domingo, 19 de novembro de 2023

PARÁBOLAS E ENSINOS EXCLUSIVO DE LUCAS

 


Lc. 15.8-32

Introdução: Neste capítulo de Lucas 15 estudo, veremos que muitos continuam vindos até Jesus, pelo seu ensinamento e ele vai cada vez mais reunindo multidões ao seu redor.

E não só os judeus, mas gentios, que não conheciam a profecia da vindo do Messias e nem o seu significado.

 I  ENSINANDO POR PARÁBOLAS

1-O Publico de Jesus (Lc. 15.1,2).

1.      Quem eram os fariseus? Eles eram um grupo  de judeus devotados ao Torá, surgindo no século II a.C.

2.      Opositores dos Saduceus criam numa Lei Oral, em conjunto com a Lei escrita, e foram os criadores da instituição da Sinagoga( ou esnoga é o templo da religião judaica).

3.      Porque os fariseus e os escribas ( ou escrivão era aquele que  na antiguidade e também durante a idade media dominavam a escrita) se aborreceram por Jesus associar-se  a essas pessoas?

4.      Os lideres  religiosos tinham sempre o cuidado de procurar permanecer “puros”, de acordo com as Leis do AT.

5.      De fato, foram muito além da Lei de Deus, ao evitarem certas pessoas  e situações, e estabelecer  seus rituais de purificação.

6.      Os fariseus, ao verem isso, condenavam a Ele, dizendo que ao se assentar com pecadores, Ele estava errado.

7.      Jesus então passa esse capítulo contando parábolas, começando pela ovelha perdida, a dracma perdida e o filho pródigo, uma das mais lindas histórias bíblicas sobre perdão e recomeço!

 2-Parábola da Ovelha Perdida (15.4)

1.      Pode parecer tolo que o pastor deixe 99 ovelhas, para ir procurar  por apenas uma ovelha.

2.      Para o criador de ovelha, uma ovelha é muito importante e valiosa.

3.      Mas o pastor sabia que as 99 estavam em segurança(protegidas) no aprisco(curral), ao passo que a ovelha perdida estaria  em perigo.

4.      Devido ao valor elevado de cada ovelha, para o pastor valia a pena procurar diligentemente  a ovelha perdida.

5.      O AMOR de Deus para com o ser humano é tão grande que Ele procura cada um e regozija-se quando encontra os perdidos (ovelhas espirituais).

6.      Jesus  se relaciona com pecadores porque queria levar as Boas Novas  do Reino de Deus às ovelhas perdidas, às pessoas consideradas  sem esperanças.

7.      Antes de sermos um crente, Deus nos buscou, e ainda busca as pessoas que ainda não estão salvas.

 3-A parábola da dracma perdida (Lc. 15.8-10).

1.      Dracma- era um tipo de moeda utilizada  na Antiga Grécia e em alguns reinos do Oriente Médio, durante o período helenístico.

2.      A dracma é considerada  a unidade monetária com maior tempo de circulação no mundo, sendo  utilizada  na Grécia até o ano 2002, quando o Euro passou a ser adotado pelos gregos como moeda oficial.

3.      As mulheres palestinas (de língua árabe com origens familiares na região da Palestina) recebiam  dez moedas de prata como presente  de casamento.

4.      Além do valor monetário, estas moedas tinham  um valor sentimental equivalente  ao de um anel de casamento, assim, perder uma dracma seria extremamente angustiante.

5.      Assim como uma mulher se regozija por encontrar sua moeda perdida ou anel, os anjos também se alegram pelo arrependimento  de um pecador.

6.      Cada individuo é precioso para Deus.

7.      Ele lamenta toda a perda, e fica feliz sempre que um dos seus filhos é encontrado e trazido para o Reino.

8.      Talvez tivéssemos  mais alegria em nossas igrejas se compartilhássemos o amor e preocupação que Jesus sente pelo pecador.

  II O FILHO PRÓDIGO

1- O Pecador Arrependido Recebe a Benção (Lc. 15.12).

1.      Ao filho mais moço  cabia um terço da propriedade; ao mais velho, dois terços(Dt. 21.17).

2.      Na maioria dos casos, os herdeiros recebiam sua parte por ocasião da morte do pai, embora este, às vezes, optasse por repartir a herança mais cedo, liberando-se da administração de suas propriedades.

3.      O fato incomum nessa parábola é que o mais moço iniciou o processo de divisão da propriedade.

4.      Esta foi uma demonstração arrogante de falta de consideração pela autoridade de  seu pai como chefe da família.

5.      Segundo o costume da época, o filho tinha o direito depois da morte do pai de ter uma parte da herança.

6.      Agir assim, ele estava dizendo, indiretamente, que o pai estava morto.

7.      Ele não queria  mais se relacionar com o pai.

8.      Ele não queria mais o Tudo, ele queria uma parte.

9.      Quando o crente não quer particionar à obra, isto é, desinteresse na obra, é porque ele não tem mais interesse em se relacionar  com o Pai.

10.    Neste  aspecto, cabe aqui uma mensagem para a igreja.

11.    O mais moço: tipifica o crente sem experiência de salvação.

12.    O que ele não aprendeu quando vivia na presença do Pai: (1)Ele não viu a maior riqueza que era estar com o Pai; (2)-Ele não entendeu que tinha tudo; (3) Ele não enxergou como era maravilhosa viver com a proteção do Pai,  com sua presença, seu amor e seu cuidado. (4)-Ele não queria a parte do trabalho na fazenda, a parte do amor do Pai, do aprendizado com o Pai. (5) Não absorveu nada disso.

13.    Hoje muitos estão na síndrome do filho prodigo, e acham que fora da igreja serão bem sucessido em seus planos e propósitos.

 

2-O Pai (Lc.15.20).

1.      Nas duas parábolas anteriores, as pessoas procuravam  alguma coisa, uma  a moeda e a outra a ovelha perdida, nem a moeda e nem a ovelha poderia retornar por si mesma.

2.      Na parábola do filho prodigo, o pai olhava e esperava.

3.      Estava lidando com um ser humano com vontade própria, mas estava pronto para saudar  seu filho, caso retornasse.

4.      Da mesma maneira o amor de Deus é constante  e paciente; dá-nos sempre as boas vindas.

5.      Deus procura por nós e nos dá oportunidades de responder, porém não nos força busca-lo.

6.      Como o pai nessa parábola, Deus espera pacientemente que recobremos o nosso juízo.

7.      O filho mais novo não tinha intenção de voltar para sua família.

8.      É impossível saber se uma vida desordeira inclui “prostitutas” (v. 30) ou se esta foi apenas uma acusação irritada feita pelo irmão mais velho.

9.      Não é totalmente claro o seu significado, mas pode ser algo como “prodigamente”, “extravagantemente”, “depravadamente” ou para sermos mesmo literais: “De forma isenta de salvação”.

 3- O que se considera justo perde a benção (Lc.25-32).

1.      O texto de Lucas 15:25-32, fala sobre o irmão do filho pródigo.

2.      O texto aponta o terrível perigo de estar na casa do pai, dentro da igreja, “obedecendo às leis”, cumprindo deveres, e ainda assim, estar perdido na casa do pai.

3.      O ressentimento e indignação do filho mais velho, fez com que ele se mostrasse tão perdido quanto o irmão pródigo que havia saído da casa.

4.      Hoje  vamos meditar no texto e aprender juntos características de um filho que está perdido dentro da casa do pai, e fazer um autoexame.

5.      Ele não vive como filho, mas como escravo.

6.      Faz as coisas certas com a motivação errada. Sua obediência não provém do coração, mas da obrigação.

7.      Ele nunca entendeu o que é ser filho.

8.      Nunca conheceu o amor do Pai.

9.      Muitos, também, estão na igreja por uma mera obrigação.

10.    Obedecem, mas não têm alegria.

11.    Estão na casa do Pai, mas vivem como escravos.

12.    PERGUNTA: Com suas palavras, o que é viver em liberdade?

13.    O filho mais velho irritou-se com a misericórdia do Pai.

14.    Ele não se alegrou com a restauração do seu irmão caído.

15.    Para ele quem erra não tem chance de restauração nem deve ser objeto de perdão.

16.    Mas a Palavra de Deus diz que quem não ama a seu irmão ainda permanece nas trevas.

17.    O ódio que ele sentia pelo irmão não era menos grave que o pecado de dissolução que outro cometera fora da igreja.

 III O RICO E O LÁZARO

1-Instruçoes aos discípulos (Lc. 16.8).

1.      O uso que fazemos do dinheiro é um bom teste do senhorio de Cristo em nossas vidas.

2.      Usemos nossos recursos financeiros sabiamente, porque pertencem a Deus, e não a nós.

3.      O dinheiro pode ser usado para o bem ou para o mal, vamos usá-lo para o bem.

4.      As riquezas conferem muito poder, então devemos usá-las cuidadosamente e prudentemente.

5.      Usemos nossos bens materiais de um modo que favoreça nossa fé e obediência.

6.      Jesus usa isto para fazer um contraste junto aos seus discípulos, argumentando que os do mundo.

7.      O que podemos aprender em Lucas 16? Um princípio que podemos aprender com essa parábola é que, se somos avarentos e não usamos nossas riquezas terrenas com retidão, vamos passar por sofrimento e tristeza no futuro. 

 2-Duas Mortes (Lc. 16.22).

1.      Jesus contou uma parábola entre dois homens, um rico e outro mendigo, este ultima jazia a porta do rico almejando adquirir algum alimento, ele tinha o corpo chagado, e aos cães vinham lamber seus ferimentos.

2.      Em dado momento o rico morre, e é sepultado sem nenhuma alusão bíblica, dando detalhes do ocorrido.

3.      Também faleceu o mendigo, nesse caso a Bíblica faz alguns comentários sobre o ocorrido. 

4.      O mendigo Foi transportado pelos anjos – Os judeus tinham a opinião de que os espíritos dos justos eram transportados pelos anjos para o céu na sua morte.

1.      Anjos são espíritos ministradores enviados para ministrar aos herdeiros da salvação Hebreus 1:14, e não há mais improbabilidade na suposição de que eles assistem espíritos que partem para o céu, do que quando eles estão na terra.

2.      Nosso Salvador fala de acordo com esta opinião; e, como ele afirma expressamente o fato, parece tão apropriado que seja tomado literalmente, como quando se diz que o rico morreu e foi sepultado.

 3-Dois Destinos (Lc.16.23).

1.      Nosso Salvador fala de acordo com esta opinião; e, como ele afirma expressamente o fato, parece tão apropriado que seja tomado literalmente, como quando se diz que o rico morreu e foi sepultado.

2.      O relato ensina pelo menos duas grandes lições.

3.      A primeira é que o status e o reconhecimento social do presente não são o critério de avaliação para a recompensa futura.

4.      Em outras palavras, aqueles que, à semelhança dos escribas e fariseus, se julgam mais dignos do favor divino podem ser os mais desgraçados espiritualmente aos olhos de Deus (comparar com Mateus 23).

5.      A segunda lição é que o destino eterno de cada pessoa é decidido nesta vida, e jamais poderá ser revertido na era vindoura, nem mesmo pela intervenção de Abraão (Lucas 16:25 e 26).

6.      A referência à impossibilidade de Abraão salvar o homem rico do seu castigo reprova o orgulho étnico dos fariseus, que se consideravam merecedores da salvação por serem descendentes de Abraão (ver Lucas 3:8; 13:28; João 8:39 e 40 52-59).

 Pr. Capl. Carlos Borges (CABB)

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