quinta-feira, 27 de junho de 2024

LIÇÃO DE HUMILDADE E O NOVO MANDAMENTO DO AMOR

 


João 13.117,31-35

Introdução: Sua humildade não procedeu da sua pobreza, mas da sua riqueza. Sendo rico, se se fez pobre. Sendo rei, fez-se servo. Sendo Deus, fez-se homem. Sendo soberano do universo, cingiu-se  com uma toalha e lavou os pés dos discípulos.

 I AMOR A TODA PROVA

1-Sua hora havia chegado (Jo. 13.1).  

1.      O amor é a ênfase maior desse capítulo (João 13). 

2.      O amor é renúncia da sua vida própria, e assim sendo, amor significa amar até o fim (João 3:16).

3.      Este foi o amor que Jesus mostrou através de seu ministério e o praticou até o final.

4.      A natureza de seu amor incondicional pelos seus discípulos e pelo o mundo.

5.      O amor é a ênfase maior desse capítulo (João 13).

6.      O amor é renúncia da sua vida própria, e assim sendo, amor significa amar até o fim (João 3:16).

7.      Este foi o amor que Jesus mostrou através de seu ministério e o praticou até o final.

8.      Ele nunca retirou a sua amorosa bondade, apesar de existirem pessoas que não acreditavam em seu ministério.

9.      Ele não deixou de lado os seus amigos antigos, mas permaneceu com eles; ele nunca deixou de amá-los e cuidar deles.

 2-Jesus Sabia que seria traído (Jo. 13.2).

1.      Quando você ama alguém verdadeiramente, você tem o desejo de dar-se livre e incondicionalmente a ponto de sacrificar-se.

2.      Deus pagou muito caro pela vida de seu filho, o preço mais alto que ele poderia pagar.

3.      Jesus aceitou o nosso castigo, pagou o preço pelos nossos pecados, e então nos ofereceu a vida nova que ele comprou para nós.

4.      Quando nós compartilhamos o Evangelho com os outros, nosso amor deve ser como o de Jesus.

5.      Um amor que abdica do próprio conforto e segurança a fim de que outros possam receber o amor de Deus.

6.      E na crucificação nós vemos a última revelação desse amor em sua extensão total.

7.      De fato, todo o Evangelho de João põe em evidência o amor incondicional.

8.      O amor de Deus não é estático ou centrado em si, ele atinge outros e os traz para si.

9.      É Deus que estabelece o modelo do amor verdadeiro, e a base para todos os relacionamentos de amor.

 3-Jesus Sabia da Confiança do Pai (Jo. 13.3).

1.      Seu amor incondicional como exemplificado através de sua própria humilhação voluntária.

2.      Jesus levantou-se, tirou a sua capa, e amarrou uma toalha em sua cintura.

3.      Jesus foi o servo modelo, e ele mostrou sua atitude de servo aos seus discípulos.

4.      Lavar os pés dos convidados era um trabalho para um servo doméstico fazer quando o convidado chegava.

5.      Mas Jesus amarrou a toalha em sua cintura como o escravo mais humilde fazia, lavou e enxugou os pés de seus discípulos.

6.      Você está disposto a seguir o exemplo de servir como Jesus?

7.      Por outro lado, o lavar os pés era algo que as esposas faziam pelos seus maridos, filhos pelos seus pais, e discípulos pelos seus mestres.

8.      Pode-se dizer que havia certo grau de intimidade nestes casos, diferente de quando escravos gentios lavavam os pés.

9.      No caso de Jesus o papel foi invertido com os discípulos.

 II LAVA OS PÉS DOS DISCIPULOS

1-Amor perseverante (Jo. 13.1).

1.      Jesus sabia que seria traído por um dos seus discípulos, negado por outro e abandonado por todos eles por um tempo.

2.      Todavia, “Como havia amado os seus que estavam  no mundo, amou-os até o fim”.

3.      Deus nos conhece  completamente, assim como Jesus conhecia seus discípulos.

4.      Ele sabe dos pecados que cometemos e aqueles que ainda cometeremos.

5.      Entretanto, mesmo assim Ele nos ama.

6.      Como nós respondemos a este tipo de amor?

7.      No Evangelho de João Cap. 13 e 17, somos informados sobre o que Jesus disse aos seus discípulos  na noite anterior à Sua morte.

8.      Todas as palavras do Mestre  foram ditas  em uma noite quando, tendo somente  os discípulos como seus ouvintes, o Senhor lhes deu instruções finais com o proposito de prepará-los para a Sua morte e ressurreição, acontecimentos que mudariam a vida, daqueles homens para sempre.  

 2-Lavou os pés dos Discípulos (Jo. 13.4,5).

1.      O lavar de Jesus dos pés de seus discípulos é um símbolo de grande humildade.

2.      Se nós desejamos o amor de Deus e do homem, nós precisamos ser humildes, pois um coração orgulhoso não ama senão a si mesmo.

3.      “A voz da humildade é a música de Deus, e o silêncio da humildade é a retórica”.

4.      “A humildade prevalece onde nem a virtude nem a força podem subsistir, nem mesmo a razão”.

5.      Nós estamos dispostos a seguir o exemplo de Cristo sobre servir?

6.      A quem nós podemos servir hoje?

7.      Há uma benção especial para aqueles que não apenas concordam que o serviço humilde faz parte dos ensinamentos de Cristo, mas que também seguem Jesus e praticam as mesmas obras que Ele (Jo. 13.17).

 3-Pedro e Judas (Jo.13.18-30,36-38).

1.      Mas que as escrituras… – Essas coisas ocorreram para que as profecias pudessem ser completadas.

2.      Isso não significa que Judas foi compelido a esse curso, a fim de que as Escrituras pudessem ser cumpridas, mas que isso foi predito, e que, com isso, a profecia recebeu uma conclusão. “As escrituras.”

3.      Isto está escrito no Salmo 41: 9. É comum o entendimento de Aitofel, e dos inimigos de Davi que haviam sido admitidos em sua amizade e que agora haviam se mostrado ingratos com ele.

4.      É difícil dizer se essa profecia tinha uma referência primária a Judas, ou se significa que recebeu um cumprimento mais completo no caso dele do que na época de Davi.

5.      Os casos foram semelhantes.

As mesmas palavras descreveriam os dois eventos, pois houve uma exibição de ingratidão e baixeza semelhantes em ambos os casos, de modo que as mesmas palavras descrevessem adequadamente os dois eventos.

 III  O NOVO MANDAMENTO

1-Tema  chave de Jesus (Jo. 13.33).

1.      Filhinhos – Uma expressão de grande ternura, denotando seu profundo interesse pelo bem-estar deles.

2.      Quando ele estava prestes a deixá-los, ele se esforça para atenuar sua dor com as mais ternas expressões de apego, mostrando que sentia por eles o profundo interesse pelo bem-estar que os pais sentem por seus filhos.

3.       A palavra “filhos” é frequentemente dada aos cristãos como implicando:

1.      que Deus é o Pai deles, e que eles sustentam para com ele essa relação agradável, Romanos 8: 14-15 .

2.      como denotando sua necessidade de ensino e orientação, pois os filhos precisam da ajuda e do conselho de um pai. Veja o termo correspondente “bebês” usado em 1 Coríntios 3: 1 ; 1 Pedro 2: 2 .

3.      É usado, como aqui, como expressão de ternura e carinho.

4.      Ainda um pouco de tempo estou com você – ele não escondeu o fato de que logo os abandonaria.

5.      Há algo extremamente sensível neste endereço.

6.       Isso mostra que ele os amou até o fim; que como amigo e guia, como homem, ele sentiu profundamente os pensamentos de se separar deles e deixá-los em um mundo frio e insensível.

7.      Uma cena de despedida na morte é sempre de ternura; e é bom quando, assim, existe a presença do Salvador para quebrar a agonia da pontada de despedida e nos consolar com as palavras de sua graça.

 2-Novo Mandamento (Jo. 13.34).

1.      Um novo mandamento – Esse comando ele lhes deu quando estava prestes a deixá-los, para ser um emblema do discipulado, pelo qual eles poderiam ser conhecidos como amigos e seguidores e pelo qual eles poderiam ser distinguidos de todos os outros.

2.      É chamado de novo, não porque não houvesse um comando anterior que exigisse que as pessoas amassem seus semelhantes, pois um grande preceito da lei era que eles deveriam amar seu próximo como eles mesmos.

3.      Mas era novo porque nunca fora feito aquilo pelo qual qualquer classe ou corpo de pessoas fora conhecido e distinguido.

4.      O judeu era conhecido por seus ritos externos, por sua singularidade de vestuário, etc..; o filósofo por alguma outra marca de distinção; o militar por outro, etc.

5.      Em nenhum desses casos se amavam o distintivo especial e distinto pelo qual eram conhecidos.

6.      Mas, no caso dos cristãos, eles não deveriam ser conhecidos por distinções de riqueza, aprendizado ou fama; eles não deveriam aspirar a honras terrenas.

7.      Eles não deveriam adotar nenhum estilo especial de vestimenta ou distintivo, mas deveriam ser distinguidos por um terno e constante apego um ao outro.

 3-Testemunho do Amor (Jo.13.35).

1.      João 13:35 é uma passagem curta, mas repleta de significado.

2.      Nela, Jesus diz: “Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros.”.

3.      Esta frase é carregada de ensinamentos e desafia todos os seguidores de Jesus a refletirem sobre o amor como um distintivo de sua fé.

4.      “Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns aos outros” (João 13, 34-35). Meus irmãos e irmãs, no mundo em que vivemos, necessitamos de identificação, hora usamos um crachá, um uniforme, algo que vai identificar o que somos. Às vezes, sem aquela identidade não sabemos o que a pessoa é.

5.      Jesus disse que nosso amor cristão mostrará que somos seus discípulos.

6.      As pessoas veem dissenções, ciúmes e divisão nas igrejas (denominações- templos) ou reconhece-nos como seguidores de Jesus pelo amor que demonstramos uns pelos outros.

Pr. Capl. Carlos  Borges (CABB)

Nenhum comentário:

Postar um comentário