1 Co. 14.1-40
Introdução: Os coríntios tinham muitos
problemas relacionados com o uso dos dons espirituais. Em resposta, Paulo
observou que os dons eram temporários, durando até completar a revelação do
Novo Testamento (13:8-13). Ele também lhes disse como usar esses dons durante a
era na qual eles ainda estavam em vigor.
I DOM DE PROFECIA
1- Incentivado a
buscar(1 Co.14.1)
1. Tudo para edificação (14:1-19). A meta das reuniões cristãs
tinha sido sempre a edificação, o desenvolvimento espiritual dos irmãos.
2. A profecia edificava os coríntios porque
ensinava, consolava e exortava.
3. Mas falar em línguas (i. e., em outras
línguas) nos cultos em Corinto não edificava porque somente Deus e a pessoa que
falava sabiam o que estava sendo dito.
4. O único modo pelo qual falar em línguas
estrangeiras poderia edificar os coríntios era se alguém as traduzisse para a
língua que falavam; de outro modo era como uma trombeta soando uma advertência
ininteligível, inútil.
5. Paulo não estava "rebaixando" as
línguas porque ele não podia falá-las; ele podia.
6. Mas sabia que as reuniões da igreja
fortaleceriam os irmãos somente quando os presentes entendessem a linguagem que
estava sendo falada.
2-As línguas
edificam quem fala (1 Co.14.2)
1. O
dom de falar em línguas( idioma
desconhecido) era uma preocupação da igreja coríntia porque o uso desse dom causava desordem na adoração.
2. Falar
em línguas é um dom legítimo do Espírito Santo, mas os crentes coríntios o estavam usando como um sinal de
superioridade espiritual, e não como um
meio de alcançar a unidade espiritual.
3. Os
dons espirituais somente são benéficos quando usados adequadamente, visando ajudar todos os
membros da igreja.
4. Não
devemos exercitá-los somente para nos sentirmos bem.
5. Paulo
fez varias observações referente a falar em línguas: 1- Um dom espiritual de Deus (14.2); 2-É um dom desejável, embora não
seja um requisito da fé (12.28-31) ; 3- É menos importante do que a Profecia e
o ensino (14.4).
6. Embora
o próprio Paulo falasse em línguas, enfatizava a Profecia, porque esta beneficia a igreja inteira, enquanto
falar em línguas beneficia
principalmente o locutor(quem fala).
7. A
adoração pública deve ser compreensível
e edificante para a igreja como um todo.
3-As Profecias edifica a igreja ( 1 Co.14.3)
1. Paulo logo de
inicio nos da a impressão de colocar as coisa em uma balança, onde parecia que
os irmão daquela igreja, estavam buscando com muito zelo muitos dons, sendo que
deveriam, buscar ou seguir com mais zelo, o amor, a caridade.
2. E que colocado todos os dons numa balança, o
principal para o crescimento da igreja não era o “falar em línguas”, mas o
“profetizar”.
3. v.3 -Mas o que o que profetiza fala aos homens para edificação, exortação e consolação1Co.14.3).
4. O
que mais traz honra para o ministro é aquilo que mais causa a edificação da igreja e não o que
demonstra seus dons para a uma maior
vantagem pessoal.
5. Ele
age em uma esfera estreita quando visa a
si mesmo, porém, o seu espírito e caráter aumenta em proporção à sua utilidade, quer dizer,
sua própria intenção e esforço par ser útil.
6. Paulo prefere que o cristão coríntio
exerça este dom no meio dos coríntios, em vez de falar língua estranha, por
meio do qual o cristão simplesmente edifica-se a si mesmo.
7. Profetiza é maior [...] anão ser que
também interprete.
8. Quando for interpretado, o dom de
falar línguas será proveitoso para a igreja.
II MAIS UTIL NO CULTO
1-Profecia é mais útil
(1Co.14.5)
1. Paulo na sua didática traz algumas considerações
que devemos observar no nosso tempo, os tempos mudam, mas, não a Palavra de
Deus.
2. A preocupação de Paulo tem sentido,
pois muitos que tiveram o dons de falar em línguas estavam usando esse
“beneficio espiritual” para se colocaram acima dos demais.
3. Este tipo de procedimento, não ajuda
a obra de Deus, mas cria instabilidade espiritual, com porfias (pessoas que se
acham mais espirituais), divisões (grupos partidários), e outras situações que
faz o povo de Deus perder sua visão do reino de Deus.
9. A igreja não é não é um Reality Show( onde são mostradas as
realidades de cada pessoa no cotidiano), onde as pessoas se reúnem para
mostrar suas “ qualidades pessoas” ou seus “ conceitos pessoas.”
10. Entenda que
Paulo sabia que o dom de falar em língua estranha com Deus edificava a pessoa
que falava.
11. Paulo não queria que uma única pessoa
crescesse espiritualmente dentro da igreja.
12. Ele queria
que a igreja crescesse como um todo.
13. Muito ao
contrário do que vemos hoje em dia, onde, pessoas com mais dons ou com alguns
dons específicos, tem todas as opções de crescimento enquanto que outros são
mantidos na total obscuridade por toda a vida.
14. Paulo sabia
que a verdadeira obra de Deus era a edificação de uma igreja forte e um igreja
forte era forma por um povo forte espiritualmente e não por meia dúzias de
pessoas “cheias de dons”.
2-Linguagem com interpretação ( 1 Co. 14.13-15)
1. A meta das reuniões cristãs
tinha sido sempre a edificação, o desenvolvimento espiritual dos irmãos.
2. A profecia edificava os coríntios porque
ensinava, consolava e exortava.
3. Mas falar em línguas (i. e., em outras
línguas) nos cultos em Corinto não edificava porque somente Deus e a pessoa que
falava sabiam o que estava sendo dito.
4. O único modo pelo qual falar em línguas
estrangeiras poderia edificar os coríntios era se alguém as traduzisse para a
língua que falavam.
5. De outro modo era como uma
trombeta soando uma advertência ininteligível, inútil.
6. Todavia, falar
em línguas humanas estrangeiras, sem que houvesse interpretação, também seria
um tipo de oração dirigida a Deus e não ao povo, uma vez que "ninguém o
entende" e em espírito, fala mistérios.
7. Essa
expressão admite duas interpretações: (1) Até
mesmo aquele que fala não entende o que está dizendo. (2) Essa
frase deveria ser traduzida como "no Espírito", enfatizando a
inspiração divina que envolve a pronúncia de mistérios.
3-Prova da Presença de Deus ( 1 Co 14.25)
1. O
modo como os coríntios falavam em línguas não ajudava ninguém.
2. Os
crentes não entenderam o que estava sendo dito( o que as pessoas estavam falando).
3. Os
incrédulos pensavam que as pessoas que falavam em línguas eram loucas.
8. Falar
em línguas deve ser um sinal para os incrédulos como foi em At.2.
9. O
falar em línguas deve ser acompanhado do dom de interpretação.
10. Dessa
forma os incrédulos serão convencido de uma realidade espiritual e motivados a
progredir na fé cristã.
11. Neste ponto, Paulo passa da discussão
teológica para a aplicação na congregação.
12. Tendo mostrado que o fato de eles falarem em
línguas tinha valor limitado para a igreja e ainda era prejudicial a ela, Paulo
mostra vividamente o que o modo desordenado de falarem em línguas estava
causando aos incrédulos.
13. Toda vez que a igreja se reunia, os indoutos
ou infiéis participavam da reunião, e os coríntios estavam falando em línguas
(possivelmente sem interpretação), esses cristãos pareciam loucos.
14. No entanto, quando esses não cristãos
ouviam os cristãos profetizarem na congregação, a mensagem os convencia, de
modo que, lançando-se sobre seu rosto, eles adoravam a Deus.
III ORDEM NO CULTO
1-Participação de
todos. (1 Co.14.26
1. Paulo, agora, apresenta aos coríntios um exemplo de
como deveria ser conduzida a reunião de uma igreja local.
2. Se cada um de
vós trouxer para o culto a habilidade especial que Deus vos deu e tudo for
feito para edificação, a igreja como um todo será beneficiada.
3. Salmo,
provavelmente, refere-se a um salmo cantado do Antigo Testamento (compare com
Cl 3.16; Ef 5.19).
4. E muito
provável que o ensino consistisse de uma apresentação de alguma verdade do
Antigo Testamento ou ensinamento dos apóstolos.
5. Embora o
apóstolo tenha procurado cortar o excesso, ele ainda reconhece que havia um
lugar apropriado para o dom de línguas (tem língua) com interpretação.
6. Aquele que recebe uma revelação pode ser o profeta que
fala a palavra de Deus (v. 29-32).
2-Participação com Ordem (1 Co.14.27,28)
1. O apóstolo apresenta algumas diretrizes que tinham por
objetivo manter o dom de línguas sob controle e, não obstante, permitir ao
Espírito de Deus usar o dom por meio da igreja.
2. Ele limita a três o número de manifestações desse dom
em uma reunião da igreja e diz que elas devem ser em ordem (por sua vez), e
cada uma dessas manifestações deve ser interpretada.
3. Antes de
falarem em línguas, eles precisam ter certeza de que há algum intérprete ou de
que quem fala em línguas irá interpretar (compare os versículos 5 e l3 ).
4. Se não houver intérprete, esteja calado.
5. Se ninguém é capaz de interpretar o que é dito, então,
quem fala línguas não deve falar.
6. A palavra grega usada para calado (sigao)
significa não dizer nada.
3-Decência e ordem (1 Co.14.28-40)
1. Por mais benéfico que seja profetizar, até aqui Paulo
procura ordenar a atividade.
2. Há pouco tempo em um culto e há muito a ser feito.
3. Os outros julguem indica que ninguém, nem mesmo uma
pessoa exercendo um dom da graça, está isento de julgar a igreja (1 Co 6.5;
11.29,31).
4. Esse julgamento poderia ser feito pelos outros
profetas presentes.
5. Revelada, sem dúvida, mostra que profetizar é mais do
que consideramos pregar ou falar sobre os textos das Escrituras.
6. Assemelha-se à profecia do Antigo Testamento, na qual
Deus dá a revelação a um servo para que ele a entregue ao povo de Deus.
7. Cale-se o primeiro é similar à admoestação no
versículo 28 com relação a quem fala em línguas.
8. Quem fala em
línguas não deve interromper o outro.
9. Todas as coisas devem ser feitas com ordem (v. 40).
Pr. Carlos Borges (CABB)
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