Ef. 3.1-21
Introdução: Paulo fala sobre a revelação do antigo mistério de Deus, mostrando
que o evangelho de Jesus Cristo, revelou o plano redentor de Deus para a
humanidade de forma perfeita e eficaz.
Ele descreve em que situação a graça de Deus o encontrou.
Ele, “o
menor dos menores de todos os santos”, passou a anunciar o evangelho. A intenção
desta graça é revelar a partes da formidável sabedoria de Deus.
Por fim, Paulo ora para que os Efésios cresçam no conhecimento de
Jesus e compreendam a amplitude do amor de Deus.
1-A Causa (Ef. 3.1)
1. Paulo
estava sob prisão domiciliar em Roma por ter pregado as Boas Novas a respeito
de Cristo.
2. Os
lideres religiosos de Jerusalém, que se sentiram ameaçados pelos ensinamentos
de Cristo e que não criam que Ele era o Messias, estavam pressionando os romanos
a prenderem Paulo e levá-lo a julgamento por traição e por incitar os judeus à
rebelião.
3. Paulo
havia apelado que sua acusação fosse ouvida pelo Imperador e esperava o
julgamento (At.28.16-31).
4. Embora
estivesse em cárcere domiciliar, tinha a firme convicção de que Deus estaria
controlando tudo o que lhe acontecia..
5. Paulo
é comissionado por Deus como o grande apóstolo dessa causa.
6. O
seu ministério é fazer todos os gentios (Não judeus) entenderem a inclusão
no plano da redenção.
1. O
que é ser prisioneiro de Cristo?
2. É
alguém que está subordinado aos comandos de Cristo em sua jornada.
3. Paulo
era um prisioneiro de Cristo pelo fato de pagar alto preço por pregar o
Evangelho de Cristo.
4. A
convicção de seu chamado dava a ele a ideia de que ele não era um prisioneiro
de Império Romano, mas de Cristo.
5. O
alto preço de sua chamada para pregar o Evangelho, para ele era como a sua
liberdade.
6. Nesse
ministério Paulo enfrentou varias situação tempestuosa foi ameaçado de morte,
mordido por uma víbora, doenças e por fim foi martirizado, tudo por pregar o
Evangelho de Cristo.
7. Será
que estamos prontos para seguir esse caminho? Disse Paulo – Sedes
meus imitadores como eu sou de Cristo.
1. Paulo espera que os leitores percebam o
quanto ele compreendia o evangelho, o mistério de Cristo que agora foi revelado
aos homens.
2. Deus deu a Paulo revelações e
discernimento de que este ministério se referia à obra de Cristo.
3. Esta obra foi à reconciliação que Cristo
operou, reconciliando os homens a Deus.
4. A parede que separava o homem de Deus (o
pecado) foi derrubado, também a separação entre judeus e gentios (não judeus).
5. Os remidos que compõem judeus e gentios
estão juntos na igreja de Cristo (igreja invisível).
6. Na igreja de cristo não há acepção de
pessoas, cor, etnias, ou outra descriminação.
7. A ordem foi dada por Jesus, fazer
discípulos de todas as nações (Mt. 28.18-20).
8. Paulo obedeceu ao mandado do Senhor para
pregar que a salvação em Cristo estava disponível tanto para os judeus como
para os gentios.
1-No Tempo Certo (Ef. 3.5)
1. O plano de Deus não foi revelado às
gerações anteriores não porque Deus quisesse esconder alguma coisa de Seu povo, mas porque Sua intenção
era revelá-lo somente no momento mais
oportuno.
2. Deus planejou que judeus e gentios
formariam um único corpo (a igreja).
3. Sabia-se, pelo Antigo Testamento, que os
gentios receberiam a salvação (Is. 49.6), mas nunca haviam sido revelado no
Antigo Testamento que todos gentios e judeus se tornariam iguais no corpo de Cristo.
4. No entanto, essa igualdade foi alcançada
quando Jesus destruiu a “Parede da Separação” e de judeus e gentios criou um só
corpo com Deus (Ef.2.14,15.
5. Paulo tinha plena confiança ao falar a
respeito da unidade dos crentes em Jesus.
6. Paulo percebeu que a mensagem do
Evangelho, com a inclusão dos gentios, sempre esteve nos planos de Deus.
7. Então Paulo fala abertamente descrevendo
os planos de Deus, antes misterioso, mas agora revelado, no tempo certo para
que creem e com resultados maravilhosos.
1. Apesar de
reconhecer a importância do ministério que lhe foi concedido, o apóstolo nunca
se deixou envaidecer.
2. O verso oito
é uma prova da sua humildade. Ele escreve: “A
mim, o menor de todos os santos, me foi dada a graça de pregar aos gentios o
evangelho das insondáveis riquezas de Cristo...”.
3. Aqui ele faz
uma avaliação da sua própria condição de pregador dos gentios, mostrando o
contraste entre as insondáveis riquezas contidas no Evangelho que ele pregava e
a sua humilde posição nesta tarefa.
4. Isto não é falsa modéstia.
5. De fato, em I Timóteo 1:12-16 ele
confessa as suas culpas do passado e agradece a Jesus por tê-lo considerado
fiel, e por tê-lo chamado para este ministério.
6. Sua atitude lembra as
palavras de I Coríntios 1:27-28, que dizem: “... Deus escolheu as cousas
loucas do mundo para envergonhar os sábios, e escolheu as cousas fracas do
mundo para envergonhar os fortes; e Deus escolheu as cousas humildes do mundo e
as desprezadas, e aquelas que não são, para reduzir a nada as que são;”
1. Os “principados
e potestades nos céus” são os anjos que testemunham esses eventos ( 1 Pe.1.12)
ou as forças espirituais
hostis que se põem a Deus
(Ef.2.2 ; 6.12)
2. Ele enviou o Seu Filho (Gálatas 4:4 ), que
derrotou o diabo na cruz e destruiu a sua obra maligna ( Colossenses 2:15; I
João 3:8 ).
3. Isto significa que Deus veio, Ele mesmo, como
homem, na pessoa do Filho, para lutar contra o inimigo, vencendo, assim, o
pecado na carne.
4. Isto é o que diz Romano 8:3: “... isso fez
Deus enviando o seu próprio Filho em semelhança de carne pecaminosa e no
tocante ao pecado; e, com efeito, condenou Deus na carne, o pecado”.
5. Tudo aconteceu dentro do
Eterno Propósito de Deus em Cristo, conforme estamos vendo nesta carta aos
efésios.
6. Anunciar o Evangelho traz
bênçãos para o mundo, mas também produz oposições.
7. Contudo, Jesus garantiu: Sobre esta pedra edificarei a minha
igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela (
Mt.16.18).
1-Oração
(Ef. 3.14)
O verso 14 diz: “Por esta causa me ponho de joelhos diante
do Pai,...”
1.
Neste
pequeno versículo há muita cousa importante que precisamos saber.
2.
A
expressão “por esta causa” quer indicar que o apóstolo vai dar sequência à ideia
interrompida no verso 1 que começa com estas mesmas palavras.
3.
O que ele explicou desde o verso 2 até o 13
permite-nos compreender melhor a sua idoneidade.
4.
Sua
aptidão para interceder a favor da igreja, como ele faz na sequência, do verso
16 até o 19.
5.
Mas, por que ele se põe de joelhos diante do
Pai?
6.
Esta sua atitude revela a intensidade de uma
oração fervorosa, num momento de extremo cuidado e angústia por causa daqueles
irmãos.
7.
Os
judeus costumavam colocar-se de pé para se dirigirem a Deus.
8.
Somente
em circunstâncias especiais, como de aflição, é que eles se ajoelhavam.
2-Dimensões do amor de Deus (Ef.3.18,19)
1. Do verso 16 até o 19 temos o
conteúdo da oração intercessória do apóstolo, rogando a Deus.
2. “... segundo a riqueza da sua glória, vos conceda que
sejais fortalecidos com poder, mediante o seu Espírito no homem interior; e
assim habite Cristo nos vossos corações, pela fé, estando vós arraigados e
alicerçados em amor. a fim de poderdes compreender, com todos os santos, qual é
a largura, e o comprimento, e a altura, e a profundidade, e conhecer o amor de
Cristo que excede todo entendimento, para que sejais tomados de toda a
plenitude de Deus.”
3.
“segundo a riqueza
da sua glória, Deus conceda que os fiéis sejam fortalecidos com poder
por meio do Espírito Santo no homem interior”.
4.
Este ardente pedido do apóstolo na sua oração precede o seu
desejo de ver aqueles irmãos como templos habitados efetivamente por Cristo.
5.
O “homem interior”
corresponde à essência do nosso ser, compreendendo a nossa alma e o nosso
espírito.
6. O trabalho preliminar do
Espírito Santo, fortalecendo o nosso homem interior, é indispensável para que
Cristo possa habitar efetivamente em nós.
1. Paulo diz que o amor de Deus
é absoluto e atinge cada aspecto de
nossa experiência.
2. Ele é amplo – vai além de nossa experiência e alcança o mundo inteiro.
3. O amor de Deus é extenso – Cobre a duração de nossa
vida.
4. Ele é elevado – Atinge alturas de nossa
celebração e exaltação.
5. Seu amor é profundo – Alcança as profundezas do
desanimo, do desespero e até da morte.
6. Quando você se sentir
aprisionado ou isolado, lembre-se de que nunca estará perdido para o amor de
Deus.
7. Reconhecendo que Deus
responde as orações que lhes são dirigidas.
8. As respostas divinas podem
ir além da capacidade humana de pedir e compreender.
9. Ninguém explica Deus, mas
Deus explica todas as coisas.
10. Isto porque é Ele Deus em
qualquer lugar.
Pr. Cap.Carlos Borges (CABB)
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