domingo, 20 de março de 2022

JOSÉ VENDIDO COMO ESCRAVO

Gên.37.1-28

Introdução: A história de Jose é protipo da história de Jesus. José foi enviado por Jacó para ajudar seus irmãos, mas foi rejeitado por eles, e vendido como escravo. Jesus Cristo é o primogênito, enviado por Deus Pai, nosso irmão enfrentou movimento de rejeição ao enviado de Deus é evidente no Prólogo do Evangelho de João, o Filho único, o predileto do Pai, que vem iluminar as trevas humanas com sua luz, mas é rejeitado.

 I NA CASA DO PAI

1-Um Lar em Conflito (Gn.37.3)

1.      Gênesis 37: 3 . O filho de sua velhice – nasceu quando Jacó tinha noventa e um anos.

2.      Tais filhos geralmente são os mais amados de seus pais.

3.       Várias das traduções antigas, caldeus, persa, árabe e samaritano, tornam as palavras um filho sábio ou prudente, a velhice sendo um emblema da prudência; um nascido velho, sábio acima de seus anos.

4.      Os outros filhos de Jacó o haviam entristecido e desonrado em muitas coisas; mas José, ao que parece, deu, enquanto jovem, indicações daquela sabedoria e piedade que adornavam seus anos mais maduros. 

5.      Provavelmente isso significava que outras honras lhe eram destinadas; mas parece ter sido uma distinção imprudente e excitou a inveja dos outros filhos de Jacó.

6.      A pior coisa que pode acontecer em um lar e quando há competição entre seus membros.

7.      Quando isso acontece, essa pratica migra para quando da formação de um novo lar.

8.      O costume de casa vai a praça- é uma citação popular, e casa dividida não subsistirá.

 2-Sonhos de José (Gn.37.5)

1.      Gênesis 37 começa falando do tempo em que a família de Jacó já estava habitando em Canaã (Gênesis 37:1).

2.      Gênesis 37 relata que José teve dois sonhos que afloraram ainda mais a ira de seus irmãos. No primeiro sonho José e seus irmãos estavam no campo atando os feixes da colheita. Então o feixe que ele tinha preparado se levantou e ficou de pé, enquanto que os feixes de seus irmãos rodearam e se inclinaram perante o dele (Gênesis 37:8).

3.       Quando José contou o sonho a seus irmãos, eles lhe questionaram: Reinarás, com efeito, sobre nós? E sobre nós dominarás realmente?” (Gênesis 37:8).

4.       Com dezessete anos de idade, José – um dos filhos de Jacó – apascentava os rebanhos de seu pai com seus irmãos.

5.      Mas aparentemente os irmãos de José não agiam corretamente, porque o escritor bíblico informa que José “trazia más notícias deles a seu pai” (Gênesis 37:2).

6.       O texto bíblico não explica se ele fazia isso por iniciativa própria ou a pedido do pai – embora essa última possibilidade seja a mais provável.

7.      A Bíblia também diz que Jacó amava mais a José do que a todos os seus filhos.

8.      Por isso ele lhe deu uma túnica ornamentada que indicava sua posição de filho preferido (Gênesis 37:3).

9.      Uma camada de cores diversas entrelaçada com fios ou feita de peças de cores diversas.

 3-Vendido por seus irmãos (Gn.37.18)

1.      Quando os filhos de Jacó estavam apascentando os rebanhos em Siquém, Jacó enviou José desde Hebrom para que ele pudesse lhe trazer notícias (Gênesis 37:12-14).

2.      Siquém ficava localizada a cerca de oitenta quilômetros de Hebrom.

3.      José foi a Siquém, mas não conseguiu encontrar seus irmãos.

4.      Um homem que o viu andando pelo campo foi quem o informou que seus irmãos tinham ido até Dotã.

5.       Então José seguiu viagem para se encontrar com seus irmãos (Gênesis 37:15-17).

6.      Dotã ficava a mais de vinte quilômetros ao norte de Siquém.

7.       A sequência da narrativa bíblica mostra que essa mudança de itinerário foi algo providencial.

8.       Isso porque nas proximidades de Dotã ficava a via comercial principal usada por comerciantes que seguiam para o Egito.

9.      Os irmãos de José o viram de longe e conspiraram contra ele.

10.     O plano era matar José, lançar seu corpo numa cisterna e depois dizer a Jacó que um animal selvagem o devorou.

11.    Mas Rúben escutou o plano de seus outros irmãos e não deixou que eles tirassem a vida de José.

12.    Ele conseguiu convencê-los de jogar José numa cisterna vazia.

13.    Enquanto José estava preso na cisterna, seus irmãos se alimentavam de pão.

14.     Então eles viram uma caravana de ismaelitas que vinha de Gileade e seguia em direção ao Egito.

15.     No mesmo texto os ismaelitas também são identificados como midianitas.

16.    Tanto os ismaelitas quanto os midianitas eram descendentes de Abraão e obviamente acabaram se misturando (cf. Gênesis 25:2,12).

 II  ESCRAVO NO EGITO

1-Comprado por Potifar (Gn.39.1)

1.      Depois do interlúdio de Gênesis 38 que trata da situação decadente de Judá e seus filhos, Gênesis 39 retoma à narrativa sobre José no Egito.

2.      Antes, Gênesis 37 já havia explica como ele foi parar no Egito após ser traído e vendido por seus irmãos.

3.      Então Gênesis 39 começa reafirmando que os mercadores ismaelitas negociaram José com Potifar, um homem egípcio que servia a faraó como comandante de sua guarda (Gênesis 39:1).

4.      Mas mesmo estando na posição de escravo numa terra estranha, o texto bíblico afirma que o Senhor era com José.

5.       Inclusive, essa afirmação é o tema central de Gênesis 39.

6.      Por quatro vezes o escritor bíblico enfatiza que José contava com o benefício da presença de Deus (Gênesis 39:2,3,21,23).

7.      Então Gênesis 39 começa reafirmando que os mercadores ismaelitas negociaram José com Potifar, um homem egípcio que servia a faraó como comandante de sua guarda (Gênesis 39:1).

8.       Mas mesmo estando na posição de escravo numa terra estranha, o texto bíblico afirma que o Senhor era com José.

9.      Inclusive, essa afirmação é o tema central de Gênesis 39.

10.     Por quatro vezes o escritor bíblico enfatiza que José contava com o benefício da presença de Deus (Gênesis 39:2,3,21,23).

 2-A casa de Potifar (Gn.39.2)

1.      Então o improvável aconteceu: um escravo “veio a ser homem próspero” (Gênesis 39:2).

2.      O Senhor estava com José. Esta expressão-chave desta passagem é repetida nos versículos 21 e 23. Esta manifestação divina indica que Deus olhava por ele, protegia-o e abençoava-o. 

3.      Isso significa que ele não se preocupava com nada, se não com seus assuntos íntimos.

4.      A Bíblia ainda diz que desde que José se tornou mordomo de Potifar, a casa daquele homem egípcio foi abençoada por Deus grandemente (Gênesis 39:2-6).

5.      Aqui fica muito claro que jamais José esteve abandonado pelo Senhor.

6.       Ele sofreu injustiças, foi vendido como escravo, foi acusado falsamente e acabou sendo aprisionado.

 

3-A Integridade de José (Gn.39.3)

1.      Então o improvável aconteceu: um escravo “veio a ser homem próspero” (Gênesis 39:2).

2.      Potifar via a prosperidade como decorrência da presença de José, e reconheceu que isso acontecia porque o Senhor estava com ele.

3.      Talvez José também causasse algum tipo de influência no estado espiritual de seu senhor.

4.       Potifar percebeu como José era abençoado e lhe colocou por mordomo de sua casa.

5.      O texto bíblico diz que Potifar entregou a José tudo o que possuía e de nada sabia, “além do pão com que se alimentava”.

6.      José se tornou um exemplo de administrador fiel, ilustrando o ensinamento de que aquele que é fiel no pouco será posto sobre o muito (Mt 25.21; 1 Co 4.2). 

7.      O Senhor abençoou a casa do egípcio por amor a José.

8.      Deus ordenou a Abraão e seus descendentes que fossem uma bênção para todos (Gn 12.2,3).

9.      Aqui, José, que foi enviado para outra terra por causa do ódio de seus irmãos, levou a bênção ao lar do oficial egípcio.

10.    E o que é melhor: Potifar sabia que toda bênção vinha do Senhor. 

 III NA PRISÃO

1-Assediado (39.9)

1.      Pecaria eu contra Deus? 

2.      José não só permaneceu fiel aos seus princípios éticos, como também disse à mulher, que provavelmente tinha a crença em deuses egípcios, coisas a respeito da justiça e da integridade do único e verdadeiro Deus! 

3.      Neste versículo, observa-se que a mulher de Potifar aproveitou um momento em que José estava sozinho para assediá-lo.

4.      Um escravo provavelmente usava poucas roupas por causa do clima quente do Egito.

5.       Ela agarrou José e, durante esse momento de assédio e recusa, ele escapou, deixando sua veste nas mãos dela. 

6.      A mulher de Potifar ofendeu a dignidade de José na frente dos outros empregados.

7.      O termo hebreu só é usado quatro vezes em Gênesis (14.13; 39.17; 41.12).

8.       Neste versículo, é utilizado para expressar discriminação racial.

9.       Essa ideia é reforçada pelo uso do verbo escarnecer ou insultar (ara e nvi), que indica ódio e desprezo de uma raça.

  2- Trabalhando (Gn.40.4)

1.      Por ser o encarregado dos presos, José também serviu aos dois prisioneiros reais, que estavam encarcerados e cumpriam pena por causa das acusações contra eles. 

2.      Esses não eram sonhos comuns.

3.      Eles continham símbolos que necessitavam de uma explicação. 

4.      E veio José a eles porque isso fazia parte de suas tarefas como encarregado da prisão. 

5.      A afirmação de José de que a interpretação dos sonhos é de Deus foi uma declaração bastante objetiva.

6.      Ao fazer isso, ele não só anunciou a sua fé, como também agiu por meio desta.

7.      José tivera o mesmo tipo de sonho quando mais novo e certamente entendera o significado (embora ainda não tivesse experimentado o cumprimento). 

  3-Esquecido (Gn.40.23)

1.      Apenas neste momento somos informados de que o terceiro dia após a interpretação dos sonhos era o aniversário do faraó.

2.       O jogo de palavras dos versículos 13 e 19 atinge seu auge aqui, quando as cabeças são levantadas.

3.      Faraó tirou os dois prisioneiros da prisão domiciliar e levou-os para o local do banquete, onde todos os conselheiros podiam vê-los.

4.       O chefe dos copeiros teve a sua antiga posição restaurada (v. 21), e o outro foi enforcado (v. 22).

5.       É possível que tenha havido uma ameaça à vida do faraó envolvendo o envenenamento da comida.

6.      Presumivelmente, a investigação acerca disso levantou dois suspeitos: o chefe dos copeiros, que servia diretamente ao faraó, e o chefe dos padeiros, que preparava os pães.

7.      A responsabilidade foi devidamente apurada, e o verdadeiro culpado executado, retornando o copeiro à posição de prestígio.

8.      O copeiro não se lembrou de José. A alegria por sua soltura e o restabelecimento em seu cargo fizeram com que ele apagasse completamente de sua memória os terríveis dias em que estivera preso.

9.      Então, José continuou na prisão, e Deus continuou com ele.

        Pr. Capl.Carlos Borges (CABB)

  

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