A MULTIPLICAÇÃO
DOS PÃES E PEIXES
Mt. 14.13-21
Introdução: O milagre
da multiplicação dos pães e peixes mostra o poder de Jesus sobre
todas as coisas. Nada é impossível para Jesus, até mesmo multiplicar comida! Quando
cremos em Jesus, ele supre todas as necessidades.
Certa vez, Jesus foi para o deserto para passar algum tempo sozinho. Mas
as multidões descobriram onde ele estava e foram ao seu encontro. Quando viu as
pessoas, Jesus não as mandou embora; ele curou seus doentes e lhes ensinou
várias coisas (Marcos 6:33-34).
I ASPECTOS DOS MILAGRES
1-Uma grande necessidade (Mt.
14.13).
·
Quando Jesus terminou de fazer tudo, já era
tarde e o povo estava com fome e não tinha nada para comer.
·
Os
discípulos queriam mandar toda a gente embora, mas Jesus mandou alimentar a
multidão.
·
Mas tudo
que os discípulos tinham era cinco pães de dois peixes, que
um menino tinha trazido!
·
Jesus pegou na comida, agradeceu a Deus e
entregou pedaços aos discípulos, que distribuíram a comida à multidão (Mateus 14:17-19).
·
Para a surpresa de todos, a comida chegou e sobrou!
·
Terminada a refeição, os discípulos ainda recolheram 12
cestos de sobras.
·
Eles tinham alimentado cinco mil homens,
sem contar as mulheres e as crianças (Mateus 14:20-21).
2-Uma grande insuficiência (Mt. 14.15).
·
Despede a multidão-Cristo não os despedira famintos como estavam, nem os deteria por mais
tempo sem uma refeição.
·
Nem causaria o
incomodo de trazer alimentos, entretanto, pede a Seus discípulos para
providenciá-lo para o povo.
·
Com esses dois milagres Jesus
mostrou sua compaixão e seu poder.
·
Ele se
preocupava com as pessoas que o tinham buscado.
·
Jesus curou os doentes, ensinou o povo e cuidou
de suas necessidades básicas.
·
Cada pessoa lá tinha valor para ele.
·
Multiplicar comida é impossível.
·
Foi um grande milagre, que não podia ser
explicado de outra forma.
·
Em todo
o Antigo Testamento, somente o profeta Eliseu tinha feito algo semelhante, em
escala muito menor (2 Reis 4:42-44).
·
A multiplicação mostrou que o poder de Jesus é
ilimitado.
·
Ele não era um homem qualquer, Ele era o Filho
de Deus, com todo o poder de Deus.
3-Um grande Milagre (Mt. 14.21).
·
A multiplicação
de pães e peixes é uma maravilhosa manifestação do caráter generoso de Deus.
·
É um lado que precisamos conhecer.
·
A multiplicação no deserto evidencia esse
cuidado por nós.
·
Nos estudos
bíblicos podemos ver de forma detalhada como a Bíblia nos inspira, através
desses milagres, a confiar em
Deus e descansar em seu
infalível e maravilhoso cuidado.
·
A vida é muito
interessante.
·
A maioria de
nós tem apenas o suficiente ou menos que isso, para sobreviver.
·
O
relatório das Nações Unidas Para Comércio e Desenvolvimento, revela algo mais
profundo: De acordo com o documento, o número de pessoas
que vivem com menos de 1 dólar por dia nos 49 países mais pobres do mundo –
principalmente em África – mais do que duplicou nos últimos 30 anos, chegando a
307 milhões, o que equivale a 65% da população. As estimativas são de que este
número pode chegar a 420 milhões ou mais nos próximos anos
·
A
resposta dos discípulos não era uma desculpa sem fundamento (Mateus 14:17).
·
Em
seus dias a Palestina estava debaixo do governo de Roma e o povo era
profundamente explorado.
· Os
pobres trabalhavam para sustentar uma minoria de ricos.
· O povo que estava ali, no deserto, para ouvir
as palavras de Jesus viviam uma profunda escassez espiritual e financeira.
II O QUE REVELA SOBRE JESUS
1-Um
Deus compassivo (Mt. 14.14).
·
A multiplicação de pães e peixes nos ensina.
·
Pegue o que você tem e coloque nas mãos de Jesus
Cristo.
·
Nas mãos
dele o pouco se torna abundante.
·
Os cinco pães e dois peixinhos se tornaram
em um grande banquete (Mateus 14:20, 21).
·
Da próxima vez que seus recursos não forem o
suficiente. Leve-os até o Senhor Jesus. Ele vai dar um jeito!
·
Os milagres que Jesus efetuou, revelam seu
caráter e nos permite conhecê-lo melhor.
·
Essa é a nossa
missão como crentes aqui na terra, para que através do nosso testemunho e
vivencia, possamos levar pessoas a Cristo.
2-Um Deus que abençoa (Mt. 14.19).
·
Abençoou – Ele
(Jesus) agradeceu a Deus pela provisão que tinham e pediu-lhe para abençoá-la.
·
Partindo-o deu aos seus discípulos- Cristo pretendia por meio disto, dar aos seus
discípulos para que pudesse ser respeitados como seus cooperadores na obra.
·
Representava
também a maneira como o alimento espiritual da Palavra deveria ser dispensado
ao mundo: de Cristo, como a fonte
original, para Seus ministros.
·
Os ministros
nunca poderão preencher o coração das pessoas, a menos que Cristo preencha suas
mãos primeiro.
·
O que Ele deu aos
seus discípulos, eles devem dar à multidão.
3-Um Deus que Alimenta (Mt. 14.20).
·
Saciaram-se- Embora
houvesse pouco, havia o suficiente.
·
A bênção divina
pode transformar o pouco em muito.
·
Levantaram doze cestos – Eles receberam de volta o que eles deram uma grande
quantidade.
·
Isto serviu para
manifestar e enaltecer o milagre e mostrar que a provisão de Cristo para
aqueles que são Seus não é escassa e vazia, mas e rica e abundante.
·
Do mesmo modo
Cristo espera que seus servos sejam também generosos, para com os que estão em
situação desvantajosa, isto, é, sem recursos para sua alimentação e
sobrevivência.
·
A
multidão senta, e Jesus ora. Na verdade, Ele dá graças!
·
E o Pai gosta do que ouve.
III
ENSINAMENTOS
1- Uma lição sobre engajamento (Mt. 14.17).
·
Pães... Peixes – Quando a necessidade é urgente, aqueles que possuem um pouco devem
assistir a outros com esse pouco, e essa é a maneira de multiplicar o pouco.
·
Deveríamos levar
o que damos para caridade primeiramente a Cristo, para que Ele pudesse
graciosamente abençoar aqueles que irão receber.
·
Muitas vezes em
caso de levar alimentos aos necessitados, recebemos muitas sugestões, teóricas,
porém pouco conteúdo material (alimentos).
·
A fome não dói
somente no estomago também doí na alma.
·
Não
podemos deixar de perceber que tanto na primeira multiplicação de pães e peixes
(Mateus 14.20), como na segunda multiplicação de pães e peixes (Mateus 15.37)
recursos insuficientes se transformaram em mais que suficiente.
·
Se
você assistiu ao Pato Donald, quando criança, deve lembrar que ele tem um tio:
“O tio Patinhas”.
·
Ele é
principalmente conhecido pelo seu amor ao dinheiro e por ser profundamente
mesquinho.
·
A necessidade das pessoas não o comove.
·
Nosso Deus não
é assim.
·
Ele é
extremamente rico.
·
Na verdade, tudo é dele.
·
Acho lindas e
apropriado às palavras do rei Davi, sobre isso, ao dizer que tudo o que há no céu e
na terra, pertencem a Ele (1 Crônicas 29:11-14).
2- Uma lição sobre oferta (Mt.
14.17).
·
Sabia que
seus dízimos e
ofertas são uma forma de dizer: “muito obrigado Senhor pelo que tem nos
dado”?
·
Pois é, Deus não
precisa dos nossos bens, porque tudo é dele. Ele espera ao menos que sejamos
gratos.
·
Além do mais Ele é
o Deus da abundância.
·
Ao contrário do que
muitos dizem e pensam.
·
Deus não é amante da pobreza.
·
Ele ama os
“pobres”, e isso é muito diferente.
·
O rei Davi teve uma
revelação profunda dessa parte do caráter de Deus.
·
O Espírito lhe
mostrou que o Senhor prepara mesas, banquetes, até mesmo à vista de nossos
inimigos e unge a nossa cabeça, revelando comunhão, parceria e amor para
conosco. (Salmos 23.5).
·
É
interessante pensar que o Senhor Deus prepara um banquete para o Salmista.
·
Não
um jantar comum.
·
Algo
conveniente. Suficiente, apenas. Mas um banquete. Algo elaborado!
c
3- Uma lição sobre
administração (Mt. 14.19).
·
A multiplicação de pães e peixes nos ensina
que servimos ao Deus que transforma o insuficiente em mais que suficiente.
·
Ao observar a liberalidade do Senhor Jesus
para com aqueles que esperam e confiam nele, temos esperança!
·
Vivemos em um mundo de muitas dificuldades, a
maioria de nós vive no limite.
·
Saber que há um Deus que se importa com as
nossas dificuldades com certeza nos anima, e enche-nos de esperança.
·
Portanto, não se desespere.
·
Acabar
com a própria vida não vai resolver.
·
Confiem
seus poucos recursos na mão do Senhor e espere o Seu favor.
·
Pois bem, há algo que você gostaria de
acrescentar?
·
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próximas a você, ou que estejam passando por dificuldades nessa área.
Pr. Carlos Borges (CABB)
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