terça-feira, 26 de novembro de 2024

OFERTA E COMPARTILHAMENTO

 


2 Co.8.1-15

Introdução: Paulo nos a incentivar o ministério e a graça da contribuição. Ele louva aos coríntios por sua disposição de contribuir já expressa em alguns meses antes. Foi o exemplo deles. Que estimulara os macedônios. Agora, compete-lhes terminar a campanha já iniciada.

 I DESPREENDIMENTO MATERIAL

1-Tesouro de Generosidade (2 Co.8.1-2)

1.      Graça é todo favor que Deus nos concede: salvação, vida, respirar… tudo procede da graça de Deus.

2.      Em seu comentário, o Pastor Hernandes Dias Lopes afirma que “a contribuição, portanto, não é um favor que fazemos aos necessitados, mas um favor imerecido que Deus faz a nós”.

3.      É um privilégio usar o que Deus nos deu para aliviar o sofrimento do outro.

4.      Entretanto, pensamos mais no nosso conforto.

5.      Infelizmente somos egoístas.

6.      Todavia, a graça de dar é a ação de Deus na vida de Deus, pois, pela graça comum, até os iníquos, com suas motivações erradas, as vezes contribuem.

7.      Sem dúvida, é pura graça ser cooperador!

 2-Iniciativa Voluntária (2 Co.8.3-6)

1.      Antes de mais nada, pobreza não é desculpa!

2.      Um exemplo foram os crentes da Macedônia, pois eram perseguidos, pobres, porém generosos. Abaixo tem quatro efeitos da graça de Deus:

3.      Versículo 2: abundância de alegria na pobreza (profunda).

4.      Naquele contexto não existia classe média.

5.      A igreja era composta por pobres.

6.      Olhando para os dias atuais, o pessoal mais rico geralmente é o mais avarento.

7.      Eram pobres, mas contribuíam generosamente.

8.      De acordo com o versículo 3 eles davam acima de suas posses.

9.      Sem dúvida, só a graça de Deus faz isso.

10.   Versículo 4: queriam contribuir, rogavam para contribuir.

11.   Atualmente vemos o pastor insistindo.

12.    Lá a igreja implorava Paulo.

13.   Além da alegria produzida pela graça em meio à perseguição que sofriam.

 3-A Força do exemplo (2 Co.8.7-8)

1.      2 Coríntios 8:7 Os coríntios possuíam dons espirituais e graça divina em abundância (1 Co 1.4-7).

2.      Eles tinham o dom da fé (1 Co 12.9; 13.2).

3.      Dons de palavra, tais como profecia (1 Co 1.5; 12.10),

4.      E o dom de ciência (1 Co 1.5; 12.8).

5.      Também eram abençoados com diligência (2 Co 7.11).

6.      E caridade para com Paulo (2 Co 1.7).

 II GESTO DE SINCERIDADE, AMOR E IGUALDADE

1- O Exemplo de Jesus (2 Co.8.9-10)

1.      2 Coríntios 8:8-15 Algumas das diretrizes para as coletas são: (1) serem motivadas por amor (2 Co 8:8, 9).

2.      (2) serem determinadas pela disposição e capacidade de contribuir (2 Co 8:10-12).

3.      E e (3) serem estimuladas pela igualdade (2 Co 8:13-16).

4.      2 Coríntios 8:8 Provar. 

5.      A generosidade resulta naturalmente do amor sincero.

6.      2 Coríntios 8:9 Os coríntios não precisavam de uma ordem (v. 8), pois o exemplo de Cristo lhes ensinara a respeito da oferta de sacrifício. Sendo rico.

7.      Veja João 17.5; Colossenses 1.16. Fez[-se] pobre. 

8.      Veja Filipenses 2.7, 8, para uma descrição eloquente de tudo que Jesus abriu mão para vir a este mundo. 

9.      Para que... enriquecêsseis se refere às riquezas espirituais que Jesus concede a todos que confiam nele: perdão, justificação, regeneração, vida eterna e glorificação.

10.   Jesus nos comprou e livrou do cativeiro do pecado, tornando-nos filhos de Deus.

11.   Ele nos dá o direito e o privilégio de aproximar-nos do Senhor com petições e louvor.

 2- Boa Vontade e Proporcionalidade (2 Co.8.11-12 )

1.      2 Coríntios 8:10-15 Ofertar redundaria em galardão para os coríntios quando se apresentassem diante do trono de Cristo no dia do juízo (Fp.4-17). Tal oferta poderia ser considerada um investimento lucrativo (Mt 6.19-21; Ap.22.12).

2.      Paulo aponta a igreja coríntia vários princípios a serem seguidos.

3.      1º-Cada pessoa deve cumprir suas promessas prévias.

4.      2º-Cada pessoa deve doar tanto quanto possa.

5.      3º-Cada pessoa deve decidir quanto doar.

6.      4º-Cada pessoa deve doar proporcionalmente ao que Deus lhe deu (2Co.9.10)

7.      Paulo diz que devemos dar a partir do que temos, e não do não temos.

8.      A doação sacrificial deve ser responsável.

9.      Paulo quer que os crentes doem generosamente, mas não ao ponto de sacrificar aqueles que são seus dependentes.

 3-A Partilha gera  igualdade (2 Co.8.13-15)

1.      O terceiro argumento é a igualdade. As comunidades cristãs devem estar dispostas a desprender-se de tudo o que é supérfluo, colocando suas posses a serviço dos necessitados, para que haja igualdade.

2.      “Porque não é para que outros tenham alívio, e vós, sobrecarga; mas para que haja igualdade, suprindo a vossa abundância, no presente, a falta daqueles, de modo que a abundância daqueles venha a suprir a vossa falta, e, assim, haja igualdade, como está escrito:

3.      “O que muito colheu não teve demais; e o que pouco, não teve falta’” (v. 13-15).

4.      Os coríntios devem ajudar com seus bens temporais os santos de Jerusalém, os quais os recompensarão no plano espiritual (8.14; 9.12-14).

5.      Dessa maneira, poder-se-á realizar a igualdade, a igualdade que deve reinar entre os cristãos.

 III CUIDADO COM AS OFERTAS

1- A Disposição de Tito (2 Co.8.16-19)

1.      2 Coríntios 8:16, 17 Graças a Deus. Paulo pediu a Tito que fizesse a viagem, mas este partiu voluntariamente, provavelmente custeando a viagem com suas próprias finanças.

2.      Paulo atribuiu esse desejo no coração de Tito a Deus (Fp.2.12, 13).

3.      2 Coríntios 8:18 Há várias hipóteses sobre quem era aquele irmão.

4.      Ele já foi identificado com Lucas, Barnabé, Silas, Timóteo, João Marcos e outros.

5.      As igrejas do primeiro século sabiam quem ele era, mas atualmente não se sabe.

6.      2 Coríntios 8:19 Como Tito, ele foi escolhido pelas igrejas para companheiro da nossa viagem, para auxiliar os apóstolos na coleta de ofertas para os cristãos de Jerusalém.

 2-Proceder Honestamente (2 Co.8.20-21)

1.      Coríntios 8:20-24 Esses homens honestos foram enviados para recolher as ofertas e fazer o que era honesto diante do Senhor e dos homens.

2.      Além disso, evitariam que qualquer pessoa pudesse culpar Paulo de má utilização dos recursos (em benefício próprio).

3.       O versículo 21 é uma citação de Provérbios 3.4.

4.      Um outro irmão estava viajando com Paulo e Tito, um homem que foi eleito pelas igrejas para também levar a grande contribuição financeira a Jerusalém.

5.      Paulo explicou que viajando juntos não poderia existir nenhuma suspeita, e as pessoas saberiam que a contribuição estava sendo honestamente encaminhada.

6.      A igreja não precisava se preocupar, pois os portadores não fariam um mal uso da oferta.

 3-Companheiros de Missão com Tito (2 Co.8.22-24)

1.      O verdadeiro cristão deve exemplificar diante de Deus e dos homens um belo e atrativo modo de vida (Rm 12:17; Fp.4:8; I P e 2:12). 

2.      23 Glória de Cristo. Os três mensageiros de Paulo deveriam ser tratados com o máximo respeito como representantes pessoais de Cristo.

3.      A comissão deles redundará para a glória de Cristo.

4.      Paulo não poderia ter dado maior recomendação a esses homens.

5.      24 Manifestai. Os coríntios eram uma exibição pública nessa questão da coleta.

6.      A honra deles como igreja estava em jogo.

7.      A única resposta adequada da parte deles seria de sincera cooperação com os mensageiros de Cristo e de generosidade para com os cristãos pobres na Judeia.

8.      Cada igreja é representante do reino de Deus e, assim, um espetáculo a anjos e seres humanos (l Co.4:9).

9.      Nenhum assunto deste reino foi confiado com os dons ou bênçãos de Deus apenas para uso pessoal, embora seja verdade que a experiência com Cristo ou as bênçãos materiais provêm da providência divina.

  Pr. Capl..Carlos Borges (CABB)

sábado, 16 de novembro de 2024

UNIDOS EM OBEDIÊ NCIA

 

 


2 CORÍNTIOS 7: UNIDOS EM OBEDIÊNCIA

2 Co. 7.1-12

Introdução: O Capítulo 7 de 2 Coríntios é uma seção importante na carta, pois Paulo está abordando um assunto que ele considera importante para a vida dos cristãos: a motivação para a santidade. Na versão King James da  Bíblia, o versículo 1 lê da seguinte forma: “Tendo, pois, estas promessas, amados, purifiquemo-nos de toda a imundícia da carne e do espírito, aperfeiçoando a santificação no temor de Deus”.

 I O AFETO E SINCERIDADE

1-A Unidade entre os Irmãos (2 Co.7.1-2)

1.      O versículo 1 destaca a importância da santidade cristã e a necessidade de limpar nossas vidas de toda a imundícia, tanto da carne quanto do espírito.

2.      Paulo está lembrando aos cristãos de Corinto que, como seres criados à imagem de Deus, devemos viver de acordo com seus padrões, não conformados com as práticas mundanas.

3.      Em seguida, Paulo adverte aos cristãos para que eles sejam aperfeiçoados na santidade, ou seja, se empenhem em viver de acordo com a vontade de Deus.

4.      Ele enfatiza o temor a Deus, ou seja, o reconhecimento de que Deus é soberano e digno de adoração.

5.      Isso significa que não devemos viver de acordo com nossas próprias vontades ou com o que o mundo diz que devemos fazer.

6.      O versículo 1 destaca a importância de vivermos de acordo com as promessas de Deus.

7.      Dar testemunho de uma vida santa é uma forma de demonstrar que acreditamos nas promessas de Deus e que as obedecemos.

8.      Se quisermos viver de acordo com a vontade de Deus, é fundamental que busquemos a santificação, ou seja, que nos esforcemos para mudar nossos hábitos de vida e nossa mentalidade de acordo com o padrão de Deus.

9.      Vivermos de acordo com este padrão nos ajudará a lidar melhor com os desafios que enfrentamos em nossas vidas diárias.

 2-A Mútua Consolação (2 Co.7.3-4)

1.      v.3-Justamente morrer e viver- Paulo aqui não se referiu sobre eles reivindicando seu afeto.

2.      Esta era uma ligação que Paulo sentia com os convertidos de corinto, de morrer e viver com eles.

3.      Isso foi intensificado pelas experiências que tiveram juntos em Cristo.

4.      Estou cheio de consolação- Ele garante esse afeto para com eles, de modo que gastaria o seu último fôlego em Corinto e viveria e morreria com eles, se as suas obrigações para com as outras igrejas e o seu trabalho de apóstolo (que não poderia ser restringido a um só local) o permitisse fazer isso.

5.      Paulo acrescenta que era a grande afeição pelos Coríntios que fez usar tal ousadia e liberdade de expressão para com eles, e o fazia gloriar ou elogiá-los em todas as ocasiões.

6.      Com isso ele se sentia plenamente confortado e extremamente alegre em todas as suas tribulações.

 3- Expectativa Correspondida (2 Co.7.5- 7)

1.      Macedônia- Ao chegar a Macedônia, Paulo estava angustiado.

2.      Ele ficou aflito quando não encontrou Tito em Trôade.

3.      Isso era uma angústia para ele, porque não tinha como saber como ele foi recepcionado em Corinto, nem como seus assuntos se desenvolveram.

4.      Eles encontram outros problemas, com incessantes tempestades de perseguições; externamente, havia brigas e continuas discórdias e oposições dos judeus e dos gentios, e internamente, havia temores e grandes preocupações com os que haviam abraçado a fé cristã.

5.      Consolo(...)Tito- Foi uma ocasião de regozijo ver Tito quando ele trouxe boas novas(noticias) concernente aos coríntios.

6.      Ele atribuiu todas as suas consolações a Deus, como o autor delas.

7.      Foi Deus que o confortou com a chegada de Tito.

8.      Devemos olhar acima e além de todos os meios e instrumentos para Deus, o autor de toda consolação e de todo bem que desfrutamos.             

 II TRISTEZA SEGUNDO DEUS

1- A Boa Disciplina (2 Co.7.8)

1.      Paulo se arrependeu de ter enviado a carta severa quando mandou o povo de Corinto disciplinar seus membros que viviam abertamente em pecado.

2.      Tito relata que não estava sentindo porque eles se arrependeram, foi um tipo de tristeza que resultou em arrependimento.

3.      Paulo ao dizer que não se arrepende de ter sido duro em cartas anteriores, duas coisas nos chama a atenção: sua firmeza em afirmar a verdadeira doutrina e sua reivindicação de autoridade apostólica.

4.      Ao dizer que não se arrepende do tom severo, Paulo está sintetizando: é mais proveitoso que vocês fiquem tristes com minha correção do que eu ficar triste pelos vossos pecados.

5.      A correção gera tristeza para o arrependimento e não para a condenação.

6.      Paulo agia com firmeza quando assunto era o pecado, pois ele era responsável pelo ensino do verdadeiro Evangelho. 

 2- Tristeza que Produz Vida ou Morte (2 Co.7.9)

1.      Nenhuma igreja fundada por Paulo deu-lhe tantos motivos para aflição e sofrimento como a de Corinto.

2.      Muito desse sofrimento foi devido aos falsos apóstolos.

3.      Que tinham seguido Paulo até Corinto.

4.      E deliberadamente começaram a destruir sua obra.

5.      Desacreditar seu apostolado e ridicularizar seu evangelho e sua pessoa.

6.      Eles criticavam seu caráter e o acusavam de mau uso do dinheiro, de covardia e falsidade e de usurpação de autoridade.

7.      Também tentaram impor certas exigências rituais aos conversos gentios, em contradição à posição da igreja

 3- A Tristeza que produz Salvação (2 Co. 7.10)

1.      A Tristeza segundo Deus opera arrependimento- Isto é, do modo prescrito por Deus ou aceitável a Deus.

2.      Não é a tristeza por ser descoberto ou a antecipação de ser punido.

3.      É a genuína tristeza, arrependimento, separação do pecado e determinação para resistir, a partir dali, pela graça de Deus, à tentação que conduziu ao pecado.

4.      O antecedente do verdadeiro arrependimento é a tristeza santa, ela opera o arrependimento.

5.      Não é o arrependimento em si, mas uma boa preparação para o arrependimento, e em algum sentido, a causa que produz o arrependimento.

6.      O transgressor teve um grande pesar, ele estava em perigo de ser tragado por angústias profundas, e a sociedade estava grandemente angustiada, sendo que anteriormente estava orgulhosa.

7.      A tristeza piedosa produz arrependimento e transformação, culminando em salvação, mas a tristeza do mundo produz a morte.    

 III TESTEMUNHO CONFIRMADO POR TITO

1- Bondade e Consolação (2 Co. 7.11-13)

1.      Não foi por causa. Ao redigir a carta anterior, Paulo demonstrou grande preocupação pelo bom nome da igreja.

2.      Ele temia que os pagãos vissem o cristianismo com desprezo e que os judaizantes chamassem a atenção desse desavergonhado caso de incesto como resultado de seu ministério. 

3.      Mas a igreja lidara com firmeza com o transgressor e ele se arrependera. Assim, o bom nome da igreja fora protegido, e a preocupação de Paulo se voltou para o bem-estar espiritual das pessoas envolvidas.

4.      Quando o coração é transformado, a vida e as ações também mudarão.

5.      Os Coríntios deixaram evidente que a tristeza deles era uma tristeza santa.

6.      E ela trouxe arrependimento porque produziu neles um grande cuidado para com a sua alma e para evitar o pecado, e agradar a Deus.

 2- A Alegria do Bom Testemunho (2 Co. 7.14)

1.      Tristeza de que Paulo se refere é uma tristeza por pecados passados e pelos resultados desse pecado.

2.      Este sentimento é necessário para que as pessoas possam se arrepender e se reconciliar com Deus.

3.      A tristeza também leva a uma mudança de comportamento.

4.      O arrependimento é a primeira etapa para a salvação.

5.      Quando as pessoas se arrependem, elas recebem perdão de Deus, e a partir desse perdão, elas podem começar a viver de acordo com os princípios de Cristo.

6.      O versículo 14 também enfatiza a importância da justificação.

7.      A justificação é o processo pelo qual Deus aceita a vida cristã de alguém como se fosse perfeita, livre de pecado.

8.      Ao aceitar a justificação, a pessoa recebe o Espírito Santo, que a ajuda a seguir os princípios de Deus e a viver de acordo com a vontade de Deus.

9.      A justificação é uma das bênçãos da salvação.

3.      Assim, é importante que as pessoas se arrependam e aceitem a justificação para se aproximarem mais de Deus.

 3- A Afeição e a Confiança (2 Co. 7.15-16)

1.      Confiarem vós. Ou, “coragem acerca de vós”.

2.      Este versículo é considerado por muitas autoridades como uma transição ou elo entre o que Paulo escreveu nos capítulos anteriores e o que vem a seguir.

3.      Essas palavras descartam todos os erros e mal-entendidos do passado e expressam verdadeira reconciliação.

4.      Ao mesmo tempo, oferecem uma introdução adequada ao assunto da grande coleta para os cristãos pobres da Judeia, que Paulo promove entre as igrejas gentílicas.

5.      A confiança mútua é essencial na vida cristã porque nos permite trabalhar juntos em prol do Reino de Deus, superar as diferenças e os conflitos, e crescer em amor e maturidade espiritual.

6.      Podemos aplicar essa afirmação de Paulo em nossas vidas hoje ao buscar a confiança mútua em nossos relacionamentos, ao sermos honestos e transparentes em nossas palavras e ações, e ao valorizarmos a confiança que os outros depositam em nós.

  Pr. Capl. Carlos Borges (CABB)

 

 

quarta-feira, 6 de novembro de 2024

NOVAS CRIATURAS E EMBAIXADORES DE CRISTO

 

2 CORÍNTIOS 5:


2 Co.5.1-21

Introdução: O tema de 2Coríntios 4 é continuado. Paulo tem apontado que, em meio à fraqueza e deterioração do corpo, ele é encorajado pelo pensamento de que o temporal é transitório, enquanto o espiritual é eterno. Ele agora passa a falar mais particularmente da grande perspectiva que o sustenta — a substituição do corpo material terreno por um eterno celeste. 

 

I HABITAÇÃO CELESTIAL E PENHOR DO ESPÍRITO

1-O Revestimento de Glória (2 Co.5.1-3)

1.      Pois sabemos – nós que estamos engajados na obra do ministério evangélico.

2.      Paulo está dando uma razão pela qual ele e seus colegas de trabalho não se cansaram e desmaiaram em seu trabalho.

3.      A razão era que eles sabiam que, mesmo que seu corpo morresse, eles tinham uma herança reservada para eles no céu.

4.      A expressão “nós sabemos” é a linguagem da garantia forte e inabalável.

5.      Eles não tinham dúvidas sobre o assunto.

6.      E prova que pode haver a garantia da vida eterna; ou qualquer evidência de aceitação de Deus que não deixe dúvida de uma admissão final no céu.

7.      O que o céu é aos olhos da esperança do cristão?

8.      Uma casa, ou uma habitação, um lugar de moradia, um lugar de descanso, um esconderijo, a casa do nosso Pai onde há mansões, e o nosso lar eterno.

9.      O espírito retorna a Deus, que o concedeu; e aqueles que andaram com Deus aqui habitarão com Ele para sempre.

2-O Penhor do Espírito (2 Co.5.4-5)

1.      v. 4 Porque nós que estamos neste tabernáculo gememos, sendo sobrecarregados; não porque queremos ser despidos, mas revestidos, para que a mortalidade seja engolida pela vida.

2.      A preferência de Paulo era o estado final do corpo ressurreto, e não a condição intermediária e aparentemente,” sem corpo do cristão morto.

3.      v. 5 Ora, quem nos moldou para si mesmo foi Deus, que também nos tem dado o penhor do Espírito.

4.      A vida na ressurreição é impossível sem o devido preparo.

5.      Este versículo enfatiza a soberania de Deus.

6.      Sobre o penhor do Espírito, (ver Ef.1:14) para os outros casos de “penhor” nas páginas do novo testamento, sempre ligados com o Espírito.

7.      O começo da salvação é receber a pessoa de Deus (o Espírito).

8.      O objetivo da salvação é desfrutar a pessoa de Deus por completo e para sempre (Ap.22:4).

 3- O Bom Ânimo da Fé (2 Co.5.6-7)

1.      Ausentes do Senhor, são peregrinos e estrangeiros neste mundo, eles apenas fazem uma jornada aqui em sua casa terrena ou neste tabernáculo.

2.      Embora Deus esteja aqui conosco pelo Seu Espírito e em Suas ordenanças, estamos com Ele como esperamos estar.

3.      Não podemos ver o rosto dele enquanto vivermos.

4.      Pois andamos por fé e não por vista(aparência).

5.      Paulo notinha medo de morrer porque confiava que passaria a eternidade com Cristo.

6.      É claro que enfrentar o desconhecido pode nos causar ansiedade, e deixar nossos amados é algo que nos fere profundamente.

7.      Mas se crermos em Jesus Cristo, podemos compartilhar a mesma esperança e confiança que Paulo tinha da vida eterna com Cristo.

 II O PROPÓSITO DA VIDA ATUAL

1-Ser Agradável a Deus (2 Co.5.8-9)

1-      Para aqueles que creem em Cristo, a morte é apenas uma passagem para a vida eterna com Deus.

2-      Continuaremos a viver.

3-      Que esta verdade nos dê confiança e nos inspire a servir fielmente a Deus.

4-      E este é o verdadeiro princípio sobre o qual o cristão deve agir, e irá agir.

5-      O fato de que agora ele está ausente do Senhor não lhe será motivo para levar uma vida de pecado e auto indulgência, mais do que faria se estivesse no céu.

6-      E o fato de que ele logo estará com ele não é a principal razão pela qual ele procura viver para agradá-lo. 

7-      É porque isso se tornou o princípio fixo da alma.

8-      O próprio propósito da vida; e esse princípio e esse propósito aderirão a ele e o controlarão onde quer que ele seja colocado ou em qualquer mundo em que ele habite.

 2-O Tribunal de Cristo (2 Co.5.10-11)

1-      É apropriado, oportuno, necessário que todos nós apareçamos lá.

2-      Esse fato, ao qual Paulo agora se refere, é outra razão pela qual era necessário levar uma vida santa, e porque Paulo se entregou com tanta diligência e abnegação aos árduos deveres de seu cargo. 

3-      Há uma necessidade, ou uma aptidão, de que devamos aparecer lá para abrir mão de nossa conta, pois estamos aqui em julgamento: somos agentes morais responsáveis; nós somos colocados aqui para formar personagens para a eternidade. 

4-      Antes de recebermos nossa atribuição eterna, é apropriado que prestemos contas da maneira em que vivemos e da maneira como melhoramos nossos talentos e privilégios.

5-      Na natureza das coisas, é apropriado que passemos por um julgamento antes de recebermos nossa recompensa ou antes de sermos punidos.

6-      Deus tornou necessário e certo, por sua nomeação direta e positiva, que deveríamos permanecer no tribunal do juiz final.

7-       Romanos 14:10 -Mas tu, por que julgas teu irmão? Ou tu, também, por que desprezas teu irmão? Pois todos havemos de comparecer ante o tribunal de Cristo.

 3-Viver para Deus (2 Co.5.12-16)

1-      Portanto daqui em diante – Em vista do fato de que o Senhor Jesus morreu por todas as pessoas, e ressuscitou.

2-      O efeito disso foi mudar todos os nossos sentimentos e nos dar visões inteiramente novas das pessoas, de nós mesmos e do Messias, para que nos tornássemos novas criaturas.

3-      A palavra “doravante”, significa apropriadamente desde o tempo presente.

4-      Mas não há impropriedade em supor que Paulo se refira ao tempo em que obteve as visões corretas do Messias pela primeira vez, e que ele quis dizer a partir daquele momento.

5-      Sua mente parece ter voltado ao período em que essas novas visões surgiram sobre sua alma; e o sentimento é que, desde o momento em que obteve essas novas visões, ele resolveu não conhecer ninguém segundo a carne.

 III NOVAS CRIATURAS E EMBAIXADORES DE CRISTO

1-Nova Criatura (2 Co.5-17)

1-      O versículo de 2 Coríntios 5:17 é uma das passagens mais poderosas e transformadoras do Novo Testamento.

2-      Escrito pelo apóstolo Paulo, este versículo encapsula a essência da transformação que ocorre quando alguém está em Cristo.

3-      Neste estudo, exploraremos o contexto histórico e cultural, o significado de ser uma nova criatura.

4-      As implicações práticas dessa transformação, a união com Cristo, a vida em comunidade e os desafios e bênçãos da nova vida em Cristo.

5-      Estar em Cristo é passar a andar na companhia Dele, carregar Sua presença e entender que a partir de agora você é servo de Jesus Cristo para sua própria liberdade e não mais escravo do pecado, porque Ele disse: Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres.” (Jo 8:36).

 2-O Ministério da Reconciliação (2 Co.5.18-19)

1-      2 Coríntios 5.19- ou, seja, que Deus em Cristo estava reconciliando consigo mundo, não lançando em conta os pecados dos homens, e nos confiou a mensagem da reconciliação.

2-      Efésios 2.16-e reconciliar com Deus os dois em um corpo, por meio da cruz, pela qual ele destruiu a inimizade.

3-      Em 2 Coríntios 5: 18, Paulo nos lembra de que Deus nos reconciliou com ele por meio de Cristo e nos deu o ministério da reconciliação.

4-      De certa forma, este versículo nos dá uma esperança e um alento para aqueles que estão tentando se reconectar com Deus.

5-      Pois lembra que somos responsáveis ​​por nos aproximar de Deus e que, através de Cristo, é possível.

6-      Além disso, esse versículo também nos lembra que somos chamados a sermos testemunhas de Cristo e servir como diplomatas do Reino de Deus, para que outros possam experimentar a reconciliação com Deus.

 3-Embaixadores de Cristo (2 Co.20-21)

1-      Este é o ponto a que chegamos em 2 Coríntios 5:20 : "Somos, pois, embaixadores em nome de Cristo, como se Deus vos rogasse por nós; rogamos-vos, frequentemente, em nome de Cristo, reconciliai-vos com Deus.

2-      " O apóstolo acaba de nos dizer que tudo é de Deus, mas tudo é ao mesmo tempo "em Cristo" ou "por meio de Cristo.

3-      "Consequentemente, é em nome de Cristo que ele se apresenta; é a promoção dos interesses de Cristo que ele tem em mente.

4-      Não, é o mesmo interesse que está no coração do Pai, que deseja agora glorificar o Filho; para que quando Paulo apela aos homens em nome de Cristo como se o próprio Deus os tivesse suplicado.

5-      A maioria dos expositores notam o contraste surpreendente entre ("nós somos embaixadores") e ("nós te imploramos").

6-      O embaixador, via de regra, mantém sua dignidade; ele mantém a grandeza da pessoa que representa.

7-      Mas Paulo, nesta súplica humilde e apaixonada, não é falso para seu Mestre; ele está pregando o Evangelho no espírito do Evangelho.

8-      Ele mostra que realmente aprendeu de Cristo; a própria concepção do embaixador descendo à súplica é, como Calvino diz, uma recomendação incomparável da graça de Cristo.

Pr. Capl. Carlos Borges (CABB)