O ESPÍRITO SANTO QUE REGENERA

 

Jo.3.3-7

Introdução: O que é Regeneração? É o ato de formar-se de novo, isto, é, reconstruir-se, emendar-se moralmente, reabilitar-se, efetuar nova organização, é reconstruir-se de dentro para fora, é uma reforma espiritual, que faz com que a pessoa faça uma introspecção, analisando o seu intimo, rejeitando aquilo que não edifica, transforma, santifica e dá ao ser humano nova perspectiva de vida, agora sob a égide do Espírito Santo, isto significa que a partir da nova vida em Cristo, o Espírito Santo passa a ser o tutor da nossa vontade. Assim como aconteceu com Jesus após ser batizado nas águas. O espírito Santo passa a ser nossa bussola a nos orientar na nova jornada de vida. Ser guiado pelo Espírito Santo e pela Bíblia, nós temos a bussola, que nos indicara se estamos indo na direção certa (doutrina cardinais), a Bíblia é a constituição do Reino, onde cada cidadão do céu, deverá obedecer as orientações ali exaradas. 

 I O ESPÍRITO SANTO CONDUZ AO ARREPENDIMENTO

1-Definição-(2 co.7.10; Sl.51.3-4)

a) – Arrependimento  por um mal cometido, isto é lamentar-se

b) – Desistência  de algo feito ou pensado no passado

c) – Dar  uma volta de 360º e voltar para seguir o rumo certo.

d) – O verdadeiro arrependimento não poderá ocorrer sem que haja a tristeza genuína por causa do pecado.

c) – O arrependimento acontece no próprio coração, não na mente, o coração guarda e a mente esquece, quando isso acontece, quando o coração fica pesaroso, pelo pecado cometido, ai surge a salvação..

d) – Os  incrédulos ao se arrependerem, se tornaram salvos, eles passam a desfrutar de uma nova vida com Cristo Jesus, seu coração agora cheio da graça de Deus, os leva a buscarem mais dessa graça, renovando o seu viver a cada dia, alegria e paz é uma constante na vida do novo convertido a Cristo e não a uma denominação.

e) – A  tristeza mundana ( provocada pela degeneração humana),é um remorso que não santifica e como tal não produz a verdadeira conversão, isto, é , a capacidade redentora.

f) – As  alegrias do mundo, são passageiras e não podem produzir uma analise mais criteriosa, e como tal não pode levar as pessoas ao arrependimento dos seus atos pecaminosos, e continuam na mesmice, se assemelhando a areia movediça, quanto mais se envolvem mais afundam, sendo necessário ajuda externa( de outra pessoas que possa ajudar).  

g) – Na Parábola do filho prodigo (perdulário, esbanjador), mostra um jovem que resolveu sair da casa do Pai, levou parte as sua herança, e foi viver sua vida dissoluta, perdeu seu dinheiro, ficou sem nada, veio uma crise de fome naquele lugar, e ele foi obrigado a procurar um emprego, para se manter, após ciar em si, o Espírito Santo ( que ainda não estava manifesto, pois Jesus ainda estava entre nós), fez aquele jovem refletir sobre a sua vida, então ele resolveu voltar a casa do pai.

h – O pai há muito tempo aguardava a volta do seu filho, e quando o viu voltar sua alegria foi sem medida.

i) – Aquele filho se humilhou diante do pai, e foi perdoado seu pecado de rebeldia (sair da presença do pai), e foi reentregado a família, tendo de volta a sua condição de herdeiro, porém agora ele se  submeteu, a vontade de seu pai, tornando-se um servo.

j) – Essa é a diferença de Deus com relação aos demais “deuses”, Ele não é indiferente ou hostil, mas um Salvador, misericordioso, amoroso, longânime e  benigno.

 2-Necessidade

1-A salvação é uma necessidade para todos os homens, e é universal, pois independe da etienia (Jo.3.16).

2 – A Salvação começa pelo arrependimento, confissão de pecados, perdão e santificação.

3 – A missão do Filho de Deus está ligada de maneira inseparável ao Supremo Amor de Deus, por essa humanidade perversa (sem Deus) Jo.6.32-51.

4 – A humanidade está em rebelião constante contra Deus, e pratica atos  abominável, que ao longo do tempo irá provocar a ira de Deus, como aconteceu no tempo de Noé.

5 – Devemos lembrar que até mesmo os crentes que foram transformados e não são controlados pelo pecado, podem negligenciar  suas responsabilidades espirituais, desobedecendo à orientação do Espírito Santo ou cometer um ato pecaminoso (Rm.8.5-11; Ef.4.17-32 ; 1 Jo.1.9)

6 – Jesus fez essa menção e fez uma ordenança que elas ( as 5 igrejas) se arrependessem dos seus pecados (Ap.2.3) lembremos que a igreja pode pecar, como o corpo de Cristo.

 3 RESULTADO ( Mt.18.21-22)

1 – Sem o arrependimento  não poderá haver remissão de pecado.

2 – Pedro questionou a Jesus, quantas vezes deveríamos perdoar, pois segundo o ensino de alguns Rabinos orientaram-se  baseada em Amós 3.6,9,11,130 que uma vez que Deus  perdoando os inimigos de Israel, apenas 3 vezes, era presunçoso  e desnecessário perdoar qualquer pessoa mais de 3 vezes.

4 – Jesus respondeu: 70 x 7, isto, é, sem conta e não 490 vezes.

5 – Ainda que vivamos totalmente  pela misericórdia e perdão, somos demorados para perdoar as ofensas de nossos irmãos ou pessoas fora do naipe( meio) evangélico.

6 – Há 3 pontos a considerar: 1º - A maravilhosa clemencia do Senhor ; 2º- A severidade do servo para com seu conservo. 3º -O Senhor reprovou a crueldade de seu servo (Mt.18.23-34).

 4-RESISTÊNCIA AO ESPÍRITO SANTO (Mt.12.31)

1 – Resistir  ao Espírito Santo, e se recusar a se arrepender do erro, isto, é, recusar a oferta de Deus e continuar  pecando.

2 – Blasfemar  contra o Espírito Santo é atribuir a Satanás as obras que Jesus fazia, foi por isso que Jesus disse que quem PECAR CONTRA O ESPÍRITO SANTO (blasfemar) não tem perdão.

3 – Os religiosos (praticas superficiais) são os que mais resistiam a voz do Espírito Santo (Mt.12.31-At.7.51)

4-O homem de dura cerviz (parte posterior da nuca), não se dobra a qualquer autoridade, humana ou divina. Resiste fortemente a se submeter a outrem, não aceita admoestação.

 

III –O ESPÍRTO DÁ NOVA VIDA (Rm.3.23; 5.12)

1 – A realidade da morte

(a) – No começo o homem (Adão) pecou e perdeu  santidade, e trouxe a morte espiritual que é o afastamento de Deus

(b) – Jesus (2º Adão) sem pecado, trouxe a reconciliação e vida eterna.

(c ) – Adão peca, a sua natureza torna-se pecaminosa e portanto culpada e corrupta e assim  age seus filhos (descendentes espirituais).

(d) – Assim todos  pecamos nele, a morte é pelo peado, porque ela é o salário do pecado.

 2-Fonte de Vida (At.4.12; Jo.14.6)

(a) – Cristo é o caminho ao Pai, que os pecadores conhecem como o Deus em forma humana, e que em seu sacrifício expiatório, nos livrou da morte eterna, sendo no advogado, pois está diante do Pai intercedendo por nós ( os salvos).

(b) – Ele é a verdade que cumpre todas as  profecias referente ao Salvador

( c) – Crendo nesta Palavra, os pecadores vão por Ele, pois Ele é o Caminho a verdade e a vida.

(d) – Ele é a vida e por seu Espírito vivificador, aqueles que estão mortos no pecado ou pelo pecado recebem vida.

(e) – Ninguém  que não seja vivificado por Ele, que é a vida, e ensinado por Ele, que é a verdade, pode se aproximar-se de Deus como Pai.

 3- A nova vida em Cristo (Jo.3.1-8)

(a) - Nicodemos temia ou se envergonharia de ser visto com Jesus, por isso escolheu encontrar-se com Jesus de noite.

(b) – Jesus, não deixou de receber  Nicodemos por ser noite, desse modo nos ensina e incentiva aos bons princípios, ainda que as pessoas sejam fracas( na fé).

(c ) –O pecado  é a morte da alma, o homem  morto em seus delitos e pecados não sente nenhum  desejo pelos prazeres espirituais.

(d) – Os homens ímpios são escravos  de Satanás, que é o autor dessa situação pecaminoso no homem, o homem em pecado, tem atitudes carnais, orgulhosos, e o seu coração está totalmente dominado pelas sugestões malignas, mantendo o homem pecador afastado de Deus.

(e) – Os pecados são perdoados na vida dos que aceitam Jesus como seu Salvador.

(f) – Cristo nos resgatou da maldição (Gl.3.13)

(g) – Quem  aceita Jesus como seu Salvador tem seu escrito no Livro da Vida.                           

(h) – Os crentes podem ser castigados pelo Senhor, mas não serão condenados  com o mundo, por sua união com Cristo por meio da fé, estarão seguro (Rm.8.1).

(i) – Devemos buscar a justificação em Cristo para não ficarmos debaixo da maldição por sermos transgressor da Lei.

(j) – A humanidade está dividida em duas classes: 1- Os que pertencem a Deus através do sacrifício vicário de Jesus. 2- Os que não estão com os seus nomes escritos no céu, por ainda anão terem aceitado Jesus como seu Salvador, e estão sob o jugo do senhor das trevas, que se não se arrependerem e aceitar a Cristo, serão condenados junto o maligno. 

Pr. Capl. Carlos Borges (CABB)

PARÁBOLAS E ENSINOS EXCLUSIVO DE LUCAS

 

Lc. 15.8-32

Introdução: Neste capítulo de Lucas 15 estudo, veremos que muitos continuam vindos até Jesus, pelo seu ensinamento e ele vai cada vez mais reunindo multidões ao seu redor.

E não só os judeus, mas gentios, que não conheciam a profecia da vindo do Messias e nem o seu significado.

 I  ENSINANDO POR PARÁBOLAS

1-O Publico de Jesus (Lc. 15.1,2).

1.      Quem eram os fariseus? Eles eram um grupo  de judeus devotados ao Torá, surgindo no século II a.C.

2.      Opositores dos Saduceus criam numa Lei Oral, em conjunto com a Lei escrita, e foram os criadores da instituição da Sinagoga( ou esnoga é o templo da religião judaica).

3.      Porque os fariseus e os escribas ( ou escrivão era aquele que  na antiguidade e também durante a idade media dominavam a escrita) se aborreceram por Jesus associar-se  a essas pessoas?

4.      Os lideres  religiosos tinham sempre o cuidado de procurar permanecer “puros”, de acordo com as Leis do AT.

5.      De fato, foram muito além da Lei de Deus, ao evitarem certas pessoas  e situações, e estabelecer  seus rituais de purificação.

6.      Os fariseus, ao verem isso, condenavam a Ele, dizendo que ao se assentar com pecadores, Ele estava errado.

7.      Jesus então passa esse capítulo contando parábolas, começando pela ovelha perdida, a dracma perdida e o filho pródigo, uma das mais lindas histórias bíblicas sobre perdão e recomeço!

 2-Parábola da Ovelha Perdida (15.4)

1.      Pode parecer tolo que o pastor deixe 99 ovelhas, para ir procurar  por apenas uma ovelha.

2.      Para o criador de ovelha, uma ovelha é muito importante e valiosa.

3.      Mas o pastor sabia que as 99 estavam em segurança(protegidas) no aprisco(curral), ao passo que a ovelha perdida estaria  em perigo.

4.      Devido ao valor elevado de cada ovelha, para o pastor valia a pena procurar diligentemente  a ovelha perdida.

5.      O AMOR de Deus para com o ser humano é tão grande que Ele procura cada um e regozija-se quando encontra os perdidos (ovelhas espirituais).

6.      Jesus  se relaciona com pecadores porque queria levar as Boas Novas  do Reino de Deus às ovelhas perdidas, às pessoas consideradas  sem esperanças.

7.      Antes de sermos um crente, Deus nos buscou, e ainda busca as pessoas que ainda não estão salvas.

 3-A parábola da dracma perdida (Lc. 15.8-10).

1.      Dracma- era um tipo de moeda utilizada  na Antiga Grécia e em alguns reinos do Oriente Médio, durante o período helenístico.

2.      A dracma é considerada  a unidade monetária com maior tempo de circulação no mundo, sendo  utilizada  na Grécia até o ano 2002, quando o Euro passou a ser adotado pelos gregos como moeda oficial.

3.      As mulheres palestinas (de língua árabe com origens familiares na região da Palestina) recebiam  dez moedas de prata como presente  de casamento.

4.      Além do valor monetário, estas moedas tinham  um valor sentimental equivalente  ao de um anel de casamento, assim, perder uma dracma seria extremamente angustiante.

5.      Assim como uma mulher se regozija por encontrar sua moeda perdida ou anel, os anjos também se alegram pelo arrependimento  de um pecador.

6.      Cada individuo é precioso para Deus.

7.      Ele lamenta toda a perda, e fica feliz sempre que um dos seus filhos é encontrado e trazido para o Reino.

8.      Talvez tivéssemos  mais alegria em nossas igrejas se compartilhássemos o amor e preocupação que Jesus sente pelo pecador.

  II O FILHO PRÓDIGO

1- O Pecador Arrependido Recebe a Benção (Lc. 15.12).

1.      Ao filho mais moço  cabia um terço da propriedade; ao mais velho, dois terços(Dt. 21.17).

2.      Na maioria dos casos, os herdeiros recebiam sua parte por ocasião da morte do pai, embora este, às vezes, optasse por repartir a herança mais cedo, liberando-se da administração de suas propriedades.

3.      O fato incomum nessa parábola é que o mais moço iniciou o processo de divisão da propriedade.

4.      Esta foi uma demonstração arrogante de falta de consideração pela autoridade de  seu pai como chefe da família.

5.      Segundo o costume da época, o filho tinha o direito depois da morte do pai de ter uma parte da herança.

6.      Agir assim, ele estava dizendo, indiretamente, que o pai estava morto.

7.      Ele não queria  mais se relacionar com o pai.

8.      Ele não queria mais o Tudo, ele queria uma parte.

9.      Quando o crente não quer particionar à obra, isto é, desinteresse na obra, é porque ele não tem mais interesse em se relacionar  com o Pai.

10.    Neste  aspecto, cabe aqui uma mensagem para a igreja.

11.    O mais moço: tipifica o crente sem experiência de salvação.

12.    O que ele não aprendeu quando vivia na presença do Pai: (1)Ele não viu a maior riqueza que era estar com o Pai; (2)-Ele não entendeu que tinha tudo; (3) Ele não enxergou como era maravilhosa viver com a proteção do Pai,  com sua presença, seu amor e seu cuidado. (4)-Ele não queria a parte do trabalho na fazenda, a parte do amor do Pai, do aprendizado com o Pai. (5) Não absorveu nada disso.

13.    Hoje muitos estão na síndrome do filho prodigo, e acham que fora da igreja serão bem sucessido em seus planos e propósitos.

 

2-O Pai (Lc.15.20).

1.      Nas duas parábolas anteriores, as pessoas procuravam  alguma coisa, uma  a moeda e a outra a ovelha perdida, nem a moeda e nem a ovelha poderia retornar por si mesma.

2.      Na parábola do filho prodigo, o pai olhava e esperava.

3.      Estava lidando com um ser humano com vontade própria, mas estava pronto para saudar  seu filho, caso retornasse.

4.      Da mesma maneira o amor de Deus é constante  e paciente; dá-nos sempre as boas vindas.

5.      Deus procura por nós e nos dá oportunidades de responder, porém não nos força busca-lo.

6.      Como o pai nessa parábola, Deus espera pacientemente que recobremos o nosso juízo.

7.      O filho mais novo não tinha intenção de voltar para sua família.

8.      É impossível saber se uma vida desordeira inclui “prostitutas” (v. 30) ou se esta foi apenas uma acusação irritada feita pelo irmão mais velho.

9.      Não é totalmente claro o seu significado, mas pode ser algo como “prodigamente”, “extravagantemente”, “depravadamente” ou para sermos mesmo literais: “De forma isenta de salvação”.

 3- O que se considera justo perde a benção (Lc.25-32).

1.      O texto de Lucas 15:25-32, fala sobre o irmão do filho pródigo.

2.      O texto aponta o terrível perigo de estar na casa do pai, dentro da igreja, “obedecendo às leis”, cumprindo deveres, e ainda assim, estar perdido na casa do pai.

3.      O ressentimento e indignação do filho mais velho, fez com que ele se mostrasse tão perdido quanto o irmão pródigo que havia saído da casa.

4.      Hoje  vamos meditar no texto e aprender juntos características de um filho que está perdido dentro da casa do pai, e fazer um autoexame.

5.      Ele não vive como filho, mas como escravo.

6.      Faz as coisas certas com a motivação errada. Sua obediência não provém do coração, mas da obrigação.

7.      Ele nunca entendeu o que é ser filho.

8.      Nunca conheceu o amor do Pai.

9.      Muitos, também, estão na igreja por uma mera obrigação.

10.    Obedecem, mas não têm alegria.

11.    Estão na casa do Pai, mas vivem como escravos.

12.    PERGUNTA: Com suas palavras, o que é viver em liberdade?

13.    O filho mais velho irritou-se com a misericórdia do Pai.

14.    Ele não se alegrou com a restauração do seu irmão caído.

15.    Para ele quem erra não tem chance de restauração nem deve ser objeto de perdão.

16.    Mas a Palavra de Deus diz que quem não ama a seu irmão ainda permanece nas trevas.

17.    O ódio que ele sentia pelo irmão não era menos grave que o pecado de dissolução que outro cometera fora da igreja.

 III O RICO E O LÁZARO

1-Instruçoes aos discípulos (Lc. 16.8).

1.      O uso que fazemos do dinheiro é um bom teste do senhorio de Cristo em nossas vidas.

2.      Usemos nossos recursos financeiros sabiamente, porque pertencem a Deus, e não a nós.

3.      O dinheiro pode ser usado para o bem ou para o mal, vamos usá-lo para o bem.

4.      As riquezas conferem muito poder, então devemos usá-las cuidadosamente e prudentemente.

5.      Usemos nossos bens materiais de um modo que favoreça nossa fé e obediência.

6.      Jesus usa isto para fazer um contraste junto aos seus discípulos, argumentando que os do mundo.

7.      O que podemos aprender em Lucas 16? Um princípio que podemos aprender com essa parábola é que, se somos avarentos e não usamos nossas riquezas terrenas com retidão, vamos passar por sofrimento e tristeza no futuro. 

 2-Duas Mortes (Lc. 16.22).

1.      Jesus contou uma parábola entre dois homens, um rico e outro mendigo, este ultima jazia a porta do rico almejando adquirir algum alimento, ele tinha o corpo chagado, e aos cães vinham lamber seus ferimentos.

2.      Em dado momento o rico morre, e é sepultado sem nenhuma alusão bíblica, dando detalhes do ocorrido.

3.      Também faleceu o mendigo, nesse caso a Bíblica faz alguns comentários sobre o ocorrido. 

4.      O mendigo Foi transportado pelos anjos – Os judeus tinham a opinião de que os espíritos dos justos eram transportados pelos anjos para o céu na sua morte.

1.      Anjos são espíritos ministradores enviados para ministrar aos herdeiros da salvação Hebreus 1:14, e não há mais improbabilidade na suposição de que eles assistem espíritos que partem para o céu, do que quando eles estão na terra.

2.      Nosso Salvador fala de acordo com esta opinião; e, como ele afirma expressamente o fato, parece tão apropriado que seja tomado literalmente, como quando se diz que o rico morreu e foi sepultado.

 3-Dois Destinos (Lc.16.23).

1.      Nosso Salvador fala de acordo com esta opinião; e, como ele afirma expressamente o fato, parece tão apropriado que seja tomado literalmente, como quando se diz que o rico morreu e foi sepultado.

2.      O relato ensina pelo menos duas grandes lições.

3.      A primeira é que o status e o reconhecimento social do presente não são o critério de avaliação para a recompensa futura.

4.      Em outras palavras, aqueles que, à semelhança dos escribas e fariseus, se julgam mais dignos do favor divino podem ser os mais desgraçados espiritualmente aos olhos de Deus (comparar com Mateus 23).

5.      A segunda lição é que o destino eterno de cada pessoa é decidido nesta vida, e jamais poderá ser revertido na era vindoura, nem mesmo pela intervenção de Abraão (Lucas 16:25 e 26).

6.      A referência à impossibilidade de Abraão salvar o homem rico do seu castigo reprova o orgulho étnico dos fariseus, que se consideravam merecedores da salvação por serem descendentes de Abraão (ver Lucas 3:8; 13:28; João 8:39 e 40 52-59).

 Pr. Capl. Carlos Borges (CABB)

O ENVIO DOS SETENTA E O BOM SAMARITANO

 

Lc.10.25-42

Introdução: Estava chegando o tempo de Jesus ser levado para o céu. Então ele tomou a firme decisão de partir para Jerusalém e enviou mensageiros à sua frente. Estes se puseram a caminho e entraram num povoado de samaritanos, a fim de preparar hospedagem para Jesus.

 I DA GALILEIA PARA JERUSALEM

1- últimos feitos na Galileia (Lc. 9.51).

1.      Ele firmemente fixou o rosto – Sem medo de seus inimigos, ou vergonha da cruz; ir a Jerusalém.

2.      Ele não viajou para lá em particular, como já havia feito antes, mas declarou sua intenção e entrou na jornada com grande coragem. 

3.      E enviou mensageiros diante de seu rosto, etc. – O caminho de Galileia para Jerusalém atravessava Samaria.

4.      Como os habitantes deste país revelavam a maior má vontade para todos os que adoravam em Jerusalém.

5.      Jesus julgou necessário enviar mensageiros diante dele, com ordens para descobrir alojamentos para ele em uma das aldeias; mas eles não o receberam.

6.      Os habitantes da vila recusaram-lhe entretenimento, porque sua intenção, nessa jornada, era conhecida publicamente.

7.      Os samaritanos não podiam recusar hospedagem para todos os viajantes que iam a Jerusalém, pois a estrada principal passava por seu país.

8.      Tais viajantes apenas como aqueles que professavam adorar ali eram objetos de sua indignação; daí a expressão, porque seu rosto era como se ele fosse a Jerusalém.

9.      Parecia claramente que ele iria adorar no templo e, com isso, condenar o culto samaritano no monte Gerizim.

 2-A Grande comissão (Lc. 10.1).

1.      O que podemos aprender com Lucas 10?

2.      Que princípio podemos aprender com esses versículos sobre o que precisamos fazer para obter a vida eterna?

3.      Ainda que em outras palavras, as respostas dos alunos devem identificar um princípio semelhante ao seguinte: Para obter a vida eterna devemos amar a Deus e amar a nosso próximo como a nós mesmos.

4.      Neste capítulo de Lucas 10 estudo, veremos o relato do envio dos setenta discípulos por Jesus, a famosa parábola do bom Samaritano e a visita de Jesus a Maria e Marta em Betânia.

5.      Começamos o capítulo com o relato do envio dos famosos setenta discípulos às cidades da Pereia, também relatado em Mateus 8.

6.      Jesus pede que eles desfrutem da hospitalidade das cidades que os receberem bem e que sacudam a poeira de suas sandálias contra as cidades que não os receberem.

7.      Após amaldiçoar Corazim, Betsaida e Cafarnaum por não receberem os discípulos.

8.      Jesus faz uma oração de agradecimento pelo sucesso dos discípulos.

 3- Trabalhadores da Seara (Lc.10.2).

1.      O que quer dizer a colheita é grande, mas os trabalhadores são poucos?

2.      Em resumo, Jesus diz para termos confiança não no que possuímos, mas em Quem nos envia.

3.      É preciso recordar que existe lobo, portanto, não podemos andar desprovidos.

4.      Não podemos nos comportar como um 'super-herói', mas devemos estar sempre junto com alguém que somo no trabalho.

5.      Então disse a seus discípulos: Então, disse aos seus discípulos: A seara é realmente grande, mas poucos são os ceifeiros.

6.      Do ponto de vista fisiológico da cultura, a colheita representa o final do ciclo de crescimento e maturação.

7.      Ao ser atingindo o máximo de produtividade agrícola permitida pelas condições de clima e solo da região, pela tecnologia agronômica e variedades utilizadas. Têm então inicio da colheita; Em Israel, há 3 tipos de colheita: 1ª- São as primícias; 2ª Colheita; 3ª Os rabiscos.

 II JESUS ENVIA OS SETENTA

1-Urgência e dificuldade da missão (Lc. 10.3).

1.      Lucas 10: 3-4. Envio-te como cordeiros, etc. – Como tantos cordeiros indefesos, no meio de lobos vorazes e cruéis. 

2.      Não leve nem bolsa nem alforje, nem sandálias, e a ninguém saúdes pelo caminho.

3.      A propósito, não saudeis ninguém – não deixe que questões de mero elogio o detenham, mas faça toda a pressa que puder.

4.      As saudações habituais entre os judeus demoraram muito tempo.

5.      Mas eles tinham tanto trabalho a fazer em um espaço tão curto que não tiveram um momento de sobra.

6.      Os discípulos teriam de ser cuidadosos, porque seguramente encontrariam oposições.

7.      Nós também somos enviados ao mundo como cordeiros ao meio de lobos.

8.      Esteja alerta e lembre-se de enfrentar seus inimigos não com agressões, mas com amor e mansidão.

9.      Uma missão perigosa exige um comprometimento sincero.

 2- A autoridade e atitude dos enviados (Lc. 10.16).

1.      Aquele que ouve você – Aqui, nosso Senhor declara a regra geral que ele observaria, com relação àqueles a quem ele enviou ou deveria enviar seus ministros.

2.      Que ele se consideraria tratado como eles tratavam seus servos.

3.      De fato, o que é feito ao embaixador é geralmente considerado como feito ao príncipe que o envia.

4.      1 ° Aquele que ouve você, e considera o que você diz, ouve-me, e nele me honra.

5.      Mas, aquele que te despreza, com efeito, me despreza e será considerado como tendo afrontando-me.

6.      Observe, leitor, aqueles que desprezam a religião cristã, de fato, menosprezam a religião natural, da qual ela é perfeita.

7.      E aqueles que desprezam os fiéis ministros de Cristo, aqueles que, embora não os odeiem e os persigam, ainda que pensem mal deles, olhem para eles com desprezo e negligenciem participar de seu ministério, serão considerados como desprezadores de Deus e de Cristo.

8.      Mais uma vez, quase todos têm tanto orgulho que não se submetem voluntariamente a seus iguais, ou àqueles a quem consideram inferiores a eles.

9.      Deus determinou, por outro lado, governar sua Igreja pelo ministério dos homens e, de fato, frequentemente seleciona os ministros da Palavra dentre os mais baixos resíduos do povo.

10.    Era, portanto, necessário apoiar a majestade do Evangelho, não parecesse degradado pelo procedimento dos lábios dos homens, descompromissado com Ele.

 3- Missão cumprida com alegria (Lc.10.17).

1.      Os discípulos tiveram resultados tremendos ao ministrarem em nome de Jesus e com a autoridade dEle.

2.      Estavam eufórico pelas vitórias que haviam testemunhado, e Jesus compartilhava o entusiasmo deles.

3.      O mestre os ajudou a entenderem corretamente a prioridade, porém lembrou-os da vitória mais importante que haviam alcançado: o nome deles estava registrado no livro da vida.

4.      Esta honra era mais importante do que qualquer outra realização.

5.      Quando vimosas maravilhas de Deus em ação em nós e através de nós, não devemos perder de vista a maior maravilha de todas: a nossa cidadania Celestial.

6.      Em outras palavras: mas os adverte a não se regozijarem em seu próprio poder espiritual, por assim dizer, mas se regozijarem por terem sido abençoados pelo Espírito Santo.   

 III O BOM SAMARITANO E VISITA A MARTA E MARIA

1- Quem é o meu próximo? (Lc. 10.29)

1.      Veio também um levita que procedeu de modo semelhante ao seu antecessor, não prestando socorro ao homem ferido e abandonado e meio morto.

2.      Nós podemos notar que Jesus procurou mostrar àqueles doutor da Lei, que ele era quem estava na situação do homem na sarjeta.

3.      Ele fazia parte do imenso grupo de pessoas que desciam que regrediam na vida espiritual, se afastando de Deus, caindo nas mãos do adversário, que veio para matar, roubar e destruir, e que o sacerdote e o levita, amigos tão achegados a ele, nunca puderam fazer nada para ajuda-lo na sua situação de miséria espiritual.

4.      Mas um samaritano continuou Jesus, vindo de viagem pelo seu caminho, vendo-o parou e prestou-lhe socorro, ditando-lhe vinho e azeite para curar suas chagas e reanimá-lo.

5.      Depois o colocou sobre sua cavalgadura (animal) e o levou a um hospedagem (estalagem), orientando o seu proprietário que cuidasse dele, adiantando-lhe o pagamento de dois dinheiros e prometendo pagar o restante da conta na sua volta.

6.      É importante lembrar que os samaritanos eram desprezados e hostilizados pelos judeus, devido a antigos preconceitos raciais e religiosos.

7.      Eles não se comunicavam e não se davam bem com os judeus, mas mesmo assim o samaritano ajudou o judeu caído em desgraça (ferido por assaltantes).

 2- O bom Samaritano (Lc. 10.34).

1.      Verter óleo e vinho – Estes eram frequentemente usados? Na medicina para curar feridas. Provavelmente eles estavam misturados e tinham uma qualidade altamente higiênica.

2.      Quão impressionante é sua conduta contrastada com o sacerdote e levita!

3.      E quão particularmente bem e lindamente por isso nosso Salvador mostra o que devemos fazer com aqueles que estão em situação de necessidade!

4.      Ele não diz apenas “em geral” que lhe mostrou bondade, mas “contou como” isso foi feito.

5.      Ele parou – chegou onde estava – teve pena dele – amarrou sua ferida – colocou-o em sua própria montaria e provavelmente caminhou a pé.

6.      O conduziu a uma taberna ou estalagem para viajantes, passou a noite com ele e, tinha que prosseguir viagem, porém para não deixar o pobre homem abandonado na estalagem, comissionou o proprietário, dar assistência ao ferido até o retorno dele da viagem.

7.      Dando a sua palavra de honra e prometendo-lhe pagá-lo por seus serviços ao necessitado.

8.      Amor ao próximo não esta relacionado com a distancia, e sim com disponibilidade, pois o meu próximo pode estar em outro lugar e não perto de mim.

 3- A Escolha de Marta e Maria (Lc. 10.42).

1.      O que Jesus quis dizer em Lucas 10 42?

2.      O que fizermos com as nossas mãos, o que providenciamos com o nosso trabalho incessante, poderá passar, mas o que apreendermos com Jesus, será como um tesouro inesgotável que nunca nos será tirado.

3.      Porque Jesus fala Marta Marta?

4.      Como Marta recebeu Jesus?

5.      Jesus entrou num povoado, e uma mulher, de nome Marta, o recebeu em sua casa. Ela tinha uma irmã, Maria, a qual se sentou aos pés do Senhor e escutava a sua palavra. Marta, porém, estava ocupada com os muitos afazeres da casa.

6.      Quando Jesus foi questionado se ele não se importava com aquela situação, a resposta foi surpreendente: “Marta! Marta! Andas inquieta e te preocupas com muitas coisas...”. 

7.      Jesus apontou que cada uma delas podia fazer as escolhas que quisesse, mas Maria havia escolhido a boa parte e Jesus não ia lhe tirar isso.

8.      Como viver como Maria no mundo de Marta?

9.      Para sermos Maria no mundo de Marta precisamos aprender a aquietarmo-nos em meio às agitações da vida, a buscarmos conhecer mais o Senhor por meio da Sua Palavra, e permanecermos aos pés do Salvador.

10.    Separarmos tempo para estarmos com Ele, gastarmos tempo ali através da leitura da Palavra, e oração.

Pr. Capl. Carlos Borges (CABB)