sábado, 16 de novembro de 2024

UNIDOS EM OBEDIÊ NCIA

 

 


2 CORÍNTIOS 7: UNIDOS EM OBEDIÊNCIA

2 Co. 7.1-12

Introdução: O Capítulo 7 de 2 Coríntios é uma seção importante na carta, pois Paulo está abordando um assunto que ele considera importante para a vida dos cristãos: a motivação para a santidade. Na versão King James da  Bíblia, o versículo 1 lê da seguinte forma: “Tendo, pois, estas promessas, amados, purifiquemo-nos de toda a imundícia da carne e do espírito, aperfeiçoando a santificação no temor de Deus”.

 I O AFETO E SINCERIDADE

1-A Unidade entre os Irmãos (2 Co.7.1-2)

1.      O versículo 1 destaca a importância da santidade cristã e a necessidade de limpar nossas vidas de toda a imundícia, tanto da carne quanto do espírito.

2.      Paulo está lembrando aos cristãos de Corinto que, como seres criados à imagem de Deus, devemos viver de acordo com seus padrões, não conformados com as práticas mundanas.

3.      Em seguida, Paulo adverte aos cristãos para que eles sejam aperfeiçoados na santidade, ou seja, se empenhem em viver de acordo com a vontade de Deus.

4.      Ele enfatiza o temor a Deus, ou seja, o reconhecimento de que Deus é soberano e digno de adoração.

5.      Isso significa que não devemos viver de acordo com nossas próprias vontades ou com o que o mundo diz que devemos fazer.

6.      O versículo 1 destaca a importância de vivermos de acordo com as promessas de Deus.

7.      Dar testemunho de uma vida santa é uma forma de demonstrar que acreditamos nas promessas de Deus e que as obedecemos.

8.      Se quisermos viver de acordo com a vontade de Deus, é fundamental que busquemos a santificação, ou seja, que nos esforcemos para mudar nossos hábitos de vida e nossa mentalidade de acordo com o padrão de Deus.

9.      Vivermos de acordo com este padrão nos ajudará a lidar melhor com os desafios que enfrentamos em nossas vidas diárias.

 2-A Mútua Consolação (2 Co.7.3-4)

1.      v.3-Justamente morrer e viver- Paulo aqui não se referiu sobre eles reivindicando seu afeto.

2.      Esta era uma ligação que Paulo sentia com os convertidos de corinto, de morrer e viver com eles.

3.      Isso foi intensificado pelas experiências que tiveram juntos em Cristo.

4.      Estou cheio de consolação- Ele garante esse afeto para com eles, de modo que gastaria o seu último fôlego em Corinto e viveria e morreria com eles, se as suas obrigações para com as outras igrejas e o seu trabalho de apóstolo (que não poderia ser restringido a um só local) o permitisse fazer isso.

5.      Paulo acrescenta que era a grande afeição pelos Coríntios que fez usar tal ousadia e liberdade de expressão para com eles, e o fazia gloriar ou elogiá-los em todas as ocasiões.

6.      Com isso ele se sentia plenamente confortado e extremamente alegre em todas as suas tribulações.

 3- Expectativa Correspondida (2 Co.7.5- 7)

1.      Macedônia- Ao chegar a Macedônia, Paulo estava angustiado.

2.      Ele ficou aflito quando não encontrou Tito em Trôade.

3.      Isso era uma angústia para ele, porque não tinha como saber como ele foi recepcionado em Corinto, nem como seus assuntos se desenvolveram.

4.      Eles encontram outros problemas, com incessantes tempestades de perseguições; externamente, havia brigas e continuas discórdias e oposições dos judeus e dos gentios, e internamente, havia temores e grandes preocupações com os que haviam abraçado a fé cristã.

5.      Consolo(...)Tito- Foi uma ocasião de regozijo ver Tito quando ele trouxe boas novas(noticias) concernente aos coríntios.

6.      Ele atribuiu todas as suas consolações a Deus, como o autor delas.

7.      Foi Deus que o confortou com a chegada de Tito.

8.      Devemos olhar acima e além de todos os meios e instrumentos para Deus, o autor de toda consolação e de todo bem que desfrutamos.             

 II TRISTEZA SEGUNDO DEUS

1- A Boa Disciplina (2 Co.7.8)

1.      Paulo se arrependeu de ter enviado a carta severa quando mandou o povo de Corinto disciplinar seus membros que viviam abertamente em pecado.

2.      Tito relata que não estava sentindo porque eles se arrependeram, foi um tipo de tristeza que resultou em arrependimento.

3.      Paulo ao dizer que não se arrepende de ter sido duro em cartas anteriores, duas coisas nos chama a atenção: sua firmeza em afirmar a verdadeira doutrina e sua reivindicação de autoridade apostólica.

4.      Ao dizer que não se arrepende do tom severo, Paulo está sintetizando: é mais proveitoso que vocês fiquem tristes com minha correção do que eu ficar triste pelos vossos pecados.

5.      A correção gera tristeza para o arrependimento e não para a condenação.

6.      Paulo agia com firmeza quando assunto era o pecado, pois ele era responsável pelo ensino do verdadeiro Evangelho. 

 2- Tristeza que Produz Vida ou Morte (2 Co.7.9)

1.      Nenhuma igreja fundada por Paulo deu-lhe tantos motivos para aflição e sofrimento como a de Corinto.

2.      Muito desse sofrimento foi devido aos falsos apóstolos.

3.      Que tinham seguido Paulo até Corinto.

4.      E deliberadamente começaram a destruir sua obra.

5.      Desacreditar seu apostolado e ridicularizar seu evangelho e sua pessoa.

6.      Eles criticavam seu caráter e o acusavam de mau uso do dinheiro, de covardia e falsidade e de usurpação de autoridade.

7.      Também tentaram impor certas exigências rituais aos conversos gentios, em contradição à posição da igreja

 3- A Tristeza que produz Salvação (2 Co. 7.10)

1.      A Tristeza segundo Deus opera arrependimento- Isto é, do modo prescrito por Deus ou aceitável a Deus.

2.      Não é a tristeza por ser descoberto ou a antecipação de ser punido.

3.      É a genuína tristeza, arrependimento, separação do pecado e determinação para resistir, a partir dali, pela graça de Deus, à tentação que conduziu ao pecado.

4.      O antecedente do verdadeiro arrependimento é a tristeza santa, ela opera o arrependimento.

5.      Não é o arrependimento em si, mas uma boa preparação para o arrependimento, e em algum sentido, a causa que produz o arrependimento.

6.      O transgressor teve um grande pesar, ele estava em perigo de ser tragado por angústias profundas, e a sociedade estava grandemente angustiada, sendo que anteriormente estava orgulhosa.

7.      A tristeza piedosa produz arrependimento e transformação, culminando em salvação, mas a tristeza do mundo produz a morte.    

 III TESTEMUNHO CONFIRMADO POR TITO

1- Bondade e Consolação (2 Co. 7.11-13)

1.      Não foi por causa. Ao redigir a carta anterior, Paulo demonstrou grande preocupação pelo bom nome da igreja.

2.      Ele temia que os pagãos vissem o cristianismo com desprezo e que os judaizantes chamassem a atenção desse desavergonhado caso de incesto como resultado de seu ministério. 

3.      Mas a igreja lidara com firmeza com o transgressor e ele se arrependera. Assim, o bom nome da igreja fora protegido, e a preocupação de Paulo se voltou para o bem-estar espiritual das pessoas envolvidas.

4.      Quando o coração é transformado, a vida e as ações também mudarão.

5.      Os Coríntios deixaram evidente que a tristeza deles era uma tristeza santa.

6.      E ela trouxe arrependimento porque produziu neles um grande cuidado para com a sua alma e para evitar o pecado, e agradar a Deus.

 2- A Alegria do Bom Testemunho (2 Co. 7.14)

1.      Tristeza de que Paulo se refere é uma tristeza por pecados passados e pelos resultados desse pecado.

2.      Este sentimento é necessário para que as pessoas possam se arrepender e se reconciliar com Deus.

3.      A tristeza também leva a uma mudança de comportamento.

4.      O arrependimento é a primeira etapa para a salvação.

5.      Quando as pessoas se arrependem, elas recebem perdão de Deus, e a partir desse perdão, elas podem começar a viver de acordo com os princípios de Cristo.

6.      O versículo 14 também enfatiza a importância da justificação.

7.      A justificação é o processo pelo qual Deus aceita a vida cristã de alguém como se fosse perfeita, livre de pecado.

8.      Ao aceitar a justificação, a pessoa recebe o Espírito Santo, que a ajuda a seguir os princípios de Deus e a viver de acordo com a vontade de Deus.

9.      A justificação é uma das bênçãos da salvação.

3.      Assim, é importante que as pessoas se arrependam e aceitem a justificação para se aproximarem mais de Deus.

 3- A Afeição e a Confiança (2 Co. 7.15-16)

1.      Confiarem vós. Ou, “coragem acerca de vós”.

2.      Este versículo é considerado por muitas autoridades como uma transição ou elo entre o que Paulo escreveu nos capítulos anteriores e o que vem a seguir.

3.      Essas palavras descartam todos os erros e mal-entendidos do passado e expressam verdadeira reconciliação.

4.      Ao mesmo tempo, oferecem uma introdução adequada ao assunto da grande coleta para os cristãos pobres da Judeia, que Paulo promove entre as igrejas gentílicas.

5.      A confiança mútua é essencial na vida cristã porque nos permite trabalhar juntos em prol do Reino de Deus, superar as diferenças e os conflitos, e crescer em amor e maturidade espiritual.

6.      Podemos aplicar essa afirmação de Paulo em nossas vidas hoje ao buscar a confiança mútua em nossos relacionamentos, ao sermos honestos e transparentes em nossas palavras e ações, e ao valorizarmos a confiança que os outros depositam em nós.

  Pr. Capl. Carlos Borges (CABB)

 

 

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