quinta-feira, 3 de junho de 2021

O MISTÉRIO E A EXTENSÃO DO AMOR DE DEUS

 

Ef. 3.1-21

Introdução: Paulo fala sobre a revelação do antigo mistério de Deus, mostrando que o evangelho de Jesus Cristo, revelou o plano redentor de Deus para a humanidade de forma perfeita e eficaz.

Ele descreve em que situação a graça de Deus o encontrou. Ele, “o menor dos menores de todos os santos”, passou a anunciar o evangelho. A intenção desta graça é revelar a partes da formidável sabedoria de Deus.

Por fim, Paulo ora para que os Efésios cresçam no conhecimento de Jesus e compreendam a amplitude do amor de Deus.

 I PRISIONEIRO DE CRISTO

1-A Causa (Ef. 3.1)

1.      Paulo estava sob prisão domiciliar em Roma por ter pregado as Boas Novas a respeito de Cristo.

2.      Os lideres religiosos de Jerusalém, que se sentiram ameaçados pelos ensinamentos de Cristo e que não criam que Ele era o Messias, estavam pressionando os romanos a prenderem Paulo e levá-lo a julgamento por traição e por incitar os judeus à rebelião.

3.      Paulo havia apelado que sua acusação fosse ouvida pelo Imperador e esperava o julgamento (At.28.16-31).

4.      Embora estivesse em cárcere domiciliar, tinha a firme convicção de que Deus estaria controlando tudo o que lhe acontecia..

5.      Paulo é comissionado por Deus como o grande apóstolo dessa causa.

6.      O seu ministério é fazer todos os gentios (Não judeus) entenderem  a inclusão  no plano da redenção.

 2-Paulo o prisioneiro de Cristo (Ef. 3.1)

1.      O que é ser prisioneiro de Cristo?

2.      É alguém que está subordinado aos comandos de Cristo em sua jornada.

3.      Paulo era um prisioneiro de Cristo pelo fato de pagar alto preço por pregar o Evangelho de Cristo.

4.      A convicção de seu chamado dava a ele a ideia de que ele não era um prisioneiro de Império Romano, mas de Cristo.

5.      O alto preço de sua chamada para pregar o Evangelho, para ele era como a sua liberdade.

6.      Nesse ministério Paulo enfrentou varias situação tempestuosa foi ameaçado de morte, mordido por uma víbora, doenças e por fim foi martirizado, tudo por pregar o Evangelho de Cristo.

7.      Será que estamos prontos para seguir esse caminho? Disse Paulo – Sedes meus imitadores como eu sou de Cristo.

 3-Discernimento do Ministério (Ef.3.4)

1.      Paulo espera que os leitores percebam o quanto ele compreendia o evangelho, o mistério de Cristo que agora foi revelado aos homens.

2.      Deus deu a Paulo revelações e discernimento de que este ministério se referia à obra de Cristo.

3.      Esta obra foi à reconciliação que Cristo operou, reconciliando os homens a Deus.

4.      A parede que separava o homem de Deus (o pecado) foi derrubado, também a separação entre judeus e gentios (não judeus).

5.      Os remidos que compõem judeus e gentios estão juntos na igreja de Cristo (igreja invisível).

6.      Na igreja de cristo não há acepção de pessoas, cor, etnias, ou outra descriminação.

7.      A ordem foi dada por Jesus, fazer discípulos de todas as nações (Mt. 28.18-20).

8.      Paulo obedeceu ao mandado do Senhor para pregar que a salvação em Cristo estava disponível tanto para os judeus como para os gentios.

 II O MISTÉRIO REVELADO

1-No Tempo Certo (Ef. 3.5)

1.      O plano de Deus não foi revelado às gerações anteriores não porque Deus quisesse esconder  alguma coisa de Seu povo, mas porque Sua intenção era revelá-lo  somente no momento mais oportuno.

2.      Deus planejou que judeus e gentios formariam um único corpo (a igreja).

3.      Sabia-se, pelo Antigo Testamento, que os gentios receberiam a salvação (Is. 49.6), mas nunca haviam sido revelado no Antigo Testamento que todos gentios e judeus se tornariam iguais  no corpo de Cristo.

4.      No entanto, essa igualdade foi alcançada quando Jesus destruiu a “Parede da Separação” e de judeus e gentios criou um só corpo com Deus (Ef.2.14,15.

5.      Paulo tinha plena confiança ao falar a respeito da unidade dos crentes em Jesus.

6.      Paulo percebeu que a mensagem do Evangelho, com a inclusão dos gentios, sempre esteve nos planos de Deus.

7.      Então Paulo fala abertamente descrevendo os planos de Deus, antes misterioso, mas agora revelado, no tempo certo para que creem e com resultados maravilhosos.

 2-Paulo Apóstolo dos Gentios (Ef. 3.8)

1.      Apesar de reconhecer a importância do ministério que lhe foi concedido, o apóstolo nunca se deixou envaidecer.

2.      O verso oito é uma prova da sua humildade. Ele escreve: “A mim, o menor de todos os santos, me foi dada a graça de pregar aos gentios o evangelho das insondáveis riquezas de Cristo...”.

3.      Aqui ele faz uma avaliação da sua própria condição de pregador dos gentios, mostrando o contraste entre as insondáveis riquezas contidas no Evangelho que ele pregava e a sua humilde posição nesta tarefa.

4.       Isto não é falsa modéstia.

5.       De fato, em I Timóteo 1:12-16 ele confessa as suas culpas do passado e agradece a Jesus por tê-lo considerado fiel, e por tê-lo chamado para este ministério.   

6.      Sua atitude lembra as palavras de I Coríntios 1:27-28, que dizem: “... Deus escolheu as cousas loucas do mundo para envergonhar os sábios, e escolheu as cousas fracas do mundo para envergonhar os fortes; e Deus escolheu as cousas humildes do mundo e as desprezadas, e aquelas que não são, para reduzir a nada as que são;”

 3-A Igreja, agência de Deus (Ef. 3.10)

1.      Os “principados e potestades nos céus” são os anjos que testemunham esses eventos ( 1 Pe.1.12) ou as  forças  espirituais  hostis  que se põem  a Deus  (Ef.2.2 ; 6.12)

2.       Ele enviou o Seu Filho (Gálatas 4:4 ), que derrotou o diabo na cruz e destruiu a sua obra maligna ( Colossenses 2:15; I João 3:8 ).

3.       Isto significa que Deus veio, Ele mesmo, como homem, na pessoa do Filho, para lutar contra o inimigo, vencendo, assim, o pecado na carne.

4.       Isto é o que diz Romano 8:3: “... isso fez Deus enviando o seu próprio Filho em semelhança de carne pecaminosa e no tocante ao pecado; e, com efeito, condenou Deus na carne, o pecado”.

5.      Tudo aconteceu dentro do Eterno Propósito de Deus em Cristo, conforme estamos vendo nesta carta aos efésios.

6.      Anunciar o Evangelho traz bênçãos para o mundo, mas também produz  oposições.

7.      Contudo, Jesus garantiu: Sobre esta pedra edificarei a minha igreja,  e as portas  do inferno não prevalecerão contra ela ( Mt.16.18).

 III A EXTENSÃO DO AMOR DE DEUS

1-Oração (Ef. 3.14)

 O verso 14 diz: “Por esta causa me ponho de joelhos diante do Pai,...”

1.      Neste pequeno versículo há muita cousa importante que precisamos saber.

2.      A expressão “por esta causa” quer indicar que o apóstolo vai dar sequência à ideia interrompida no verso 1 que começa com estas mesmas palavras.

3.       O que ele explicou desde o verso 2 até o 13 permite-nos compreender melhor a sua idoneidade.

4.      Sua aptidão para interceder a favor da igreja, como ele faz na sequência, do verso 16 até o 19.

5.       Mas, por que ele se põe de joelhos diante do Pai?

6.       Esta sua atitude revela a intensidade de uma oração fervorosa, num momento de extremo cuidado e angústia por causa daqueles irmãos.

7.      Os judeus costumavam colocar-se de pé para se dirigirem a Deus.

8.      Somente em circunstâncias especiais, como de aflição, é que eles se ajoelhavam.

2-Dimensões do amor de Deus (Ef.3.18,19)

1.      Do verso 16 até o 19 temos o conteúdo da oração intercessória do apóstolo, rogando a Deus.

2.      “... segundo a riqueza da sua glória, vos conceda que sejais fortalecidos com poder, mediante o seu Espírito no homem interior; e assim habite Cristo nos vossos corações, pela fé, estando vós arraigados e alicerçados em amor. a fim de poderdes compreender, com todos os santos, qual é a largura, e o comprimento, e a altura, e a profundidade, e conhecer o amor de Cristo que excede todo entendimento, para que sejais tomados de toda a plenitude de Deus.”

3.      “segundo a riqueza da sua glória, Deus conceda que os fiéis sejam fortalecidos com poder por meio do Espírito Santo no homem interior”.

4.      Este ardente pedido do apóstolo na sua oração precede o seu desejo de ver aqueles irmãos como templos habitados efetivamente por Cristo.

5.       O “homem interior” corresponde à essência do nosso ser, compreendendo a nossa alma e o nosso espírito.

6.      O trabalho preliminar do Espírito Santo, fortalecendo o nosso homem interior, é indispensável para que Cristo possa habitar efetivamente em nós.

 3-O Tamanho do Poder de Deus (Ef. 3.21)

1.      Paulo diz que o amor de Deus é absoluto e atinge cada aspecto de nossa experiência.

2.      Ele é amplo – vai além de  nossa experiência  e alcança o mundo inteiro.

3.      O amor  de Deus é extenso – Cobre a duração de nossa vida.

4.      Ele é elevado – Atinge alturas de nossa celebração e exaltação.

5.      Seu amor é profundo – Alcança as profundezas do desanimo, do desespero e até da morte.

6.      Quando você se sentir aprisionado ou isolado, lembre-se de que nunca estará perdido para o amor de Deus.

7.      Reconhecendo que Deus responde as orações que lhes são dirigidas.

8.      As respostas divinas podem ir além da capacidade humana de pedir e compreender.

9.      Ninguém explica Deus, mas Deus explica todas as coisas.

10.    Isto porque é Ele Deus em qualquer lugar.


Pr. Cap.Carlos Borges (CABB)

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