quarta-feira, 28 de abril de 2021

ZELANDO PELA LIBERDADE CONQUISTADA

 Gal.5.1.26

Introdução: Como dissemos Gálatas foi escrito para auxiliar os cristãos da Galácia a resistir aos falsos mestres que pregavam que só era salvo quem acrescentava à fé em Cristo, o mérito humano da obediência à lei. Estamos refletindo no capítulo 5.1-26.

  

I LIBERTOS PARA A LIBERDADE

1-Éramos Escravos (do Pecado-Gal. 5.1)

1.      Nós devemos essa liberdade a Jesus Cristo.

2.      Por seus méritos, Ele  satisfez  as demandas da Lei imperfeita, por Sua autoridade  como Rei, Ele nos libertou  das obrigações daquelas ordenanças impostas sobre s judeus.

3.      É nosso dever ficarmos firmes, constantemente  e fielmente fixados  ao Evangelho e não(permitirmos) ser persuadido para voltar a Lei de Moisés.

4.      Que liberdade é esta que temos em Cristo Jesus que nos livrou da lei?

5.      Seria, porventura, para nos esbaldarmos em pecado para que a graça de Cristo superabunde?

6.      Paulo mesmo dá a resposta e nos diz que Cristo não é ministro do pecado, mas da justiça.

  

2-Legalismo é voltar a escravidão (Gal.5.3)

1.      A literatura judaica na época de Paulo algumas vezes se referia à submissão à instrução da lei como estando debaixo do jugo da lei.

2.      Paulo estava preocupado que seus leitores gentios não deixassem a lei ocupar o lugar de Cristo na vida deles (Mt. 11.29; At 15.10 .

3.      Em Rm 14.1-5-Éramos escravos e fomos libertados por Cristo para a liberdade.

4.      Considerar Cristo e a circuncisão como necessários para a salvação é o equivalente a negar a suficiência de Cristo para a salvação.

5.      Aceitar a circuncisão como exigência para a salvação significa não apenas admitir um padrão de obras de justiça que não pode ser alcançado.

6.      Mas também rejeitar o que Cristo realizou.

7.      É um retorno ao domínio do pecado e à maldição da lei.

  

­3- Legalismos é cair da graça (Gal.5.4).

1.      Ao construir sua esperança nas palavras da Lei, eles anularam sua esperança em Cristo, pois Ele não será o Salvador  daqueles  que não  admitem  e confiarem nele  como seu único Salvador.

2.      Assim, todos os que procuram se justificar diante de Deus pelas obras da lei, separaram-se de Cristo e da graça, caíram.

3.      Ou seja, estavam renunciando à graça de Deus, pois não mais confiavam nela.

4.      Aqueles que são escolhidos em Cristo serão protegidos de renunciar ao evangelho, e Paulo continuava confiante que ao menos alguns na Galácia dariam ouvidos às suas advertências (Rm.14.10).

5.      Todavia, pode ter havido alguns que aparentavam ser membros de Cristo, mas demonstraram não o ser de fato ao abandonar o evangelho (Rm 11.22; 1Jo 2.19).

6.      Por essa razão, a Escritura nos exorta a "com diligência cada vez maior, confirmar a vossa vocação e eleição" (2Pe 1.10) e a viver de maneira a manifestar a presença do Espírito dentro de nós (5.16-6.10; 2Pe 1.5-11).

 

II LIBERDADE PARA FAZER O BEM

1-Liberdade cristã não é para pecar (Gal.5.13a)

1.      Ficar firme na liberdade na qual Cristo os libertou.

2.      Mas Ele queria que tivessem cuidado para não  tomarem ocasião para se satisfazerem  nas afeições  e praticas corruptas, particularmente  as que pudessem servir de base para desavenças e contendas entre eles.

3.      Aquele que acredita em Jesus Cristo e demonstra a seja circuncidado ou não realidade de sua fé mediante uma vida santificada está salvo, quer.

4.      Aquela mudança na forma de pensar tinha de ter alguém por trás que os estava desviando da simplicidade do Evangelho.

5.      Como poderia ainda Paulo estar sendo perseguido se ele pregasse a circuncisão?

6.      Paulo pode estar se referindo à sua vida antes da conversão, ou pode estar refutando uma falsa acusação de seus oponentes, que diziam que ele pregava a necessidade da circuncisão para a salvação quando estava com os apóstolos em Jerusalém, mas deixava de lado essa exigência quando em companhia de gentios (Gal.1.10).

  

2-Liberdade é fraternidade ( Gal.5.13b)

1.      O amor é o resumo da lei, o amor a Deus , o amor ao próximo.

2.      Essa  seria uma boa  evidência da sinceridade  deles na religião e também o meio mais provável de desarraigar  as dissenções e divisões.

3.      A indignação de Paulo foi resultado de ter observado cristãos novatos serem desviados. Jesus usou palavras de advertência semelhantes para aqueles que ousassem levar outros a errar (Lc 17.1-2).

4.      Será que deveríamos pecar porque quanto mais pecamos, mas a graça de Deus será magnificada em nosso perdão?.

5.      Nós fomos chamados para essa liberdade, em Cristo Jesus – Rm.14. 13.

6.      Paulo faz um resumo de toda a lei – Gal.5.14.

7.      Paulo diz que Cristo não anulou a lei; pelo contrário, afirmou-a.

8.       Cristo não aboliu a lei; antes, cumpriu-a (Mt. 5.17).

  

3- Liberdades cristã vai além da Lei (Gal.5.14)

1.      Muitos aspectos externos da lei tais como as prescrições sociais e alimentares, devem ser reinterpretadas à luz da obra de Cristo.

2.       Mas as exigências morais da lei continuam a afirmar a vontade de Deus quanto ao comportamento dos cristãos (Rm 8.2-8; 13.8-10).

3.       Novamente a BEG recomenda a leitura e a reflexão em seu excelente artigo teológico "Os três usos da Lei", em SI 119 – pedagógico civil e moral.

4.      Quando não somos motivados pelo amor, tornamo-nos críticos de nossos semelhantes.

5.      Paramos de procurar o que há de bom  e vemos somente as suas falhas, logo, a unidade dos crentes é quebrada.

6.      Você já criticamos alguém pelas costas?

7.      Jesus ordenou que amassássemos ao nosso próximo como a nós mesmos (Mt.22.39).

8.      Enfim – vs. 14 - toda a lei se resume num só mandamento: "Ame o seu próximo como a si mesmo" - Mt. 19.19; Rm 13.10; 1Co 13.

  

III ANDAR NO ESPIRITO RESOLVE O CONFLITO

1-Conflito entre carne e espirito (Gal.5.16).

1.      B. O poder do Espírito Santo (5.16-6.6)-Dos vs. 5.16 aos 6.6 verá Paulo discorrendo sobre o poder do Espírito.

2.      Paulo havia acabado de chamar a atenção dos gálatas para agirem com responsabilidade em sua a liberdade em Cristo, mas como obedeceriam à vontade de Deus se não estavam sob o jugo e as restrições do legalismo?

3.      Confiar no Espírito Santo é o único caminho para viver para Cristo.

4.      Paula dá a dica, em forma imperativa – vs. 16 – “andai no Espírito”.

5.      O Espírito Santo habitando dentro do cristão é um sinal de que somos herdeiros das promessas da aliança dadas a Abraão (3.14; 4.6; 5.5).

6.       A presença do Espírito também é um sinal de que no último dia Deus irá declarar o cristão como sendo justo (vs. 5; 2Co 1.22; 5.5).

7.      Já a carne, ou "natureza pecaminosa", desejava o contrário.

8.       Paulo disse em 6.13 que os agitadores da Galácia procuravam circuncidar os gálatas para "se gloriarem na vossa (dos gálatas) carne".

9.      Em 2.16 ele diz que "ninguém será justificado" pelas obras da lei.

10.    Paulo usava a palavra "carne" em pelo menos três sentidos:

1.      Um primeiro, mais geral, se refere simplesmente à humanidade;

 

2.      Um segundo, mais reduzido, se refere ao aspecto físico da vida humana;

3.      Um terceiro, ainda mais restrito, especialmente quando colocado em contraste com o "Espírito", se refere à natureza humana decaída e pecaminosa, que inclui tanto a mente como a alma.

  

2- As obras da carne ( Gal. 5.19-21)

1.      A questão principal é que aqueles que não demonstrarem a influência do Espírito na própria vida não terão parte na consumação do reino de Deus que acontecerá quando Cristo retornar.

2.      Já no vs. 22, contrastando com as obras da carne, Paulo fala do fruto do Espírito – não “frutos”, mas fruto.

3.       Em outras passagens, Paulo utilizou a metáfora da produção agrícola para descrever a conduta dos cristãos (Rm 6.22; Ef 5.9; Fp 1.11).

4.      Do mesmo modo, João Batista pregou que o verdadeiro arrependimento produziria "fruto" visível de mudança de comportamento (Mt. 3.8; Lc 3.8).

5.      O amor produzido pelo Espírito é tal qual o amor de Cristo. Ele vai muito além do desempenho da autojustiça legalista (Lc 10.25-37).

 

3-O Fruto do Espirito (Gl 5.22.23).

1.      O fruto do Espírito é a obra espontânea do Espírito Santo dentro de nós.

2.      O Espírito produz certos traços de caráter que são encontrados na natureza de Cristo.

3.      São subprodutos de Seu controle sobre a nossa vida – Conseguiremos obtê-los se tentarmos alcançara-los sem sua ajuda?. Claro que não.

4.      Devemos conhecê-lo, ama-lo, lembra-lo e imita-lo.

5.      Com resultado, cumpriremos  o principal propósito da Lei – amar a Deus e aos nossos semelhantes.

6.      Qual dessas QUALIDADES  nos gostaríamos que o Espirito santo produzisse em nós.?

 

OBRAS DA CARNE

FRUTO DO ESPÍRITO

Imoralidade sexual.

Impureza.

Libertinagem.

Idolatria.

Feitiçaria.

Ódio.

Discórdia.

Ciúmes.

Ira.

Egoísmo.

Dissensões.

Facções.

Inveja.

Embriaguez.

Orgias.

E coisas semelhantes.

Gálatas 5:19-21

Amor.

Alegria.

Paz.

Paciência.

Amabilidade.

Bondade.

Fidelidade.

Mansidão

E domínio próprio.

 

Gálatas 5:22.23

(7-Nós que pertencemos a Cristo, crucificamos a carne, com todas as suas paixões e desejos – vs. 24; veja ainda 2.20; 6.14; Rm 6.6.) Para o povo de Cristo, a cruz quebrou o jugo da lei da condenação (2.19).

8-Os cristãos devem, pela fé, reconhecer a realidade da nova união com Cristo em sua morte e, além disso, reconhecerem também que foram elevados a uma nova vida no Espírito de Cristo.

Pr. Carlos Borges (CABB)

 


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