OS MILAGRES DE JESUS
Mt.9.18-38
Introdução: Tendo
jesus descido do monte, numerosas multidões o seguiam. eis que um
leproso se aproximou e se ajoelhou diante dele, dizendo: 'senhor, se
queres, tu tens o poder de me purificar.' jesus estendeu a mão, tocou
nele e disse: 'eu quero, fica limpo.' no mesmo instante, o homem
ficou curado da lepra. então jesus lhe disse: 'olha, não digas nada a
ninguém, mas vai mostrar-te ao sacerdote, e faze a oferta que moisés
ordenou, para servir de testemunho para eles.'
I
MILAGRES PRESENCIAIS E À DISTÂNCIA
1-A
cura de um Leproso (Mt.8.3)
1.
Assim como é a
AIDS em nossos dias, antigamente, a lepra era uma doença terrível, porque não
se conhecia um método de cura ou remédio.
2.
Além disso, a
palavra grega usada designar a lepra era
empregada para uma variedade de enfermidades semelhantes.
3.
Mas apenas algum
tipo de lepra era contagiosa.
4.
Se alguém
contraísse um desses tipos, o sacerdote
declarava essa pessoa leprosa e a
bania da casa e da cidade onde ela morava.
5.
O leproso era
enviado para viver em uma comunidade com
outros infectados pela lepra até que melhorasse ou morresse.
6.
Contudo, quando o
leproso implorou que Jesus o curasse, o Senhor estendeu sua mão e tocou-o,
embora a pele daquele homem estivesse coberta com esta terrível doença.
2-
A cura de um criado do Centurião (Mt.8.6)
1. Outro relato,é o de um
centurião romano comandava cerca de 6 a 10 mil homens, ou seja, era alguém que
entendia o princípio da autoridade.
2. Este centurião demonstra
ser um homem piedoso, pois ele pede a Jesus que cure o seu servo enfermo.
3. O Senhor fica profundamente
admirado com a fé do centurião porque ele entende que assim como ele tem
autoridade sobre homens Jesus tem autoridade sobre as questões espirituais.
4. Então o Senhor diz: “Vá! Como você creu assim lhe acontecerá!”
(Mateus 8:6).
5. Na mesma hora o seu servo foi
curado.
6. Ou seja, a forma como ele
creu determinou a forma como ele recebeu o milagre.
7. O Centurião, poderia ter se
orgulhado da sua posição ou duvidado de Jesus ou outra qualquer coisa
pertinente ao ser humano, mas, ele se humilhou diante de Jesus e obteve uma
cura, não para si, mas para seu servo ( amor ao próximo).
3-A cura da sogra de Pedro (Mt. 8.14)
1. E
quando Jesus entrou na casa de Pedro – Como está
relacionado Marcos
1:29 , Jesus viu a mãe da esposa de Pedro deitada.
2. Pedro
era jovem, como todos os apóstolos.
3. As
febres são comuns e muitas vezes curadas
por meios comuns, mas essa foi uma grande febre, Lucas 4:38 .
4. É
provável que esses meios, embora utilizados, tenham se mostrado ineficazes.
5. E
ele tocou a mão dela, e a febre a deixou – Ou seja, imediatamente.
6. A cura foi realizada em um instante, e não
lentamente, como curas produzidas no curso da natureza ou pela medicina.
7. Embora
o comprimento e a violência de sua febre a tivessem levado a um estado fraco e
lânguido, sua força total retornou de uma só vez.
8. De
modo que, levantando-se imediatamente, ela preparou uma ceia para eles e
servi-os enquanto estavam na casa, mostrando por este meio que ela foi
perfeitamente restaurada.
II MILAGRES DE LIBERTAÇÃO E PERDÃO DE PECADOS
1-A cura de dois endemoninhados Gadarenos (Mt.8.28)
1. Gergesenos (v.28). Melhor, gadarenos.
2. Gergesa era uma cidade da banda oriental do mar da
Galileia, cujo sítio consta ser o de algumas ruínas descobertas recentemente,
de nome Kersa.
3. A cidade pertencia ao distrito de Gádara, tendo o mesmo
nome como o de uma das cidades de Decápolis.
4. Tanto a cidade como o distrito de Gádara formava parte
da maior região administrativa de Gerasa, cujo centro era a cidade de Gerasa,
em Gileade.
5. Dois
endemoninhados (v.28). Somente Mateus faz menção de dois
endemoninhados; os trechos paralelos dos outros evangelistas sinóticos falam de
um apenas.
6. Uma possível
explicação é que o caso de um deles era mais notável devido a sua conversação
com Cristo e testemunho subsequente naquela região. Assim seriam provável que
ele seria o único dos dois sobre quem os evangelistas Marcos e Lucas tinham
informações.
7. Mesmo se o
evangelista Mateus não tivesse assistido à cura, e sua chamada é narrada no
cap. 9, ele era íntimo daqueles que testemunharam este duplo feito.
8. Que temos
nós contigo (v.29) O sentido é “o que há de comum
entre nós”.
9. A pergunta expressa ressentimento com a
intromissão.
10. Atormentar-nos
antes do tempo (v.29).
11. No Novo Testamento a palavra grega basanisai não se
limita ao uso primitivo de “torturar”, mas tem o sentido mais amplo de “causar
sofrimento ou perda de qualquer maneira”.
2-Cura do Paralitico em Cafarnaum (Mt.9.2)
1.
Em Mateus
9, o escritor narra o episódio em que alguns homens trouxeram um paralitico até
Jesus para que ele o curasse.
2.
Mas antes
de declarar a cura, o Senhor
declarou que os pecados daquele
homem estavam perdoados.
3.
Isso muito
desagradou aos mestres da lei, que acusaram Jesus, em seus pensamentos, de
blasfêmia, pois apenas Deus pode perdoar pecados.
4.
Jesus que
conhece os pensamentos de todos nós e para provar sua autoridade ordenou que
aquele homem se levantasse e andasse, e assim foi. Imediatamente ele foi curado.
5.
Ao ver o
acontecimento o temor tomou conta do coração da multidão.
6.
Se Deus não
operar (curara) em nós ou em quem amamos, precisamos lembrar-nos de que essa não é a única preocupação de Cristo.
7.
Todos nós
seremos completamente curados no futuro Reino de Cristo, mas é necessário que
primeiro conheçamos a Jesus.
3-A cura da Mulher com um fluxo de sangue (Mt.9,20)
1.
Mateus 9: 20-22 . E eis que uma mulher que
estava doente – de acordo com as circunstâncias de sua doença, como
mencionado por Marcos e Lucas, era incurável por qualquer poder humano.
2.
Ela própria sabia que era assim, tendo sido
atormentada por doze anos.
3.
Experimentou a habilidade de muitos médicos,
provavelmente de todos os que se destacaram no país.
4.
Tendo gastado tudo o que ela tinha
com eles, e ainda não podia ser curado por ninguém.
5.
Nem por isso, nem aliviado em nenhuma
medida; pois, depois de todos os esforços para remover sua queixa, ela não foi nada
melhor, mas piorou.
6.
Mas, tendo ouvido falar de Jesus e das
maravilhosas curas que ele operara, ela acreditava que o poder dele era
suficiente para curá-la também.
7.
No
entanto, tendo vergonha de mencionar publicamente seu caso, e aprendendo que
muitos haviam sido curados antes de tocá-lo.
8.
Ela, por vergonha e humildade, veio
atrás dele e tocou a bainha de suas vestes.
9.
Desespero da mulher era de tal tamanho, pois
seu fluxo de sangue ( menstruação descontrolada), poderia leva-la a uma anemia,
agravando seu estado de saúde.
10.
Talvez ela não imponha a mão na pessoa de um
profeta tão grande, nem toque em nenhuma parte de suas vestes, exceto na
bainha; tocar o que, no entanto, ela acreditava ser suficiente para efetuar a
cura.
1-A
ressurreição da filha de Jairo (Mt.9.25)
1.
O líder da
sinagoga não foi a Jesus até que sua filha estivesse morta, era tarde demais para que qualquer outra pessoa pudesse
ajudar.
2.
Jesus
simplesmente foi até a menina e a
ressuscitou.
3.
Em nossa vida,
Cristo pode fazer a diferença, quando parecer muito tarde para qualquer outra
pessoa ajudar-nos.
4.
Ele pode
restaurar relacionamentos rompidos, livrar-nos de vícios, perdoar-nos e
curar feridas emocionais
5.
A ressurreição da
filha de Jairo é um dos milagres que apontam para o poder de Jesus sobre a vida
e a morte.
6.
Conforme relatado
no Novo Testamento, durante seu ministério terreno o Senhor Jesus ressuscitou
três mortos: o filho da viúva de Naim; a filha de Jairo; e Lázaro.
7. O milagre da ressurreição da filha de Jairo está
registrado nos três Evangelhos Sinóticos (Mateus 9:18-26; Marcos 5:21-43; Lucas 8:40-56).
8.
Mateus é quem
fornece o registro mais simplificado do milagre, enquanto Marcos e Lucas
aprofundam os detalhes desse evento.
9.
Também é
interessante notar que a narrativa bíblica sobre esse episódio fala de um
milagre duplo.
10.
Na verdade no
contexto em que envolveu a ressurreição da filha de Jairo, o Senhor Jesus
também curou a mulher que tinha um fluxo de sangue.
1. Partindo
Jesus dali, seguiram-no dois cegos, que gritavam e diziam: “Filho de Davi, tem
compaixão de nós!”
2. Tendo
ele entrado em casa, os cegos aproximaram dele. E Jesus lhes disse: “Credes que
posso fazer isso?”
3. Eles
responderam: “Sim, Senhor”.
4. Então
lhes tocou os olhos, dizendo: “Seja feito a vós, conforme a vossa fé!”
5. E
logo os seus olhos se abriram. Jesus, porém, os advertiu com energia, dizendo:
“Acautelai-vos de que ninguém o saiba”.
6. Eles,
porém, retirando-se, espalharam sua fama por toda aquela terra.
7. Ao
retirarem-se eles, eis que lhe trouxeram um homem mudo, possesso de um demônio.
8. E
tendo Jesus expulsado o demônio, falou o mudo. A multidão ficou admirada e
começou a dizer: “Nunca se
viu tal coisa em Israel!”
1. Ao
retirarem-se eles, eis que lhe trouxeram um homem mudo, possesso de um demônio.
2. E
tendo Jesus expulsado o demônio, falou o mudo. A multidão ficou admirada e
começou a dizer: “Nunca se
viu tal coisa em Israel!”
3.
Mas
alguns fariseus diziam: “É pelo poder do príncipe dos demônios que ele expulsa
os demônios”. (Evangelho de Mateus, cap. 9, vv. 27 a 34).
4.
Ao
sair das fronteiras da Judeia, a caminho de Cafarnaum, dois homens cegos
seguiam a Jesus, solicitando-lhe a cura para a cegueira que os afligia.
5.
Provavelmente,
essa cura ocorreu na casa de Pedro, onde o Mestre estava hospedado.
6.
Esses
homens cegos deveriam ser próximos aos discípulos diretos do Mestre.
7.
Não se
sabe se existia algum vínculo de parentesco entre eles, mas estavam juntos,
demonstrando união em seus propósitos.
8.
Ao
solicitarem a cura, esses homens diziam: “Filho
de Davi, tem compaixão de nós!”
Pr. Capl. Carlos Borges (CABB)
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