se a negar a Deus. Esse
é o legado de Jó para nós: confiar em Deus, mesmo quando nada parece fazer
sentido. Somente em Deus somos capazes de suportar qualquer sofrimento e
permanecer fiel a Ele.
Pr. Carlos Borges(CABB)