Lv. 1.1-17
Introdução: Em Levítico1, vemos que o Senhor Deus chama Moisés à Tenda
do Encontro e começa a lhe dar inúmeras instruções referente as ofertas,
holocaustos e sacrifícios que deveriam ser oferecidos ao Senhor, além da
maneira como deveriam ser feitos os rituais.
Aqui, vemos as ofertas de cheiro
suave, que eram uma representação da perfeição
de Jesus e sua obediência
irrestritas à vontade de Deus. Por outro lado,
haviam também as ofertas sem cheiro. Estas representavam a função
expiatória de Jesus, onde Ele leva sobre
si, toda a culpa do Peado.
I O LIVRO DE LEVÍTICO
1- Título (Lv. 1.1)
1. Fala
aos filhos de Israel – O Próprio Deus poderia ter falado aos filhos de
Israel, mas Ele preferiu entregar a
mensagem a Moisés, pois o Senhor havia determinado que Moisés deveria, acima de
todos os profetas, ser um tipo de Cristo, por intermédio de quem Deus falaria
conosco nestes últimos dias (Hb.1.2 ).
2.
Moisés
escreve este livro que se trata do registro de leis e cerimoniais para ensinar
e guiar o povo, especialmente, na realização cúltica.
3.
Neste
livro, então, encontraremos instruções dirigidas em especial aos levitas e a
todo o povo de como oferecer sacrifícios e como ser puro o qual era um
requisito para se entrar na presença de Deus em adoração.
4.
Levítico
é a forma latina do título grego – Leuitikon - do livro “acerca dos levitas” e
faz parte da lei da aliança dada no Sinai.
5.
Levi
era a tribo de origem dos sacerdotes e cabia aos levitas manter o culto em
Israel.
6.
Algumas
verdades encontradas em Levítico (BEG): 1. Deus
é santo e exige santidade de seu povo.
7.
2. O povo de
Deus não conseguia cumprir perfeitamente as exigências de santidade, mas podia
obter expiação temporária por meio do sistema sacrificial.
8.
3. Deus chamou
o seu povo para buscar a santidade em todos os aspectos da vida em gratidão
pela misericórdia que ele havia demonstrado para com eles.
9.
4. Deus
ofereceu bênçãos maravilhosas e ameaçou trazer julgamento caso o seu povo não
se arrependesse e se comprometesse com ele.
1. Fala
a toda a congregação dos filhos de Israel e dize-lhes: Sereis santos; porque
eu, o Senhor vosso Deus, sou santo.
2. Sede
santos – Separados de todas as contaminações mencionadas
acima, e inteiramente consagrados a Deus e obedientes a todas as suas leis.
3. Eu sou santo – tanto na minha essência como em todas as
minhas leis, que são santas, justas e boas.
4. Em Levítico19 vemos diversas regras gerais que deveriam ser
seguidas pelo povo, por princípios sanitários, organizações e de segurança como
vimos desde o Cap. 12.
5. O princípio a ser seguido em nossos dias ao ler este
capítulo, não é o do legalismo, mas compreender
a vontade e o propósito de Deus que se revela por trás de cada uma
dessas recomendações.
6. Muitas dessas práticas, no contexto em que estavam inseridas,
fazem apologia a idolatria, a feitiçaria e ao espiritismo, por exemplo.
7. Devemos ter em mente, que o grande objetivo de Deus não é nos
apresentar um mente de “ pode e não
pode”, mas um estilo de vida superior aos das nações que não o conhecem, com o fim de
apresentá-las uma vida abundante.
1. Levítico 11.45 . Pois
eu sou o Senhor que traz, etc. – “Depois do sinal de
libertação com que eu te favoreci, ao tirá-lo da escravidão sob a qual gemeu no
Egito.
2. Tenho
todo o título de sua obediência; e você seria o mais ingrato das criaturas
humanas.
3. Deus queria que seu
povo fosse santo (separado, diferente, único) assim como Ele é santo, e sabia
que eles tinham somente duas opções: ser
separado e santo ou corromper-se indo após os vizinhos pagãos.
4. Este era o motivo por que Deus os tirara do Egito idólatra,
separando-os como nação única dedicada à
adoração exclusiva a Ele e a uma vida moral
correta.
5. Também
por isso Deus designou leis e restrições que os ajudariam a permanecer
separados. – social e espiritualmente – das nações pagãs em Canaã.
6. Os
cristãos também são chamados a serem santos (1 Pe.1.15) e devem permanecer
espiritualmente separados das maldades
do mundo, mesmo convivendo de perto com
os ímpios.
7. Ser
santo em mundo profano não é fácil, mas Deus não pede que façamos
isto sozinho. Jesus Cristo “vos reconciliou no corpo
da Sua carne, pela morte, para, perante
Ele, vos apresentar santos, e irrepreensíveis, e inculpáveis (1
Cl.1.22).
8. Perante
o mundo podemos nos considerar santos, porque não fazemos o que o mundo faz.
1-Sacrifícios Voluntários (Lv. 1.10)
1. Por
que existem tantas regras detalhadas
para cada oferta?
2. O
propósito de Deus era ensinar ao seu povo
um estilo de vida totalmente novo, purificando-os das inúmeras práticas
pagãs que tinham aprendido no Egito.
3. Restaurando
a verdadeira adoração para si.
4. Os
rígidos detalhes impediam Israel de voltar ao antigo modo de vido do Egito.
5.
Além disso, cada lei desenha um quadro da
seriedade do pecado e da grande misericórdia de Deus em perdoar os pecadores.
6.
A lei é então colocada neste contexto para revelar
ao homem quem ele é e que deve ser santo e cumprir toda a lei para se tornar
aceitável diante de Deus.
7.
Como poderia
ser isso? Impossível ao homem.
8.
Nenhum dos
filhos de Adão seria capaz de atender a Deus.
9.
Até que
houve um filho de Adão, o último deles, também filho de Deus, que foi capaz de cumpri-la
todinha, sem qualquer falha, Cristo Jesus.
10.
Ao
cumpri-la, tornou-se aceitável a Deus e pode definitivamente acabar com todo o
sistema sacrificial oferecendo a si mesmo pelos pecadores.
1.
Com as palavras “Quando alguém pecar” (4.2).
2.
Moisés
introduz a sua instrução aos leigos acerca das ofertas pelo pecado.
3.
O pecado e a impureza tornam uma pessoa incapaz
de estar na presença de Deus e poluem o santuário, impossibilitando a habitação
de Deus ali.
4.
A oferta pelo pecado tem por função tratar desse
aspecto do pecado, purificando tanto o pecador quanto o santuário.
5.
A característica diferenciadora das ofertas pelo
pecado é o uso do sangue do sacrifício.
6. As
várias palavras usadas na Bíblia para definir e descrever o pecado contém os
seguintes conceitos:
7. 1. Pecado é desvio de um padrão
definido, transgressão da lei de Deus (1 Jo 3:1)[desvio de uma rota definida
por uma linha reta].
8. 2. Pecado é não alcançar, é falhar em
atingir o alvo da perfeição [flecha que não atinge o alvo].
9. 3. Pecado é desobediência [possível
quando se conhece e se transgride a lei].
10. 4. Pecado é ofensa contra Deus. A
pessoa pode pecar contra o próximo, mas a primeira e maior ofensa é contra
Deus.
11. Por
isso, a confissão deve ser feita primeiramente a Deus.
12. Todo
o santuário, incluindo os equipamentos, sacerdócio e ritual, dizia respeito ao
pecado.
1. Nós
estamos na era moderna — a era da Internet,
telefones inteligentes, viagens espaciais e transplantes cardíacos — e
nosso problema é fundamentalmente o mesmo de sempre.
2. A
nossas consciências nos condenam e nos fazem sentir inaceitáveis a Deus.
3. Somos
separados de Deus.
4. Podemos
nos ferir, ou lançar nossos filhos no rio sagrado, ou doar um milhão de reais
para a caridade, ou servir em uma cozinha comunitária, ou realizar cem formas
de penitência e autoflagelo, e o resultado será o mesmo.
5. A
mácula permanece e a morte aterroriza.
6. Nós
sabemos que a nossa consciência é contaminada — não por coisas exteriores como
tocar um cadáver, uma fralda suja ou um pedaço de carne de porco.
7. Jesus
disse: o que sai de um homem, isso é o que o contamina, não o que entra (Marcos
7.15-23).
8. Nós
somos contaminados por atitudes como orgulho, auto piedade, amargura, luxúria,
inveja, ciúme, cobiça, apatia e medo.
1-Escolhido por Deus (Lv.8.2)
1. Por
que Isael precisava de sacerdote?
2. Em
Êx.19.6, os israelitas foram
instruídos a ser um reino de sacerdotes, todos deveriam ser santos e
manter um relacionamento com Deus.
3. Mas,
desde a queda de Adão, o pecado tem
separado o homem de Deus, e as pessoas precisam de mediadores para ajudá-las a
receber perdão.
4. A
princípio, os patriarcas (chefes de família) como Abraão e Jó (eram o sacerdote
da casa), ou do clã, e faziam sacrifícios para a família.
5. Quando
os israelitas saíram do Egito, os
descendentes de Arão foram escolhidos para servir à nação como sacerdotes.
6. Eles
ocupavam a fenda(espaço) entre Deus e o
homem.
7. Eram
lideres espirituais em tempo integral e
inspecionavam as ofertas.
8. O
sistema sacerdotal era uma concessão à inabilidade do povo para, poderem estar
diante de Deus, por causa do pecado, relacionar-se com Ele.
9. Mas
em Cristo esse sistema imperfeito foi transformado.
10. O
Próprio Senhor Jesus Cristo é o nosso Sumo Sacerdote.
1. Os sacerdotes da Antiga Aliança eram ungidos com
óleo e com sangue.
2. Representando respectivamente duas bênçãos que
haveriam de ser derramadas sobre o povo de Deus com a vinda de Cristo: a
unção do Espírito Santo e o sacrifício expiatório.
3. Que não dependem de cerimônias físicas, mas são o
fruto da obra de Cristo naqueles que o aceitam.
4. E que, por
isso mesmo, são considerados um sacerdócio real de Cristo.
5. Estes possuem
as realidades espirituais que, no Antigo Testamento, são apenas promessas.
6. A diferença entre SACERDOTE e PROFETA – O sacerdote ouve o povo e fala com Deus,
como fez Moisés, já o profeta, ouve
Deus e fala com povo.
7. Jesus e o nosso sacerdote e profeta – Ele ouve as
nossas orações e fala com Deus e Ele ouve Deus ( como quando esteve entre nós)
e falou para o seu povo.
1. Em Levítico 10 vemos que Nadabe e Abiú morreram diante do altar do Senhor,
por estar lhe apresentando fogo estranho.
2. Isso
significa que eles não estavam seguindo as regras estabelecidas pelo Senhor,
para cada uma das partes do culto.
3. O
culto que eles estavam oferecendo a Deus, era segundo as suas próprias vontades,
de acordo com o que eles achavam certo.
4. Não
são poucos os crentes que agem da mesma maneira em nossos dias.
5. Seguindo
sua própria imaginação, eles seguem cultuam a Deus, de acordo com o que
acreditam ser sua vontade.
6. Eles
determinam com o que Deus se importa da santificação.
7. Crentes
assim, são na verdade adoradores de si mesmo, e utilizam o nome do Senhor em
vão, pois não estão preocupados em
conhecer SUA PALAVRA de fato.
Pr. Capl. Carlos Borges (CABB)
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