Lc. 15.8-32
Introdução: Neste capítulo de
Lucas 15 estudo, veremos que muitos continuam vindos até Jesus, pelo seu
ensinamento e ele vai cada vez mais reunindo multidões ao seu redor.
E não só os judeus, mas gentios, que não conheciam a profecia da vindo
do Messias e nem o seu significado.
1-O Publico de Jesus (Lc. 15.1,2).
1.
Quem eram os fariseus? Eles eram um grupo de judeus devotados ao Torá, surgindo no
século II a.C.
2.
Opositores dos Saduceus criam numa Lei Oral, em
conjunto com a Lei escrita, e foram os criadores da instituição da Sinagoga( ou
esnoga é o templo da religião judaica).
3.
Porque os fariseus e os escribas ( ou escrivão era
aquele que na antiguidade e também
durante a idade media dominavam a escrita) se aborreceram por Jesus
associar-se a essas pessoas?
4.
Os lideres
religiosos tinham sempre o cuidado de procurar permanecer “puros”, de
acordo com as Leis do AT.
5.
De fato, foram muito além da Lei de Deus, ao
evitarem certas pessoas e situações, e
estabelecer seus rituais de purificação.
6. Os fariseus, ao verem isso, condenavam a
Ele, dizendo que ao se assentar com pecadores, Ele estava errado.
7. Jesus então passa esse capítulo contando
parábolas, começando pela ovelha perdida, a dracma perdida e o filho pródigo,
uma das mais lindas histórias bíblicas sobre perdão e recomeço!
1. Pode parecer tolo que o pastor deixe 99
ovelhas, para ir procurar por apenas uma
ovelha.
2. Para o criador de ovelha, uma ovelha é muito
importante e valiosa.
3. Mas o pastor sabia que as 99 estavam em
segurança(protegidas) no aprisco(curral), ao passo que a ovelha perdida
estaria em perigo.
4. Devido ao valor elevado de cada ovelha, para
o pastor valia a pena procurar diligentemente
a ovelha perdida.
5. O AMOR de Deus para com o ser humano é tão
grande que Ele procura cada um e regozija-se quando encontra os perdidos
(ovelhas espirituais).
6. Jesus
se relaciona com pecadores porque queria levar as Boas Novas do Reino de Deus às ovelhas perdidas, às
pessoas consideradas sem esperanças.
7. Antes de sermos um crente, Deus nos buscou,
e ainda busca as pessoas que ainda não estão salvas.
1.
Dracma- era um tipo de moeda utilizada
na Antiga Grécia e em alguns reinos do Oriente Médio, durante o período
helenístico.
2. A dracma é considerada a unidade monetária com maior tempo de
circulação no mundo, sendo
utilizada na Grécia até o ano
2002, quando o Euro passou a ser adotado pelos gregos como moeda oficial.
3.
As mulheres palestinas (de língua árabe com origens
familiares na região da Palestina) recebiam
dez moedas de prata como presente
de casamento.
4.
Além do valor monetário, estas moedas tinham um valor sentimental equivalente ao de um anel de casamento, assim, perder uma
dracma seria extremamente angustiante.
5.
Assim como uma mulher se regozija por encontrar sua
moeda perdida ou anel, os anjos também se alegram pelo arrependimento de um pecador.
6.
Cada individuo é precioso para Deus.
7.
Ele lamenta toda a perda, e fica feliz sempre que
um dos seus filhos é encontrado e trazido para o Reino.
8.
Talvez tivéssemos
mais alegria em nossas igrejas se compartilhássemos o amor e preocupação
que Jesus sente pelo pecador.
1- O Pecador Arrependido Recebe a
Benção (Lc. 15.12).
1.
Ao filho mais moço
cabia um terço da propriedade; ao mais velho, dois terços(Dt. 21.17).
2.
Na maioria dos casos, os herdeiros recebiam sua
parte por ocasião da morte do pai, embora este, às vezes, optasse por repartir a
herança mais cedo, liberando-se da administração de suas propriedades.
3.
O fato incomum nessa parábola é que o mais moço
iniciou o processo de divisão da propriedade.
4.
Esta foi uma demonstração arrogante de falta de
consideração pela autoridade de seu pai
como chefe da família.
5.
Segundo o costume da época, o filho tinha o direito
depois da morte do pai de ter uma parte da herança.
6.
Agir assim, ele estava dizendo, indiretamente, que
o pai estava morto.
7.
Ele não queria
mais se relacionar com o pai.
8.
Ele não queria mais o Tudo, ele queria uma parte.
9.
Quando o crente não quer particionar à obra, isto é,
desinteresse na obra, é porque ele não tem mais interesse em se relacionar com o Pai.
10.
Neste
aspecto, cabe aqui uma mensagem para a igreja.
11.
O mais moço: tipifica o crente sem experiência de
salvação.
12.
O que ele não aprendeu quando vivia na presença do
Pai: (1)Ele não viu a maior
riqueza que era estar com o Pai; (2)-Ele não entendeu que tinha tudo; (3) Ele
não enxergou como era maravilhosa viver com a proteção do Pai, com sua presença, seu amor e seu cuidado.
(4)-Ele não queria a parte do trabalho na fazenda, a parte do amor do Pai, do
aprendizado com o Pai. (5) Não absorveu nada disso.
13.
Hoje muitos estão na síndrome do filho prodigo, e
acham que fora da igreja serão bem sucessido em seus planos e propósitos.
2-O Pai (Lc.15.20).
1.
Nas duas parábolas anteriores, as pessoas
procuravam alguma coisa, uma a moeda e a outra a ovelha perdida, nem a
moeda e nem a ovelha poderia retornar por si mesma.
2.
Na parábola do filho prodigo, o pai olhava e
esperava.
3.
Estava lidando com um ser humano com vontade
própria, mas estava pronto para saudar
seu filho, caso retornasse.
4.
Da mesma maneira o amor de Deus é constante e paciente; dá-nos sempre as boas vindas.
5.
Deus procura por nós e nos dá oportunidades de
responder, porém não nos força busca-lo.
6.
Como o pai nessa parábola, Deus espera
pacientemente que recobremos o nosso juízo.
7.
O filho
mais novo não tinha intenção de voltar para sua família.
8.
É
impossível saber se uma vida desordeira inclui “prostitutas” (v. 30) ou se esta
foi apenas uma acusação irritada feita pelo irmão mais velho.
9.
Não é
totalmente claro o seu significado, mas pode ser algo como “prodigamente”, “extravagantemente”,
“depravadamente” ou para sermos mesmo literais: “De forma isenta de salvação”.
1.
O texto
de Lucas 15:25-32, fala sobre o irmão do filho pródigo.
2.
O texto
aponta o terrível perigo de estar na casa do pai, dentro da igreja, “obedecendo
às leis”, cumprindo deveres, e ainda assim, estar perdido na casa do pai.
3.
O
ressentimento e indignação do filho mais velho, fez com que ele se mostrasse
tão perdido quanto o irmão pródigo que havia saído da casa.
4.
Hoje
vamos meditar no texto e aprender juntos características de um filho que
está perdido dentro da casa do pai, e fazer um autoexame.
5.
Ele não
vive como filho, mas como escravo.
6.
Faz as
coisas certas com a motivação errada. Sua obediência não provém do coração, mas
da obrigação.
7.
Ele
nunca entendeu o que é ser filho.
8.
Nunca
conheceu o amor do Pai.
9.
Muitos,
também, estão na igreja por uma mera obrigação.
10.
Obedecem,
mas não têm alegria.
11.
Estão
na casa do Pai, mas vivem como escravos.
12.
PERGUNTA: Com suas palavras, o que é viver em liberdade?
13.
O filho
mais velho irritou-se com a misericórdia do Pai.
14.
Ele não
se alegrou com a restauração do seu irmão caído.
15.
Para
ele quem erra não tem chance de restauração nem deve ser objeto de perdão.
16.
Mas a
Palavra de Deus diz que quem não ama a seu irmão ainda permanece nas trevas.
17.
O ódio que ele sentia pelo irmão não era
menos grave que o pecado de dissolução que outro cometera fora da igreja.
1-Instruçoes aos discípulos (Lc. 16.8).
1.
O uso
que fazemos do dinheiro é um bom teste do senhorio de Cristo em nossas vidas.
2.
Usemos
nossos recursos financeiros sabiamente, porque pertencem a Deus, e não a nós.
3.
O
dinheiro pode ser usado para o bem ou para o mal, vamos usá-lo para o bem.
4.
As
riquezas conferem muito poder, então devemos usá-las cuidadosamente e
prudentemente.
5.
Usemos
nossos bens materiais de um modo que favoreça nossa fé e obediência.
6.
Jesus
usa isto para fazer um contraste junto aos seus discípulos, argumentando que os
do mundo.
7.
O que
podemos aprender em Lucas 16? Um princípio que podemos aprender com essa
parábola é que, se somos avarentos e não usamos nossas riquezas terrenas
com retidão, vamos passar por sofrimento e tristeza no futuro.
1.
Jesus
contou uma parábola entre dois homens, um rico e outro mendigo, este ultima
jazia a porta do rico almejando adquirir algum alimento, ele tinha o corpo
chagado, e aos cães vinham lamber seus ferimentos.
2.
Em dado
momento o rico morre, e é sepultado sem nenhuma alusão bíblica, dando detalhes
do ocorrido.
3.
Também
faleceu o mendigo, nesse caso a Bíblica faz alguns comentários sobre o ocorrido.
4.
O mendigo
Foi transportado
pelos anjos – Os judeus
tinham a opinião de que os espíritos dos justos eram transportados pelos anjos
para o céu na sua morte.
1.
Anjos são
espíritos ministradores enviados para ministrar aos herdeiros da salvação Hebreus 1:14, e não há mais improbabilidade na
suposição de que eles assistem espíritos que partem para o céu, do que quando
eles estão na terra.
2.
Nosso Salvador
fala de acordo com esta opinião; e, como ele afirma expressamente o fato,
parece tão apropriado que seja tomado literalmente, como quando se diz que o
rico morreu e foi sepultado.
1.
Nosso Salvador
fala de acordo com esta opinião; e, como ele afirma expressamente o fato,
parece tão apropriado que seja tomado literalmente, como quando se diz que o
rico morreu e foi sepultado.
2.
O
relato ensina pelo menos duas grandes lições.
3.
A
primeira é que o status e o reconhecimento social do presente não são o
critério de avaliação para a recompensa futura.
4.
Em
outras palavras, aqueles que, à semelhança dos escribas e fariseus, se julgam
mais dignos do favor divino podem ser os mais desgraçados espiritualmente aos
olhos de Deus (comparar com Mateus 23).
5.
A
segunda lição é que o destino eterno de cada pessoa é decidido nesta vida, e
jamais poderá ser revertido na era vindoura, nem mesmo pela intervenção de
Abraão (Lucas 16:25 e 26).
6.
A
referência à impossibilidade de Abraão salvar o homem rico do seu castigo
reprova o orgulho étnico dos fariseus, que se consideravam merecedores da
salvação por serem descendentes de Abraão (ver Lucas 3:8; 13:28; João 8:39 e 40
52-59).
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